A alta de casos de varíola dos macacos “não está fora de controle”, segundo a diretora adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão.
Em entrevista à CNN Rádio, ela destacou que o momento atual – com a OMS declarando emergência de saúde global para a doença – “é de fazer diagnóstico.”
Na avaliação da diretora adjunta, o aumento de registros da varíola dos macacos no Brasil e em outros países “está relacionado a uma maior atenção, não quer dizer epidemia sem controle.”
“O aumento de número de casos explicitamente mostra que há maior atenção para isso e é essencial fazer vigilância epidemiológica dos contatos e do entorno da pessoa que está com a doença no momento”, completou.
Mariângela chamou a atenção para o fato de que a doença “não é grave”: “Na imensa maioria é de casos leves, pode ser manejada clinicamente, e demora 2 semanas para ser curada.”
“É preciso bastante atenção dos sinais de alerta e sintomas, além dos profissionais de saúde, para que aconteça o diagnóstico precoce”, defendeu.
De acordo com Mariângela Simão, a OMS quer evitar uma corrida desenfreada pela vacina. “A maior parte das medidas que devem ser utilizadas no momento não é a vacina, solução não é a vacina, mas identificação dos casos.
Os grupos mais suscetíveis são as crianças, gestantes e pessoas com imunodepressão.
Ela também destacou que “não há vacina suficiente no mundo” e que os imunizantes aprovados são utilizados, prioritariamente, para a varíola tradicional e estudos mais aprofundados devem ser realizados “para que se colete mais informação sobre a eficácia deles” contra a monkeypox.
Até o momento, o Brasil tem 813 casos de varíola dos macacos registrados.
*Com produção de Layane Serra
A Prefeita Maria de Zé Roberto, concedeu na manhã de ontem (20), o reajuste no piso salarial dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e ACE (Agentes Comunitários de Endemias) do município.
A reunião aconteceu no auditório da secretaria de saúde, com a presença da Secretária de Saúde, Shênia Bronzeado, o Vereador Marcondes de Durval, a Coordenadora da Atenção Básica, Liliane e os Agentes de Saúde.
A Prefeita Maria, falou sobre a valorização desta categoria e a importância de todos para o acompanhamento da saúde dos alagoinhenses, ressaltou as dificuldades para concessão deste reajuste, mas enfatizou a importância de fazê-lo.
“Mesmo sabendo das limitações do nosso município, no que diz respeito ao repasse de verbas para os agentes de saúde, que só contempla quatro(4) dos sete (7) agentes no município, iremos dar a contrapartida e beneficiar a todos. Esta é uma forma de agradecimento e reconhecimento a esta categoria que tanto faz pela saúde de todos”, Prefeita Maria de Zé Roberto.
A atuação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) garantiu o funcionamento de duas farmácias em período integral (24 horas) no município de Campina Grande. Segundo o promotor de Justiça dos Direitos do Consumidor de Campina Grande, Sócrates Agra, essa atuação foi iniciada após reclamações de consumidores acerca do descumprimento da Lei Federal 5.991/1993 e da Lei Municipal 4.963/2010, que garante ao menos dois estabelecimentos farmacêuticos de redes distintas 24 horas por dia.
Em outubro de 2021, foi ajuizada uma ação civil pública com o objetivo de garantir que duas redes distintas de farmácias localizadas em Campina Grande funcionem em regime de plantão (24 horas). Inicialmente, houve decisão liminar determinando um rodízio e, em seguida, foi realizada uma audiência de conciliação.
No último dia 27 de maio, foi realizado um acordo judicial com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Paraíba, Campina Grande passou a contar com uma Redepharma (localizada no centro da cidade) e uma Drogasil (localizada na Avenida Manoel Tavares), em funcionamento integral.
“Campina Grande possui mais de 400 mil habitantes e o consumidor tem o total direito de escolher, dentre os produtos ou serviços disponíveis no mercado, o que achar melhor para o consumo. Além disso, se torna mais uma opção na cidade, durante o período da madrugada, a compra de medicamentos e outros itens para tratamentos de saúde”, ressaltou o promotor Sócrates Agra.
Um tratamento contra o câncer inédito no Brasil, feito a partir de células geneticamente modificadas, acaba de ter seu estudo aprovado pela Anvisa. Os alvos da terapia promissora, até o momento, serão a leucemia linfocítica aguda, linfocítica crônica B e linfomas B.
Segundo a agência, a pesquisa clínica será realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein com financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde).
O estudo envolve as chamadas células CAR-T. O próprio glóbulo branco, uma célula de defesa, do paciente é retirado e modificado geneticamente em laboratório para atacar um tumor específico. Depois é reintroduzido no corpo da pessoa, onde se reproduz e combate o câncer.
Mais barato e eficiente
Além de ser uma terapia promissora, a pesquisa se tornou atrativa por reduzir consideravelmente os custos médicos.
Segundo a Anvisa, o tratamento pode ficar até dez vezes mais barato, se compararmos com os custos comerciais hoje.
“O ensaio clínico se encontra em fase inicial de desenvolvimento e deverá ser rigorosamente controlado para avaliação dos riscos e benefícios”, disse a equipe que comandará as pesquisas.
Primeiros testes
Nesta primeira etapa poucos pacientes vão participar do estudo. O tratamento contra o câncer, a partir das células CAR-T envolverá apenas 10 pacientes, incialmente. A previsão é terminar a etapa 1 até o meio do ano que vem.
As pesquisas ou ensaios clínicos são estudos realizados com humanos para descobrir ou confirmar efeitos clínicos e terapêuticos de algum tipo de tratamento direcionado.
Essas pesquisas também ajudam a identificar eventos adversos e analisar características e mecanismos de ação, metabolismo e excreção de produto ou medicamento, a fim de verificar a segurança, eficácia e qualidade da terapia, antes de ela ser disponibilizada para todas as pessoas.
A Anvisa já autorizou mais de 18 ensaios clínicos com produtos de terapia avançada, onde os medicamentos e produtos são desenvolvidos a partir de células e genes humanos.
Poder360
A Secretária de Saúde do município de Lagoa de Dentro, Erica Andrade, está em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul onde participa do XXXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipal de Saúde.
O Conasems se consolidou nos últimos anos como um dos maiores eventos de saúde pública do Brasil. O encontro conta com ampla programação e reúne gestores, trabalhadores e profissionais do SUS de todos os estados do país.
Durante o evento também foi realizada a 17ª edição da Mostra “Brasil, aqui tem SUS” na Faculdade Uniderp, em Campo Grande-MS. A Mostra conta com a apresentação presencial de 343 experiências exitosas de Secretarias Municipais de Saúde, com o objetivo de mostrar o SUS que dá certo e proporcionar um espaço de troca de experiência entre os profissionais.
Nesta edição, o Conasems montou “super-estande”, com café colaborativo, estúdio-aquário e um espaço coworking. O estande também conta com uma série de lançamentos e pequenas atividades ao decorrer do evento, a outra super-estrutura será o Auditório Master, com capacidade para cerca de três mil pessoas, que foi totalmente tematizado com elementos do Projeto ImunizaSUS.
O ministro da saúde Marcelo Queiroga também esteve participando do evento e realizando palestra sobre a importância do congresso.
O evento será encerrado nesta sexta-feira, dia 15 com uma plenária no Auditório Master .
A secretária de Estado da Saúde, Renata Nóbrega, garantiu que a Paraíba está pronta para vacinar as crianças entre três e cinco anos contra Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nessa quarta-feira (13), o uso emergencial da CoronaVac para crianças nessa faixa etária.
“A logística do estado da Paraíba está pronta, chegando vacina nós conseguimos de imediato fazer a distribuição para os municípios”, disse a secretária em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais.
Ela ressalta que o estado já aprovou pactuação com os secretário de Saúde dos municípios para que sejam realizados dias ‘D’ de vacinação no último sábado dos meses de julho, agosto e setembro. A expectativa é de que a as crianças já sejam inseridas.
Para iniciar a vacinação do novo público, no entanto, ainda é necessário que o Ministério da Saúde avalie o estoque do imunizante, emita nota técnica e repasse em reunião tripartite.
MaisPB
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já admitem que existe o risco de desabastecimento de remédios básicos no país. Segundo o jornal O Globo, já faltam itens considerados indispensáveis ao Sistema Único de Saúde (SUS) e listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) 2022, como antibióticos e até mesmo o analgésico dipirona.
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), feita com 106 estabelecimentos como hospitais, clínicas e empresas que fornecem serviço de home care em 13 estados e no Distrito Federal, apontou que a crise já se arrasta por ao menos dois meses e também vem afetando as próprias unidades de saúde, além das farmácias.
“O levantamento constatou a falta de soro em 87,6% das instituições pesquisadas; dipirona injetável (para dor e febre), em 62,9%; neostigmina (combate doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), em 50,5%; atropina (tratamento de arritmias cardíacas e úlcera péptica), em 49,5%; contrastes (usado em exames radiológicos), em 43,8%; metronidazol bolsa (para infecções bacterianas), em 41,9%; aminofilina (contra asma, bronquite e enfisema), em 41%; e amicacina injetável (contra infecções bacterianas graves), em 40%”.
Os preços, como no caso do soro, também dispararam no mercado.
Wscom
A Secretaria de Estado da Saúde vai reativar leitos para atendimento de pacientes com Covid-19 após registro de cenário preocupante com aumento de casos da doença na Paraíba. A tendência, conforme a secretária titular da pasta, Renata Nóbrega, é de que o registro de casos continue em crescimento neste mês de julho.
Dados da SES mostram que 70% dos óbitos provocados pela doença são de idosos que não receberam a quarta dose da vacina. Foi retomado então o plano de contingência para reativar os leitos que passaram a ser utilizado por pessoas com outras enfermidades após redução dos casos da Covid-19.
Segundo Renata Nóbrega, há cerca de 500 leitos ativos, quando somados os da rede estadual aos de João Pessoa e Campina Grande. Nos hospitais de Cajazeiras, Piancó e Pombal serão retomados alguns leitos para contingência. Permanecem ativos os leitos no Hospital de Clínicas, em Campina Grande, Prontovida, Frei Damião e Clementino Fraga, em João Pessoa.
“O momento é de cautela, preocupação e proteção coletiva, considerando a circulação da nova subvariante da ômicron. Pedimos atenção especial às pessoas que estão com síndrome gripal, para que façam o teste e se for Covid manter o isolamento e não continuar circulando”, alertou a secretária, em entrevista à TV Cabo Branco.
No dia 30 de julho será realizado um Dia D da vacinação contra Covid-19 nos municípios para tentar ampliar o percentual de pessoas vacinadas com doses de reforço.