A prefeita do Conde, Karla Pimentel, publicou em suas redes sociais diversas fotos fazendo turismo e divertindo na Argentina com um grupo de amigas. Não seria nada de mais se não fossem alguns detalhes. O detalhe mais importante é que a prefeita não comunicou à Câmara que estaria fora do país, o que não é permitido e uma das punições passíveis nesses casos é a cassação do mandato.
Em caso de viagens para o exterior, o gestor municipal não pode se ausentar da cidade sem avisar previamente e sem a licença da Câmara Municipal e sem dar posse ao vice-prefeito. A Prefeita esteve na Argentina entre os dias 23 e 28 de fevereiro.
De acordo com o vereador Eduardo Cassol (MDB) “não houve comunicação oficial por parte do Executivo ao Poder Legislativo sobre a viagem da Gestora; e que não chegou ao conhecimento de forma oficial a essa Presidência o deslocamento da Senhora Prefeita para o exterior, nem tão pouco para fora do Estado”.
Umas das amigas que aparecem nas fotos com a gestora, Erika Nicole Luna Camelo, é funcionária da Prefeitura e recebe um salário de R$ 18 mil mensais.

Circulou nas redes sociais uma foto da suposta viagem de Karla Pimentel à Argentina. Na foto, a gestora estaria na Ponte da Mulher, localizada no bairro de Puerto Madero, um dos mais luxuosos e exclusivos da Argentina, ao lado de amigas. Inclusive, uma de suas amigas, Patrícia Sales, foi nomeada secretária de Administração do Conde, em substituição a Eduardo Pedroza, exonerado em pleno domingo de Carnaval.

Ainda segundo a denúncia do vereador, durante sua viagem a Argentina, Karla Pimentel exonerou o secretário municipal de Administração de Conde, Eduardo Pedroza, ato que segundo Eduardo Cassol seria irregular. Há no Diário Oficial documentos assinados pela prefeita com datas entre os dias 23 e 27, período em que ela estaria fora não apenas da cidade, mas do país.

“A prefeita municipal, Karla Pimentel, vem realizando atos privativos do gestor municipal que necessitaria de sua presença para que ocorresse. Refiro-me especificamente os atos contidos nas publicações do Diário Oficial do Município sob a portaria 071/2023 de 26.02.2023, onde a mesmo Exonerou seu secretário de administração, o Sr. Eduardo Jorge Pedrosa. Trata-se de Decretos, Atas de Licitação, Exoneraçöes, Nomeaçöes, todos eles publicados com assinatura de próprio punho por arte da prefeita municipal, no entanto ela se encontra fora do país”, diz a representação.
Cassol entrou com uma ação no Ministério Público denunciando o fato.

O deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) rebateu as declaração do presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, sobre o posicionamento do partido em relação as eleições municipais de 2024. Segundo o parlamentar, a sigla não pode ficar à deriva em relação na disputa eleitoral.
Ex-prefeito de João Pessoa por dois mandatos e um dos pré-candidatos do PT à PMJP, Cartaxo defendeu que o partido precisa se posicionar em relação à campanha desde já e não esperar chegar ao ano que vem.
“Oito meses? Por isso vai se ficar amordaçado? O diretório tem vida própria e tem que participar ativamente dos processos. O diretório vai ser renovado no final do ano e até lá vai ficar todo mundo calado?, questionou durante entrevista a rádio Arapuan FM nesta segunda-feira (13).
A provocação de Cartaxo foi uma resposta a uma declaração dada hoje por Macêdo. O presidente estadual do PT disse mais cedo que “antecipar nomes é de uma irresponsabilidade política que não tem tamanho”.
O dirigente do PT-PB vem declarando constantemente que prefere não antecipar os debates do ano que vem e defende que a hora é focar no governo Lula, que tem muitos desafios a vencer no começo da gestão.
Para Jackson, a eleição vindoura será polarizada entre o prefeito Cícero Lucena (PP) e candidaturas bolsonaristas, e defende uma aliança com o progressista.
Em meio as divergências na Paraíba, as lideranças nacionais do PT deverão determinar a posição do partido nas eleições municipais de 2024. Um eventual apoio a Cícero Lucena, portanto, já é especulado no meio político.
Wscom
Mendes teve a palavra cassada, segundo a assessoria, por ter protestado em plenário contra os atos excessivos cometidos pela Presidência Provisória, exercida atualmente pelo vereador Galego de Cocó
A cidade de Pilõezinhos, localizada na microrregião de Guarabira, no agreste paraibano, passa por uma série de instabilidades quanto ao comando da Casa de Leis José Alves de Melo.
O Vereador Neto Mendes que tinha sido eleito em 29 de novembro de 2022 pela maioria dos pares para a presidência do 2º Biênio, assumiu o comando da Câmara em 01 de janeiro e ficou até o dia 23 do mesmo mês, quando através de uma decisão judicial teve sua posse suspensa, ficando de forma interina/provisória o Vereador e Presidente do 1º Biênio, Francisco Lourenço da Silva (Galego de Cocó), como o Presidente.
Acontece que, a maioria dos vereadores não aceitam a interinidade de Francisco Lourenço (Galego de Cocó) por tanto tempo, haja vista que o mesmo não foi eleito para representar os pares no 2º Biênio. Contudo, ainda não se teve desfecho para o caso, já que o Presidente interino diz que não sai do cargo até que outra decisão judicial seja prolatada com a sua saída.
Embora os Vereadores em maioria apresentem recursos ao Plenário pela saída do Presidente passageiro, em face de indícios de irregularidades apontadas na sua gestão do 1º Biênio (ex: contratação de servidores fantasmas), o mesmo se apega a decisão judicial que o manteve temporariamente Presidente, e diz que não sai de forma alguma do cargo, nem será julgado pela Câmara, pois, “O tribunal de Justiça foi quem me colocou aqui, apresentem requerimentos ao Tribunal”, e assim, rasga todos os requerimentos.
Por fim, na última terça-feira (07), como episódio, temos o Presidente Interino cassando a palavra do Vereador Neto Mendes pelo prazo de 90 dias, pelo fato do mesmo ter protestado em plenário os atos excessivos cometidos pela Presidência provisória. Ato questionado por Vereadores e populares que não enxergaram quebra de decoro do parlamentar e apontam como abusiva a medida tomada pelo Interino.
Da Assessoria
Um homem foi assassinado a tiros na tarde desta segunda-feira (13), em Logradouro, agreste Paraibano. De acordo com as informações chegadas ao Blog do Felipe Silva, o crime foi na rua da Palha na Vila Nova Descoberta que faz divisa com Nova Cruz-RN.
A vítima identificada até o momento como Marcelo, estava com a esposa em uma motocicleta quando um veículo passou por eles e um dos ocupantes efetuou vários tiros vindo o mesmo a morrer no local, a esposa não se feriu. A Polícia do destacamento de Nova Cruz-RN foi até o local e na sequência acionou os PMs da Paraíba.

Na última terça-feira, 07/03/2023. Por volta das 16:00 horas, no sítio São José do Miranda onde o Sgt. Odenir Alves, estando de folga na casa de um amigo por nome Alan, foi solicitado por populares que repassaram á seguinte informação: Que um elemento de nome Djavan Pereira de Souza juntamente com uma mulher, pararam no bar de Dona Zefinha localizado no Sítio Passagem de Castro em uma moto Bros de cor preta, de placa OGC 2038, moto esta produto de roubo onde havia sido roubada há 10 dias atrás no Sítio Cachoeirinha/ Município de Mulungu.
O policial se desloucou do Sítio São José do Miranda em sua folga e em sua moto particular até o referido bar, que ao chegar populares informaram ao Sargento Odenir que o elemento que estava com a mulher pilotando a moto produto de roubo pegou destino ao Sítio Violenta/ Município de Araçagi, nesse momento o referido sargento entrou em diligência sozinho num intuito de localizar o meliante, que nas diligências o Sgt. caiu de sua moto vindo a ferir a perna, que mesmo assim ferido continuou às buscas, mas adiante após o Sítio Lagoa do Boi o sargento Odenir se deparou com o acusado, nesse momento prontamente o sargento conseguiu realizar a abordagem e dando voz de prisão ao mesmo, pois foi comprovado que a moto era produto de roubo.
O sargento Odenir Alves, após efetuar a prisão do acusado, entrou em contato com o 4º batalhão para conduzir o mesmo a delegacia. Essa prisão foi muito importante, tendo em vista que o acusado juntamente com outros elementos ainda não identificado, estavam aterrorizando à população de Leolândia, Castro, São José do Miranda, Município de Mulungu, onde os mesmo andava realizando vários assaltos e tomando motos de vários moradores.
Após os procedimentos cabíveis na delegacia de Guarabira pelo delegado plantonista o Acusado: Djavan Pereira de Souza, vulgo Davan foi encaminhado para o presidio João Bosco Carneiro.



A partir desta segunda-feira (13) a vacinação contra a mpox, a doença antigamente chamada de ‘varíola dos macacos’, deverá estar disponível em todos os serviços de vacinação do Brasil.
De acordo com o Ministério da Saúde, nessa primeira fase da campanha a imunização focará em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus.
Com cerca de 47 mil doses disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população, o esquema de vacinação tem indicação de duas doses para cada pessoa.
Ainda segundo a pasta, neste primeiro momento, essa população-alvo seguirá as seguintes recomendações:
No caso da vacinação pré-exposição ao vírus, receberão as doses:
Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses [condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções]. De acordo com o Ministério da Saúde, este público representa atualmente cerca de 16 mil pessoas em todo o país;
E profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus [a família do vírus da monkeypox] em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.
Já no caso da vacinação pós-exposição ao vírus, receberão as doses:
Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.
Em ambos os casos, quem já foi diagnosticado com a mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o envio de doses será feito conforme o andamento da vacinação e de acordo com as solicitações dos estados e Distrito Federal.

Além disso, para a vacinação pré-exposição, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada. Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, a recomendação é que aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.
6 meses após a aprovação do imunizante
Em agosto do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação do uso da vacina, chamada de Jynneos/Imvanex. A medida tinha validade de seis meses, mas quando o prazo esgotou em fevereiro, a pedido do ministério, a agência prorrogou a dispensa de registro para que a pasta importe e utilize no Brasil o imunizante, que é fabricado pela empresa Bavarian Nordic A/S..
A vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservada entre -60°C e -40°C. A prorrogação da dispensa temporária e excepcional é válida por mais seis meses e se aplica somente ao Ministério da Saúde.
No Brasil, segundo os últimos dados disponíveis, foram notificados 50.803 casos suspeitos para a mpox. Destes, 10.301 casos (20,3%) foram confirmados, 339 (0,7%) classificados como prováveis, 3.665 (7,2%) suspeitos e 36.498 (71,8%) descartados.
No segundo semestre de 2022, foram adquiridas por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e importadas pelo governo federal 49 mil doses da vacina, que não foram utilizadas até então. Desse número, 47 mil doses chegaram e estão à disposição do ministério.
Desde setembro do ano passado, porém, o número de casos no país está em declínio considerável. A curva epidêmica dos casos confirmados e prováveis teve sua maior frequência registrada no período de 17 de julho a 20 de agosto.
Mudança de nome
A mpox era chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos, em 1958. Só foi detectada em humanos em 1970. Entretanto, o surto mundial do ano passado não tem relação nenhuma com os primatas – todas as transmissões identificadas foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.
Por causa disso, no ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença e assim combater o racismo e estigma provocado pelo nome. Durante o processo, foram ouvidos vários órgãos consultivos até chegar no termo “mpox” (do inglês, “monkeypox”).
A chef Pollyana Nery preparou com exclusividade para o g1 uma receita de massa folhada de queijo brie com geleia. Além dessa receita, Pollyana ensinou no Chef JPB deste sábado (11) como fazer massa fresca de espinafre. Confira o passo a passo da massa folhada abaixo:
Ingredientes
- 1 xícara (chá) de geleia de frutas vermelhas
- 1 pedaço de queijo brie
- 1 ovo
- 1 pacote de massa folhada
Modo de preparo
Envolva o queijo brie na massa folhada laminada, pincele o ovo batido e leve ao forno a 180 °C até que a massa fique totalmente assada e dourada. Coloque geleia de frutas vermelhas na hora de servir.
G1pb
Cerca de 10% da população de Seychelles, um arquipélago tropical no oceano Índico, são dependentes de heroína.
O governo local trata dessa dependência como uma epidemia. Nem o encarceramento oferece proteção para os dependentes da droga. O programa de TV Africa Eye, da BBC News, conseguiu ter raro acesso à principal penitenciária do país para retratar uma pequena parte do problema que ameaça dominar as ilhas.
Empoleirada no topo de uma montanha e rodeada por belas vistas do oceano Índico fica a prisão Montagne Posée, a principal unidade prisional das ilhas Seychelles. Este é um país de contrastes, mas, mesmo assim, é difícil conciliar a vista de cartão-postal das praias locais com o que veremos a seguir.
Na entrada do local onde ficam os prisioneiros, depois de passar por diversos portões trancados e quilômetros de cercas de arame farpado, existe um mural de Nelson Mandela de quatro metros de altura pintado no prédio da administração.
Ao lado do rosto sorridente do falecido presidente sul-africano – que foi, ele próprio, um prisioneiro – existe uma citação que diz: “Conta-se que ninguém conhece um país até entrar nas suas cadeias”. De fato, esta prisão, de muitas formas, é um reflexo do que está acontecendo nas Seychelles para além dos seus luxuosos hotéis cinco estrelas.
Estamos aqui para falar com um dos detentos, Jude Jean. Antes, contudo, a equipe da BBC é levada para o que os prisioneiros chamam de “cela modelo” para os visitantes. Ela é limpa, mas apertada. São oito camas, quatro de cada lado – uma em cima da outra, sem espaço para sentar com as costas retas. Na mesma sala, há um banheiro e chuveiro. Privacidade é algo que não existe.
Perto dali ficam as cozinhas, sujas e dilapidadas. Entranhas de peixe entopem as pias e o mau cheiro domina o ambiente. Há muitas moscas.
Em seguida há o pavilhão principal. A escuridão é impressionante. Ainda é início da tarde, mas não há luz do dia. Pequenas lâmpadas em um corredor próximo lançam uma luz fraca.
Os prisioneiros usam caixas de papelão para ter alguma privacidade atrás das barras das celas, cuja frente é aberta. Algumas são pequenas e parecem mais gaiolas, com colchões sujos no chão.
O problema da heroína também se esconde na escuridão. Narcóticos potentes fluem através das celas. A prisão não oferece proteção contra o que acontece no lado de fora.
As ilhas Seychelles estão enfrentando uma epidemia. Estima-se que cerca de 10% da população do arquipélago sejam dependentes de heroína. É preciso trazer trabalhadores estrangeiros para fazer o trabalho que os moradores locais não conseguem, devido à dependência da droga.
Na prisão, guardas tanzanianos revezam-se em turnos para tentar impedir a corrupção e o fluxo de heroína para dentro das celas. Mas não está funcionando.