Há em curso torcidas pró e contra aguardando a definição sobre o futuro da candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho ao Senado, cuja cena jurídica está com data marcada para último veredicto: 12 de setembro como dia fatal.
A abordagem jurídica do TRE pode até sair antes do dia 12, mas será o plenário do Tribunal quem decidirá o processo em fase final, independentemente de aspectos externos e alheios ao rito processual, como as pesquisas eleitorais a oferecer números favoráveis ao ex-governador.
O ex-governador sabe que enfrenta imensa dificuldade de apresentar meios jurídicos, a partir da cena nacional ( TSE e STF) porque há casos semelhantes ao dele com posicionamento negando recurso e/ou liminar em bases semelhantes.
No caso da Paraiba, diferentemente do que disseram alguns sites, o Ministério Público Eleitoral já se manifestou pela impugnação da candidatura do ex-governador, portanto, este é um sintoma ruim para as pretensões de Ricardo.
Trocando em miúdos, o relator do processo, juiz José Ramos Junior, está para pautar a matéria em plenário sabendo-se que, exceto se o ex-governador apresentar liminar do STF até lá, o caso em tela é de sua inelegibilidade.
EFEITOS PRÁTICOS
Na nova e provável realidade posta, Ricardo precisará providenciar a sua substituição já havendo especulações de que sua esposa, Amanda é quem assumirá a candidatura.
Há como repercussão imediata e de muita força conjuntural diante desta hipótese o efeito na campanha do candidato Veneziano Vital pois,sem Ricardo Coutinho, certamente a situaçãoserá impactada de forma real na retração, em tese, do reforço do ex-governador. Em síntese, a decisão sobre Ricardo Coutinho é encarada como determinante.