A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira que liberou 10% de capacidade de público no Maracanã durante a final da Copa América, neste sábado, entre Brasil e Argentina.
A medida foi anunciada pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, e já foi publicada no Diário Oficial.
“A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos convidados da Conmebol e serão testados”, ressaltou Paes, em coletiva nesta sexta.
“Para ser honesto, não recebi pressão nenhuma. Não conheço ninguém da Conmebol nem da CBF. Soube pela imprensa da solicitação, a Secretaria de Saúde tomou a decisão com toda a liberdade. Não houve qualquer tipo de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema”, acrescentou.
De acordo com a prefeitura, o público deverá ficar espalhado pelo Maracanã (serão liberados 10% de cada setor da arena), sentado e respeitando espaço mínimo de dois metros entre cada pessoa e/ou família.
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), por sua vez, ficará responsável por receber os testes PCR negativos para COVID-19, que serão obrigatórios para entrada no estádio.
De acordo com o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, a Confederação queria 50% de público no Maracanã, mas o município não acatou.
“O pedido inicial da Copa América para a Prefeitura era realizar com 50% de público, e a gente não acha adequado. Liberamos 10% de cada setor do estádio, para evitar aglomeração. Todas as pessoas terão o ambiente controlado por testagem e separada por dois metros para não ter aglomeração”, ressaltou.