O barco humanitário “Alan Kurdi” resgatou 44 pessoas no Mar Mediterrâneo, incluindo mulheres e crianças, anunciou nesta terça-feira (9) a ONG alemã Sea-Eye.
Malta aceitou receber os migrantes e enviou um barco para a viagem, indicou a Sea-Eye em um comunicado.
A ONG afirmou que pescadores tunisianos e o avião de busca civil “Colibri” alertaram para a presença dos migrantes em perigo no mar, na costa da Líbia.
As autoridades de Malta solicitaram a um cargueiro que estava na região para coordenar o resgate e este pediu ao “Alan Kurdi” que ajudasse as pessoas em perigo.
“Quarenta e quatro pessoas, incluindo quatro mulheres e três crianças, foram levadas a bordo do ‘Alan Kurdi'”, afirmou a Sea-Eye.
Entre os menores de idade estavam um bebê de 15 meses e duas crianças de três e cinco anos. Os migrantes procedem da Síria, Líbia, Paquistão, Bangladesh e Guiné.
Os migrantes resgatados afirmaram que deixaram a cidade líbia de Zuwara na manhã de sábado.
“Estamos incrivelmente felizes por estar no local certo, no momento adequado, e que agora outras 44 pessoas estão a salvo. Um bebê de 15 meses nunca deveria estar em uma situação tão perigosa”, declarou a porta-voz da Sea-Eye, Carlotta Weibl.
Na semana passada, o “Alan Kurdi” resgatou 65 migrantes após um naufrágio durante a perigosa travessia a partir do norte da África.
O barco estava em águas internacionais, perto da ilha italiana de Lampedusa.
Após a decisão do ministro italiano do Interior de extrema-direita, Matteo Salvini, de manter fechados os portos aos barcos humanitário, o “Alan Kurdi” seguiu para Malta.