A Paraíba recebeu na manhã deste domingo (24) uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, desta vez fabricada pela Oxford/AstraZeneca. Chegaram à Paraíba 36 mil doses da vacina, em um voo que veio de Brasília. A aeronave pousou no Aeroporto Internacional Castro Pinto às 11h05.
A carga das doses enviada para o estado tem peso estimado de 240 quilos. Ao todo, o Brasil recebeu 1.999.960 doses da vacina inglesa.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), todas as gerências de saúde vão receber as doses nesta segunda-feira (25) de manhã e já podem iniciar a vacinação imediatamente. O lote da vacina de Oxford vai dar continuidade à vacinação dos profissionais de saúde da Paraíba que estão atuando na linha de frente de combate à Covid-19.
O secretário de saúde Geraldo Medeiros explica que esse contingente é composto por profissionais que atuam em enfermarias e UTI Covid-19, nas UPAs que atendem pacientes com novo coronavírus, Samu e profissionais que atuam em qualquer área que estejam submetidos a qualquer carga viral.
Os idosos com mais de 60 anos que estão institucionalizados, as pessoas com deficiência também em instituições e os indígenas já foram vacinados com a primeira remessa da CoronaVac enviada à Paraíba.
Ainda conforme informações da SES, apenas a primeira dose da vacina da Oxford chegou neste domingo. A segunda dose será garantida com as próximas entregas. O intervalo na aplicação entre as duas doses é de 12 semanas.
A nova remessa é da vacina desenvolvida em parceria entre a universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica AstraZenea. A vacina desenvolvida em Oxford que chegou ao Brasil foi fabricada na Índia, mas a Fiocruz deve passar a produzi-la no país.
A Secretaria de Estado da Saúde informou ao ClickPB, nesta quinta-feira (21), que o Ministério da Saúde ainda não sinalizou o número de doses da vacina de Oxford que serão enviadas à Paraíba. O imunizante contra o coronavírus e a Covid-19 foi desenvolvido pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
O governo da Índia liberou as exportações de vacinas e as primeiras remessas devem ser enviadas ao Brasil e ao Marrocos na sexta-feira (23), segundo informou o chanceler indiano à agência Reuters.
A SES também relatou ao ClickPB que a vacina de Oxford tem as mesmas características de armazenamento e ação imunizante da CoronaVac, do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac, a qual já está sendo aplicada em brasileiros.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde informou nas redes sociais que “as 2 milhões de doses da @AstraZeneca devem chegar ao Brasil (na) sexta 22. A carga vinda da Índia será transportada pela @emirates ao aeroporto de Guarulhos. Após trâmites alfandegários, seguirá em voo da @azulinhasaereas ao aeroporto Tom Jobim, no RJ.”
Na manhã desta quarta-feira (20), o município de Pilõezinhos recebeu da 2ª Gerência de Saúde, sediada em Guarabira, 34 (trinta e quatro) doses na primeira remessa da Coronavac, vacina distribuída pelo SUS contra a Covid-19.
De acordo com a Secretária de Saúde, Neide Monteiro, as doses dessa remessa serão aplicadas em profissionais de saúde na linha de frente contra a pandemia, cumprindo a obrigatoriedade do Plano Estadual de Vacinação.
“São enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, dentistas e seus assistentes, motoristas e condutores socorristas”, explicou a Secretária Neide.
A Coordenadora de Epidemiologia, Maria da Luz e o prefeito Marcelo Matias, acompanharam o momento de entrega das vacinas, seringas e agulhas.
A imunização acontecerá na próxima terça-feira, dia 26. A partir das 08h haverá uma solenidade via facebook no intuito de repassar algumas orientações à população e em seguida, o registro da primeira pessoa a ser imunizada, dando assim, o pontapé inicial da campanha.
“Vale lembrar que os cuidados para evitar a contaminação continuam. Pedimos à população que não promovam aglomerações, mantenham distanciamento social, usem máscara e álcool em gel”, disse o prefeito Marcelo Matias.
No último domingo, 17, a ANVISA liberou a Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford juntamente com a Fiocruz.
A enfermeira e ex-secretária de saúde do município, Fernanda Macedo, foi a primeira pessoa a se vacinar contra a COVID-19 no município de Guarabira, nesta terça-feira (19). Ela é enfermeira do município há 12 anos e trabalhou na linha de frente da doença desde os primeiros momentos do enfrentamento à pandemia quando coordenadora de atenção básica e posteriormente, secretária de saúde do município.
Fernanda Macedo recebeu a dose durante uma solenidade realizada na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no bairro Novo, que contou com a participação do prefeito Marcus, da primeira-dama e secretária de planejamento, Verônica Diôgo, do vice-prefeito Wellington Oliveira, de alguns secretários, colaboradores e funcionários da Secretaria de Saúde.
“Seria maravilhoso se pudêssemos vacinar toda a população, mas nesse primeiro momento será imunizado os que estão de frente à linha, obedecendo a logística estabelecida pelo Governo do Estado, mas esse dia é de esperança, depois de tantos meses uma nova ajuda nesse enfrentamento à pandemia”, destacou o prefeito Marcus Diôgo .
“Hoje é um dia histórico, me sinto orgulhosa em representar a esperança de dias melhores, agradeço a todos da secretaria por este momento especial, mas também hoje é um dia de dizer: a pandemia não acabou. Devemos estar vigilantes, atentos e com todos os cuidados necessários, sem relaxar, até porque infelizmente nem todos estarão imunizados neste primeiro momento”, explicou Fernanda.
O plano de imunização está dividido em quatro fases. A primeira, prioritária, possui dois grupos e contempla os trabalhadores de saúde e os idosos que residem em instituições de permanência de longa duração.
A CoronaVac foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac. Seu uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17). A agência também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford desenvolvida no Brasil em parceria com a Fiocruz.
Fake News
Sobre informação que foi disse minada nas redes sociais dando conta que a médica Whanny Albuquerque teria sido a primeira pessoa a ser vacinada em Guarabira, a secretária negou que a vacina tenha sido da remessa vinda para a cidade de Guarabira e disse se tratar de notícia falsa. Embora a médica more em Guarabira ela não foi imunizada com vacina destinada para a cidade, mas em alguma unidade de saúde que trabalha na região metropolitana de João Pessoa.
O município de Alagoinha recebeu nesta terça-feira (19) doses da vacina desenvolvida contra a COVID-19. Através do Ministério da Saúde foram destinadas 98 doses do imunizante à Secretaria Municipal de Saúde de Alagoinha. Os imunizantes estão refrigerados numa câmara instalada pela Prefeitura Municipal.
De acordo com a secretária de saúde, Shênia Bronzeado, ocorrerá nesta quarta-feira (20) uma cerimônia simbólica com a presença da prefeita Maria de Zé Roberto (PSDB). A solenidade irá acontecer no auditório do Complexo de Saúde de Alagoinha, a princípio, apenas os profissionais ativos da saúde serão vacinados. O município tem um estoque de seringas que garante a vacinação em Alagoinha.
Essa é apenas a 1ª fase da vacinação elaborada pelo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Conforme Shênia, neste momento receberão a primeira dose da vacina os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnico de ACD, dentistas e três ACS. Segundo Shênia, os coordenadores de vigilância sanitária, coordenadores e técnicos de epidemiologia, equipes de laboratório, profissionais do Centro COVID, SAMU e Posto Noturno também serão vacinados.
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No encontro, foi discutido o plano operacional entre ás Secretarias de Estado da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde entorno da disponibilização e os critérios da vacina. Alguns municípios da Paraíba apresentaram uma escassez de insumos, ficando dependentes do Governo Estadual para executar a vacinação.
Diferentemente, Alagoinha está preparada e mostrou-se capaz de vacinar a sua população contra a COVID-19. Alagoinha tem um estoque de seringas armazenadas e preparou uma câmara refrigerada para receber as doses da vacina. Alagoinha se mostra organizada para atender a demanda provocada pelo o vírus.
É grande a expectativa dos guarabirenses para o início do processo de imunização contra a Covid-19. A secretária de Saúde do município, Harllane Herculano, em contato com a reportagem da Rádio Tabajara, nesta segunda-feira (17), falou dos preparativos para o recebimento da vacina, disse que inicialmente serão vacinados os profissionais de saúde, idosos que vivem em abrigos e pessoas maiores de 70 anos.
Ouça
De acordo com os últimos dados divulgados pela Secretaria de Saúde em boletim epidemiológico, na cidade de Guarabira já foram infectadas 5.138 pessoas e desse total 78 morreram em decorrência de complicações da Covid. Atualmente são 123 casos ativos da doença. Guarabira é quarta cidade na Paraíba no ranking dos municípios com maior incidência do vírus.
As grávidas e lactantes não serão vacinadas contra a Covid-19. A informação é do coordenador de imunização da Secretaria de Saúde do Município, Fernando Virgolino.
As vacinas disponíveis na Paraíba a partir da próxima quarta-feira (20), não poderão ser aplicadas, já que não possuem testes, nem ensaios que comprovem o real risco para às grávidas e as mães que estão amamentando.
“Até o momento nenhuma vacina que foi apresentada teve testes em mulheres grávidas ou lactantes. Motivo pelo qual não poderá ser aplicada, uma vez que pode apresentar risco de má formação fetal, entre outras consequências”, explicou o coordenador.
Ainda segundo Fernando Virgolino, essa exclusão não é específica para vacina contra Covid-19. Todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) apenas quatro são recomendadas para gestantes e lactantes que são: Hepatite B, DT, Influenza e DTPA.
“É assim com todas as vacinas. As gestantes e lactantes por não fazerem parte do grupo de pesquisa com seres humanos, tem sempre essa limitação quando surge uma vacina nova”, afirmou o coordenador.
“Ainda não se tem um estudo específico nesses grupos. Possa ser que futuramente quando reforçarem mais as pesquisas as gestantes e lactantes possam ser imunizadas e possa ser que alguma das que estão em estudo possa mudar esse quadro. A maioria das vacinas são proibidas para esses grupos, a exemplo da Tríplice Viral e a Febre Amarela, essa última com a ressalva para lactantes que tenham viagens para áreas de risco, assim mesmo, elas devem suspender a amamentação por pelo menos 10 dias seguidos”, esclareceu o gestor.