Acidade de Cuitegi se tornou o pior município da Paraíba no Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) de 2025, segundo levantamento exclusivo do portal Sertão em Destaque. Com um alarmante índice de 74,47, o município ocupa o último lugar no ranking, evidenciando falhas graves na gestão dos programas Cadastro Único e Bolsa Família, fundamentais para o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade social.
Este índice foi calculado com base nos dados do VIS DATA 3 – Beta, da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (SAGICAD), que medem a eficiência dos municípios em três indicadores essenciais: Taxa de Acompanhamento da Frequência Escolar (TAFE), Taxa de Acompanhamento da Agenda de Saúde (TAAS) e Taxa de Atualização Cadastral (TAC).
A Gravidade do Baixo Índice de Cuitegi
O IGD-M avalia a capacidade de cada município de atualizar os cadastros e de acompanhar as condicionalidades exigidas pelo Bolsa Família. Municípios com índices mais baixos, como Cuitegi, enfrentam graves problemas na implementação e fiscalização dos programas sociais. Com isso, as famílias vulneráveis ficam desassistidas, e o repasse de recursos federais diminui, comprometendo o atendimento e a execução de políticas públicas essenciais.
A gestão de Guilherme Madruga e a Secretaria de Assistência Social, comandada por Delma Amorim, estão à frente de uma administração que falhou em pontos cruciais, afetando diretamente a vida de quem mais precisa do apoio do Cadastro Único e do Bolsa Família. O município precisa de uma reavaliação urgente de sua administração pública, que já apresenta sinais claros de ineficiência.
A Importância do IGD-M para as Cidades e os Cidadãos
O IGD-M não é apenas um número técnico: ele tem consequências reais para as finanças municipais e para a qualidade dos serviços prestados à população. Com um baixo índice, Cuitegi perde recursos financeiros cruciais para a execução de políticas públicas. Além disso, o desempenho ruim no IGD-M reflete diretamente na eficiência do acompanhamento das famílias, que são desassistidas no momento em que mais necessitam de serviços básicos, como saúde, educação e assistência social.
Além disso, o índice demonstra a falta de integração entre as secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação, essenciais para a implementação eficiente dos programas. Em cidades menores, quando há organização e articulação, é possível alcançar índices melhores que os de cidades de grande porte, mas, em Cuitégi, a falta de eficiência na gestão pública é evidente.
O Que Cuitegi Precisa Fazer?
A gestão do Prefeito Guilherme Madruga e da Secretária Delma deve urgentemente reevaluar suas práticas administrativas e buscar soluções para aumentar a eficiência nos processos do Cadastro Único e do Bolsa Família. Isso inclui:
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Melhorar a atualização cadastral, garantindo que as informações sobre as famílias em situação de vulnerabilidade sejam sempre atualizadas.
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Fortalecer o acompanhamento da frequência escolar e das condicionalidades de saúde, que são determinantes para a continuidade do benefício.
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Reforçar a articulação entre as secretarias de Assistência Social, Saúde e Educação para garantir a efetividade das políticas públicas.
É imperativo que a gestão municipal de Cuitegi tome medidas urgentes e eficazes, a fim de garantir os direitos da população e melhorar o atendimento às famílias que dependem dos programas sociais.
Desempenho detalhado dos três piores
Último lugar – Cuitegi (74,47)
Cuitegi apresenta o menor índice do ranking, influenciado principalmente pela baixíssima TAFE de 22,16%, comprometendo toda a performance do município. Apesar da boa atualização cadastral (96,14%), a falta de acompanhamento escolar é o principal ponto crítico.
222º lugar – João Pessoa (76,68)
A capital aparece em situação preocupante, com desempenhos abaixo do esperado em saúde e educação: TAFE de 62,37% e TAAS de 66,69%. Os indicadores revelam fragilidades na articulação intersetorial e afetam diretamente os repasses federais.
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