Caminhoneiros denunciaram, em entrevista na rádio Arapuan, que os protestos realizados na madrugada desta quarta-feira (4) com um bloqueio na BR-101 próximo a Gauchinha por volta das 00h foi tratado com truculência pela polícia. A denúncia foi criticada pela coordenadora da assessoria da PRF Keilla Melo, que afirmou que não houve qualquer tipo de denúncia de violência: “Somos uma instituição que preza pelo respeito aos direitos humanos”, disse.
O presidente do Sindicato de Motoristas de Transportes de Carga, Marcos Antônio explicou que a paralisação é nacional e já vem sendo construído e divulgada há 20 dias. “Estamos reivindicado a tabela mínima do frete. Nós preparamos esse protesto com todos os comandos de greve, paralisamos nos estados a meia noite, cumprimos nosso objetivo até 1h, até que a PRF chegou e impediu o protesto, tomaram material, rasgaram e levaram os pneus que serviam de apoio. Fomos obrigados a sair da BR, mas vamos voltar ainda hoje a tarde, estamos só aguardando o aval de nosso jurídico”, disse.
A reivindicação dos manifestantes tem a ver com a tabela mínima do frete que não vem sendo cumprida e a implantação de um Centro de Fiscalização desta tabela. A organização alega que os caminhoneiros estão tendo prejuízo.
Outras tentativas de bloqueio também aconteceu em Campina Grand, onde os caminhoneiros conseguiram fechar as vias por volta das 04h.
De acordo com Keilla não foi confirmada a informação de que houve truculência na madrugada. “A PRF é uma instituição que prima pelo respeito aos direitos humanos”, disse alegando que a polícia rodoviária federal apenas impediu a interdição da rodovia retirando os pneus que seriam utilizados para isso. “Não houve agressão e caso tenha sido relatada alguma situação, que sejam feitas as denúncias através da Corregedoria ou do 191 que tudo será apurado da forma mais objetiva possível”, finalizou.