A pandemia de Covid-19 provocou o aumento global em distúrbios como a depressão e a ansiedade. É o que revela um estudo publicado no periódico científico The Lancet nesta sexta-feira (8). Segundo a pesquisa, foram 53 milhões de novos casos de depressão e 76 milhões de ansiedade em 2020.
Os números representam altas de 28% e de 26%, respectivamente, no período analisado. Entre os grupos mais afetados estão as mulheres e os jovens. Países mais atingidos pela pandemia também tiveram os maiores aumentos nos registros desses distúrbios.
Autor principal do estudo, o pesquisador Damian Santomauro, da Universidade de Queensland, nos Estados Unidos, ressaltou que, mesmo antes da pandemia, os sistemas de atenção à saúde mental na maioria dos países apresentavam falhas históricas como a falta de recursos e de organização para a oferta de serviços.
Segundo o especialista, as descobertas do estudo destacam a necessidade do fortalecimento dos sistemas de saúde mental para absorver a demanda crescente dos transtornos de depressão e ansiedade em todo o mundo.
“Promover o bem-estar mental, direcionar os fatores que contribuem para a saúde mental precária que foram agravados pela pandemia e melhorar o tratamento para aqueles que desenvolvem um transtorno mental devem ser fundamentais para os esforços para melhorar os serviços de apoio”, afirmou o pesquisador em um comunicado.
Para a psicóloga Karen Scavacini, da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS), a ampliação no acesso pela população de serviços gratuitos especializados em saúde mental é essencial para o acompanhamento da tendência de alta dos distúrbios.
“Precisamos ter um olhar de políticas públicas para encontrar soluções que alcancem o país como um todo. Desde o fortalecimento dos CAPS [Centros de Atenção Psicossocial], com o auxílio aos profissionais e ampliação das equipes que atuam nesses serviços. Vamos ter uma demanda maior que precisa ter o atendimento”, afirmou.
Sobre o estudo
O estudo publicado na Lancet avalia os impactos globais da pandemia no transtorno depressivo maior e transtornos de ansiedade, quantificando a prevalência e a carga dos transtornos por idade, sexo e localização em 204 países e territórios em 2020.
Os pesquisadores realizaram uma revisão sistemática da literatura para identificar dados de pesquisa populacional publicados entre 1º de janeiro de 2020 e 29 de janeiro de 2021. Usando uma ferramenta de meta-análise, os dados de estudos foram usados para estimar as mudanças na prevalência dos distúrbios de acordo com os diferentes indicadores populacionais.
A análise indicou que o aumento da taxa de infecção por Covid-19 e a redução do movimento de pessoas foram associados ao aumento da prevalência dos transtornos, sugerindo que os países mais afetados pela pandemia em 2020 tiveram os maiores aumentos na prevalência dos transtornos.
Na ausência da pandemia, as estimativas do modelo sugerem que teria havido 193 milhões de casos de depressão (2.471 casos por 100 mil habitantes) globalmente em 2020. No entanto, a análise mostrou 246 milhões de casos (3.153 por 100 mil habitantes), um aumento de 28% (mais 53 milhões de casos). Mais de 35 milhões dos casos adicionais foram em mulheres, em comparação com cerca de 18 milhões em homens.
Em relação à ansiedade, as estimativas sugerem que teria havido 298 milhões de casos de transtornos associados à condição (3.825 por 100 mil habitantes) em todo o mundo em 2020, se a pandemia não tivesse acontecido. A análise indica que houve uma estimativa de 374 milhões de casos (4.802 por 100 mil habitantes) no ano passado, um aumento de 26% (mais 76 milhões de casos). Quase 52 milhões dos casos adicionais foram em mulheres, em comparação com cerca de 24 milhões em homens.
Saiba onde procurar ajuda especializada
A especialista da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio afirma que além do investimento nos serviços de saúde, é preciso garantir que a população saiba como ter acesso ao atendimento.
Para ela, ainda existe uma perspectiva estigmatizada dos distúrbios da mente como fraqueza ou loucura. Além disso, o acesso ao tratamento também pode ser prejudicado diante da falta de conhecimento da disponibilidade de serviços gratuitos ou com preços acessíveis.
Para driblar essa dificuldade, ela criou o site Mapa da Saúde Mental, que permite a consulta de locais que oferecem esse tipo de atendimento.
“Precisamos diminuir os preconceitos, mostrando que a saúde mental não é frescura e que existe tratamento disponível. Além de reduzir o estigma da figura do psiquiatra e do psicólogo, que ainda estão muito ligadas à loucura ou a algo que é impossível de se pagar, e ajudar com que as pessoas conheçam os serviços existentes”, disse.
O site Mapa da Saúde Mental, também conta com uma lista de serviços voltados especificamente para as mulheres, incluindo atendimentos voluntários ou com preços acessíveis, de forma online e presencial, em todas as regiões do Brasil.
O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) conta com um projeto e serviço chamado “Apoiar”, que realiza o atendimento online para pessoas de todas as idades. Em 2020, foram atendidas 1.532 pessoas em todo o Brasil.
“Nesse grupo, temos muitos jovens e adolescentes que realizam psicoterapia online, com a participação de mais de 500 terapeutas voluntários. O que temos visto é que o isolamento foi pior do que a pandemia para eles. O afastamento dos amigos e da escola tornou os adolescentes muito desmotivados para a vida”, afirma Leila Tardivo, coordenadora do projeto e professora do Instituto de Psicologia da USP.
O que explica o impacto maior sobre as mulheres
A sobrecarga de trabalho, a mediação de conflitos familiares e o aumento da violência doméstica são fatores que fazem com que o fardo da pandemia pese mais para as mulheres em relação aos homens. Segundo Scavacini, isso pode explicar também a maior incidência de distúrbios como depressão e ansiedade entre elas.
“O acúmulo de atividades que a mulher teve durante a pandemia explica uma boa parte dos casos de distúrbios. Desde ter que dar conta dos filhos na aula online, o próprio trabalho online e das coisas de dentro de casa, tudo ao mesmo tempo. Esse foi um fator da exaustão feminina e da falta de apoio”, afirma.
A psicóloga afirma que o aumento dos distúrbios, tanto em mulheres quanto em jovens, também pode ser associado ao abuso de álcool e à consequente elevação dos casos de agressão à mulher registrados durante a pandemia.
De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou, diante do isolamento social, 1.350 casos de feminicídio em 2020 – um a cada seis horas e meia. O índice é 0,7% maior em comparação ao total de 2019.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o aumento da notificação de casos de ansiedade, depressão, medo, tédio e incerteza foi acompanhado da elevação no consumo de álcool. Uma pesquisa feita pela Opas em 33 países e dois territórios das Américas apontou que 42% dos entrevistados no Brasil relatou alto consumo de álcool durante a pandemia.
Os dados foram coletados entre maio e junho de 2020, por um questionário respondido online. Ao todo, mais de 23 mil pessoas com idade acima de 18 anos responderam às questões relacionadas à Covid-19.
O peso da pandemia para os jovens
A pesquisa divulgada na Lancet corrobora os resultados de diversas análises que apontam que a pandemia impacta de forma significativa a saúde mental de crianças e adolescentes.
Segundo um estudo do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), seis a cada 10 jovens relataram ter sentido ansiedade e feito uso exagerado de redes sociais durante a pandemia. Além disso, 51% afirmaram ter sentido exaustão ou cansaço e 40% tiveram insônia ou distúrbios de peso.
Uma outra pesquisa, da Universidade de Calgary, no Canadá, apontou que a depressão e a ansiedade entre os jovens dobraram em comparação aos níveis pré-pandêmicos. A análise revisou 29 estudos com um total de mais de 80 mil participantes em todo o mundo, com idades entre 4 e 17 anos e idade média de 13 anos.
De acordo com os especialistas, o aumento da incidência dos distúrbios em jovens e crianças está associado principalmente ao isolamento social, adotado de forma preventiva à transmissão da Covid-19, a perda de objetivos e metas, devido às incertezas impostas pela pandemia, o afastamento escolar, com o fechamento das instituições, e dificuldades financeiras vivenciadas pelas famílias neste período.
“O jovem ainda está maturando seu sistema emocional. De forma diferente do adulto e do idoso que já têm mais capacidade emocional para lidar com as coisas. Além de estar em uma época em que esse contato social é fundamental para o desenvolvimento, e ser privado disso, o jovem também tem menos ferramentas para lidar com os fatores de estresse”, afirma Karen.
Para o psiquiatra e psicanalista Edson Guimarães Saggese, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o nível do impacto para a saúde mental de crianças e adolescentes com o fechamento das escolas ainda permanece incerto.
“Houve uma perda do contato com os colegas. A escola não é um lugar onde só se desenvolvem atividades didáticas e de aprendizagem, é um lugar de contatos afetivos. Para jovens e adolescentes esses contatos são especialmente importantes por que é uma idade em que as pessoas precisam ampliar o seu mundo, é o momento em que jovens e adolescentes constroem um novo mundo extra familiar”, afirmou.
O papel da escola
A professora da USP, Leila Tardivo, afirma que o retorno às atividades escolares também tem sido um momento difícil para alunos, educadores e gestores do ensino. “Os alunos perderam aula, perderam conteúdo e não têm interesse. Perder perspectivas e projetos de vida é algo muito preocupante. Esse efeito aconteceu de forma intensa entre os jovens”, disse.
Para os especialistas, as escolas são ambientes favoráveis para a abertura ao diálogo sobre as experiências vividas ao longo da pandemia e para a elaboração de sentimentos como o luto, a perda e as frustrações.
“É importante fazer grupos de conversa e deixar os alunos falarem. Vamos ouvi-los sobre o que aconteceu e como eles estão se sentindo diante de tudo isso. O sentido da vida cada um tem que ter o seu, mas é possível ajudar dando amparo, apoio, escuta e acolhida para que eles redescubram esse sentido”, afirma Leila.
Como é possível minimizar os impactos da pandemia
Diante de diagnósticos de distúrbios da mente, como a depressão e a ansiedade, a busca por atendimento especializado é fundamental para prevenir o agravamento dos transtornos. Além disso, contar com uma rede de apoio, como familiares e amigos, também contribui para minimizar os impactos nocivos da pandemia de Covid-19 para a saúde mental.
“A escuta é uma coisa muito importante, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes. Ter um canal de comunicação, ou seja, a possibilidade de falar e alguém escutar. E escutar significa uma coisa ampla: escutar sem preconceito, sem receitas prontas, é algo que valoriza muito”, disse Saggese.
Técnicas de autocuidado também podem trazer benefícios para a saúde da mente. Segundo a psicóloga Karen Scavacini, o primeiro passo é buscar reconhecer quais são os gatilhos emocionais para cada indivíduo. Gatilhos, neste sentido, são as situações que disparam reações emocionais negativas, como a ansiedade, por exemplo.
“É importante identificar o que deixa a pessoa mais nervosa, ansiosa ou triste, e perceber o que muda tanto no corpo, como na emoção ou no comportamento quando ela não está bem. Ela começa a dormir menos, está mais nervosa, ansiosa, com menos paciência? Para cada pessoa isso pode ser diferente”, explica.
A especialista explica que, a partir disso, o próximo passo é buscar compreender o que é feito que pode melhorar ou piorar cada situação. “Por exemplo, melhorar a situação: fazer um exercício físico, tentar ter uma boa noite de sono, tomar um banho relaxante e fazer coisas que lhe deem prazer. Coisas que podem piorar: descontar no uso de álcool, entrar numa rede social e ficar comparando a vida com a de outras pessoas, arrumar briga ou ser mais agressivo, coisas que não são saudáveis”, acrescenta.
Por fim, a psicóloga recomenda o estabelecimento de uma rede de apoio, ou seja, pessoas com as quais se pode contar nas mais diversas situações, seja para ouvir um desabafo, para ajudar com a rotina da casa ou o cuidado com os filhos.
A ivermectina foi tratada por alguns como um remédio “milagroso” para covid-19 e muitas vezes foi defendida por aqueles que são contra a vacina. Chegou até a ser recomendada por autoridades de saúde em alguns países.
Mas a BBC mostra que há erros graves em uma série de estudos chave em que os defensores do medicamento se baseiam.
Há vários anos, a ivermectina tem sido um medicamento antiparasitário vital usado no tratamento de humanos e animais. Mas durante a pandemia, houve um clamor por parte de alguns defensores para o uso da droga para outro fim — combater a covid-19 e prevenir mortes.
As autoridades de saúde dos EUA, do Reino Unido e da União Europeia descobriram que não há evidências suficientes para o uso do medicamento contra a covid, mas milhares de apoiadores, muitos deles ativistas do movimento antivacina, continuaram a fazer uma forte campanha para seu uso.
É fato que a política requer posicionamento, principalmente de um ente público. Isso é o que cobra desde o início da pandemia de Covid-19 a oposição de Guarabira à deputada estadual Camila Toscano (PSDB), sobre a atuação do prefeito Marcus Diogo (PSDB) nas medidas sanitárias.
Diante de uma catástrofe mundial na saúde, o prefeito de Guarabira chegou a ir numa rádio local reclamar das restrições que o Governo da Paraíba adotou para conter o avanço do novo coronavírus, à época. Não foi por outra razão que o Poder Judiciário, a pedido do Ministério Público, o proibiu de atuar na contramão daquilo necessário para controlar a contaminação das pessoas.
A gestão de Marcus somente dois meses depois de decretar estado de calamidade pública de saúde criou um comitê gestor de crise da pandemia. Além de não ter aberto um novo leito hospitalar para socorrer pacientes de Covid, preferindo deixar para o Estado (a obrigação de sozinho) garantir internamento e tratamento para os doentes mais graves. E o Estado não deixou nenhum morrer a míngua.
Isso fez com que a cidade pagasse o preço de ter chegado a ser a terceira com mais casos de infecção de Covid, na Paraíba. Gerando críticas de lideranças e membros da oposição, que cobraram atuação do prefeito para frear a pandemia, pois desde o início sua gestão foi omissa, negligente, contraditória quanto às responsabilidades que a ela cabia.
Aliado político da herdeira do clã Toscano, apesar de estar em seu primeiro mandato como prefeito, Marcus faz uma gestão de continuidade já que assumiu efetivamente a administração de Guarabira desde o falecimento do ex-prefeito Zenóbio, do qual era vice, em junho de 2020.
Durante mais de um ano de pandemia, não se tem registro de Camila opinando sobre a condução do prefeito (o qual ajudou a se eleger) de sua ‘terra eleitoral’: nem contra, nem a favor de qualquer ato ou decreto.
Contudo, a parlamentar parece ter justificado sua inércia no dia-dia de Guarabira em votação, nesta terça-feira (5), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Ela se juntou à minoria dos sete deputados que votaram contra o ‘passaporte da vacina’, que garante o controle sobre aglomerações e impõe restrições de acesso àqueles que se negarem a tomá-la.
Calar-se diante de absurdos, mais do que aceitá-los, é normalizá-los. Camila pode não ter respondido à oposição, de fato, mas deixa claro que segue a ideologia do prefeito de Guarabira e, infelizmente, vai no sentido contrário do que prega a ciência e do que já é adotado em vários países – a exemplo de Portugal, França, Japão, Holanda, Grécia, Coreia do Sul, Irlanda, Itália, Israel, Áustria , Dinamarca, Letônia, Eslovênia, Luxemburgo, entre outros que têm restringido o acesso de quem não tomou vacina a locais fechados, com o objetivo de conter a propagação do vírus.
Uma coisa sabemos, Camila segue um pensamento diferente de 94% dos brasileiros que aprovam a vacinação em massa, segundo pesquisa divulgada recentemente pelo Datafolha.
GEANO SOUSA, JORNALISTA GUARABIRENSE
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) divulgou, nesta segunda-feira (4), o Boletim das Arboviroses. O relatório apresenta um aumento de 1.600 casos prováveis de chikungunya comparado ao anterior. Até o dia 25 de setembro – 38ª Semana Epidemiológica (SE), foram registrados na Paraíba 11.709 mil casos prováveis de dengue, 7.937 de chikungunya e 1.236 de zika.
De acordo com a técnica da SES da Área de Arboviroses, Carla Jaciara, o boletim de n° 09 apresenta a mesma crescente de casos prováveis para os três agravos. Ela afirma que a maior porcentagem ainda é para dengue, com 56%, seguido da chikungunya com 38% e da zika com 6%.
Fazendo uma comparação com o boletim nº 08, Carla Jaciara destaca que, além do aumento significativo da chikungunya, foi possível observar o mesmo crescimento para dengue, com 1500 novos casos prováveis. Ela alerta que muitos casos suspeitos de dengue podem estar camuflados com a semelhança clínica da Covid-19.
“A consequência disso é a não notificação no sistema de informação Sinan On-line de forma oportuna. Reforçamos que, nos casos em que as arboviroses, mais especificamente a dengue, forem suspeitos, exames complementares básicos e específicos para diagnóstico diferencial devem ser considerados. O serviço de saúde que identificar casos em que a clínica do paciente se enquadre para Covid-19 e Arboviroses, devem seguir a investigação para ambos”, pontua.
Com relação ao mesmo período de 2020, houve um aumento de variação para os casos prováveis de dengue de 103%. Já para os casos prováveis de chikungunya, um importante acréscimo de 384% e para os casos prováveis de zika, houve um aumento significativo de 320%.
Sobre os óbitos por arbovisores, até 25 de setembro, houve 10 registros suspeitos, distribuídos nos municípios de Alcantil (01), Conde (01), João Pessoa (06), Sapé (01), e Patos (01). Desse total, cinco foram descartados e três confirmados para dengue nos municípios de João Pessoa e Patos. Dois casos continuam em investigação.
Até o fechamento do informe, 181 municípios enviaram o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). De acordo com os resultados, 21 (11,60%) apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, 123 (67,95%) estão em situação de alerta e 37 (20,44%) municípios estão em situação satisfatória.
A SES orienta a população a continuar procurando os serviços de saúde ao apresentar qualquer sinal ou sintoma suspeito de arbovirose. A secretaria reforça aos profissionais de saúde a notificação em tempo oportuno no sistema Sinan Net. As Atividades de Controle das Arboviroses seguem ativas e as Secretarias Municipais de Saúde continuam sendo orientadas a intensificar as ações de modo integrado, sensibilizando a população quanto ao autocuidado para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Morreu, nesta terça-feira (28), a enfermeira Georgeth Maria Dias, vítima de Covid-19. Ela trabalhava no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, mas estava internada para tratamento de complicações da doença.
De acordo com as informações, a enfermeira Georgeth Maria morreu por complicações em função da Covid-19. Amigos e familiares lamentaram a perda da “profissional exemplar e querida pelos companheiros da categoria”.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste sábado (25), 165 casos de Covid-19. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ao ClickPB desde a última atualização, 10 (6,06%) são casos moderados ou graves e 155 (93,93%) são leves.
Agora, a Paraíba totaliza 441.021 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.184.047 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Também foram confirmados 02 novos óbitos, desde a última atualização, nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram no dia 24 de setembro, sendo um em hospital público e outro em hospital privado. Com isso, o estado totaliza 9.292 mortes. O boletim registra ainda um total de 333.441 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Seis municípios concentram 95 novos casos, o que corresponde a 57,57% dos casos registrados neste sábado. São eles: Campina Grande, com 34 novos casos, totalizando 45.160; João Pessoa, com 26 novos casos, totalizando 106.052; Bayeux, com 11 novos casos, totalizando 8.383; Sousa, com 10 novos casos, totalizando 7.406; Lagoa Seca, com 07 novos casos, totalizando 2.987 e Queimadas, com 07 novos casos, totalizando 4.262 casos.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 25/09/2021, sujeitos à alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até este sábado, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre os residentes dos municípios de João Pessoa (1) e Gado Bravo (1). As vítimas são 01 homem e 01 mulher, com idades entre 29 e 33 anos. Obesidade foi a comorbidade mais frequente.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 18%. Fazendo um recorte, apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 12%. Em Campina Grande, estão ocupados 22% dos leitos de UTI adulto e no sertão 33% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 07 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 176 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI, a aplicação de 4.055.688 doses. Até o momento, 2.699.938 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 1.358.883 completaram os esquemas vacinais onde 1.296.178 tomaram as duas doses e 62.722 utilizaram imunizante de dose única. Sobre as doses adicionais, foram aplicadas 346 em pessoas com alto grau de imunossupressão e 7.255 doses de reforço na população com idade a partir de 70 anos. A Paraíba já distribuiu um total de 4.639.900 doses de vacina aos municípios.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (24), 225 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 18 (8,00%) são casos moderados ou graves e 207 (92,00%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 440.856 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.184.047 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Também foram confirmados 03 novos óbitos, desde a última atualização, sendo dois ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre os dias 23 e 24 de setembro, sendo um em hospital público e dois em hospitais privados. Com isso, o estado totaliza 9.290 mortes. O boletim registra ainda um total de 332.845 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Cinco municípios concentram 125 novos casos, o que corresponde a 52,89% dos casos registrados nesta sexta. São eles: Campina Grande, com 49 novos casos, totalizando 45.126; João Pessoa, com 40 novos casos, totalizando 106.026; Sousa, com 15 novos casos, totalizando 7.396; Gado Bravo, com 11 novos casos, totalizando 828 e Cajazeiras, com 10 novos casos, totalizando 9.950.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 24/09/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até esta sexta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre os residentes dos municípios de João Pessoa (2) e Campina Grande (1). As vítimas são 02 mulheres e 01 homem, com idades entre 72 e 90 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 17%. Fazendo um recorte, apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 13%. Em Campina Grande, estão ocupados 18% dos leitos de UTI adulto e no sertão 34% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 13 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 169 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI, a aplicação de 4.037.051 doses. Até o momento, 2.692.665 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 1.344.386 completaram os esquemas vacinais onde 1.281.671
tomaram as duas doses e 62.715 utilizaram imunizante de dose única. Sobre as doses adicionais, foram aplicadas 257 em pessoas com alto grau de imunossupressão e 5.881 doses de reforço na população com idade a partir de 70 anos. A Paraíba já distribuiu um total de 4.639.900 doses de vacina aos municípios.