Após 04 anos de atraso, o prefeito Marcus Diogo (PSDB) “inaugurou” o prometido Complexo de Saúde que, conforme seu material de campanha, deveria ter sido entregue antes – dias depois da eleição municipal. Como isso não aconteceu, a obra foi entregue na sexta-feira (24/11), durante uma ‘programação de aniversário’ de Guarabira (PB). A oposição diz que essa obra não foi inaugurada antes por incompetência da gestão, que, também, tem 80% de reprovação e é considerada um ‘desastre administrativo’.
Não teve festa de 136 anos de emancipação política em Guarabira (26). Porém, o prefeito aproveitou a passagem da rota cultural Raízes do Brejo pelo município, para, junto com aliados políticos, repetir o que fez no Memorial Frei Damião, onde, conscientemente ou não, deu por “inaugurado” um elevador, custeado por emenda parlamentar, que nem funcionou no dia da inauguração e, acredite: ainda está sem funcionar. Da mesma forma, pela metade, o tal complexo foi “inaugurado”.
Além de parte da estrutura física que falta concluir, o atendimento no local, projetado para abrigar equipamentos de saúde do município de Guarabira, talvez só aconteça em 2024. Considerando falas de interlocutores e aliados da gestão, de que o complexo “vai ter isso e aquilo…”, e que ainda precisa implantar um sistema de marcação e treinar pessoal, o atendimento, em sua ‘complexidade’, já deveria estar sendo feito, no entanto, isso ainda não é uma realidade.
Eu sou de uma época em que quando uma obra era inaugurada pelo poder público, no dia seguinte ela já passava a funcionar normalmente. Na gestão do prefeito Marcus é diferente: ele “inaugura” para terminar depois. Dizem que ele vai deixar o poder, mas não vai deixar saudade – nem obras estruturantes.
Após constatarem que ainda não há expediente no local, lideranças de oposição publicaram um vídeo no qual chamam a “inauguração” de fakenews. Também há quem chame o evento de “inauguração” realizado pela prefeitura de “a farsa do complexo”.
Infelizmente, o prefeito Marcus não vai para a reeleição. Se pesquisas mostram que sua gestão acumula 80% de reprovação, na urna talvez a reprovação fosse maior – ou não. Eu pagaria para ver. #Opinião
Assista aos vídeos e tire suas conclusões…
Cadernodematerias
Central Estadual de Transplantes registrou, nessa terça-feira (5), a nona doação de coração de 2023. O paciente doador estava internado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade do Governo do Estado gerenciada pela Fundação PB Saúde, em Santa Rita.
Vítima de um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico, o homem, de 35 anos, foi diagnosticado com morte encefálica após a realização de exames clínicos e de imagens, de acordo com o protocolo proposto pelo Conselho Federal de Medicina. Após a entrevista familiar positiva, foram doados coração, fígado, rins e córneas.
A cirurgia de captação começou no fim da manhã. O primeiro órgão retirado foi o coração, que rapidamente foi levado ao aeroporto, com o apoio do Corpo de Bombeiros, e de lá transportado pela aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) até o estado do Rio Grande do Norte, onde o receptor, um homem de 34 anos, aguardava a chegada do órgão.
O cirurgião cardíaco, Alexandre Duram, explica a necessidade de precisão e eficiência durante o processo. “Um procedimento teoricamente simples, onde após a retirada do órgão a gente infunde um líquido que preserva o coração da isquemia, e isso nos dá um tempo de 4 horas para ser implantado no receptor. É um procedimento que a gente faz em conjunto com múltiplas equipes, uma jornada de no mínimo 24 horas, avaliando o doador, compatibilizando os pacientes, e após a retirada, transportar da forma mais eficiente possível, com apoio da Secretaria de Estado, Central de Transplantes e outros colaboradores, tudo isso em prol desses pacientes que precisam desse procedimento”, detalhou.
Os demais órgãos foram captados logo em seguida. O fígado foi encaminhado para um homem de 63 anos, no Rio de Janeiro. O rim esquerdo teve um receptor compatível na Paraíba e o rim direito, encontrou uma receptora em São Paulo. As córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos.
A diretora da Central de Transplantes, Rafaela Dias, destaca os avanços da Paraíba quanto as doações e transplantes de órgãos. “O aumento de 200% no número de doações de coração, assim como o crescimento das doações e transplantes de outros órgãos coloca a Paraíba em uma posição de destaque na região Nordeste. Mas isso não teria condições de acontecer se não fosse o ‘sim’ das famílias e a capacidade e investimentos que nossa equipe tem recebido por parte da Secretaria”, pontua.
Este ano já foram realizados 233 transplantes de órgãos no estado, e 541 pessoas aguardam na lista de espera, sendo 339 por uma córnea, cinco por um coração, 22 por um fígado e 175 por um rim.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) fez um verdadeiro raio-x em unidades de saúde de mais de 100 municípios paraibanos. E o resultado da auditoria, revela uma situação de extrema precariedade em pelo menos 25 deles.
Os auditores encontraram nos locais fiscalizados problemas como banheiros interditados, vazamentos nas instalações, ambientes com paredes mofadas, impossibilidade para realização de exames citológicos pela falta de condições mínimas de equipamentos, lixo hospitalar nas proximidades de refeitório, estufa quebradas e salas sem refrigeração, principalmente nos ambientes de vacinas e de medicamentos.
Na apresentação, o diretor mostrou alguns casos que chamaram a atenção, a exemplo do município de Pirpirituba, onde se verificou instalações precárias no consultório odontológico, inclusive com a falta de alvará de funcionamento atualizado. Em Belém, depósitos de lixo contaminado nas proximidades do refeitório
Os auditores mostraram fotografias de vazamentos, tetos com rachaduras – indicando risco de desabamento e falta de rebocos nas paredes da UBS no bairro de Monte Santo, em Campina Grande.
A situação mais grave foi detectada em Santa Rita, onde constatou-se tetos caídos, lixo hospitalar em local impróprio, falta de acesso e aspectos de sujeira, supondo-se excrementos de ratos na sala de procedimentos.
O trabalho da Auditoria consistiu em avaliar in loco a qualidade dos serviços prestados à população e a utilização eficiente dos recursos públicos nas quatro mesorregiões do Estado, envolvendo 153 Unidades Básicas de Saúde – UBS.
O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Nominando Diniz Filho, avaliou os primeiros resultados da Auditoria Coordenada e reiterou sua preocupação com a situação dos municípios que necessitam de providências urgentes, quadro que ficou evidenciado pelos técnicos, inclusive com registros fotográficos. Ele disse que esse é um trabalho do TCE, importante para os gestores, que podem tomar as providencias e solucionar as situações mais graves. Ele citou que em suas visitas itinerantes aos municípios tem verificado exemplo de boa gestão da saúde pública, mas também viu situações que preocupam o TCE, em especial por se tratar de recursos públicos destinados à saúde da população.
O conselheiro Fábio Nogueira, vice-presidente da Corte, que no momento da apresentação presidia a sessão – em virtude de momentânea ausência do presidente Nominando Diniz, reiterou a importância das auditorias coordenadas e parabenizou a Auditoria pelo trabalho, que mostra um retrato real da situação da UBS e da preocupação do TCE, no tocante à boa aplicação dos recursos públicos. O conselheiro Arnóbio Viana considerou o relatório um importante subsídio para auxiliar os relatores dos respectivos municípios, inclusive, em alguns casos, podendo sugerir a realização de pactos de ajustamento de conduta, necessários à regularização do problema.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve na Paraíba, nesta quinta-feira (23), para entregar 27 ambulâncias do Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a municípios paraibanos. Na visita, ela garantiu que a meta do Governo Federal é assistir todas as cidades com o serviço até 2026.
“Lula me deu a grande missão de fortalecer o SUS e fazer chegar a saúde a quem mais precisa. Esse compromisso se expressa na área de urgência e emergência, programas mais queridos e demandados pelos prefeitos e, por isso, o Samu está no nosso Programa de Aceleração do Crescimento. A meta é até 2026 ter 100% de cobertura nacional, não vai haver município onde não chegue ambulância do Samu”, disse em seu discurso.
Nísia Trindade lembrou que o Samu está fazendo 20 anos e considerou um momento especial estar na Paraíba. “Estar na Paraíba tem um sentido especial pra mim. É bom percorrer o Brasil e entender que somos um país só e que temos que andar juntos superando a nossa desigualdade”, acrescentou.
A solenidade para a entrega de ambulâncias aconteceu no Centro de Convenções e contou com a participação do vice-governador Lucas Ribeiro, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o senador Veneziano Vital do Rêgo; o deputado federal Hugo Motta e vários prefeitos paraibanos.
Confira a lista de cidades beneficiadas
- Aparecida
- Boa Ventura
- Desterro
- Imaculada
- Joca Claudino
- Juru
- Matureia
- Olho D’Água
- Pedra Branca
- Poço Dantas
- Santa Inês
- São José de Caiana
- Água Branca
- Aguiar
- Bonito de Santa Fé
- Brejo do Cruz
- Manaíra
- Patos
- Paulista
- Piancó
- Pombal
- Santana dos Garrotes
- São João do Cariri
- São José de Piranhas
- Sousa
- Taperoá
ClickPB
Com o início do Inverno Amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe na região, o Ministério da Saúde inicia nesta quarta-feira (22) uma ação de mobilização para incentivar a vacinação contra a influenza na Região Norte.

A ação segue até o dia 15 de dezembro, com o Dia D previsto para o próximo sábado (25). A estimativa da pasta é que 6,6 milhões de pessoas sejam imunizadas. Foram enviadas 7 milhões de doses da vacina trivalente, que protege contra as três cepas que mais circulam no Brasil.
Em nota, o ministério reforçou que a vacina contra a gripe pode ser administrada junto a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias entre cada uma.
Podem se vacinar:
– crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
– trabalhadores da saúde;
– gestantes;
– puérperas;
– professores dos ensinos básico e superior;
– povos indígenas;
– idosos com 60 anos ou mais;
– pessoas em situação de rua;
– profissionais das forças de segurança e de salvamento;
– profissionais das Forças Armadas;
– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
– pessoas com deficiência permanente;
– caminhoneiros;
– trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
– trabalhadores portuários;
– funcionários do sistema de privação de liberdade;
– população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Edição: Fernando Fraga
É de fundamental importância para autonomia das pessoas com deficiência e para os idosos à acessibilidade também nos prédios públicos e privados, mas infelizmente é visível a falta de compromisso e respeito aos cidadãos que tem alguma limitação quando observamos as barreiras arquitetônicas que são impedimentos quando nos prédios públicos e privados não tem rampas, elevadores e outros equipamentos para a mobilidade entre os andares, banheiros adaptados, espaço e estrutura adequados para o uso de cadeira de rodas, piso tátil, corrimãos, entre outras.
Verifica-se principalmente no comércio de Guarabira, uma cidade importante na sua região, a falta de estrutura adequada para que as pessoas com deficiência possam acessar alguns locais comerciais e consumirem os produtos existentes em alguns desses estabelecimentos , por consequência, a pessoa com deficiência é excluída ao local do produto desejado e os comerciantes deixam de vender seus produtos, porque erroneamente não enxergam as pessoas com deficiência como consumidoras.
Logo, a falta de conhecimento ou de sensibilidade em relação às pessoas que tem dificuldades de acesso em alguns estabelecimentos comerciais provoca a exclusão dessas pessoas que também são consumidoras e diminui as vendas e os lucros daqueles comerciantes que não respeitam as normas de acessibilidade e não tem a visão empresarial que excluem de uma parcela da população o direito de escolher e adquirir os seus produtos ofertados.
O Hospital Municipal Dr. Edgley, em Campina Grande, voltou a funcionar normalmente nesta sexta-feira (10) após ter sofrido um apagão repentino na noite de ontem (9). O incidente foi desencadeado pelo rompimento de um cabo de alta tensão, que interrompeu o fornecimento de energia elétrica na unidade, segundo a Secretaria de Saúde do município.
Quase 40 pacientes de uma enfermaria e de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) precisaram ser transferidos para o Hospital Municipal Pedro I e o Hospital HELP. Segundo a assessoria da pasta, todos estão bem.
De acordo com o secretário de Saúde, Dunga Júnior, a prefeitura aguarda um laudo técnico para o retorno integral de todos serviços e reforçou a manutenção da parte elétrica na rede hospitalar de Campina Grande.
“O funcionamento do hospital, hoje, já está voltando à normalidade. Nós estamos com a hemodiálise, o hospital psiquiátrico e centro cirúrgico funcionando 100%. Nós ainda estamos aguardando um laudo técnico sobre a parte da enfermaria e do PA [Pronto Atendimento] e queremos que voltem ainda hoje o funcionamento. Hoje, nós estamos dando um direcionamento para toda essa parte de manutenção elétrica em todos os pontos da Secretaria de Saúde, incluindo as UPAs, o Isea, o Pedro I e o Dr. Edgley”, disse.
Wscom
O setor de saúde no Brasil vem apresentando crescimento constante na última década. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área tem uma expectativa de crescimento estimada em 3,8% ao ano até 2025.
Essa expansão ocorre, naturalmente, com um aumento nos investimentos em tecnologia e inovação, de forma a melhorar a eficiência, aumentar a produtividade e elevar a qualidade dos serviços oferecidos. Conforme a pesquisa Moving the Future realizada com 3.500 estabelecimentos de saúde no Brasil, 76% dos CEOs de saúde pretendem investir em tecnologias como softwares de saúde e inteligência artificial no próximo ano.
Nesse sentido, as clínicas de diagnóstico por imagem representam uma das áreas que mais se destacam na adoção de tecnologias inovadoras – e apresenta uma tendência de crescimento acelerado: entre 2011 e 2021, o setor registrou crescimento de 51,9% na região Nordeste, conforme a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).
Na Paraíba, essa tendência é impulsionada por uma crescente conscientização da importância do diagnóstico precoce e preciso, bem como pela busca por tratamentos de saúde de qualidade e por serviços de tecnologia e suporte regionais, que permitem uma oferta de serviços mais ágil e específica à realidade local.
É o caso de uma clínica referência em cuidados médicos e diagnóstico por imagem na Paraíba. Com a adoção de um novo software de gestão desenvolvido em Pernambuco, a clínica tem experimentado uma transformação notável em suas operações, melhorando o atendimento aos pacientes e simplificando sua gestão interna.
Tecnologia nordestina impulsiona negócios locais
O UniClinika, software adotado pela Nova Diagnóstico por Imagem, é desenvolvido pela T4i Solutions, empresa recifense especializada em desenvolvimento de softwares. Com a implantação do novo sistema, a clínica paraibana substituiu um antigo programa oferecido por uma companhia multinacional.
Segundo Déborah Leite, COO da Nova, a migração para o sistema oferecido por uma empresa regional otimizou o trabalho dos colaboradores, reduzindo custos e oferecendo serviços mais personalizados para o cliente.
“Até recentemente, enfrentávamos desafios significativos em nossas operações diárias com um sistema burocrático, que não nos atendia. Agora os nossos processos estão mais ágeis, nossos colaboradores trabalham melhor e nossos clientes estão mais satisfeitos”, destacou Déborah.
O movimento acompanha uma tendência de maior regionalização na área de tecnologia e inovação no Nordeste: conforme levantamento feito pela edtech Rocketseat, 20% dos desenvolvedores da área de Tecnologia da Informação estão no Nordeste – a segunda posição no país, atrás apenas da região Sudeste.
No caso específico de healthtechs, o Nordeste representa 15,35% do mercado do país, com tendência de aumento de investimentos nos próximos anos, conforme a Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
Essa maior oferta de serviços de tecnologia e inovação locais já produz resultados tangíveis. A partir da adoção do UniClinka, a Nova Diagnóstico registrou uma redução de 30% no tempo de agendamento de exames por telefone e de 50% no tempo de atendimento na clínica.
“O problema do sistema anterior era a burocracia, a falta de suporte adequado. Agora, a clínica dispõe de mais tempo para inovar e aprimorar seus serviços”, relata o Head de Tecnologia da Nova Diagnóstico por Imagem, Ricardo Anastácio.
Conforme Gustavo Dourado, sócio da T4i Solutions, uma das razões para o sucesso da implementação na Nova Diagnóstico foi a compreensão da realidade local e das necessidades da empresa. “Realizamos uma verdadeira imersão para compreender os critérios da Nova Diagnóstico”, explica. “A equipe se manteve disponível e foi sempre muito solícita durante esse processo de implantação”, conclui.