O Secretário de Estado de Saúde, Jhony Bezerra, anunciou durante entrevista no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, na noite desta segunda feira (3), anunciou que o governo pretende realizar um novo concurso público para o preenchimento de vagas na rede estadual de saúde. De acordo com o secretário, serão convocados os candidatos do quadro de reserva do PB Saúde, porém existe a necessidade de realização de um novo concurso para vagas específicas na área de saúde.
“Evidentemente que o cadastro de reserva vai sendo chamado, vai sendo acionado, mas algumas funções, especialidades médicas, por exemplo, será necessário fazer um novo concurso. Não especificamente agora para o Edson Ramalho. Mas a PB Saúde tende a anunciar um novo concurso amplo para todo o estado porque, evidentemente, mais unidades serão administradas.
O secretário enfatizou que o PB Saúde pretende ampliar à gestão de mais unidades de saúde na Paraíba, nos próximos meses. O objetivo do orgão é assumir trinta e quatro hospitais públicos e quatro unidade de pronto atendimento. Desta forma, a demanda de pessoal tende a aumentar para realizar o atendimento.
“Mais unidades serão administradas, à medida que esse cadastro de reserva for sendo esgotado, a PB Saúde vai convocando um novo concurso para assumir mais unidades e também complementar essas especialidades, esses cargos e funções que por ventura não conseguiu com a convocação do cadastro reserva.” disse Secretário de Estado de Saúde, Jhony Bezerra.
A secretaria municipal de saúde de Jacaraú realizou a 6ª Conferência Municipal de Saúde. Com o tema: “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – amanhã vai ser outro dia”.
Com o objetivo de avaliar a situação da saúde e propor as diretrizes para formulação da política de saúde, a conferência debateu diversos assuntos relacionados a saúde do município e a saúde nacional.
Durante o evento foram debatidos quatro eixos principais durante toda a conferência: 1 – O Brasil que temos, o Brasil que queremos; 2 – O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas; 3 – Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; 4 – Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.
A representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (COSEMS-PB) Maria Bernadete Freire Bento, participou da conferência com uma palestra, onde foi discutido políticas públicas para o SUS para melhorar a saúde do município.
De acordo com a secretária de saúde, Daniele Maciel, a conferência deve contribuir sobre um melhor entendimento das políticas públicas da saúde. “Estamos aqui para discutir políticas públicas para o SUS, juntos com quatro eixos para melhorar cada vez mais a saúde do nosso município. Hoje estamos com uma representante do COSEMS da Paraíba, apoiadora Bernadete, para dar apoio na palestra principal e falar mais sobre o SUS e da dinâmica para o nosso município. Trazendo sempre mais atualidades e universalidades para os nossos usuários”, comentou.
O prefeito Elias Costa e o vice Márcio Aurélio participaram da conferência e comentaram da importância de debater os avanços e desafios que o município de Jacaraú vem fazendo na saúde pública. “A saúde de nossa cidade vem avançando gradativamente, estamos conseguindo melhorar em nossos atendimentos, nas realizações de exames, no transporte, enfim, estamos tentando e conseguindo evoluir para que a população jacarauense possa usufruir do SUS, da saúde pública da melhor forma possível”, disse Elias.
Com a implantação da Policlínica Integrada da Segurança Pública (Poinsp), o Hospital Edson Ramalho passará por uma transição em sua gestão, anunciou o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra.
Administrado pela Polícia Militar, a unidade de saúde, segundo o secretário, passará a ser gerida pela Fundação PB Saúde, que fará a convocação dos candidatos aprovados no último concurso para compor os quadros funcionais daquele que passará a ser chamado de Hospital do Servidor Público.
A notícia deixou aflitos os prestadores de serviço da unidade hospitalar, temendo que as mudanças tragam futuras demissões, possibilidade já descartada pelo secretário.
Em entrevista à emissora de rádio de João Pessoa nesta terça-feira (28), Jhony Bezerra garantiu que os prestadores de serviço que hoje atuam no Edson Ramalho serão enviados a outros hospitais do Estado em João Pessoa.
– Aproveito o momento para tranquilizar a todos os servidores e prestadores de serviços do Hospital Edson Ramalho. Com a convocação dos concursados pela PB Saúde, esses prestadores de serviço serão realocados para outras unidades, a exemplo do Hospital de Trauma e da Maternidade Frei Damião. Não haverá demissões – garantiu o secretário.
POLICLÍNICA
O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (27), a criação da Policlínica Integrada da Segurança Pública (Poinsp), que será inaugurada nos próximos dias, em João Pessoa, e disponibilizará atendimento médico em mais de 40 especialidades para os servidores das Polícias Militar, Civil e Penal, do Corpo de Bombeiros e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
O espaço funcionará na Rua Borja Peregrino, número 210, no bairro Torre.
PB Agora
Encontro com as gestantes do “Grupo Luz e Vida”- Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania da cidade de Sertãozinho, através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizou nesta quarta-feira (22/03), mais um encontro com as grávidas do “Grupo Luz e Vida”. Na ocasião, foi abordado o tema: “Direitos da mulher na hora do parto.”, e entrega de Kits de enxoval.
A cubana Luky Gonzalez veio para a Paraíba pelo Mais Médicos em 2017. Ela atuava em Cajazeiras, no Sertão paraibano, quando precisou encerrar as atividades com a substituição do programa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O relançamento do Mais Médicos foi anunciado no dia 20 de março deste ano como uma ação do governo Lula. Com a retomada, Luky Gonzalez espera poder voltar a exercer a medicina.
“Meu maior desejo é voltar ao programa e ajudar a população e retornar a exercer minha formação, mas sou sincera, eu vou acreditar justamente quando o governo for capaz de nos empregar novamente”.
Com o fim do programa, Luky passou a trabalhar como assistente técnica especializada, em um centro de atenção à criança e ao adolescente. Ela contou que ainda não conseguiu fazer o Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira) por questões financeiras e, sem o diploma revalidado, a cubana enfrentou muitas dificuldades para conseguir emprego, mesmo tendo uma especialização em saúde da família pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
“Durante os últimos anos, tive dificuldade porque ainda não tenho meu diploma revalidado. Para ter vínculo empregatício, não foi fácil, porque muitas pessoas não aceitam a gente trabalhar fazendo outras funções”.
No período, Luky fez um curso técnico em radiologia. “Eu fiz esse curso justamente para não deixar de estudar e porque meu salário é baixo. Eu não tinha como pagar o Revalida, mas estou me organizando para fazer o exame este ano”, declarou.
Reinier Delgado trabalhava em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, junto com Luky, e também ficou desempregado por muito tempo com o fim do Mais Médicos.
O especialista em saúde da família desejou permanecer atuando profissionalmente no Brasil, pois conheceu uma brasileira com quem se casou. Ele precisou voltar para Cuba para se desligar como médico no país e, ao retornar ao Brasil, estudou durante três anos para o exame do Revalida.
“Enfrentei o desemprego durante esse período, vivi com minha esposa na casa dos pais dela e apenas com o salário que ela ganhava. Desde 2017 que o exame não era realizado, isso conta a questão da demora. Em dezembro de 2021 eu consegui revalidar, só assim pude voltar a exercer a profissão”.
O que é o Mais Médicos para o Brasil
Batizado de Mais Médicos para o Brasil, o novo programa dará prioridade para profissionais brasileiros e visa ampliar o número de profissionais de saúde no SUS, principalmente em áreas mais vulneráveis. Além disso, são previstos investimentos na construção e reformas de Unidades Básicas de Saúde. Neste ano, o governo pretende abrir 15 mil vagas e investirá R$ 712 milhões.
Além da bolsa, os profissionais também receberão benefícios, terão direito a licença maternidade de até seis meses e paternidade de até 20 dias, e poderão fazer especialização e mestrado durante o tempo que estiverem no programa, que tem duração de quatro anos.
O objetivo é conseguir manter os profissionais em regiões de difícil acesso, já que os dados do Ministério da Saúde mostram que 41% dos participantes desistem do programa em busca de capacitação e qualificação.
O programa, que existe há dez anos, foi substituído pelo Médicos pelo Brasil durante o governo Jair Bolsonaro (PL). No entanto, a mudança representou um retrocesso, já que o primeiro edital só foi anunciado em 2021 – dois anos depois, e após o ápice da pandemia de Covid.
O Dia Mundial do Sono, celebrado em 2023 nesta sexta-feira (17), tem como tema “O sono é essencial para saúde”. A primeira comemoração da data ocorreu em 2008 a fim de chamar a atenção para a conscientização e promoção da saúde do sono.
Neste ano, o apelo global organizado pela Sociedade Mundial do Sono tem o objetivo de diminuir o peso que os problemas do sono provocam na sociedade, por meio da prevenção e do tratamento.
Neste dia, profissionais de diversas especialidades médicas de 70 países se organizaram para realizar atividades locais e nacionais que demonstrem que o sono é considerado pilar fundamental da saúde humana, tanto do corpo quanto da mente.
No Brasil, de 13 a 19 de março, profissionais de saúde estão participando de palestras, cursos e divulgação dentro de universidades. Já o público em geral tem à disposição informações online sobre a importância de dormir bem.
A Associação Brasileira do Sono (Absono), a Associação Brasileira da Medicina do Sono (ABMS) e a Associação Brasileira de Odontologia do Sono (Abros) lançaram, em conjunto, a Cartilha da Semana do Sono – 2023 com explicações e dicas à sociedade.
A publicação mostra que é durante o sono que ocorrem as principais funções restauradoras, como reposição energética, hormonal, reconstituição de tecidos e sínteses de proteínas.
Distúrbios do sono
Existem mais de 100 distúrbios do sono. As três associações brasileiras associadas ao sono (Absono, ABMS e ABOS) afirmam que ter uma boa noite de sono vai contribuir para melhorar a qualidade de vida e pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares (arritmias e hipertensão arterial) e diabetes; manter o peso corporal saudável, evitando a obesidade; fortalecer o sistema imunológico; liberar hormônios; consolidar a memória, concentração e aprendizado; regular o humor, diminuir o risco de depressão e ansiedade; reduzir o estresse; diminuir o número de acidentes, como os de trabalho e de trânsito.
A fadiga causada pela privação do sono ou pelo sono de baixa qualidade pode sobrecarregar física, mental e emocionalmente, com alterações do humor. A psicóloga clínica comportamental e mestre em Medicina do Sono, Mônica Müller, explica a evolução dos quadros de má qualidade do sono, com quatro sintomas principais. “Na insônia inicial, a pessoa tem dificuldade para conciliar o sono. O segundo sintoma é a dificuldade de manutenção. O terceiro é a insônia terminal, com despertar precoce – o indivíduo acorda antes do horário desejado/programado e não consegue voltar a dormir. Por fim, o quarto sintoma é o sono não reparador, com queixas de fadiga, cansaço extremo, o que dificulta à pessoa funcionar [bem] durante o dia”.
Transtornos cognitivos
O sono de baixa qualidade pode dificultar a atenção, concentração, memória, o aprendizado, planejamento, a tomada de decisão, o raciocínio lógico, a imaginação, criatividade e capacidade de reter novas informações.
Com 23 anos de experiência no assunto, Mônica Müller tem percebido pacientes impactados pelo hábito nocivo da privação intencional do sono, provocado pelo acúmulo de tarefas. “São pessoas que trabalham até mais tarde, que utilizam a noite para fazer outras tarefas, que, muitas vezes, não conseguem se organizar durante o dia. Elas acabam se privando de sono, porque no dia seguinte precisam acordar cedo. Elas têm outros compromissos. Então, é preciso considerar que fadiga gera essa sobrecarga. E o sono de má qualidade, se é mantido durante muito tempo assim, vai repercutir negativamente no funcionamento tanto mental, quanto físico”.
Mônica detalha algumas consequências negativas dessa chamada síndrome do sono insuficiente. “São alterações do humor, em especial para pessoas que apresentam pré-disposição ou já têm transtornos psiquiátricos, sendo os carros-chefe a ansiedade e a depressão. Ela cita ainda o transtorno do humor bipolar, onde a privação de sono é extremamente danosa e pode desencadear episódios de mania. A fadiga e o cansaço extremo precisam ser evitados a todo custo.”
Transtornos respiratórios – ronco e apneia
Mônica também fez uma associação direta de prejuízos cognitivos aos transtornos respiratórios, principalmente a apneia do sono, que é a interrupção da respiração por dez segundos ou mais durante a noite. O distúrbio é considerado grave e perigoso, pelo risco de óbito. “Nessa parada respiratória, a pessoa não tem uma boa oxigenação do sangue. Como consequência da dessaturação do oxigênio, acaba sendo levado gás carbônico ao cérebro. O prejuízo na circulação nessa área mata, literalmente, as células nervosas”.
Nesta semana, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) divulgou levantamento, realizado em fevereiro deste ano, que mostra que a baixa qualidade do sono representa 25% das queixas nos consultórios de otorrinolaringologia no Brasil. O mapeamento, feito com 430 médicos de todo o país, considerou os atendimentos realizados por esses especialistas entre 2020 e 2023.
Quase 94% das queixas recebidas pelos otorrinolaringologistas estão relacionadas a roncos e à apneia obstrutiva do sono. O coordenador do Departamento de Medicina do Sono da ABORL-CCF, Danilo Sguillar, considera o percentual bastante expressivo. “Mais de 930 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem da apneia obstrutiva do sono”. O médico enumera os efeitos nocivos da interrupção da respiração: “além da parada respiratória, os sinais mais comuns desse problema são o ronco alto, a sonolência diurna e as alterações cardiovasculares e metabólicas como pressão arterial elevada, arritmia e diabetes”. Por isso, o ronco deve ser considerado sinal de existência de apneia.
A pesquisa da ABORL-CCF destaca que a faixa etária dos pacientes predominante está entre 40 e 65 anos de idade e há um predomínio (85,2%) do gênero masculino. As queixas em menor número aos otorrinolaringologistas são de insônia, bruxismo, sonolência excessiva e comportamentos como sonambulismo, terror noturno e pernas inquietas. Por isso, a categoria defende a boa respiração pelo nariz.
Durante a pandemia, o estudo revelou que a insônia ganhou destaque nos consultórios. Representou 47,7% das queixas, percentual maior que o das reclamações de ronco e apneia. O médico projeta um quadro de melhora. “Agora, as informações mais sólidas, a vacinação que vem ganhando cada vez mais projeção, com a quarta e quinta doses, fazem com que a gente crie mais confiança, uma relação de mais estabilidade e, obviamente, isso se reflete no nosso sono. Então, seguramente, os próximos meses, os próximos anos vão fazer com que essas queixas relacionadas a insônia, aos pesadelos vão perder destaque”.
Para quem já tem apneia, a otorrino especialista em Medicina do Sono em Brasília, Aliciane Mota, aconselha: “de forma geral, o paciente pode dormir de lado. A maioria se beneficia com o decúbito lateral, porque existe a apneia com um componente posicional. E quando você se coloca de barriga para cima, tende a ter mais apneia. Vale também levantar a cabeceira, não com travesseiro comum. Sugiro aqueles em formato triangular”.
Qualidade do sono
Os especialistas explicam que a necessidade e o limite de horas de sono podem ser diferentes de pessoa para pessoa e são variáveis em cada fase da vida, conforme as alterações hormonais. Um recém-nascido, por exemplo, passa de 14 a 18 horas por dia dormindo, consideradas essenciais ao desenvolvimento, sobretudo, neurológico. Nas crianças, o sono contribui na liberação do hormônio do crescimento. Já a adolescência é caracterizada por uma situação passageira de mudança de padrão do sono. Nessa faixa etária, os adolescentes precisam dormir mais horas (de 8 a 10), com a tendência de dormir e acordar mais tarde. Em tese, os adultos necessitam, em média, de 8 horas de sono por dia. E com o avanço da idade, podem acordar mais vezes à noite e há maior propensão para dormir e acordar mais cedo. Durante o dia, os cochilos podem ser mais frequentes neste momento da vida.
O sono é dividido em duas fases: o sono não REM (Rapid Eyes Movement) e o sono REM. Os estágios do sono se alternam durante a noite. No sono não REM são quatro estágios:
1: Sono de transição: marcado pelo adormecimento. Nesta transição entre estar acordado e dormindo, há relaxamento dos músculos e pode ser caracterizado por cochilos;
2: Sono leve, com a diminuição dos ritmos cardíacos e respiratório e da temperatura corporal;
3: Sono intermediário: a atividade cerebral começa a diminuir e o corpo começa a entrar em um sono profundo;
4: Sono profundo: fundamental para o descanso do corpo, com a liberação de hormônios e recuperação de células e órgãos.
Após o quarto estágio, o corpo caminha para o sono REM, com atividade cerebral intensa. É a fase dos sonhos, fixação da memória e o descanso profundo, essencial para a recuperação e o acordar disposto.
Recomendações
Para dormir bem à noite, os médicos recomendam hábitos saudáveis de higiene do sono:
· ir para o quarto somente quando estiver sonolento (a), para não ‘fritar’ na cama;
· manter uma rotina regular de horários para deitar e se levantar;
· reduzir ruídos e manter o ambiente escuro à noite;
· se necessitar levantar no período noturno, usar lâmpadas adequadas nos ambientes, evitando a luz branca;
· manter a temperatura agradável no quarto;
· evitar o uso de medicamentos para o sono sempre prescrição médica;
· manter fora do quarto animais de estimação que podem atrapalhar o sono;
· cerca de duas horas antes de ir para a cama, evitar o uso de telas (TV, celular e computador);
· evitar alimentação pesada próximo ao horário de dormir;
· evitar o uso de bebidas alcóolicas e com cafeína, como café, chás preto, branco e mate, chocolate, guaraná e outros termogênicos;
· evitar alimentos com glicose
· praticar exercícios físicos regularmente, mas, evitá-los três a quatro horário de deitar;
· perder o excesso de peso corporal;
· não dormir em excesso durante o dia para acumular cansaço físico e mental para a noite
· não fumar;
Para quem já apresenta dificuldades para pegar no sono ou se manter dormindo:
· não permanecer muito tempo na cama acordado;
· ao acordar no meio da noite, evitar conferir o horário
· se tiver os pés frios, usar meias para dormir;
· não pensar em preocupações diárias ao se deitar;
· evitar discussões e polêmicas, no início da noite.
Ajuda profissional especializada
A otorrino Aliciane Mota aponta que diante dos transtornos do sono, em especial a apneia, é fundamental procurar com urgência a ajuda de um profissional com atuação em Medicina do Sono. “Procure um médico. Para o tratamento, ele vai precisar de outros colegas da área de saúde. Pode ser um fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo do sono, dentista. Então, há vários braços na área da saúde colaborando.”
A psicóloga Mônica Müller defende a análise individual de cada paciente. “Não significa que todas as pessoas vão receber as mesmas orientações. Cada um tem um ritmo próprio, uma necessidade de sono própria. O profissional específico do sono vai entender, durante o tratamento, quantas horas de sono aquela pessoa de fato precisa”.
E finaliza explicando o que é um tratamento exitoso: o paciente consegue ir para a cama com bastante sonolência, bastante cansaço para que durma rapidamente e mantenha o sono durante a noite toda. Ele vai se sentir, principalmente, reparado durante o dia. Ter disposição para fazer atividades é um termômetro bastante importante”.
Hábitos
Uma pesquisa global sobre hábitos e condições de sono em mais de dez países, feita pela ResMed em janeiro de 2023, com mais de 20 mil indivíduos, mostra que 49% dos brasileiros mantêm o hábito de usar telas para tentar adormecer, seguido pela prática da leitura (34%) e do costume de passar tempo com um familiar ou animal de estimação (20%), antes de dormir.
Agenciabrasil
O governador João Azevêdo entregou, nesta sexta-feira (17), equipamentos de informática para a renovação do parque tecnológico da Secretaria de Estado da Saúde e a modernização de toda rede de saúde do Estado. Foram entregues 1.755 computadores, notebooks e componentes que vão possibilitar a modernização e, em seguida, a interligação dos prontuários eletrônicos na rede de saúde.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) dentro do Projeto de Aprimoramento do Modelo de Atenção à Saúde na Paraíba (Amar). Os investimentos na modernização do Parque Tecnológico da Saúde somam mais de R$ 14 milhões.
O governador João Azevêdo destacou que esses investimentos caminham na melhoria da qualidade dos serviços de saúde, e isso é feito com os profissionais de saúde e com as condições de trabalho para que prestem o melhor atendimento. “Quando fazemos um investimento de R$ 14 milhões na saúde, temos a plena convicção de que estamos elevando a qualidade de serviço para a população”.
João Azevêdo ressaltou que essa é uma primeira etapa do projeto Amar, que prevê investimentos de quase 50 milhões de dólares junto ao BID na rede de saúde do Estado. Ele acrescentou que o projeto prevê ainda a construção de novas unidades de saúde, ampliação e informatização de todos os hospitais para que os prontuários eletrônicos e exames estejam interligados em toda rede.
O secretário de Saúde do Estado, Johny Bezerra, destacou que os investimentos possibilitarão também o avanço da telemedicina e modernização de toda a gestão da saúde pública da Paraíba. Ele adiantou que o próximo passo será a implantação de um software em que todos os prontuários eletrônicos estejam interligados e possibilitem o acompanhamento a longo prazo dos pacientes.
O deputado federal Gervásio Maia afirmou que esses investimentos dão o alicerce para que programas desenvolvidos pelo Governo do Estado como o Opera Paraíba e o Coração Paraibano e a interiorização dos serviços de saúde, com os tomógrafos que estão sendo instalados nos hospitais localizados nas regiões, vão qualificar a saúde ofertada aos paraibanos.
A solenidade de entrega aconteceu no galpão de patrimônio da Secretaria de Saúde do Estado e contou com as presenças do vice-governador Lucas Ribeiro, do secretário de Saúde do Estado, Johny Bezerra, do deputado federal Gervásio Maia, deputados estaduais Wilson Filho, Daniela do Vale e Eduardo Brito e servidores da Secretaria de Saúde do Estado.
A partir desta segunda-feira (13) a vacinação contra a mpox, a doença antigamente chamada de ‘varíola dos macacos’, deverá estar disponível em todos os serviços de vacinação do Brasil.
De acordo com o Ministério da Saúde, nessa primeira fase da campanha a imunização focará em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus.
Com cerca de 47 mil doses disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população, o esquema de vacinação tem indicação de duas doses para cada pessoa.
Ainda segundo a pasta, neste primeiro momento, essa população-alvo seguirá as seguintes recomendações:
No caso da vacinação pré-exposição ao vírus, receberão as doses:
Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses [condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções]. De acordo com o Ministério da Saúde, este público representa atualmente cerca de 16 mil pessoas em todo o país;
E profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus [a família do vírus da monkeypox] em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.
Já no caso da vacinação pós-exposição ao vírus, receberão as doses:
Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.
Em ambos os casos, quem já foi diagnosticado com a mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o envio de doses será feito conforme o andamento da vacinação e de acordo com as solicitações dos estados e Distrito Federal.
Além disso, para a vacinação pré-exposição, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, a recomendação é que aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.
6 meses após a aprovação do imunizante
Em agosto do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação do uso da vacina, chamada de Jynneos/Imvanex. A medida tinha validade de seis meses, mas quando o prazo esgotou em fevereiro, a pedido do ministério, a agência prorrogou a dispensa de registro para que a pasta importe e utilize no Brasil o imunizante, que é fabricado pela empresa Bavarian Nordic A/S..
A vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservada entre -60°C e -40°C. A prorrogação da dispensa temporária e excepcional é válida por mais seis meses e se aplica somente ao Ministério da Saúde.
No Brasil, segundo os últimos dados disponíveis, foram notificados 50.803 casos suspeitos para a mpox. Destes, 10.301 casos (20,3%) foram confirmados, 339 (0,7%) classificados como prováveis, 3.665 (7,2%) suspeitos e 36.498 (71,8%) descartados.
No segundo semestre de 2022, foram adquiridas por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e importadas pelo governo federal 49 mil doses da vacina, que não foram utilizadas até então. Desse número, 47 mil doses chegaram e estão à disposição do ministério.
Desde setembro do ano passado, porém, o número de casos no país está em declínio considerável. A curva epidêmica dos casos confirmados e prováveis teve sua maior frequência registrada no período de 17 de julho a 20 de agosto.
Mudança de nome
A mpox era chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos, em 1958. Só foi detectada em humanos em 1970. Entretanto, o surto mundial do ano passado não tem relação nenhuma com os primatas – todas as transmissões identificadas foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.
Por causa disso, no ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença e assim combater o racismo e estigma provocado pelo nome. Durante o processo, foram ouvidos vários órgãos consultivos até chegar no termo “mpox” (do inglês, “monkeypox”).