A tia do locutor e radialista Edmilson Silva da cidade de Duas Estradas-PB, morreu horas após o mesmo também vítima da Covid-19.
Dona Zenete Justino tinha 76 anos, ela estava internada por causa da doença há vários dias assim como o sobrinho.
Edmilson morreu na madrugada desta quinta-feira (22) e foi sepultado as 10 da manhã, a confirmação da morte da tia do mesmo aconteceu durante a tarde.
A vacina indiana Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, possui eficácia de 100% contra casos graves da Covid-19.
Além disso, a eficácia global do imunizante, contra qualquer tipo de caso leve ou moderado, foi de 78%. Houve proteção também de 70% para casos assintomáticos da doença.
Os dados foram divulgados pela empresa nesta quarta-feira (21).
Esses são os resultados parciais de uma segunda análise interina dos ensaios clínicos da vacina no país asiático. No início de março, com a conclusão de 43 casos confirmados da Covid-19, os pesquisadores divulgaram uma taxa de eficácia de cerca de 81% contra casos sintomáticos da doença.
Para a segunda análise interina, a farmacêutica esperava atingir um número mínimo de 87 casos sintomáticos, mas, com a recente alta de casos na Índia, foram registrados 127 casos sintomáticos.
A empresa não divulgou, no entanto, quantos casos foram no grupo que recebeu a vacina e quantos nos voluntários que receberam placebo -uma substância inócua e sem efeitos no organismo.
A eficácia de 100% foi calculada em um subgrupo de voluntários e reduziu drasticamente as hospitalizações. A expectativa é de conclusão da fase 3 de estudos em junho e submissão dos resultados para uma publicação científica na sequência.
Os estudos clínicos da Covaxin são atualmente conduzidos na Índia com 25.800 pessoas com idades entre 18 e 98 anos. A vacina é administrada em duas doses, via intramuscular, com intervalo de 28 dias entre elas.
O desfecho considerado para o ensaio clínico, isto é, qual parâmetro os cientistas consideraram para um caso confirmado, foi o resultado positivo no exame de RT-PCR e a presença de sintomas (leves, moderados ou severos) até 14 dias após a aplicação da injeção.
O anúncio não informou quais seriam os sintomas considerados para a confirmação do desfecho clínico, no entanto. De acordo com os dados divulgados, a vacina é segura e bem tolerada, com baixa incidência de efeitos adversos severos.
Na Índia, a Covaxin foi aprovada para uso emergencial no início do ano. Ela é composta de vírus inativado e produzida em parceria com o Instituto Nacional de Virologia da Índia.
No Brasil, o governo federal firmou um acordo com a Precisa Medicamentos, que tem uma parceria com a Bharat Biotech, para obter 20 milhões de doses do imunizante.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porém, negou pedido de importação excepcional das doses feito pela empresa.
Segundo a agência, entre os itens faltantes no pedido, estavam dados técnicos sobre a vacina, incluindo o relatório da agência indiana sobre a aprovação do imunizante no país, certificado de liberação dos lotes importados e licença de importação.
A Anvisa negou, ainda, o certificado de boas práticas de fabricação para a Bharat Biotech, um pré-requisito para o aval da agência para importação e registro de medicamentos e vacinas usados no país.
A decisão ocorreu após inspeção da fábrica na Índia feita por equipes da Anvisa no início de março e análise de documentos.
As duas negativas indicam um atraso no cronograma previsto pelo Ministério da Saúde para fornecimento das doses, que ainda não tiveram pedido de aval para uso emergencial ou registro no Brasil.
Inicialmente, cronograma divulgado pela pasta da Saúde apontava oferta de 8 milhões de doses ainda em março, seguido de mais 8 milhões em abril e 4 milhões em maio.
Desde março, uma medida provisória aprovada no Senado visa facilitar a compra de vacinas pela rede privada. A mesma MP também estabelece o prazo de sete dias para a Anvisa conceder autorização de uso emergencial a um imunizante caso ele tenha recebido aval de alguma autoridade internacional.
No caso da Covaxin, a Precisa Medicamentos disse que vai recorrer da decisão da agência, “apresentando novamente todos os prazos de ajustes revisados e as evidências de todos os processos adequados já realizados para a obtenção do certificado”.
Atualmente, a Covaxin é usada na Índia e em outros cinco países (Irã, Mianmar, Guiana, Zimbábue e Ilhas Maurício). A Bharat Biotech possui ainda uma segunda candidata a vacina com vírus inativado, aplicada via oral, e que e está, por ora, na primeira fase de estudos clínicos.
Em 2021, a taxa de morte semanal de grávidas e mães de recém-nascidos, vítimas da Covid-19, subiu 145% com relação a 2020. O número assusta ainda mais quando comparado ao aumento na taxa de mortes da população em geral, que chegou a 61%. Os dados são de um levantamento do Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19. Apenas nos primeiros meses de 2021, o número de mortes mais que dobrou em relação à média semanal do ano passado. Em 2020 foram registradas 453 mortes, com uma média semanal de 10,5 óbitos. Entre o primeiro dia de janeiro e 14 de abril, a média semanal subiu para 25,8 mortes por semana, chegando a 362.
A sobrecarga no sistema de saúde e a falta de acesso a tratamentos adequados são apontadas como as principais causas. A obstetra Rossana Francisco, professora de medicina da USP e idealizadora do estudo, explica que a doença agravou a fragilidade que já existia no sistema de saúde.
“Um dos nossos objetivos quando criamos o Observatório Obstétrico Covid-19 era conseguir dar publicidade aos dados, porque acreditamos que enquanto a população de gestantes e puérperas não tiver conhecimento desses dados e da gravidade do covid, fica muito difícil acreditar que você precisa tomar todos os cuidados necessários para a gestante”, completa a especialista.
De acordo com a obstetra, a vacinação contra a covid-19 pode ser um caminho para reduzir as mortes de gestantes, mas a solução precisa ser vista com muito cuidado. Isso porque nenhum dos imunizantes disponíveis no Brasil fez testes clínicos com grávidas ou lactantes.
Desde março, o Ministério da Saúde permite que gestantes e puérperas com doenças pré-existentes sejam vacinadas. Entram na relação doenças como diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, entre outras. E também mulheres transplantadas. Enquanto não se sabe a eficácia ou segurança das vacinas, a recomendação é utilizar a CoronaVac, que usa o vírus inativado.
“Minha obstetra e eu consideramos que a vacina tem a mesma tecnologia já usada em outras vacinas presentes no calendário de vacinação da gestante. Isso foi importante na minha decisão de tomar o imunizante“, afirma a fisioterapeuta e doula Isabella Leão. Mesmo sem doenças pré-existentes, ela decidiu junto com a obstetra que, diante do risco de exposição ao vírus, a melhor opção era se vacinar.
Isabella atua na linha de frente em um hospital particular da capital paulista e recebeu a primeira dose com 18 semanas de gestação, antes mesmo da portaria do Ministério da Saúde. “Eu falei que estava gestante, assinei um termo e na primeira dose não fui barrada. Mas, na segunda, fui barrada por uma médica que disse que não tinha respaldo para a vacinação em gestantes. Eu informei que meu obstetra havia liberado, precisei esperar uma hora e ligar para minha médica”, comenta.
Em São Paulo, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, esclarece que a recomendação está em vigor, mas que apenas gestantes e lactantes dos grupos prioritários podem ser imunizadas após deliberação com o médico: “Essas recomendações serão pertinentes a partir do momento em que se atingir os grupos prioritários, que neste momento são das áreas da saúde, segurança pública, educação e, desta maneira, não atingimos as comorbidades propriamente ditas. Então, se essas mulheres estiverem elencadas em outros grupos elencados, elas serão vacinadas”.
A terapeuta ocupacional Graciela Vargas trabalha em um projeto ligado à Secretaria Municipal de Saúde em São Paulo e já pode ser vacinada. Ela está amamentando a filha que nasceu há quarenta dias e questionou quando poderia receber a primeira dose contra o coronavírus, mas se surpreendeu com a falta de informação: “Quando eu questionei [a técnica de enfermagem] disse que eu era profissional da saúde e ela disse que eles não tinham autorização para vacinar lactante, eu disse que já havia conversado com o pediatra da minha filha e me autorizou. Eu achei bem estranho ela não estar bem informada”.
Apesar da determinação do Ministério da Saúde, estados e municípios têm poder de definir quando cada grupo será vacinado. As grávidas que tomarem o imunizante devem manter os cuidados mesmo após a aplicação das duas doses da vacina.
cbn
A Paraíba tem 187 cidades, o que equivale a 84% na bandeira amarela, conforme a 23ª avaliação do Plano Novo Normal , divulgada nesta sábado (17). O balanço das novas bandeiras passa a valer no Estado a partir desta segunda-feira (19). O estado continua sem municípios na bandeira verde.
Cinco municípios seguem na bandeira vermelha, que são: Prata, Santa Terezinha, São José do Bonfim, São Mamede e Uiraúna. Nesta avaliação, oito municípios também se destacam por saírem da bandeira vermelha para a laranja, o que representa 16% do estado.
A 1ª Macrorregião de Saúde volta a se destacar neste momento pandêmico por apresentar letalidade pela Covid-19 acima do indicador estadual de 2,3%. Entre os 33 municípios com letalidade acima da taxa estadual, estão aqueles que permaneceram em bandeira vermelha nesta 23ª avaliação, além dos municípios que permaneceram em bandeira laranja.
Vacinação
O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, afirma que de janeiro a março deste ano foi possível observar um expressivo aumento da ocupação dos dedicados à Covid-19, em especial os leitos de UTI adulto.
Porém, na primeira quinzena de abril, houve uma interrupção desse crescimento, com redução no que concerne à 1ª Macrorregião de Saúde e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação desses leitos na 2ª e 3ª Macro.
Atualmente, a Paraíba é o 3º estado do Brasil em número de doses aplicadas, tendo uma razão média de aplicação de mais de 13% de primeiras doses em relação à população estadual.
O secretário destaca que já é possível ver os efeitos da vacinação por meio da redução em 11% das internações dos idosos, e 12% daqueles com mais de 80 anos.
Ele reforça que, uma vez vacinadas, as pessoas devem continuar seguindo rigorosamente as recomendações quanto à proteção individual e coletiva.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste sábado (17), 1.124 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 71 (5,15%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.306 (94,85%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 279.170 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 797.555 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Também foram confirmados 27 novos óbitos desde a última atualização, sendo 21 nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 12 e 17 de abril de 2021, sendo 03 deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 6.414 mortes. O boletim registra ainda um total de 194.157 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Cinco municípios concentram 649 novos casos, o que corresponde a 47,13% dos casos registrados neste sábado. São eles: João Pessoa, com 438 novos casos, totalizando 75.846; Campina Grande, com 97 novos casos, totalizando 25.589; Pombal, com 49 novos casos, totalizando 3.376; Santa Rita, com 34 novos casos, totalizando 6.815; Nova Floresta, com 31 novos casos, totalizando 755.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 17/04/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até este sábado, 215 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 27 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Boa Vista (2), Cabedelo (1), Cajazeiras (1), Campina Grande (4), Diamante (1), Guarabira (2), Itapororoca (1), Itatuba (1), João Pessoa (8), Santa Rita (1), São Bento (1), São Miguel de Taipu (1), Sapé (1), Solânea (1) e Sousa (1).
As vítimas são 18 homens e 09 mulheres, com idades entre 41 e 89 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e 03 não tinham comorbidades.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 65%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 71%. Em Campina Grande estão ocupados 59% dos leitos de UTI adulto e no sertão 74% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 74 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 725 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 755.947 doses. Até o momento, 568.654 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 187.292 com a segunda dose da vacina. Um total de 1.029.630 doses já foram distribuídas.
Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus.
Paraíba registrou, nesta quinta-feira (15), 1.368 casos de Covid-19. Também foram confirmados 31 novos óbitos desde a última atualização, sendo 24 nas últimas 24h. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde ao ClickPB desde a última atualização, 114 (8,33%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.254 (91,66%) são leves.
Agora, a Paraíba totaliza 276.669 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 790.332 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Os óbitos ocorreram entre os dias 26 de março e 15 de abril de 2021, sendo 03 deles em hospitais privados, 01 em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 6.347 mortes. O boletim registra ainda um total de 193.852 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Cinco municípios concentram 732 novos casos, o que corresponde a 53,50% dos casos registrados nesta quinta. São eles:
- João Pessoa, com 488 novos casos, totalizando 75.028;
- Campina Grande, com 148 novos casos, totalizando 25.405;
- Picuí, com 41 novos casos, totalizando 1.066;
- Santa Rita, com 28 novos casos, totalizando 6.752;
- Bayeux, com 27 novos casos, totalizando 5.687.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 15/04/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até esta quinta, 215 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 31 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alagoa Grande (1), Arara (1), Barra de São Miguel (1), Cacimba de Dentro (1), Campina Grande (2), Cubati (1), Fagundes (1), João Pessoa (10), Mamanguape (1), Nova Palmeira (1), Picuí (1), Pitimbu (1), Queimadas (1), Santa Cruz (1), Santa Rita (1), Santa Teresinha (1), São Bento (1), São Mamede (1), Sapé (1) e Sumé (2).
As vítimas são 17 homens e 14 mulheres, com idades entre 35 e 88 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 09 não tinham comorbidades.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 68%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 75%. Em Campina Grande estão ocupados 66% dos leitos de UTI adulto e no sertão 68% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 76 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 762 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 731.797 doses. Até o momento, 556.998 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 174.799 com a segunda dose da vacina. Um total de 919.380 doses já foram distribuídas.
Faleceu nesta quinta-feira o ex-secretário de estado e professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba, Marilo Costa. O engenheiro estava internado na UTI do Hospital Nossa Senhora da Neves, em João Pessoa, desde o início do mês, em tratamento contra a Covid. Ele precisou ser intubado.
Marilo Costa ocupou os cargos de secretário de Recursos Hídricos e Minerais e adjunto de Planejamento e Gestão no governo de Cássio Cunha Lima. Atualmente ele integrava a equipe de engenheiros da Secretaria Municipal de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra-JP).
Marilo foi diagnosticado com a Covid 19 no ia 30. Ele já havia tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus.
Ele deu entrada na UTI na noite deste sábado, após a saúde se agravar. O primeiro boletim médico divulgado informa que o ex-secretário desperta muitos cuidados. Ele também é professor da Universidade Federal da Paraíba, do Departamento de Tecnologia
O professor de química, Vinicius Lins, de 36 anos, morreu neste domingo (11) vítima da Covid-19. Ele seguia em tratamento contra a doença em casa, quando nas últimas 24h precisou ser levado para a UPA Oceania, em João Pessoa devido a evolução do quadro.
Segundo informações pessoas próximas, quando ele estava sendo estabilizado pela equipe do Samu para ser transferido para a UTI do Santa Isabel, não resistiu e acabou morrendo.
De acordo com familiares, o professor não tinha nenhuma comorbidade.
Vinícius era mestre em Ensino de Química e fazia doutorado em Ciências Materiais. Ele era concursado na rede estadual, ensinava em escolas particulares de João Pessoa e chegou a lecionar no Colégio Executivo, em Guarabira.