A jornalista Aline Kelly Martins morreu na madrugada deste domingo (18), aos 36 anos, após um ano de luta contra o câncer de pulmão. A morte ocorreu por volta das 4h30 deste domingo, quase um ano após o diagnóstico da doença. Excelente jornalista, seu último trabalho na área foi para o ClickPB, onde trabalhou de junho de 2020 a março de 2022.
Aline Martins começou a carreira de jornalismo como estagiária no Jornal da Paraíba, ainda como estudante de Jornalismo na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Após formação, ela trabalhou no Correio da Paraíba, e desde 2014, era correspondente da Folha de São Paulo na Paraíba.
Recentemente, ela também concluiu o curso de Geografia pela UFPB. Aline deixa viúvo o também jornalista José Alves, com quem era casada há pouco mais de três anos.
Informações sobre velório e enterro da jornalista ainda não foram divulgadas.
Nesta ultima quarta-feira (14), em Guarabira Agreste Paraibano, mais uma Umidade Básica da Família foi interditada pelo (Conselho Regional de Odontologia) da Paraíba, a denúncia foi feita pelo vice-prefeito Wellington Oliveira do PSDB, através das suas redes sociais.
Wellington Oliveira do PSDB foi eleito na chapa encabeçada pelo atual prefeito Marcus Diogo do mesmo partido, nas eleições deste ano caminhão em lados opostos, o rompimento dos dois políticos se deu ainda no final do ano passado quando o prefeito Marcus demitiu todos os auxiliares do gabinete do vice-prefeito, Wellington Oliveira, travou uma luta na justiça conseguindo o retorno dos seus assessores aos respectivos cargos em seu gabinete.
Marcos Andrade
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Congresso Nacional prevê um corte no Orçamento da ordem de 60% para gratuidade de remédios distribuídos pela Farmácia Popular. A expectativa do setor é que o corte de R$ 1,2 bilhão inviabilize o acesso popular da medicamentos de princípios ativos usados no tratamento de doenças como diabetes, asma e hipertensão.
A informação foi confirmada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pro Genéricos). Em nota, a entidade afirmou que há risco de sobrecarga ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Já estão abertas as inscrições para a edição 2022/2023 do Exame Nacional de Residência (Enare). De acordo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), entidade responsável pelo certame, serão ofertadas mais de 4 mil vagas de residências em 90 instituições, para profissionais de medicina, enfermagem, farmácia, psicologia e biomedicina, entre outras áreas.
As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 3 de outubro. Segundo a estatal, o período para envio de documentação para análise curricular será de 15 de setembro a 5 de outubro.
As provas objetivas estão previstas para 6 de novembro nas capitais de todas as unidades federativas, além de 23 grandes centros.
O resultado final tem previsão de ser divulgado no final do ano, e o período de matrícula dos aprovados será de 10 de fevereiro a 31 de março de 2023.
“O Enare tem como objetivo otimizar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e candidatos. Nas duas primeiras edições, as instituições participantes tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção”, informa a Ebserh.
Ainda segundo a estatal, o processo seletivo contempla instituições públicas e privadas sem fins lucrativos “com vagas de Programas de Residência Médica ou Programas de Residência em Área Profissional da Saúde (Uniprofissional ou Multiprofissional), reconhecidos pelo MEC e que possuam vagas autorizadas com financiamento das bolsas garantido”.
Edição: Lílian Beraldo
A Paraíba confirmou mais quatro casos de varíola dos macacos no estado e o aumento de casos suspeitos. Agora são 11 confirmados, 82 casos suspeitos, 90 descartados e 60 em investigação.
Dos 11 casos confirmados dois são do sexo feminino, nove são casos do sexo masculino. A faixa etária com maior número de casos confirmados é a de 30 a 39 anos (45%) e nove dos casos são residentes de João Pessoa e dois são de Cabedelo.
Segundo investigação dos municípios, até o momento, apenas três dos casos referem contato com pessoas oriundas de São Paulo e não há definição de contato ou caso fonte dos demais casos confirmados, o que requer ampliação das investigações.
Ainda segundo a Secretaria de Estado da Saúde, “nenhum dos casos foi hospitalizado, o município de residência segue acompanhando os contatos dos casos.”
Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. É o caso da equipe do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023.
A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas.
Coordenador da equipe que desenvolve a vacina, Ricardo Gazzinelli, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio.
“O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo”, afirma ele, que descreve que isso se dá pelo uso da proteína S do coronavírus ancestral e da variante Ômicron em uma mesma vacina, para que sejam criados anticorpos que reajam a ambas. “Essa é uma questão que as agências regulatórias vão começar a exigir a partir de uma hora. O problema é, se quando sair a vacina, já houver uma nova variante”.
A proteína S é o alvo tradicional das vacinas por dois pontos importantes: ela desperta reação imunológica e é a ferramenta de invasão das células humanas. Apesar disso, ela acumula uma grande quantidade de mutações, dificultando o trabalho dos anticorpos. Por isso, a atualização das vacinas aposta na combinação de uma nova proteína S com a proteína S ancestral na formulação das vacinas.
O pesquisador argumenta que, nesse sentido, o projeto da SpiN-TEC é interessante, por combinar as proteínas S e N do coronavírus. Diferentemente da S, a proteína N é mais estável e também desperta reação dos linfócitos T, outro mecanismo de defesa do corpo humano, o que, em tese, dará menos chance de escape às variantes atuais e futuras.
Essas questões continuam a ser importantes porque a comunidade científica ainda não consegue determinar qual será a necessidade de doses de reforço, nem para quem elas serão necessárias no futuro. Desse modo, o pesquisador acrescenta que a SpiN-TEC poderia ser produzida em parceria com institutos de pesquisa públicos, como Bio-Manguinhos e Butantan, ou com empresas privadas, e sua plataforma tecnológica apresenta facilidades logísticas.
“É uma vacina muito estável. Ela dura duas semanas na temperatura ambiente e seis meses na geladeira, o que facilita muito a distribuição. Ainda mais no Brasil, que tem uma extensão tão grande e áreas que não têm uma infraestrutura tão boa”, afirma ele. “A proteína é uma proteína recombinante produzida em bactéria, um modelo bem clássico de produção de proteína, um modelo barato. É uma infraestrutura existente no Brasil”.
Antes de chegar ao Programa Nacional de Imunizações, porém, é preciso provar que a vacina funciona. Testes realizados em animais já demonstraram capacidade de controlar a carga viral e os sintomas da covid-19, mas é preciso iniciar os testes em humanos, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A agência tem orientado os pesquisadores em relação às suas exigências, caso tudo seja alinhado, os testes clínicos começam no início do ano que vem, podendo ser encerrados em menos de um ano.
Testar a eficácia de uma vacina que será usada como reforço em uma população já vacinada requer protocolos diferentes da testagem de uma vacina proposta como primeiro contato de uma população contra um antígeno. Gazzinelli explica que, por esse motivo, os testes clínicos da SpiN-TEC podem ser até mais rápidos que os das vacinas que precisam esperar um tempo até que uma certa quantidade de voluntários adoeça para que o grupo com placebo possa ser comparado ao vacinado.
“Ela vai ser avaliada pelos marcadores imunológicos. Se ela induzir uma resposta imune forte contra o vírus, esse vai ser um critério importante de seleção para permitir que a vacina avance. Os estudos estão sendo desenhados dessa forma, para desenhar um marcador imunológico para avaliar a eficácia”, explicou ele, que acrescentou que, nesse caso, a vacina precisará ser igual ou superior aos imunizantes que já estão no mercado.
Edição: Claudia Felczak
Subiu para 68, o número de casos suspeitos de monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, na Paraíba. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pela Secretaria de Saúde do Estado. Segundo o relatório obtido pelo ClickPB, apenas um caso segue confirmado e 17 foram descartados, totalizando 86 casos.
A maioria dos casos suspeitos se concentram em João Pessoa. Atualmente, 25 cidades paraibanas apresentam casos sob investigação. João Pessoa lidera o ranking com 38 notificações.
De acordo com o relatório, a maioria das pessoas com suspeita tem de 20 a 29 anos. Nove crianças entre 0 e 9 anos também integram a lista de casos suspeitos. Dos 86 registros, 54 foram em homens e outros 32 acometeram as mulheres.
A Secretaria de saúde da Paraíba informou que a maioria dos casos em investigação tem sintomas leves e estão em isolamento domiciliar.
A Monkeypox, mais conhecida como a varíola dos macacos, já atingiu 92 países, provocando 35 mil diagnósticos positivos para a doença e 12 mortes. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os países com alerta para tendências de crescimento de notificações.
O país registra 3.359 casos confirmados até a noite de quarta-feira, segundo dados do Ministério da Saúde. Com a disseminação acelerada, o Brasil ultrapassou a Alemanha, com 3.212 casos, e tornou-se o 3º país no mundo com o maior número de registros, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Espanha.
Na Paraíba, em uma semana, o Estado saiu de 35 notificações de casos em investigação para 47, confirmando o crescimento de 34,28%. No entanto, apenas um caso foi confirmado até o momento, registrado no dia 4 de agosto.
Nesta sexta-feira, o boletim diário da Secretaria de Saúde do Estado, mostrou que 13 casos que estavam em investigação foram descartados, chegando ao montante total de 17 descartes, 39 casos em investigação e 57 notificações totais.
Ainda de acordo com o boletim diário, a Paraíba tem 20 cidades com casos em investigação. João Pessoa concentra a maioria, com 18 registros em investigação, 10 casos descartados e o primeiro caso confirmado. Além da capital, apresentam casos em investigação os municípios de Campina Grande (com três casos); Santa Rita, Gurinhém, Ingá, Monteiro e Nova Palmeira (dois casos cada); Araçagi, Coremas, Lagoa Seca, Mamanguape, Massaranduba, Mogeiro, Rio Tinto e Soledade (um caso cada). Sousa, Cruz do Espírito Santo, Mulungu, São João do Cariri tiveram um descarte de caso suspeito cada. Santa Rita registrou dois descartes.
As amostras de todos os pacientes são enviadas pelo Lacen-PB para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. A maioria dos pacientes tem entre 20 a 39 anos, com 18 registros em investigação e onze descartados. Cinco casos em crianças de zero a nove anos estão em investigação, além de oito entre pessoas de 10 a 19 anos, com um descarte.