“A gente sabe a pressão que o Governo faz, a necessidade do Governo, tem que ter um presidente aliado, que vá trabalhar em conjunto com o Governo, por isso que a oposição não coloca nem nome. Não é questão de não ter números, que poderia se construir, porque para mim a Mesa deveria ser apartidária, você não deveria ser oposição, situação, um pensamento meu. Mas infelizmente não é”, declarou.
Ela pontuou ainda que faltam 90 dias para a eleição e que o debate ocorre de forma precoce: “Eu vou para terceira eleição de Mesa, eu sei como funciona, eu já aprendi, eu tive que aprender como funciona… a gente tá no momento de parar, de conversar, as eleições acabaram agora”.
Camila ainda criticou a ação da Mesa sob o olhar governista, que segundo ela ‘passa por cima’ de comissões para atender as demandas do Governo do Estado. A crítica não seria pessoal ao presidente Adriano Galdino, salientou.
“Acho que a Assembleia tem que ter uma independência maior, a crítica que eu faço não é a pessoa de Adriano, mas é o sistema… o Governo manda, aí você passa por cima das comissões, você passa por cima do regimento como um todo e acaba aprovando tudo a toque de caixa, sem nem dar para estudar”, defendeu.
Do ClickPB