A Secretaria de Saúde do Estado (SES) divulgou, nesta quinta-feira (24), a Nota Informativa Nº 06, que trata sobre a indicação da segunda dose de reforço contra covid-19 para a população com idade a partir de 80 anos. A recomendação partiu do Ministério da Saúde (MS), por meio da Nota Técnica Nº 20/2022, publicada no último dia 23. O estado planeja uma mobilização no próximo dia 2 de abril, com mais um Dia “D” de vacinação contra covid-19, quando serão oferecidas vacinas para todos os públicos contemplados.
O documento esclarece que a indicação é baseada no aumento de casos de covid-19 na faixa etária acima de 80 anos de idade, mesmo naqueles com esquema vacinal completo. A Nota Técnica explica que há tendência de perda de proteção e redução da efetividade das vacinas entre o 3º e 4º mês após a aplicação e de maneira mais preocupante após o 5º mês. Por isso, a orientação é oferecer a segunda dose de reforço após quatro meses da aplicação da dose de reforço inicial. A redução da efetividade das plataformas vacinais em idosos pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico.
O secretário de Saúde do estado, Geraldo Medeiros, informa que a segunda dose de reforço vai ampliar a proteção contra a covid-19 na população que apresenta maior risco de complicações pela doença. “Na Paraíba, apenas em 2022, foram registrados 269 óbitos na faixa etária a partir de 80 anos, o que representa mais de três óbitos por dia. Deste total, 129 pessoas estavam com o esquema vacinal incompleto e 60 haviam recebido a primeira dose de reforço, que tem sua efetividade de proteção reduzida a partir do 4º mês de aplicação. A população idosa é aquela que apresenta maior risco de complicações da doença e podemos ampliar a proteção desse grupo por meio da segunda dose de reforço, que já está autorizada em todo estado”, explicou.
O secretário observou que a Paraíba ainda não recebeu doses específicas para essa finalidade, mas a vacinação já pode ser iniciada nas localidades que dispõem de doses em estoque. “De acordo com a Nota Técnica do Ministério da Saúde, a vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, a fabricada pela Comirnaty/Pfizer ou, de maneira alternativa, a Janssen ou AstraZeneca. Os municípios que tiverem estas vacinas disponíveis já podem incluir em seus calendários a segunda dose de reforço para a população a partir de 80 anos que recebeu a primeira dose de reforço há 4 meses ou mais”, conclui.
Na Paraíba, a expectativa é aplicar 92.351 segundas doses de reforço contra covid-19, já que esta é a população estimada com idade a partir de 80 anos. Segundo os dados do Sistema de Informações do Painel Nacional de Imunização (SI-PNI), deste total, 85.650 pessoas já tomaram a dose de reforço inicial. A SES enfatiza que a primeira dose de reforço está disponível em todos os 223 municípios e que a população que ainda não se apresentou para complementar a imunização contra covid-19 deve fazer isso o mais breve possível.
MaisPB
Entretanto, o sopro também pode indicar um defeito nas valvas cardíacas, nos músculos cardíacos ou uma doença que altere a velocidade do fluxo de sangue, como febre reumática, anemia, prolapso da valva mitral ou doenças congênitas, por exemplo.
Em alguns casos estas situações podem provocar sintomas como falta de ar, inchaço no corpo e palpitações e, nestas situações, o tratamento deve ser realizado o mais breve possível, com o uso de remédios ou com realização de cirurgia, sob a orientação do cardiologista.
Principais sintomas
Geralmente, o sopro no coração não é acompanhado por outros sinais ou sintomas, e a sua presença por si só não é grave. Entretanto, quando o sopro é causado por alguma doença que provoca dificuldades no funcionamento do coração, podem surgir sintomas que indicam dificuldades no bombeamento de sangue e oxigenação das células do corpo, sendo os principais:
- Falta de ar;
- Tosse;
- Palpitações;
- Fraqueza;
- Dor no peito;
- Suor excessivo;
- Inchaço no corpo;
- Cansaço excessivo;
- Tonturas ou desmaio.
Nos bebês e nas crianças, é comum notar a dificuldade para amamentar ou se alimentar, debilidade, boca e mãos arroxeadas, perda de peso ou dificuldade para ganhar peso e desenvolvimento atrasado para a idade.
Assim, na presença desses sintomas, é importante que o cardiologista ou pediatra seja consultado, pois assim é possível que seja realizada a ausculta cardíaca, que é feita pelo médico com um estetoscópio. Caso o médico escute um “som extra” durante a realização do exame, é confirmado o sopro cardíaco, sendo então indicada a realização de outros exames que ajudam a avaliar o funcionamento cardíaco e a verificar se há alguma condição associada. Veja quais são os exames que avaliam o coração.
Causas de sopro cardíaco
- Defeitos nas câmaras ou valvas cardíacas, como prolapso da valva mitral, valva aórtica bicúspide, estenose aórtica ou coarctação da aorta, por exemplo;
- Comunicação entre as câmaras do coração, que pode acontecer por um atraso ou defeito no fechamento nos músculos das câmaras cardíacas, e alguns exemplos são a persistência do canal arterial, comunicações interatriais ou interventriculares, defeitos no septo atrioventricular e a tetralogia de Fallot;
- Estreitamento de uma ou mais valvas do coração, chamado de estenose, devido a doenças como febre reumática, calcificação pela idade, tumor ou inflamação por uma infecção cardíaca, por exemplo, que impedem a passagem livre do sangue durante o batimento cardíaco;
- Insuficiência de uma ou mais valvas, devido a doenças como prolapso da valva mitral, febre reumática, dilatação ou hipertrofia do coração ou algum tipo de alteração que impeça o fechamento correto das valvas durante o bombeamento do coração;
- Doenças que alteram o fluxo de sangue, como anemia ou hipertireoidismo, que provocam o turbilhonamento do sangue durante a sua passagem.
Apesar de em alguns casos o sopro cardíaco não ser indicativo de doença, é importante que sejam realizados exames para avaliar se existe alguma causa associada, pois assim é possível que seja iniciado o tratamento mais adequado, prevenindo o desenvolvimento de complicações e promovendo a qualidade de vida.
Como é o tratamento?
Na maioria dos casos, o tratamento do sopro cardíaco fisiológico não é necessário, bastando um acompanhamento a cada 6 ou 12 meses com o cardiologista. Entretanto, caso haja sintomas ou manifestações clínicas de alguma doença, é importante que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado, de acordo com a orientação do cardiologista.
1. Remédios
O tratamento envolve medicamentos para controlar a pressão e facilitar o trabalho do coração, com remédios que controlam a sua frequência como propranolol, metoprolol, verapamil ou digoxina, que diminuem o acúmulo de líquidos nos pulmões, como diuréticos, e que controlam a pressão e facilitam a passagem de sangue pelos vasos, como hidralazina e enalapril.
2. Cirurgia
- Correção da valva por balão, feita com a introdução de um cateter e insuflação de um balão, sendo mais indicada para casos de estreitamento;
- Correção por cirurgia, feita com a abertura do tórax e do coração para corrigir o defeito na valva ou no músculo;
- Cirurgia de troca de valva, que pode ser substituída por uma valva sintética ou de metal.
- Na maioria dos casos, um único procedimento é necessário para melhorar o funcionamento do coração e reduzir os sintomas, entretanto, em casos mais complicados, pode ser necessária mais de uma cirurgia.
Após a cirurgia, o pós operatório é feito na UTI, durante cerca de 2 dias, e depois o acompanhamento passa a ser no quarto de enfermaria, onde a criança ou adulto podem ficar por cerca de 7 dias, sendo realizada avaliação periódica do cardiologista até a alta do hospital. Neste período, além do uso de remédios para desconforto e dores, como Paracetamol, pode ser iniciada a fisioterapia para reabilitação da força e da respiração após a cirurgia.
O Governo Federal lançou no Dia Mundial e Nacional das Doenças Raras, comemorado em 3 de março, a caderneta do Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com doenças raras.
A Caderneta do Raro, como foi batizada, serve para orientar pacientes e familiares que buscam atendimento especializado no SUS. Segundo o Ministério da Saúde, além de trazer os principais sinais e alertas que podem indicar a existência de uma doença rara, o documento traz informações sobre tratamentos e dicas para uma vida mais saudável. Na caderneta, ficarão registradas informações sobre atendimento nos serviços de saúde, de educação e de assistência multidisciplinar, e servirá para o acompanhamento do paciente durante toda a sua vida.
Estima-se, de acordo com o Ministério da Saúde, que há cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil com alguma condição rara de saúde. Em todo o mundo, são cerca de 300 milhões de raros e cerca de 6 mil a 8 mil tipos de doenças diferentes conhecidas. As doenças raras são caracterizadas como condições de saúde, geralmente crônicas, de baixa prevalência na população.
O Governo Federal também implementa a Linha de Cuidado para pessoas com Condições Raras, importante instrumento de apoio às Redes de Atenção à Saúde – primária e especializada -, com objetivo de ordenar o fluxo assistencial, além de integrar e articular todos os pontos de atenção. A iniciativa estabelece as intervenções a serem realizadas em cada ponto de atenção, envolvendo promoção, prevenção, tratamento, reabilitação e cuidados continuados, conforme a necessidade de cada caso.
Dessa forma, será possível acompanhar a entrada da pessoa com doenças raras nos serviços de saúde, analisar sinais de alerta para diagnóstico, prestar orientações do tratamento, atender às principais necessidades individuais, promover qualidade de vida e oferecer os cuidados continuados. O atendimento é multidisciplinar e interdisciplinar, envolvendo todos os níveis de atenção à saúde, sendo a Atenção Primária à Saúde a porta prioritária de entrada para o SUS.
Fontes:
Agência Brasil
Ministério da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda (14), 144 casos de Covid-19, todos leves. Agora, a Paraíba totaliza 587.514 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, já foram realizados 1.479.077 testes para diagnóstico da Covid-19.
Também foram confirmados 03 novos óbitos desde a última atualização, dois deles ocorridos nas últimas 24h. Com isso, o estado totaliza 10.159 mortes. O boletim registra ainda um total de 431.859 pacientes recuperados da doença.
* Dados oficiais preliminares (fonte: SI-PNI, e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM), extraídos às 10h, do dia 14/03/2022, sujeitos à alteração por parte dos municípios
Óbitos
Os óbitos divulgados neste boletim ocorreram entre os dias 12 e 13 de março, todos em hospitais públicos. As vítimas são 03 homens, com idades entre 73 e 94 anos, residentes dos municípios de Baía da Traição (1); Esperança (1) e Vieirópolis (1). Cardiopatia e diabetes foram as comorbidades mais frequentes.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no Sistema de Informação SI-PNI, a aplicação de 8.088.995 doses. Até o momento, 3.420.055 pessoas foram vacinadas com a primeira dose (84,26% do total) e 3.133.442 completaram os esquemas vacinais, o que representa 77,20% da população total do estado. Do total de vacinados com o esquema primário completo, 3.049.417 tomaram as duas doses e 84.025 utilizaram imunizante de dose única. Sobre as doses adicionais, foram aplicadas 35.771 em pessoas com alto grau de imunossupressão e 1.499.720 doses de reforço na população com idade a partir de 18 anos. A Paraíba já distribuiu um total de 8.561.445 doses de vacina aos municípios.
Ocupação de leitos Covid-19
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 20%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 25%. Em Campina Grande, estão ocupados 11% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 24% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 03 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 95 pacientes estão internos nas unidades de referência para Covid-19.
Os novos decretos de João Pessoa e de Campina Grande vão dispensar o uso de máscaras. Em Campina Grande a liberação já ocorre hoje (9). Na Capital, mudança será a partir de 18 de março.
A informação foi divulgada pelo apresentador Clilson Júnior, no Arapuan Verdade desta quarta-feira, conforme apurou o ClickPB.
Os prefeitos das cidades de João Pessoa e Campina Grande anunciaram nesta quarta-feira que vão desobrigar o uso de máscaras.
Em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, Cícero Lucena e Bruno Cunha Lima disseram em primeira mão que a medida será tomada o quanto antes.
A partir desta segunda-feira (7), os bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência, igrejas e academias poderão funcionar com 100% de sua capacidade. Além disso, cinemas, teatros, circos, eventos esportivos, sociais e corporativos poderão ser realizados com até 80% de ocupação do local. O decreto com as novas diretrizes tem vigor até o dia 7 de abril.
As medidas que disciplinam as atividades na Paraíba em virtude da pandemia do coronavírus estipulam que os eventos sociais e corporativos realizados sem fornecimento ou comercialização de alimentos e bebidas poderão ocorrer com 100% da capacidade do local.
Já os shows poderão ser realizados com 70% de ocupação mediante a comprovação do esquema vacinal completo e apresentação de teste de antígeno negativo para Covid-19, realizado em até 72 horas antes do evento.
As flexibilizações acontecem em virtude do avanço da vacinação no estado, com coberturas de primeiras doses ultrapassando 83,49% e de segundas doses com mais de 76,65% da população paraibana.
MaisPB
Morreu nesta sexta-feira (04) o ex-vereadoe e ex-presidente da Câmara de Pedro Régis, senhor Zezinho Abreu. Seu Zezinho Abreu faleceu na madrugada aos 58 anos de idade, em decorrência de complicações da Covid-19.
Na foto aparece Zezinho ao lado do filho Florestan. A prefeita Michele Ribeiro usou as redes sociais para manifestar pesar pela morte e decretou luto oficial.
O Brasil já tem seis autotestes de covid-19 aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os dois mais recentes foram liberados nessa quarta-feira (2) pela agência. Para obter o registro, os produtos foram avaliados quanto à segurança, o desempenho e o atendimento aos requisitos legais exigidos aos autotestes.
“Um dos principais pontos de atenção da Anvisa para análise dos autotestes é a usabilidade, que inclui as orientações de uso e as instruções em linguagem simples que permita a pessoa leiga fazer o uso correto do produto”, explicou a agência.
Produtos
Um dos produtos é o “Autoteste COVID-19 Ag” registrado pela empresa Biosul Produtos Diagnósticos. O exame é fabricado pela Hangzhou Alltest Biotech da China. O teste utiliza o swab nasal e terá apresentação comercial com um produto por embalagem.
O segundo teste é o “SGTi-flex COVID-19 Ag – SELF TEST” registrado pela empresa Kovalent do Brasil . O produto é fabricado pela Sugentech da Coreia do Sul. O exame também utiliza o swab nasal, mas terá apresentação comercial mais variada em versões com um, dois ou cinco testes por embalagem.
Autoteste
O autoteste é o produto que permite que a pessoa realize todas as etapas do exame, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, deve seguir atentamente as informações das instruções de uso, que possuem linguagem simples e figuras ilustrativas do seu passo a passo.
Segundo a Anvisa, independentemente do resultado aferido, o uso de máscaras, a vacinação e o distanciamento físico devem ser mantidas já que reduzem as chances de transmissão do novo coronavírus.
A lista completa dos autotestes aprovados será atualizada periodicamente e está disponível no painel eletrônico da Anvisa.