O evento também colocou a diversidade dos democratas em exibição, especialmente a nomeação da senadora Kamala Harris, a primeira mulher negra e asiático-americana em uma chapa de partido importante.
No último dia, Joe Biden aceitou oficialmente a nomeação como candidato do Partido Democrata a presidente. “É com grande honra e humildade que eu aceito sua nomeação”, disse.
Enquanto os democratas expuseram muitas áreas nas quais Biden seguiria políticas dramaticamente diferentes das de Trump, incluindo imigração, mudança climática e segurança de armas, grande parte da quinta-feira foi dedicada a temas como integridade e fé.
O programa também enfatizou a experiência pessoal de Biden com a tragédia – as mortes de sua primeira esposa e filha em um acidente de carro e a morte de seu filho Beau de câncer – para enfatizar sua capacidade de sentir empatia pelos sofridos americanos. Os críticos acusam Trump, cujos instintos são mais combativos do que reconfortantes, de não oferecer consolo em tempos de crise.
Joe Biden prometeu nesta quinta-feira (20) superar “a temporada de escuridão” nos Estados Unidos ao aceitar a indicação como candidato democrata nas eleições presidenciais de novembro, quando tentará fazer de Donald Trump um presidente de apenas um mandato.
“Podemos superar esta temporada de escuridão nos Estados Unidos”, declarou Biden durante um discurso em que prometeu também que seu governo irá virar a página do “medo” e da “divisão”.
Biden discursou de Wilmington, em Delaware, ao fim de uma convenção incomum, que seria originalmente realizada em Wisconsin, mas que acabou sendo virtual devido à pandemia do coronavírus.
“Chegou o momento de nós, do povo se unir”, pediu Biden.
A crise sanitária, responsável pela morte de mais de 170.000 pessoas nos Estados Unidos e por elevar a taxa de desemprego no país para 10%, foi tema recorrente durante todo o evento.
Biden também garantiu que, se eleito, irá implementar uma estratégia nacional para combater a COVID-19 desde o primeiro dia de seu mandato.
Em sua única mensagem sobre política externa, o candidato democrata afirmou que será um presidente que apoia os aliados e alertou que “os dias de flertes com ditadores acabaram”.