De acordo com as investigações, uma festa ocorria no local quando sete homens encapuzados chegaram em uma moto e três carros e dispararam contra as vítimas. Quase todas foram baleadas na cabeça, segundo o secretário de segurança pública do Pará, Ualame Machado.
Dos 11 mortos, 6 são mulheres e 5 são homens. Um vídeo feito logo após o massacre mostra as vítimas baleadas e caídas pelo estabelecimento, que tinha autorização para funcionar. Uma mulher estava deitada em cima do balcão do bar. Havia mais pessoas no local, mas elas conseguiram fugir, segundo Machado.
Até as 20h, as autoridades havia identificado 7 dos mortos, mas os nomes e as idades não foram divulgados.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil investiga o crime e realiza buscas. Não há informações sobre a motivação do crime e, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
“Estamos com poucas horas do ocorrido. Claro que temos algumas linhas de investigação, que estão sob sigilo, porém todas elas serão analisadas com muito cuidado, muito rigor”, afirmou Machado, em entrevista coletiva na noite deste domingo.
Bairro recebeu Força Nacional
O Guamá é o bairro mais populoso de Belém e um dos sete da região metropolitana da capital paraense que receberam, em março, o reforço no policiamento por parte da Força Nacional, em março, em razão dos elevados níveis de criminalidade.
Ao todo, 274 agentes fazem o patrulhamento nesses locais, batizados de territórios de pacificação pelo governo estadual. Segundo a gestão Helder Barbalho (MDB), houve queda dno número de mortes no primeiro mês de atuação: foram 17, ante 19 nos 30 dias anteriores.
Em todo o estado, o número de mortes violentas caiu no 1º trimestre na comparação com 2018. Foram 756 neste ano, ante 996 no mesmo período do ano passado – uma queda de 24%.
Outras chacinas
A última chacina registrada na Região Metropolitana de Belém havia ocorrido em 1º de janeiro quando 5 pessoas foram mortas no bairro da Cremação por homens encapuzados que chegaram em dois carros.
Em 2018, houve duas. Em abril, 9 pessoas foram mortas em Belém e Ananindeua. Em outubro, oito foram assinados no bairro do Tapanã, na capital.
A maior onda de assassinatos ocorrida no estado foi em janeiro de 2017, quando 28 pessoas foram mortas num intervalo de 24 horas, após o assassinato de um policial militar.
Do G1