Subiu para cinco, na manhã desta sexta-feira (20), o número de pessoas diagnosticadas com sarampo na Paraíba. Os dois novos casos foram registrados em João Pessoa e Barra de São Miguel, no Cariri.
A informação foi dada pelo secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros. De acordo com o gestor, outros 35 casos seguem em investigação, enquanto 48 pacientes já tiveram a doença descartada.
Na semana passada, a Secretaria de Saúde de João Pessoa informou os três primeiros casos de sarampo na Capital. As três pessoas são adultas com idades entre 20 e 40 anos. Ainda não há informação sobre o perfil dos novos identificados com a doença.
Vacina
A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) oferta a vacina tríplice viral, que protege crianças e adultos contra o sarampo, caxumba e rubéola, nas Salas de Vacinação distribuídas nas Unidades de Saúde da Família (USF), nas policlínicas municipais e no Centro Municipal de Imunização. Devem tomar a vacina crianças de seis meses de vida até adultos de 49 anos de idade.
As crianças de seis meses devem tomar a chamada ‘dose zero’. A vacina deve ser ministrada em duas doses a partir de um ano de idade até 29 anos, 11 meses e 29 dias de vida do cidadão, respeitando o intervalo das doses do calendário vacinal. Caso a pessoa comprove as duas doses, não é necessário tomar nenhuma a mais, já sendo considerada imunizada.
Já para adultos com idade de 30 a 49 anos, 11 meses e 29 dias, basta uma dose da vacina para que seja considerado imunizado. Os profissionais da área de saúde, independentemente da idade, devem tomar duas doses para que seja imunizado. Caso comprove que tomou as duas doses, não é necessária nenhuma outra.
Sarampo
Os sintomas iniciais de sarampo são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.
A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.