Moradores do bairro Areia Branca, em Guarabira, que fica no entorno da fábrica de rações da Guaraves Alimentos, estão denunciando falta de respeito da empresa. A reclamação é por causa da fumaça misturada com pó de milho, do cheiro forte de ração e do barulho insuportável oriundo da fábrica.
Um manifesto foi divulgado relatando os problemas:
MANIFESTO EM DEFESA DO BEM-ESTAR DOS MORADORES
Nós, moradores da Rua Manoel Carlos da Silva, manifestamos nossos protestos em razão de inconvenientes situações provocadas aos que residem nessa artéria, a partir de poluentes físicos e auditivos, provenientes da fábrica de rações do grupo Guaraves Alimentos, localizada em perímetro urbano, ao lado de aglomerado de residências, a saber:
- Nos últimos meses, temos observado cotidianamente, no período noturno, um ruído oriundo da fábrica, com estalos em sequência e em alto volume, incomodando deveras a nossa audição, a ponto de atrapalhar a comunicação falada, causar desconcentração e prejudicar a compreensão de mensagens vindas de equipamentos de entretenimento como televisão e outros;
- – Também em período noturno, desde muito tempo, uma nuvem de fumaça vinda das chaminés da fábrica, se espalha sobre as residências, acompanhada de cheiro peculiar, característico de ração animal fabricada na empresa, provocando reações alérgicas e respiratórias em crianças e adultos. Essa dita nuvem de partículas de ração deixa objetos que ficam em ambientes externos, encobertos de uma espécie de pó, o que depreende-se ser da poeira vinda da fábrica.
- – Registamos por oportuno a providência do grupo Guaraves Alimentos em canalizar dejetos advindos da empresa, que provocavam odor quase insuportável, solucionando uma demanda reclamada por nós, moradores.
Ante o exposto, solicitamos da direção dessa empresa a presteza de fazer gestão no sentido de buscar uma solução para os problemas apontados, objetivando o bem-estar dos moradores que escolheram o ambiente para morar e construir suas famílias.
Embora não queiramos iniciar uma relação litigiosa com a empresa, alertamos que a não tomada de providências para sanar os problemas expostos, não nos restará outra alternativa senão acionar as vias legais cabíveis.
Nossos cordiais cumprimentos,
Nesta sexta-feira (17), o caso foi levado à emissoras de rádio de Guarabira e repercutido em redes sociais. De acordo com os moradores, os problemas persistem há alguns meses e diretores da empresa e técnicos já são conhecedores, mas nenhuma ação foi adotada para minimizá-los.
Veja algumas postagens em redes sociais
Fonte: Portal 25 Horas
A Prefeitura de Guarabira vai ser alvo de procedimento preparatório do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para apurar possíveis irregularidades na contratação de contadores e escritórios de contabilidade sem especialização, e todos mediante inexigibilidade de licitação – quando não é obrigatório.
Também será investigado a contratação de servidores comissionados para atuação junto ao departamento de contabilidade sem qualificação, e a possível ligação pessoal dos sócios das empresas contratadas com o prefeito Zenóbio Toscano (PSDB).
A informação está publicada na edição da quinta-feira (16) do Diário Oficial do MPPB. A portaria está assinada pelo 4º Promotor de Justiça Abraão Falcão de Carvalho.
Fonte: Blog do Gordinho
Acompanhe a sessão ordinária, direto da Câmara Municipal de Guarabira-PB.
Uma Rádio Comunitária da cidade de Itabaiana, no Agreste paraibano, foi denunciada nesta quarta-feira (15) junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) por prática de propaganda eleitoral irregular durante sua programação diária.
De acordo com a representação, durante a veiculação do programa “Jornal da Cidade”, em sua 2° edição, transmitido na última terça-feira (14), os radialistas extrapolaram os limites do exercício profissional desferindo opiniões pessoais, promovendo propagandas negativas e claramente degradantes a um candidato, deixando claro a preferência pessoal dos apresentadores por outra candidatura, o que fere a legislação eleitoral, por utilizarem um veículo de comunicação, para está finalidade, usando portanto uma linguagem que não é jornalística.
O programa é apresentado pelos radialistas Carlos Sander e Gildo Jerônimo, conhecido por “Repórter Secreto”.
Ainda de acordo com a representação, o tom empregado nas palavras e frases proferidas por Gildo Geronimo e Carlos Sander, além da utilização de frases de efeito e de palavras duras empregadas num contexto premeditado, teriam o objetivo claramente eleitoreiro de macular a imagem do candidato.
Ante ao flagrante descumprimento da legislação eleitoral, a representação pede ainda aplicação de multa no valor de R$ 106.410,00 (cento e seis mil, quatrocentos e dez reais) e suspensão da programação normal da Rádio Comunitária Rainha FM, pelo prazo de 24hs, além de multa no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) a cada um dos radialistas.
Fonte: Express PB
O vice-prefeito de Patos, Bonifácio Rocha (PPS), será empossado na manhã desta quarta-feira (15) como prefeito interino do município, assumindo o lugar do titular Dinaldo Wanderley Filho (PSDB), afastado por determinação da Justiça no âmbito da Operação Cidade Luz.
Ao Portal MaisPB, Rocha afirmou que foi pego de surpresa, mas adiantou que não pretende buscar diálogo com o atual gestor antes de assumir o comando da cidade.
“Já fui comunicado e foi uma notícia meio surpresa. A gente não pode fugir da responsabilidade. Se foi confiado que nós fizéssemos, nós vamos fazer o puder pela cidade. Não conversei com Dinaldinho, faz um tempo que ele não me procura. Inclusive, se ele voltar, eu aceito que ele continue a administração”, disse.
Prefeito afastado
O juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, convocado para substituir o desembargador Carlos Martins Beltrão Filho, deferiu o pedido feito pelo Ministério Público estadual de suspensão das funções públicas do prefeito do Município de Patos, Dinaldo Medeiros Wanderley Filho (Dinaldinho); do secretário Jardelson Pereira Medeiros e de Alysson dos Santos Gomes, devendo os mesmos deixar os cargos que ocupam e o prédio da Prefeitura, imediatamente após as notificações e pelo prazo da instrução processual.
Conforme a denúncia, eles são acusados de compor uma organização criminosa especializada na fraude de licitações e desvio de dinheiro público.
Fonte: PB Agora Com Blog do Fernando Caldeira
Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Guarabira, nesta terça-feira (14), dois proprietários rurais que residem na zona rural de Guarabira usaram a tribuna livre para pedir ajuda ao poder no sentido de debater os impactos ambientais da implantação do aterro sanitário.
Uma lei federal que obriga municípios a acabarem com lixões vem tendo prazos protelados ao longo dos últimos anos, mas o Governo Federal fechou o cerco e forçou e 25 municípios da região polarizada por Guarabira criaram o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos (CONSIRES) desde 2013 e o aterro está em vias de ser iniciada sua construção.
O aterro sanitário será localizado na zona rural de Guarabira, nas imediações dos sítios Cajá e Duas Estradas, mas encontra resistência de proprietários de terras e moradores da zona rural, que alegam falta de dialoga do CONSIRES com os nativos e ainda apontam impactos ambientais que podem afetar nascentes e sacrificar áreas preservadas de mata.
De acordo com o proprietário rural Flávio Francklin, estudos de impacto ambientam foram feitos e encaminhados ao IBAMA e ao Ministério Público, mostrando os prejuízos que podem causar à natureza a construção o aterro. Flávio pediu que a Câmara pudesse intermediar um canal de diálogo com o CONSIRES, que não tem dado respostas aos apelos das comunidades afetadas.
Ainda segundo Flávio Francklin, foram coletadas 300 assinaturas de moradores num abaixo assinado, cobrando do CONSIRES uma posição, tentando buscar dialogar com os municípios envolvidos. O abaixo assinado também foi encaminhado aos órgãos de controle externo, atestando que a construção do aterro sanitário está sendo levada a cabo sem que as pessoas sejam ouvidas.
A senhora Maria da Luz, viúva do juiz Antônio Florentino, que tem propriedade rural na área onde se pretende construir o aterro, estava presente na Câmara e foi convidada a falar. Emocionada, a senhora sequer conseguiu expressar os seus sentimentos diante da situação de falta de diálogo com que reside a tanto tempo na localidade. A neta de Maria da Luz falou em nome da avó e pediu respeito aos moradores da zona rural.
Vereador da base de sustentação do prefeito na Câmara, Tiago do Mutirão se colocou à disposição para tentar intermediar um diálogo com o prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano (PSDB), que preside o CONSIRES. Tiago ainda quer uma sessão especial com especialistas na matéria e integrantes dos municípios que serão beneficiados com o aterro.
Marcelo defende moradores
Único vereador que mora na zona rural, Marcelo Bandeira disse que tem sido procurado por quem reside nas localidades onde deverá ser implantado o aterro sanitário e disse que a maior reclamação é a falta de diálogo.
“Eu já levei por mais de uma vez à tribuna da Câmara essa preocupação dos moradores. Zenóbio quer fazer as coisas à pulso, sem conversar com as comunidades, sem mostrar como vai funcionar. É inaceitável que se construa um aterro sanitário no terreiro o no quintal de alguém sem dialogar. Nós sabemos o quanto é importante um aterro sanitário, mas empurra de goela abaixo, como está sendo feito, é o que não pode acontecer”, disse Bandeira.
Acompanhe ao vivo a sessão ordinária desta terça-feira (14/08/18).
Um taxista de aproximadamente 32 anos foi detido no final da tarde desta segunda-feira (13), depois de forjar o próprio sequestro para se encontrar com a amante, segundo informou a Polícia Civil. O fato aconteceu na cidade de Alagoa Grande, no Brejo do estado.
De acordo com a delegada Maria Soledade, titular da Polícia Civil de Alagoa Grande, a esposa do taxista compareceu à delegacia da cidade informando que o marido dela tinha sido sequestrado e o suposto sequestrador teria ligado pedindo o valor de R$ 5 mil para liberar a vítima.
“De imediato acionei a cúpula das Polícias Civil e Militar no Brejo e também em João Pessoa já que teria, em tese, um sequestro com pedido de dinheiro, para tentar encontrar o suposto sequestrador”, explicou a delegada.
Segundo o sargento Paiva, que participou da ação, o sequestro foi forjado pela vítima porque estava em Guarabira com a amante.
“Descobrimos a farsa. Ele inclusive tinha forjado porque estava com amante. Um homem foi ligou para a mulher dele pedindo um resgate de R$ 5 mil. A suposta vítima veio de Guarabira para Alagoa Grande em uma moto e embriagado. O carro dele estava em um posto de combustíveis onde achamos a carteira dele com dinheiro”, disse o policial.
O homem foi levado para a Delegacia de Alagoa Grande onde vai responder por falso comunicação de crime. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Fonte: PB HOJE, com colaboração de Gustavo Chaves