O governo da Paraíba decretou estado de emergência e adotou ações devido possíveis casos de gripe aviária no estado. O governador João Azevêdo tranquilizou a população de que não há ainda registro de casos na Paraíba e ele segue orientação do governo federal.
“A Sudema já tomou todas as providências e já soltou uma nota dizendo como a população deve proceder se encontrar uma ave dessas, de não tocar, não se aproximar e fazer a notificação para o serviço para que a gente possa evitar uma contaminação”, afirmou o governador.
O Ministério da Agricultura e Pecuária já declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido a casos de gripe aviária detectados em aves silvestres.
A medida pretende evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna e a saúde humana. Ainda segundo o ministério, a declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais nas três instâncias e não governamentais.
A gerente executiva da Defesa Agropecuária, Girlene Alencar, afirmou que os casos relatados no país se tratam de aves silvestres, logo o risco é menor do que em casos de aves comerciais e garantiu que a Paraíba está alerta diante da situação. Ela ainda comentou que, na última terça-feira (23), aves foram encontradas mortas no estado e a Defesa Agropecuária foi chamada.
“Esta semana fomos acionados pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) para verificar umas aves encontradas mortas. Fizemos coletas de sangue e enviamos análises para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária para ser detectado se elas morreram de influenza aviária ou outra doença. No momento, estamos aguardando o resultado”, disse.
A Sedap vem se reunindo rotineiramente, desde o ano passado, com o Ministério da Agricultura e Pecuária, após ser detectada a influenza aviária em aves migratórias na Colômbia e no Chile, para traçar as providências para lidar com esta doença. “Já em abril deste ano, realizamos em Campina Grande um encontro com produtores de aves onde foram orientados sobre o que é necessário para controlar o risco da influenza aviária”, explicou ressaltando que a Paraíba se mantém atenta as informações e tomando medidas preventivas.
A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.
“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.
A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.
A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.
Emergência
Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).
A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.
Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.
Edição: Valéria Aguiar
A verba de R$ 7,3 bilhões liberada pelo Governo Federal para que o setor público consiga arcar com os custos provocados pela implantação do piso nacional da enfermagem foi comemorado por prefeitos em todo o Brasil. Entretanto a preocupação dos gestores não acaba. A verba só garante o cumprimento do pagamento até dezembro, ou seja, não representa uma solução definitiva.
“Ninguém é contra o piso, todos acham justo, mas é um recurso finito e é necessário que haja a definição da fonte da complementação de recursos de forma definitiva”, explicou ao Click PBo secretário- executivo da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Pedro Dantas. Ele explica que é necessária a regularização rápida da situação.
Outra questão que preocupa os gestores é que ainda não se sabe como esse dinheiro será distribuído e essa definição precisa ser feita no máximo até a próxima segunda-feira (15), antes do fechamento das folhas de pagamento, para garantir que o dinheiro já venha no próximo salário dos enfermeiros.
Dantas, explica que essas questões precisam ser resolvidas com urgência e agora a luta dos prefeitos é que haja uma fonte de recursos regular do dinheiro que será dividido entre estados municípios e instituições filantrópicas.
A lei que estabeleceu o piso salarial para profissionais de enfermagem foi aprovada no ano passado. Pouco tempo depois, a lei acabou sendo suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por não prever a fonte de recursos para bancar os pagamentos.
O Congresso Nacional precisou aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para viabilizar os recursos que seriam transferidos da União aos estados e municípios ficassem fora do teto de gastos.
A Prefeitura Municipal de Sertãozinho, através da Secretaria de Saúde, deu início ao atendimento médico na Policlínica Carlos Campelo, sexta-feira (05), as consultas pediátricas com o serviço ofertado pela Médica Pediatra, Dra. Flávia Paredes.
A equipe da Secretaria de Saúde teve também papel fundamental nesse evento de grande importância, estando presente em todos os momentos, acompanhando a consulta e garantindo a eficiência dos procedimentos realizados.
A Policlínica Carlos Campelo seguirá sendo referência em atendimento de especialidades na cidade de Sertãozinho, garantindo o bem-estar e a saúde da nossa população.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou um novo boletim acerca dos casos de síndrome respiratória nesta terça-feira (9). Até o dia 6 de maio, foram confirmados 186 ocorrências desse tipo de síndrome na Paraíba. Deste total, 23 foram de Influenza A (12,37%), 42 Influenza B (22,58%), 99 de Vírus Sincicial Respiratório (53,23%), 05 de Adenovírus (2,69%), 16 de Rinovírus (8,60%) e 01 de Parainfluenza (0,54%).
Destes 186 casos, 67 (36,02%) foram em menores de 1 ano, 55 em crianças de 1 a 4 anos de idade (29,57%) e 19 acometeram crianças de 05 a 09 anos (10,22%)
*As informações de casos confirmados são atualizadas semanalmente, de acordo com os dados do Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios.
Cobertura Vacinal
A vacina contra influenza, oferecida para os grupos prioritários até 31 de maio, está com 37,01% de cobertura. O público infantil (crianças entre 6 meses e menores de 6 anos), alcançou 28,94% dos indivíduos. A Paraíba tem 312.277 crianças aptas a receber a vacina e 90.517 doses foram aplicadas neste grupo. Os municípios que atingiram a meta de vacinação em crianças foram Areia de Baraúnas (154,88%) e Gado Bravo (95,64%). Dos 223 municípios paraibanos, 152 estão com porcentagem de cobertura abaixo de 50% no público infantil e 69 estão com cobertura entre 50 e 89%.
*Dados oficiais preliminares (fonte: SI-PNI) extraídos às 12h, do dia 09/05/2023, sujeitos à alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até o momento, a Paraíba registrou 18 óbitos por síndrome respiratória, sendo oito por influenza, seis de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), duas por Rinovírus, uma por parainfluenza e uma por coinfecção de influenza e VSR. Das vítimas, 10 estavam na faixa etária entre 0 e 7 anos; três tinham entre 39 e 58 anos e cinco eram maiores de 60 anos. Os óbitos foram confirmados entre residentes dos municípios de João Pessoa (5); Monteiro (4); Sousa (3); São João do Tigre (1); Santa Luzia (1); Cabedelo (1); Conde (1); Jacaraú (1) e Sumé (1).
No momento, a Paraíba está com cinco óbitos em investigação.
*Dados oficiais preliminares (fonte: Sivep Gripe e SIM) extraídos às 12h, do dia 09/05/2023, sujeitos à alteração por parte dos municípios.
Ocupação de leitos
Para atender ao público infantil, a Paraíba tem 243 leitos de enfermaria e 43 de UTI, distribuídos em todo estado. De acordo com o Complexo Estadual de Regulação (CER), a ocupação é de 83% nas UTIs pediátricas e 77% nas enfermarias. Dados do CER confirmam que, nas últimas 24h, 24 crianças foram internadas com sintomas respiratórios nos leitos de referência.
A Paraíba registrou uma morte por dengue e três estão sendo investigadas, conforme o boletim da Secretaria Estadual de Saúde que o ClickPB teve acesso nesta quinta-feira (04). Ainda de acordo com o relatório, quase 50 municípios paraibanos estão sob alerta de surto da doença.
Conforme apurou o ClickPB, a morte registrada ocorreu no mês de abril, no município de Sousa, no Sertão do estado. Já as que estão sendo investigadas, duas foram em Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, e uma no município de Baraúna. O sexo e idade das vítimas não foram informados.
De acordo com o boletim, 46 municípios distribuídos em três regiões do estado apresentam risco de surto de dengue. São eles: Picuí, Cacimba de Dentro, Casserengue, São José do Brejo do Cruz, Nova Floresta, Teixeira, Frei Martinho, Alagoa Nova, Araruna, Maturéia, Pedra Lavrada, Alagoinha, Cuité, Brejo do Cruz, Salgadinho, Remígio, Aguiar, Várzea, Itatuba, Sapé, Barra de Santana, Belém do Brejo do Cruz, Pedras de Fogo, Santa Cruz, São Domingos, Brejo dos Santos, Cubati, Massaranduba, Caldas Brandão, Solânea, Boa Ventura, Alagoa Grande , Santana dos Garrotes, Barra de Santa Rosa, Pedra Branca, Puxinanã, Barra de São Miguel, Baraúna, Patos, Juazeirinho, Cajazeirinhas, Areia de Baraúna, Gado Bravo, Piancó, Serra Branca e Serraria.
Segundo informações obtidas pelo ClickPB, dos 3.849 casos prováveis de arboviroses registrados no estado até esta semana, 81,63% são de dengue, sendo 14 considerados graves. Chikungunya representa 17,33% e zika 1,04%. Comparados ao mesmo período do ano passado, houve redução de 54% dos casos prováveis de dengue e 90% de chikungunya. Já para os casos de zika, não houve redução.
O vereador Renato Meireles (PSB), de Guarabira, revelou um relatório feito pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) que aponta ‘superfaturamento’ nos valores da obra, pagamento antecipado e falta de transparência sobre a construção do Complexo de Saúde no município.
Editorialpb
O Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI), administrado pela Prefeitura de João Pessoa, deu início as atividades do novo Centro de Fisiologia Anorretal e passa a oferecer um novo serviço, pioneiro no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) na Paraíba, que é a realização do exame de Manometria Anorretal Computadorizada.
O Centro de Fisiologia Anorretal é uma iniciativa do Serviço de Coloproctologia do Hospital Santa Isabel e será coordenado pela médica coloproctologista Martina Pimenta, que realizará os exames auxiliada pela enfermeira Andréia Carla Almeida.