No dia 17 de novembro de 2019, segundo dados do governo Chinês, surgiu o primeiro caso de Covid-19 no mundo. A data marca o início da eventual pandemia global nos dois anos posteriores à data.
A partir disso, um homem de 55 anos, da província de Hubei, próximo de Wuhan, na China, passou a ser considerado o foco do primeiro surto conhecido.
Nesse sentido, investigadores indicam que os primeiros casos em humanos tiveram a influência de morcegos, raposas e mamíferos já infectados. Dessa forma, esses animais, comumente consumidos pela população, seja pela sua carne ou pele, acabaram passando para os clientes daquele estabelecimento.
Por outro lado, os primeiros relatos, rejeitados tempos depois por altos funcionários chineses, se confirmaram. Eles apontavam que, a provável fonte da pandemia, tinha como origem, a venda de animais vivos no mercado atacadista de frutos do mar em Huanan.
Consequentemente, este fato levou a perda de mais de 6,4 milhões de vidas desde o seu surgimento há cinco anos atrás.
Confira principais conclusões do estudo
- As únicas áreas onde o vírus estava se espalhando, principalmente em dezembro de 2019, eram bairros a menos de 800 metros do mercado. Anteriormente, alguns pesquisadores sugeriram que o SARS-CoV-2 passou para o mercado de outras partes da cidade, se espalhando entre seus clientes.
- Por meio das novas descobertas, houve a sugestão de que o vírus se originou no mercado com as vendas de animais ainda vivos. Após isso, se alastrou lentamente de lá para bairros próximos, e depois, para a cidade em geral.
Números no Brasil
De acordo com o último levantamento geral de dados das secretarias estaduais de saúde, o Brasil soma, nos últimos cinco anos, mais de 39 milhões de casos conhecidos. Destes, foram contabilizadas 714.114 mortes em todo o território nacional.
Importante ressaltar, que apesar da pandemia ter sido controlada pelos órgãos e entidades responsáveis, o vírus ainda existe e com potencial de morte para grupos de risco. Por isso, o quadro de casos recebe atualizações diariamente, com o objetivo de retratar, em tempo real, a situação clínica do país.
A jornalista Ariane Póvoa, de 40 anos, enfrentou nesta semana um dos maiores medos que toda mãe de criança pequena tem: precisou correr com a filha Amanda, de 1 ano e 4 meses, para o hospital, depois de verificar que a menina havia sido picada por um escorpião enquanto ainda estava no berço.
“Ela acordou chorando muito, mas, na hora, não entendi o que era. Pensei que fosse dente nascendo. Ela começou a falar ‘dodói’ e apontar para o braço. Quando fui arrumar o berço, achei o escorpião”.
“Graças a Deus, foi um quadro leve. Ela ficou bem, mas sentindo dor no local da picada”, disse Ariane. Antes de conseguir atendimento para a filha, Ariane chegou a passar por uma unidade da rede pública tida como referência para acidentes com escorpião em Brasília. O local, entretanto, não oferece atendimento pediátrico. “Só naquele dia, foram três casos de picada de escorpião em crianças no Hospital Materno Infantil, onde conseguimos atendimento.”
Por morar em apartamento, a jornalista nunca imaginou que passaria por algo do tipo. O episódio ocorreu por volta das 5h30 desta quarta-feira (6), e Amanda teve alta no fim da tarde. “Ela não apresentou náusea, vômito, calafrio, nem sudorese, mas, como é protocolo, teve que ficar em observação por seis horas”, contou. “Durante a madrugada e hoje de manhã, ela ainda teve febre e está um pouco mais enjoadinha. Estamos monitorando com a pediatra.”
Casos como o de Amanda tornam-se cada vez mais comuns no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que pelo menos 202.324 notificações de acidentes com escorpiões foram registradas no país ao longo do ano passado – 20.243 a mais que o total registrado no ano anterior. Esta é a primeira vez que o total de notificações passa de 200 mil.
O número de mortes provocadas por picadas de escorpião também aumentou, passando de 92 em 2022 para 134 no ano passado. As mortes provocadas por acidentes com escorpião ultrapassaram até mesmo os óbitos causados por picadas de serpente que, no ano passado, totalizaram 133.
Entenda
O chamado acidente escorpiônico representa o quadro clínico de envenenamento provocado quando um escorpião injeta sua peçonha através do ferrão. Representantes da classe dos aracnídeos, os escorpiões são predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo, com maior incidência nos períodos em que há aumento de temperatura e de umidade.
No Brasil, os escorpiões classificados pelo ministério como de importância em saúde pública são:
– escorpião-amarelo (T. serrulatus) – com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e fácil adaptação ao meio urbano.
– escorpião-marrom (T. bahiensis) – encontrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
– escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) – espécie mais comum no Nordeste, mas com alguns registros nos seguintes estados: Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
– escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) – principal causador de acidentes e óbitos na região Norte e no Mato Grosso.
Perfil das vítimas
Dados da pasta mostram que a maioria dos casos ocorre em grupos com idade entre 20 e 29 anos, seguido pelos grupos de 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos. Já o grupo menos acometido é o de 80 anos ou mais, seguido pelo de 70 a 79 anos.
Os números indicam que 53% das vítimas de picadas de escorpião em 2023 eram pardas (53%), seguidas por brancas (30%), pretas (7%) e amarelas (1%), sendo que em 8% dos casos não foi identificada raça ou cor do paciente.
Distribuição dos casos
Entre as regiões do país, o Sudeste lidera, com 93.369 acidentes com escorpiões. Em seguida, estão o Nordeste, com 77.539; o Centro-Oeste, com 16.759; o Sul, com 7.573; e o Norte, com 7.084.
São Paulo lidera entre os estados com maior número de notificações (48.651), seguido por Minas Gerais (38.827) e pela Bahia (22.614). Já Alagoas registra o maior coeficiente de incidência do país (376,02 para cada grupo de 100 mil pessoas). Minas Gerais responde ainda pela maior taxa de letalidade (0,17).
Dados da pasta revelam que 65,92% das notificações de acidentes com escorpiões são feitas em zonas urbanas; 30,43%, em áreas rurais; e 0,53%, em zonas periurbanas, enquanto em 3,12% dos casos a informação foi ignorada ou não foi registrada.
Local e gravidade da picada do escorpião
Dentre os principais locais de picada, o pé aparece em primeiro lugar (22,56%). Em seguida, estão dedos da mão (22,28%), mão (18,32%), dedos do pé (9,38%), perna (5,63%), tronco (5,38%), braço (4,57%), coxa (3,92%), cabeça (2,64%) e antebraço (2,47%). Em 2,85% dos casos, o local não foi registrado.
De acordo com o ministério, 89% das notificações de acidentes com escorpião registradas em 2023 foram classificadas como leves; 5,99%, como moderadas; e 0,77%, como graves, sendo que, em 4,16% dos casos, o nível de gravidade não foi informado.
Tempo de espera
Os números revelam que a taxa de letalidade por picada de escorpião aumenta à medida que o tempo decorrido desde o acidente se torna maior. Em pacientes que receberam atendimento entre uma e 12 horas após serem picados, a taxa se manteve abaixo de 10%. Já em grupos atendidos 24 horas ou mais após serem picados, o índice subiu para quase 40%.
Sintomas
Dentre os sinais e sintomas mais comuns entre vítimas de acidentes com escorpiões estão dor (85,69%), edema ou inchaço causado pelo acúmulo de líquidos (64,55%) e equimose ou sangramento no tecido subcutâneo (10,9%). Em 1,26% dos casos, foi identificada necrose ou morte celular.
Curiosidades
O Instituto Butantan lista uma série de fatos curiosos sobre escorpiões:
- Escorpiões podem ficar fluorescentes porque carregam em sua cutícula substâncias que são chamadas de metabólitos secundários. Por isso, parecem fluorescentes sob a luz ultravioleta. Esse tipo de iluminação ajuda especialistas a fazerem o controle e a coleta dos escorpiões, que precisam ser feito à noite, já que é nesse período que eles saem para caçar.
- Escorpiões picam pela cauda e não pelas pinças, já que o veneno fica armazenado no interior do órgão conhecido popularmente como cauda. O nome correto dessa parte do corpo do escorpião é metassoma, que ajuda a dar equilíbrio ao animal, além de servir como forma de defesa. Já as pinças são usadas para segurar presas e no acasalamento.
- Escorpiões do gênero Ananteris têm a capacidade de se desprender da cauda para escapar de predadores. O fenômeno, observado também entre lagartos, é considerado uma automutilação. Quando o órgão é destacado do corpo, o intestino e o ânus param de funcionar corretamente e as fezes ficam acumuladas, causando intoxicação e, posteriormente, a morte do animal.
- Cerca de 5% das espécies de escorpiões têm capacidade de ter filhotes sozinhas, sem precisar de um parceiro. Esse tipo de reprodução é chamado partenogênese e nada mais é que o desenvolvimento de embriões sem necessidade de fecundação de espermatozoides.
Agência Brasil
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou sessão especial, na tarde desta terça-feira (29), em alusão ao Outubro Rosa e para outorga do Certificado “Quem Ama Cuida” a Organizações Não-Governamentais, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido em benefício das mulheres no Estado. O evento, proposto pelo deputado Adriano Galdino, presidente da Casa, e a Bancada Feminina aconteceu no plenário “Deputado José Mariz”. A deputada Camila Toscano presidiu o evento, secretariada pelo deputado Tovar Correia Lima. Também participaram da sessão as deputadas Drª Paula, Francisca Motta e Cida Ramos; o deputado Tovar Correia Lima; e advogada Rosana Gadelha, Secretária da Comissão Permanente de Direitos da Mulher da ALPB.
Ao abrir os trabalhos, Camila Toscano, representando a Comissão dos Direitos da Mulher, explicou que neste ano a Comissão resolveu “fazer algo diferente”, destacando que a entrega do Certificado como forma de homenagear, parabenizar e reconhecer o trabalho das ONGs que atuam na prevenção e no tratamento das mulheres com câncer, “trazendo os holofotes da Assembleia para essas instituições que trabalham com mulheres que lutam ou lutaram contra o câncer”.
“Então, acho que é muito importante a gente mostrar que na Paraíba existem várias instituições, várias pessoas que lutam, dão a mão e abraçam aquelas pessoas que estão passando por um problema de saúde como o câncer de mama. A Assembleia Legislativa está fazendo, mais uma vez, o seu papel social de chamar a atenção da sociedade e de parabenizar aquelas que trabalham em prol da nossa Paraíba”, justificou.
A primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, destacou a importância da iniciativa da Assembleia Legislativa em homenagear as instituições sociais que cuidam dos direitos e da saúde da mulher em nosso estado. “Quem ama, cuida, e merece reconhecimento. E é isso que essas entidades fazem e que estão sendo reconhecidas, através deste Certificado do Poder Legislativo Estadual, em reconhecimento pelo belo trabalho que elas realizam. Iniciativas como essas são muito importantes para conscientizar as mulheres de que elas devem se cuidar, principalmente através da prevenção, porque isso salva vidas”, acrescentou.
A prefeita reeleita de Pocinhos, Eliane Galdino, que representou o seu marido, o deputado Adriano Galdino, presidente da Casa, ressaltou que a Assembleia Legislativa faz um trabalho brilhante, especialmente em relação às questões que tratam das mulheres. “E, no caso especifico da prevenção do câncer de mama e dos direitos dessas mulheres, o reconhecimento ao trabalho das ONGs é fundamental. Eu fico muito feliz por estar aqui participando dessa sessão que é mais do que especial e dedicada a uma causa tão nobre”, observou.
A presidente da Associação Promocional do Poder Legislativo (APPL), Manuelly Toscano, disse que a ALPB, num momento de grande felicidade, “está homenageando grandes mulheres da sociedade que têm projetos sociais grandiosos em prol de vítimas de violências e mulheres em vulnerabilidade”. Ela destacou a atuação da Casa em defesa dos direitos das mulheres, através da elaboração de leis e de campanhas exitosas como o ‘Outubro Rosa’ e “Rompa o Ciclo de Violência’. “Essa homenagem as essas pessoas que dirigem entidades que cuidam das mulheres, é muito importante, não só na prevenção como também no tratamento e enfrentamento ao câncer de mama, fortalecendo cada vez mais esses movimentos”, declarou.
Para Leandra Dias, presidente do Instituto Poderosas em Ação, o reconhecimento é motivo para se alegrar. “Eu tive um câncer de mama em 2019 e assim formamos o grupo e hoje somos quase 200 mulheres cuidando umas das outras. É com grande alegria e com muita honra que recebemos esse certificado”, enfatizou. O diretor da Organização de Apoio, Combate e Defesa de Mulheres contra o Câncer de Mama, sediada em Bayeux, Washington Lucena Menezes, parabenizou a ação da Assembleia, afirmando que esse apoio do Poder Legislativo a essas entidades “é mais do que necessário para todas as entidades, que trabalham pela prevenção e tratamento das mulheres com Câncer”.
Por sua vez, Josivânia de Sousa Araújo Bandeira, do projeto Amparar, do município de Mamanguape, expressou sua emoção com a homenagem, afirmando que ao reconhecer o trabalho desenvolvido pela entidade, a Assembleia reforça a necessidade “de um cuidado essencial com as mulheres com câncer de mama, que cada dia aumenta mais”. Já a representante do Instituto de Apoio aos Portadores de Câncer de Solânea, Ana Lúcia dos Anjos Pereira, ressaltou a atuação da Assembleia Legislativa nas questões de interesse das mulheres. “Para nós foi muito importante o abraçar dela, o acolher do nosso projeto”, observou.
Foram agraciadas com o Certificado “Quem ama Cuida”, as seguintes entidades: o Projeto Amparar, a Associação “Mãos que Ajudam”, a Rede Feminina de Combate ao Câncer, a Associação “Mãos que Acolhem”, a Associação Castelo de Mulheres, o Instituto de Apoio aos Portadores de Câncer, o Instituto Poderosas em Ação, e a Organização de Apoio, Combate e Defesa das Mulheres Contra o Câncer de Mama.
Também prestigiaram o evento, a desembargadora Agamenilde Dias, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB); a defensora pública-geral do estado, Madalena Abrantes; a secretária de estado da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, na oportunidade representando o governador João Azevêdo; a delegada Maria Sileide da Azevedo, coordenadora-geral da Delegacia de Atendimento à Mulher, da Polícia Civil do Estado da Paraíba; e a advogada Ezilda Melo, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PB. (*) Agência ALPB
Na última sexta-feira (11), foi inaugurada em Guarabira, na Rua Costa Beiriz, número 56, a nova clínica Odontologia Humanizada, que promete revolucionar o atendimento odontológico na região. A clínica, sob a direção das doutoras Erika Trindade e Lays Correia, oferece um atendimento especializado tanto para o público adulto quanto infantil.
Com foco em tratamentos de ponta, a clínica disponibiliza uma ampla gama de serviços, incluindo colocação de aparelho dentário, tratamento endodôntico (canal), facetas e lentes de contato dental, sedação medicamentosa, harmonização orofacial, prótese dentária, limpeza completa, implantes dentários, cirurgia de siso, gengivoplastia e frenectomia.
Além disso, as doutoras Erika e Lays iniciaram a campanha “Sorriso Radiante”, oferecendo descontos especiais em todos os procedimentos, com foco especial no clareamento dentário. O objetivo é proporcionar acesso mais fácil aos cuidados bucais de qualidade, não só para a população de Guarabira, mas também para toda a região do Brejo da Paraíba.
A inauguração contou com a presença de diversas autoridades locais e familiares, que celebraram a abertura da clínica. Os interessados podem agendar suas consultas através do WhatsApp pelo número (83) 99987-3330, ou acompanhar as novidades pelas redes sociais no Instagram: @dralayscorreia e @dra.erika.trindadee.
A Odontologia Humanizada surge como uma nova referência em saúde bucal na cidade, comprometida em garantir tratamentos de excelência com um toque humanizado.
As inscrições para o novo concurso da Fundação Paraibana de Saúde (PB Saúde) seguem até o dia 6 de novembro. São 1.450 vagas para entrada imediata e mais de 3 mil vagas de cadastro reserva, totalizando mais de 4 mil oportunidades em diversas áreas e níveis de ensino.
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Como trouxe o Site, o prazo de inscrições era até a última quinta-feira (10), mas foram prorrogadas até às 23h59 do dia 6 de novembro de 2024. Inscrições devem ser realizadas pelo site do Idecan (organizadora do certame).
O novo prazo para o fim das inscrições foi publicando no dia 12 de outubro, alterando o cronograma previsto.
O Concurso oferta mais de 80 cargos com oportunidades e salários que variam de R$ 1.698,00 a R$ 12 mil.
Inscrições no concurso da PB Saúde
A inscrição para cargo de nível básico vai custar R$ 80. Já para cargo de nível médio/técnico R$ 120.
Para cargos de nível superior, o valor da inscrição é de R$ 180, com exceção do cargo de médico, que as inscrições vão custar R$ 250.
Todas as inscrições devem ser realizadas no site da empresa organizadora do certame, o Idecan.
Locais e horários das provas do concurso da PB Saúde
De acordo com o cronograma, as provas objetivas estão previstas para serem realizados no dia 15 de dezembro de 2024.
O ClickPB observou que no edital as provas para os níveis médio, básico e técnico devem ocorrer no período da manhã, das 8h às 12h. Já as provas para nível superior devem ocorrer das 15h às 19h.
As provas objetivas vão ser aplicadas nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Patos.
Os primeiros casos de Febre Oropouche com transmissão local na Paraíba foram confirmados nesta quarta-feira (9), pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). São dois pacientes: um homem de 42 anos de idade, na cidade de Campina Grande, e uma mulher de 41 anos, residente da cidade de Alagoa Nova. Ambos estão sob acompanhamento das secretarias municipais de Saúde de suas respectivas cidades.
O primeiro caso da doença na Paraíba foi registrado em julho deste ano, em João Pessoa, mas o paciente, um homem de 34 anos, foi contaminado durante uma viagem para o estado de Pernambuco.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, o homem de 42 anos apresentou os sintomas (febre 39ºC; dores pelo corpo, náuseas, dor de cabeça intensa, dores abdominais) no início do mês e procurou assistência em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na quarta-feira (2). Ele foi tratado conforme os protocolos e condutas médicas voltados para arboviroses e orientado a fazer a recuperação em casa.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, em Alagoa Nova, uma mulher de 41 anos, que não é gestante, também apresentou sintomas semelhantes ao paciente de Campina Grande, na terça-feira (1º). Ela foi atendida na Unidade de Saúde da Família, segue sem sintomas e também está acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde.
Sintomas da Febre do Oropouche
Os sintomas da Febre do Oropouche são semelhantes aos das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, por isso é necessário que, ao apresentá-los, a população procure o serviço de saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.
Entre os principais sintomas estão: febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas, vômitos.
Diferente da dengue, zika e chikungunya, que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Febre do Oropouche tem como principal transmissor o mosquito maruim, também chamado de “muruim”, comum no território paraibano. A transmissão ocorre por meio dos mosquitos infectados.
Cuidados com a Febre Oropouche na Paraíba
A responsável técnica pelas arboviroses da SES, Carla Jaciara, reforçou a necessidade com os cuidados de prevenção e controle do agravo.
“É importante procurar o Serviço de Saúde nos primeiros cinco dias de início dos sintomas, para que seja feita a coleta de forma oportuna e adequada, como também para que os profissionais fiquem atentos à sintomatologia, sendo muito semelhante à dengue e chikungunya”, disse, ao informar que as amostras são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen/PB).
Além disso, Carla alertou a população para evitar a circulação em áreas que tenham casos já confirmados; usar repelente, principalmente as gestantes, e usar roupas que protejam as partes do corpo que ficam mais expostas ao mosquito maruim, transmissor do vírus da Febre Oropouche.
Outras formas de prevenção incluem limpar terrenos e locais de criação de animais; recolher folhas e frutos que caem no solo; usar telas de malha fina em portas e janelas; eliminar os criadouros do mosquito e evitar exposição durante o horário de pico do inseto, normalmente no fim da tarde.
O edital do concurso da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), com 4 mil vagas, será lançado até a próxima semana. A declaração foi feita pelo secretário de Estado da Administração em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, desta segunda-feira (9).
O secretário Tibério Limeira garantiu que o edital deve sair até o início da próxima semana, com vagas para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros cargos.
Tibério Limeira relembrou que a banca responsável pelo certame é o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional, o IDECAN, e que os interessados devem ficar atentos ao site da organizadora. Como visto pelo Site, as provas do novo concurso da PB saúde devem ser realizadas ainda em 2024 nos municípios de João Pessoa, Campina Grande e Patos.
ClickPB