Duas pessoas estão internadas em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, após serem atacadas por abelhas.
O primeiro paciente foi um jovem de 19 anos, proveniente de Barra de São Miguel, ele chegou ao local na noite de terça-feira (8) com inúmeras picadas. Ele encontra-se entubado, em estado grave, na Área Vermelha, necessitando de cuidados intensivos.
O segundo caso é o de uma mulher de 78 anos, vítima de acidente por abelhas, procedente de Barra de Santana. A paciente veio conduzido por ambulância do SAMU.
Passou por procedimento médicos de emergência e segue internada na área vermelha. O quadro clínico grave, mas segundo a médica Rayssa França, ela está consciente e orientada.
Picada de abelhas: quais são os riscos e o que fazer
A picada de abelha pode ser bastante dolorosa e desencadear reações leves e transitórias, como inchaço, vermelhidão e coceira intensa. Em casos raros, no entanto, a picada de abelha pode causar uma reação alérgica grave chamada de anafilaxia. A anafilaxia é uma reação do sistema imunológico que pode ser fatal, caso o indivíduo não seja socorrido imediatamente.
A recomendação é retirar o ferrão o mais rápido possível. Use algum objeto não pontiagudo, como uma faca de mesa limpa (se possível, passe álcool antes de usar). Lave a área da picada com água e sabão e plique uma compressa fria ou gelo na área da picada para reduzir a dor e o inchaço. Se houver coceira, um medicamento antialérgico pode ajudar a reduzir o desconforto.
Busque atendimento médico imediato se, após uma picada de abelha, você apresentar sintomas graves, como dificuldade respiratória e inchaço, que podem ser sinais de anafilaxia.