O Governo da Paraíba amplia o número de leitos hospitalares, sobretudo pediátricos, em todas as unidades da rede estadual de saúde. A medida foi implementada devido ao aumento das síndromes respiratórias graves e prevê , também, o monitoramento diário da taxa de ocupação. A determinação foi publicada nessa terça-feira (10) no Diário Oficial do Estado.
Até o último dia 9, o Estado confirmou 92 mortes por causa de síndromes respiratórias virais. Desse total, 49 foram causadas pela Covid-19, 15 por Influenza e 28 por outros vírus.
De janeiro até o início de junho, foram notificados 2.036 casos de síndromes respiratórias. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), e apontam que 137 desses casos foram atribuídos à Influenza, 157 ao coronavírus (Covid-19), 107 ao Vírus Sincicial Respiratório, 175 ao Rinovírus e 117 a outros agentes virais. Vale ressaltar que 972 registros ainda estão em análise laboratorial para identificação do vírus.
Para incentivar a vacinação, o Governo do Estado ampliou os incentivos do programa Vacina Mais Paraíba. As equipes de saúde que alcançarem pelo menos 90% de cobertura vacinal vão receber agora R$ 1.000, antes o valor estabelecido era de R$ 500.
A Paraíba registrou mais de 5.533 mil casos de dengue, zika e chikungunya até o mês de maio de 2025.
Em relação à febre oropouche, a cidade com mais casos é Bananeiras, no brejo da Paraíba. De acordo com o boletim, a cidade tem 434 casos no geral do total de mais de 600 no estado inteiro. As quatro gestantes também confirmadas foram localizadas em Bananeiras. Outros 5 casos em puérperas foram registrados também na cidade.
Atualmente a prefeitura montou um plano de combate que vem conseguindo fazer o controle e evitou a continuidade de proliferação dos casos.
“É importante enfatizar que, apesar da redução, precisamos seguir com todos os cuidados. Ao surgirem sintomas como febre, dor no corpo e manchas na pele, é fundamental procurar imediatamente os serviços de saúde. Além disso, os profissionais de saúde também devem estar atentos a todos os sinais ou sintomas sugestivos de arboviroses para realizar a notificação correta e a coleta oportuna para o diagnóstico dos casos”, disse Carla Jaciara da secretaria de saúde da Paraíba.
Uma paciente relata que recebeu um medicamento vencido para tratar sintomas de uma infecção ocular, após participar de um mutirão oftalmológico em um hospital público de Campina Grande. O Ministério Público da Paraíba confirmou que recebeu essa denúncia e começou a investigar a situação.
Ao g1, o presidente da Fundação Rubens Dutra – contratada para fazer os procedimentos oftalmológicos – negou as acusações de que teria fornecido colírio para a paciente ou qualquer outra pessoa. Afirmou também que não é de obrigação da empresa comprar medicamentos, mas do Estado.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde da Paraíba (SES) disse que não tem informações oficiais sobre o caso.
Errta Rianny, de 43 anos, passou pelo procedimento oftalmológico no dia 15 de maio, durante um mutirão, e começou a apresentar sintomas de infecção dois dias depois. Segundo ela, ao procurar a Fundação Rubens Dutra Segundo, recebeu um colírio com validade expirada em janeiro. Ela sentiu dores intensas e afirma ter perdido a visão temporariamente.
A paciente também contou que só decidiu verificar a data de validade do medicamento após um parente de outra pessoa que passou pelo procedimento alertar que também havia recebido um remédio vencido.
Errta relatou que acordou dois dias depois do procedimento, no sábado (17), com dores intensas. Procurou o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas foi orientada a retornar ao Instituto Rubens Dutra. Lá, passou por uma nova avaliação, e a médica realizou uma ultrassonografia no olho afetado. Em seguida, a profissional entregou cinco novos colírios, entre eles, um estava vencido.
“Eu usei o colírio vencido até terça-feira, porque o médico daqui dispensou todos os medicamentos. Não por saber que estavam vencidos, já que essa informação não havia chegado até ele, mas porque ele prescreveu outros, que estamos usando no olho”, explicou Errta.
No domingo, Errta recebeu uma nova injeção no olho. “A médica levou as pacientes novamente para o Hospital das Clínicas, para injetar um antibiótico. Só que não teve médico da anestesia. Foi, para a gente, uma dor… uma dor que nunca senti na minha vida”, relembrou.
Errta está internada no Hospital Metropolitano de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, desde 20 de maio. A equipe médica informou que o quadro está apresentando melhora aos poucos, mas será necessário continuar com o acompanhamento diário.
A paciente ainda não conseguiu ir até a delegacia para relatar os problemas que enfrentou após o mutirão oftalmológico, mas afirma que denunciou a entrega de medicamentos vencidos ao Ministério Público da Paraíba (MPPB). O órgão anunciou, no dia 20 de maio, que abriu uma investigação sobre o caso.
Nesta quarta-feira (28), o MPPB também confirmou que os medicamentos recebidos pela paciente foram enviados para Vigilância de Saúde para análise. Segundo o Ministério Público, a promotoria responsável aguarda o resultado desta averiguação para emitir parecer. Além disso, o órgão confirmou que a denúncia está sendo apurada dentro do mesmo procedimento instaurado para apurar todos relatos dos problemas enfrentados pelos pacientes do mutirão.
Os medicamentos vencidos
Parte dos medicamentos usados em um mutirão oftalmológico que aconteceu no Hospital de Clínicas em Campina Grande, estava vencida. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), após pacientes que passaram por procedimentos no mutirão relatarem infecção e perda de visão.
De acordo com a SES-PB, ao menos 6 dos 30 frascos da medicação utilizada estavam vencidos e abertos. Há indícios de que os medicamentos vencidos foram usados no mutirão oftalmológico realizado na última quinta-feira (15).
Ao todo, 64 pacientes foram submetidos ao procedimento, executado no Hospital de Clínicas de Campina Grande através de um contrato da SES-PB com a empresa Fundação Rubens Dutra Segundo. O contrato com a empresa foi rompido após a repercussão do caso.
A fundação nega que usou medicamentos vencidos e afirma que, desde o momento que tomou conhecimento do problema, começou uma busca ativa dos pacientes sintomáticos.
g1 Paraíba
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta sexta-feira (16), que detectou o primeiro foco do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), gripe aviária, em uma granja de aves comerciais no Brasil. A circulação do vírus foi confirmada em um matrizeiro localizado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Segundo o Mapa, a gripe aviária não é transmitida para humanos pelo consumo de carne de aves nem de ovos, então não há restrição de consumo.
O Mapa também informou que o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo. Em geral, a doença afeta tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas, vivas ou mortas.
A gripe aviária já havia sido detectada na Ásia, África e no norte da Europa.
As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas, segundo o Mapa. As iniciativas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O Governo Federal também já comunicou o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
Fonte: CNN
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária alerta os proprietários de farmácias em atividade na Paraíba sobre os prazos para retorno da transmissão obrigatória de arquivos eletrônicos ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Segundo o diretor-geral da Agevisa-PB, Geraldo Moreira, os estabelecimentos em atividade na Região Nordeste deverão iniciar, no máximo até o dia 2 de janeiro de 2026, as operações junto ao SNGPC com o envio de arquivos (no formato XML) relacionados à escrituração de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial e de antimicrobianos.
“De acordo com o cronograma para início obrigatório das operações do SNGPC, estabelecido e divulgado pela Anvisa, os prazos para início das operações no sistema ficaram assim definidos: Região Sudeste, 1º de setembro de 2025; Regiões Sul e Norte, 1º de novembro de 2025, e Regiões Centro-Oeste e Nordeste 1º de janeiro de 2026”, explicou Geraldo Moreira.
Controle especial – A medida se refere às movimentações de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial, conforme previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, que dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, e na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 471, de 23 de fevereiro de 2021, que estabelece os critérios para prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias antimicrobianas de uso sob prescrição.
O restabelecimento observa os prazos definidos nos parágrafos 3º e 4º do art. 10 da RDC nº 22/2014, que obriga as farmácias a realizarem a escrituração de toda e qualquer movimentação, assim como o controle do estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos ao controle especial por meio de sistema informatizado compatível com as especificações e padrão de transmissão estabelecidos pela Anvisa, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas. Com isso, os estabelecimentos devem retomar a transmissão regular dos arquivos XML ao SNGPC dentro do intervalo mínimo de 1 (um) e máximo de 7 (sete) dias consecutivos, contados a partir da data indicada para cada região.
Orientações – A inobservância dos prazos estipulados no cronograma divulgado pela Anvisa configurará infração sanitária, estando os estabelecimentos sujeitos às sanções administrativas e penais cabíveis. E para que não haja problemas na transmissão regular obrigatória dos dados, a recomendação é que, antes do início da transmissão, os farmacêuticos priorizem a atualização dos cadastros, visando evitar eventuais problemas relacionados ao acesso.
No portal da Anvisa, está disponível um documento com o passo a passo para o cadastro de usuários, que permite a verificação de todas as etapas necessárias para inserção dos dados, configurações e atribuições de perfis. Em caso de dificuldades na atualização dos cadastros, as dúvidas poderão ser direcionadas aos canais de atendimento da Anvisa, disponíveis em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/canais_atendimento.
Sobre o SNGPC – O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), implementado em todo o Brasil desde 2007, consiste em um sistema de informação de Vigilância Sanitária para a escrituração de dados de produção, manipulação, distribuição, prescrição, dispensação e consumo de medicamentos e insumos farmacêuticos por farmácias e drogarias.
Devido a períodos de instabilidade e problemas técnicos, a Anvisa publicou a RDC nº 586/2021, que estabeleceu a suspensão temporária e por tempo indeterminado dos prazos previstos para a transmissão de arquivos das movimentações de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos à escrituração no SNGPC.
A norma determinou que, durante esse período e após seu encerramento, os estabelecimentos mantenham a escrituração da movimentação nos registros internos, para fins de comprovação de estoque e fiscalização. O prazo de guarda documental, previsto na Portaria SVS/MS nº 344/1998 e na RDC nº 22/2014, continua vigente.
Testes e ajustes técnicos – Em outubro de 2024, a Anvisa divulgou em seu portal institucional um cronograma para realização de testes ampliados com vistas ao restabelecimento completo do SNGPC. Todas as farmácias privadas foram convidadas a participar da operação, que teve como objetivo viabilizar os ajustes técnicos necessários para garantir maior robustez e estabilidade ao sistema.
Durante a fase de operações assistidas, com o apoio de diversas entidades representativas do setor, foram disponibilizados e amplamente divulgados materiais informativos. Também foram realizados seminários, reuniões técnicas e webinares para promover a mobilização sobre a importância da preparação prévia para o retorno ao uso obrigatório do sistema.
O SNGPC passou, então, por melhorias estruturais e correções operacionais. As intercorrências observadas durante os testes foram tratadas e resolvidas, e foram implementadas as ações necessárias para prevenção de novas falhas.
Envio pode ser antecipado – Ao divulgar o cronograma de retorno obrigatório das operações, a Anvisa orientou as farmácias a iniciarem ou continuarem o envio das informações ao sistema o quanto antes, em preparação ao uso obrigatório do SNGPC, que permanece disponível e em funcionamento contínuo. (*)
Secom-Pb
A Paraíba registrou 306 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 45 mortes provocadas pela Covid-19 até o dia 3 de maio deste ano. Os dados foram divulgados no Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), que também anunciou a realização de um Dia D de vacinação neste sábado (10).
Além dos óbitos por Covid-19, o boletim indica outras 17 mortes atribuídas a diferentes vírus respiratórios. Entre elas, duas foram causadas por Influenza A, ocorridas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. Os grupos mais afetados são crianças com menos de 5 anos e idosos acima de 60 anos.
João Pessoa lidera em número de mortes por Covid-19, com 14 registros. Em seguida aparecem Campina Grande, com 10 óbitos, além de Pocinhos e Santa Rita, com 3 mortes cada.
Dos 1.266 casos suspeitos de SRAG notificados, 306 foram confirmados por exames laboratoriais. Desses, 154 tiveram como causa o coronavírus (SARS-CoV-2), 71 foram associados ao rinovírus e 44 ao vírus Influenza A.
O boletim também revela que os vírus com maior circulação atualmente no estado são o Influenza A, o SARS-CoV-2 (causador da Covid-19) e o rinovírus, especialmente nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita e Cajazeiras.
A Secretaria de Saúde da Paraíba orientou que pais, responsáveis e demais integrantes dos grupos prioritários compareçam ao ponto de vacinação mais próximo neste sábado (10), portando documento com foto e caderneta de vacinação.
Dia D de Vacinação
Neste sábado (10), será realizado o Dia D de vacinação, como parte da campanha estadual de combate à Influenza. A iniciativa tem como principal objetivo fortalecer a imunização contra o vírus e ampliar a cobertura vacinal entre os grupos prioritários, especialmente crianças a partir de seis meses de idade, gestantes e idosos com 60 anos ou mais.
Além da vacinação contra a Influenza, ocorrerá também uma ação de Multivacinação, voltada à atualização da caderneta vacinal de pessoas de todas as idades — incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Ao todo, 751 pontos de vacinação estarão abertos em todo o estado, oferecendo os imunizantes recomendados.
A campanha teve início em 31 de março e se estenderá até 30 de maio. Até o momento, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), foram aplicadas 271.790 doses, sendo 198.624 destinadas a pessoas dos grupos prioritários,o que corresponde a uma cobertura de 18,88%.
A meta da campanha é atingir pelo menos 90% de imunização do público-alvo, que totaliza 1.052.071 pessoas. Estão incluídos nesse grupo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos. Para os demais públicos, como puérperas, profissionais da saúde, professores, povos indígenas, comunidades quilombolas, caminhoneiros e pessoas com comorbidades, o monitoramento é realizado com base no número de doses aplicadas.
g1pb
A partir de agora, a vacinação contra hepatite A no Brasil passa a ser indicada também para usuários de profilaxia pré-exposição (PrEP) – tratamento preventivo ao HIV. O anúncio da ampliação do esquema vacinal foi feito nesta sexta-feira (2) pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a pasta informou que a medida tem como objetivo conter surtos de hepatite A na população adulta, além de atender a uma mudança no perfil epidemiológico da doença. De acordo com o ministério, com a ampla vacinação de crianças, iniciada em 2014, a doença passou a se concentrar no público adulto.
A expectativa é que a ampliação da vacinação tenha impacto também nas internações e nos óbitos por hepatite A, já que os casos graves, geralmente, são registrados entre adultos. A meta é imunizar 80% de todas as pessoas que utilizam PrEP – atualmente, mais de 120,7 mil cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).
A imunização será realizada por meio de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Para receber o imunizante, é preciso apresentar a receita médica que indica o uso da PrEP. O local para vacinação será informado pelos serviços de referência onde os medicamentos são retirados.
Doença
A hepatite A é uma inflamação no fígado causada por uma infecção viral, que pode resultar em complicações. A doença, segundo o ministério, tende a ter mais gravidade em adultos do que em crianças.
Embora a principal transmissão do vírus seja fecal-oral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou, em 2016, um aumento no número de casos relacionados a práticas sexuais. A entidade indica a vacinação como estratégia de prevenção contra a doença.
No Brasil, o aumento de casos de hepatite A por potencial transmissão por sexo, de acordo com dados do governo federal, foi identificado, pela primeira vez, em 2017, no município de São Paulo. Na época, foram 786 diagnósticos com dois óbitos confirmados.
“Outros surtos foram registrados posteriormente, com predominância na população de homens que fazem sexo com homens. Atualmente, cerca de 80% dos usuários da PrEP têm esse perfil. Os surtos foram controlados com ajuda de ações específicas de vacinação”, destacou a pasta.
O dia 26 de abril é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. A data tem como objetivo alertar a população sobre os cuidados, os sintomas e as formas de enfrentar a doença. Com esse propósito, a Funasa Saúde realiza, entre os dias 22 e 25 de abril, uma ação de prevenção à hipertensão. Durante o período, serão oferecidos serviços como aferição da pressão arterial, teste de glicemia e teste rápido para verificação da capacidade pulmonar.
A iniciativa acontece na sede da Funasa Saúde, localizada no quarto andar do Edifício Concorde, no bairro da Torre. A médica cardiologista Luciana Xavier destaca a importância de ações preventivas. Segundo ela, “estaremos promovendo uma campanha educativa na Funasa Saúde. Não deixe de fazer esse rastreio do seu nível pressórico, que será muito importante para a sua saúde”.
A cardiologista explica que, de acordo com os parâmetros médicos atuais, pessoas com pressão arterial a partir de 12 por 8 devem ser acompanhadas. Isso não significa, necessariamente, o uso de medicamentos, mas indica a necessidade de atenção especial.
Luciana Xavier também alerta para os sintomas da hipertensão arterial. Desconforto na região da face ou do pescoço, por exemplo, pode ser um indicativo do problema. Em alguns casos, segundo ela, a hipertensão é totalmente silenciosa e se manifesta com níveis elevados de pressão, mesmo sem apresentar sintomas.
A médica ressalta que, em caso de diagnóstico de hipertensão, além do uso de medicamentos, o paciente deve modificar hábitos do dia a dia. Entre as mudanças recomendadas estão a redução do sal nas refeições e a eliminação do uso de temperos industrializados.
Outro ponto considerado essencial por Luciana Xavier é a prática regular de atividades físicas. “Fazer exercício físico tem que estar presente em quase todos os pacientes, mesmo aqueles que tenham comorbidades”, afirma.
Sobre a Funasa Saúde
A Funasa Saúde é uma associação paraibana, sem fins lucrativos e administrada pelos próprios associados, que opera planos de saúde. Informações sobre adesão à Funasa Saúde estão disponíveis no perfil do Instagram @funasasaude ou pelo telefone 3244-4220.
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