O Boletim Epidemiológico (BE) nº 75 apresentou uma queda significativa no registro de óbitos da população idosa da Paraíba por covid-19. O documento aponta que, em janeiro de 2021, 80% dos óbitos atingiam pessoas com 60 anos ou mais, mas no período compreendido de 23 de maio a 19 de junho de 2021, observa-se uma redução de 50% dos óbitos (uma variação percentual de 80% para 40% na participação desta faixa etária entre as vidas perdidas). A última atualização apontou ainda um aumento na perda de vidas nas faixas etárias mais jovens. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP – Gripe).
O secretário executivo de Gestão de Redes de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, avaliou que essa redução de 50% dos óbitos na população a partir dos 60 anos é decorrente do sucesso da vacinação.
“A análise dos dados permite identificar o efeito protetivo exuberante das vacinas até aqui, em especial das vacinas Coronavac-Butantan e Astrazeneca-Fiocruz, as mais aplicadas entre os idosos, faixa etária que reúne até aqui o maior número de pessoas com esquemas vacinais há mais tempo completos”, ressalta, acrescentando que também foi registrada uma importante queda na ocupação de leitos por indivíduos desta faixa etária.
O Ministério da Saúde reconheceu as iniciativas adotadas por 225 municípios brasileiros durante o enfrentamento à pandemia da COVID-19. O município de Alagoinha, localizado há 14,2 km de Guarabira, Agreste da Paraíba, recebeu a certificação de qualidade da Atenção Primária à Saúde (APS), ficando entre os 17 municípios paraibanos.
“O investimento de nossa administração na atenção primária gera resolutividade, auxilia nossa população e salva vidas. A atenção primária de Alagoinha tem uma grande importância, termos profissionais qualificados, atentos à necessidade de nosso povo. Vamos seguir trabalhando com equilíbrio e honestidade, nossa população merece o melhor atendimento”, destacou Maria.
De acordo com Maria, o município enfrenta inúmeras dificuldades em virtude da pandemia provocada pela COVDI-19. Conforme a prefeita, o objetivo é sempre garantir um atendimento digno e responsável para a população.
“Sendo assim, o Ministério da Saúde reconheceu e certificou o nosso município. Estamos fortalecendo a Atenção Primária à Saúde (APS) de Alagoinha. Isso é o reconhecimento do trabalho executado pela saúde e por nossos profissionais. Agradecemos a todos que contribuem diariamente com a nossa administração”, disse Maria.
Notícia
O município de Alagoinha não aplicou qualquer vacina vencida em sua população. Os imunizantes são fiscalizados e a Secretaria Municipal de Saúde mantém um acompanhamento no seu estoque. A prioridade e vacinar toda população, desta forma, a pasta cumpre protocolo de verificação dos lotes e prioriza a saúde das pessoas em Alagoinha.
O município de Pilõezinhos inicia nesta terça-feira (06/07) a aplicação da vacina contra a Covid-19 em pessoas a partir de 50 anos, sem comorbidades. A campanha acontece a partir das 08h, na Escola Marlene Alves. É necessário apresentar CPF e cartão do SUS, no momento da vacinação.
Além deste público, seguem sendo imunizados pessoas que fazem parte dos demais grupos prioritários, atendidos anteriormente. Qualquer dúvida procurem a Unidade de Saúde, enfermeira dos seus respectivos PSFs ou a Coordenadora de Epidemiologia.
clickpb
Paraíba registrou, nesta quinta (01), 462 casos de Covid-19. Também foram confirmados 22 novos óbitos desde a última atualização, sendo 15 ocorridos nas últimas 24h. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde ao ClickPB desde a última atualização, 62 (13,42%) são casos de pacientes hospitalizados e 400 (86,58%) são leves.
Devido à instabilidade no sistema e-SUS Notifica, está ocorrendo dificuldade em inserir dados, o que gera essa queda de registros. Agora, a Paraíba totaliza 396.904 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.047,859 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 30 de maio e 1º de julho de 2021, sendo 01 em hospital privado e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 8.628 mortes. O boletim registra ainda um total de 262.724 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos
Cinco municípios concentram 214 novos casos, o que corresponde a 46,32% dos casos registrados nesta quinta. São eles: Campina Grande, com 85 novos casos, totalizando 37.159; João Pessoa, com 68 novos casos, totalizando 99.212; Boqueirão, com 25 novos casos, totalizando 1.902; Picuí, com 20 novos casos, totalizando 1.913; Serra Redonda, com 16 novos casos, totalizando 590.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 01/07/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até esta quinta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 22 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Bayeux (2); Camalaú (1); Campina Grande (3); Casserengue (1); João Pessoa (7); Livramento (1); Montadas (1); Natuba (1); Nazarezinho (1); Pedra Branca (1); Pombal (1); Santa Rita (1) e Teixeira (1).
As vítimas são 16 homens e 6 mulheres, com idades entre 26 e 85 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente e 9 não tinham comorbidades.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 55%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 50%. Em Campina Grande estão ocupados 55% dos leitos de UTI adulto e no sertão 75% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 63 pacientes foram internados nas ultimas 24h. Ao todo, 657 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.761.914 doses. Até o momento, 1.245.765 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 516.156 completaram os esquemas vacinais, onde 510.946 tomaram as duas doses e 5.210 utilizaram imunizante de dose única. A Paraíba já distribuiu um total de 2.124.383 doses de vacina aos municípios.

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira, 28, a segunda morte por covid-19 causada pela variante Delta. Trata-se de um homem de 54 anos, tripulante de um navio atracado no Maranhão. A morte foi notificada na quinta-feira, 24. A variante Delta, inicialmente identificada na Índia, pode se tornar a versão mais dominante do coronavírus em todo o mundo, segundo especialistas, e ameaça reverter planos de reabertura.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, até esta segunda-feira, foram registrados 11 casos da variante Delta. Seis deles são de um navio que está na costa do Maranhão; há um caso em Campos dos Goytacazes (RJ), um em Juiz de Fora (MG), dois em Apucarana (PR) e um em Goiânia.
Além da morte do tripulante do navio, a pasta já havia notificado o óbito de uma gestante de 42 anos, no dia 18 de abril, no Paraná. A morte da grávida foi confirmada após o resultado do sequenciamento genético. Na investigação, constatou-se que ela esteve no Japão.
A gestante apresentou sintomas dois dias após chegar ao Brasil. Oito dias depois, foi internada. O quadro piorou e, no terceiro dia de hospitalização, ela morreu após cesária de emergência. O recém-nascido prematuro testou negativo para covid-19 e está saudável após dois meses internado. O Ministério da Saúde não informou detalhes sobre a assistência ao homem de 54 anos que morreu após ter se infectado com a variante Delta.
“A pasta reitera que todos os casos confirmados estão isolados e os contatos são monitorados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde (CIEVS) locais, conforme orientação do Guia Epidemiológico da COVID-19”, informou o Ministério da Saúde.
Para especialistas, a vigilância genômica no Brasil é ruim e, portanto, é possível que a variante Delta já esteja circulando. Tanto no primeiro registro positivo no Paraná quanto no caso de Goiás, os pacientes não eram considerados suspeitos de infecção pela variante e foram localizados de maneira aleatória por estudos locais de monitoramento genômico.
A preocupação com a rápida disseminação da variante Delta vem forçando um número crescente de países a impor novamente medidas restritivas mais rigorosas na tentativa de impedir que uma nova onda da covid-19 atrapalhe os esforços globais para conter a pandemia e a retomada da normalidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cepa circula por 92 países.
No fim da semana passada, novas restrições a viagens e atividades cotidianas foram anunciadas em países como Austrália, África do Sul e Alemanha. Pelo avanço da nova cepa, a Austrália colocou em lockdown algumas das principais regiões do país. Nesta segunda-feira, 28, Sydney e Darwin, duas das principais cidades australianas, amanheceram fechadas.
O município de Alagoinha está se tornando uma referência na Paraíba, só na manhã desta terça-feira (29) foram mais de 200 pessoas vacinadas contra a COVID-19. A vacinação está acontecendo na Quadra Esportiva Prefeito Valdo Pompeu e seguirá ao longo da semana.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação ocorrerá no município e atenderá toda população. A Quadra Esportiva se tornou o novo ponto de imunização, com amplo espaço para receber as pessoas sem formar qualquer aglomeração.
Conforme a SMS, na última segunda-feira (28) cerca de 300 pessoas foram vacinadas contra o novo coronavírus. As pessoas estão felizes e confiante no trabalho elaborado pela Prefeitura Municipal em conjunto com o projeto Unidos Pela Vacina.
Alagoinha aderiu ao projeto Unidos Pela Vacina, um movimento que reúne centenas de entidades do país, a ideia surgiu através do Grupo Mulheres do Brasil, liderado por Luiza Helena, proprietária do Magazine Luíza. O projeto visa gerar engajamento, ou seja, acelerar a vacinação no Brasil e Alagoinha tornou-se parceira do projeto.


Blog do Galdino
Fotos: CODECOM
Uma sexóloga e ensaísta francesa nos convida a parar com a ideia de que, no amor, são os homens que tomam a iniciativa. Para a especialista, são eles que precisam ser iniciados na sexualidade
Um alerta importante da sexóloga, terapeuta e escritora francesa Thérèse Hargot: o amor está em perigo. “É uma forma de relação em vias de desaparecimento”, confidenciou à Aleteia após a publicação do seu último livro Qu’est-ce qui pourrait sauver l’amour ? (“O que poderia salvar o amor?”). Na obra, ela aposta que, em 2030, “os casais vão deixar de fazer amor”.
O desinteresse sexual se deve, segundo ela, ao individualismo galopante da sociedade, esquecimento do que constitui um elemento fundamental da sexualidade (o aspecto relacional) e a uma certa falta de entusiasmo.
Para a especialista, muitas mulheres colocam o ato de fazer amor em segundo plano ou até mesmo o veem como uma tarefa adicional. “Mas se as mulheres são infelizes em sua sexualidade, é porque são passivas”, argumentou Thérèse Hargot. “Algumas esperam que o homem conduza a dança, mas na sexualidade é a mulher que conduz. Os homens precisam ser apresentados ao sexo. Claro, eles sabem como são feitos os bebês, mas isso não leva necessariamente ao desenvolvimento sexual do casal”, acrescentou a especialista.
Fazer amor: iniciativa também das mulheres
Então, o que liderar a dança significa para uma mulher quando falamos em fazer amor? Longe de qualquer afirmação feminista (não é uma questão de dominar o homem, mas ao contrário, de entrar em sintonia), a sexóloga primeiro convida as mulheres a se conectarem com o que sentem, a ouvir seu corpo, seus desejos, para ouvir a si mesmo. Isso permitirá que elas estabeleçam o ritmo do relacionamento.
Além disso, a sexóloga compara a recepção da mulher a um convite para jantar: é quem a acolhe em casa quem dá o ritmo da noite, quem indica a hora de sentar para jantar etc. Na relação sexual, também cabe à mulher definir o ritmo. E é bom que o homem se adapte ao ritmo da mulher, que se controle para se dar na hora certa. É assim que o homem e a mulher podem alcançar momentos de comunhão de uma alegria comum.
Mas isso pode até ser um desafio, já muitas mulheres têm o hábito de ouvir os outros, enquanto o homem tende a ouvir a si mesmo. “O homem deve sair do seu egoísmo, aprender a ouvir a sua esposa”, insiste Thérèse Hargot, convidando neste sentido a revolucionar a forma de pensar o amor. Uma relação que traz alegria se for baseada na escuta, na comunicação e na confiança mútua.