Um homem foi preso, na tarde desta quarta-feira (14), pela Polícia Militar suspeito de apontar uma arma para o condutor de um veículo depois de uma discussão de trânsito, no bairro do Bessa, em João Pessoa. A prisão do homem foi efetuada pelas quipes do Batalhão de Policiamento Turístico (BPETur).
Uma viatura que reforçava as rondas no local foi acionada pela vítima, que estava em um carro, informando as características do outro veículo cujo o motorista tinha apontado uma arma, após a discussão de trânsito.
Os policiais localizaram o veículo, fizeram a abordagem e apreenderam a pistola. O caso foi levado para a Cidade da Polícia Civil, no Geisel.
Uma tentativa de homicídio foi registrada na noite de ontem (14) no município de Mamanguape, Litoral Norte do estado. De acordo com informações obtidas pelo Site o fato ocorreu por volta das 21h da noite na Avenida São João, centro da cidade.
Um homem identificado como ‘Matheus’ foi atingido por disparos de arma de fogo de autoria ainda não identificada. Ele foi socorrido por uma ambulância do Corpo de Bombeiros para o Hospital Geral de Mamanguape (HGM). Até o fechamento da matéria não havia mais detalhes sobre o estado de saúde do jovem.
Uma solicitação feita pela deputada estadual Camila Toscano (PSDB) ao presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), garantiu a doação, por meio de cessão de uso, de 10 tablets a Penitenciária Feminina Júlia Maranhão nesta quarta-feira (14). Os equipamentos irão garantir que reeducandas tenham acesso às aulas de cursos à distância. Adriano Galdino anunciou ainda a doação de mais 50 equipamentos destinados aos presídios de Campina Grande, Patos e Cajazeiras, atendendo também a uma solicitação de Camila Toscano quando ocupava a presidência da Comissão da Mulher.
“A nossa solicitação junto ao presidente Adriano Galdino veio após visitarmos o presídio Júlia Maranhão e observarmos a realidade e o dia a dia das mulheres que cumprem pena. Muitas estudam e outras manifestam o desejo de também fazer um curso superior, mas o sistema prisional não possui as ferramentas adequadas para todas. Por isso, percebendo a importância social e a garantia do acesso à educação, tomamos essa iniciativa por meio da Comissão da Mulher da Assembleia”, destacou.
O presidente Adriano Galdino disse que a Assembleia Legislativa passa a contribuir para a evolução das reeducandas. “A Assembleia se sente muito honrada, feliz e satisfeita e nesse momento a gente está contribuindo para a reeducação das prisioneiras. Estamos dando na nossa contribuição. São tablets que não estão mais servindo aqui para a Casa de Epitácio Pessoa e que são entregues a Penitenciária através do nosso secretário João Alves. Vamos contribuir para que cada vez mais para que possamos ter um sistema mais humano, mais cristão e um mundo melhor e mais justo para todos”, disse.
O secretário de Estado da Administração Penitenciária, João Alves, agradeceu a doação dos tabletes e disse que a Assembleia Legislativa mostra um olhar significativo para a ressocialização. “Esses equipamentos irão possibilitar as reeducandas efetuarem os trabalhos, estudarem, fazerem as provas. Essa doação é bem significativa porque irá agilizar o processo de educação dentro do presídio e, consequentemente, em todas as unidades prisionais que pudermos alcançar”, afirmou.
A senadora Daniella Ribeiro (PSD) acusou o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), durante sessão no Senado Federal na noite desta quarta-feira (14), de trabalhar contra a aprovação do empréstimo de R$ 260 milhões para Prefeitura de João Pessoa junto à Agência Francesa.
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A parlamentar, que relatou a matéria aprovada pela Casa Legislativa, disse ter provas de que o colega de parlamento agiu para impedir a aprovação da matéria.
“Eu quero dizer a João Pessoa que até agora, nesse momento, que aqui trabalho para que essa aprovação aconteça, o colega senador Veneziano trabalhou contra para que esse projeto não pudesse ser aprovado. É feio, Veneziano, você é o mesmo dos debates. Muito pequeno isso. Aí depois faz um discurso incrivelmente hipócrita e eu quero dizer que já tenho fotos das trocas de mensagens”, disse a senadora.
“Quero dizer à Paraíba como é pequena essa pessoa que continua sendo desde vereador até senador da República. Envergonha a Paraíba. Quem me conhece no meu estado e estou me dirigindo para João Pessoa, sabe que eu não consigo ser hipócrita, nem jamais utilizar palavras que são pela frente carinhosas e por trás bem diferente da atuação”, concluiu.
]MaisPB
A guarnição de Força Tática Bravo realizava rondas nas proximidades das Pocilgas, no Conjunto do Padre, município de Tacima-PB, com o intuito de reprimir o tráfico de drogas naquela localidade.
Durante o patrulhamento, a equipe visualizou um indivíduo em atitude suspeita, carregando uma sacola na mão, momento em que, ao perceber a aproximação da guarnição, o indivíduo tentou desfazer-se do conteúdo que carregava e evadiu-se pelo matagal nas proximidades.
O material recuperado tratava-se de: 111 porções de substância análoga à maconha, 103 porções de substância análoga à crack, 02 pinos + 21 porções de substância análoga à cocaína, cerca de 76g de substância análoga à maconha prensada, R$ 65,00 em espécie, e sacolas plásticas para embalagem.
O conteúdo apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Araruna para a realização dos procedimentos pertinentes.
A Polícia Militar segue em diligência em busca do acusado. As ações da Polícia Militar reforçam o compromisso com a segurança da nossa população e promoção da ordem social.
Felipe Silva
No período de 2021 a 2023, o Brasil teve 164.199 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes até 19 anos. A constatação faz parte da segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil. O estudo foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização não governamental formada por profissionais da área de segurança, acadêmicos e representantes da sociedade civil.
O relatório mostra a trajetória crescente do número de vítimas. Foram 46.863 casos em 2021, 53.906 em 2022 e 63.430 em 2023, o que equivale a um caso a cada oito minutos no último ano.
Os pesquisadores fazem a ressalva de que os números podem ser maiores, por dois fatores: os estados do Acre, da Bahia e de Pernambuco deixaram de enviar dados relativos a pelo menos um dos três anos analisados. Outro fator é a subnotificação.
O levantamento cita um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indicando que “apenas 8,5% dos eventos são reportados às autoridades policiais”.
O relatório está na segunda edição. A primeira trouxe informações de 2016 a 2020. Mas, de acordo com os organizadores, há diferenças nas formas como os estados forneceram os dados, impedindo comparação direta entre as edições.
Perfil das vítimas
O levantamento – que também traz dados sobre violência letal – traça um perfil das vítimas de violência sexual, o que inclui meninos e meninas. O sexo feminino responde por 87,3% dos registros. Em quase metade dos casos no país (48,3%), a vítima tem entre 10 e 14 anos e 52,8% são identificadas como negras (conjunto de pessoas pretas e pardas).
O relatório divide a população jovem em quatro faixas etárias e, em todas, houve crescimento de casos de estupro. Na população de até 4 anos, no último ano, os registros aumentaram 23,5%; entre 5 e 9 anos, o crescimento foi de 17,3%. No grupo majoritário, entre 10 e 14 anos, os números subiram 11,4%. Entre os jovens de 15 a 19 anos, houve elevação de 8,4%.
“Estamos falando de números elevados que crescem e, de forma mais acentuada, na faixa etária de crianças pequenas”, resumiu à Agência Brasil a oficial de Proteção contra Violências do Unicef, Ana Carolina Fonseca.
O relatório aponta que o Brasil apresentou taxa de 131 vítimas de estupro do sexo feminino para grupo de 100 mil na faixa etária até 19 anos. Considerando o sexo masculino, a taxa é de 19,9 crimes para cada grupo de 100 mil habitantes. Assim, uma menina de até 19 anos tem sete vezes mais chance de ser vítima de violência sexual se comparada a um indivíduo do sexo masculino na mesma faixa etária.
Ao analisar apenas casos de violência contra meninas, os dados apurados mostram que 53,2% das vítimas são negras, as brancas representam 45,9% e 0,9% se divide entre indígenas e amarelas.
Os dados apontam ainda que 67% das meninas vítimas são violentadas dentro de casa. Em 85,1% das vezes, o autor do crime era conhecido da menina.
A Paraíba registrou um crescimento de 53,26% de eleitores adolescentes aptos a participar das eleições municipais em relação a 2020. O dado considera o público com idades entre 16 e 17 anos, que não têm a obrigação de votar.
De acordo com dados divulgados Portal de Estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao todo, 64.866 jovens nesta faixa etária estão aptos a votar nas eleições de 2024. São 22.544 adolescentes a mais em relação a 2020. Na ocasião, haviam 42.322 jovens, entre 16 e 17 anos, aptos a votar.
O número interrompe uma sequência de quedas do eleitorado. Desde 2012, houve diminuições expressivas no número de adolescentes votantes, pleito após pleito.
O total de eleitores menores de 18 anos nesta eleição, no entanto, ainda é menor que o de 2012. Naquele ano, havia 95.971 pessoas, número 47,95% maior que os 64,8 mil atuais.
O aumento da participação do público jovem nas eleições pode ser explicado através por uma série de ações conjuntas realizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
Os órgãos tem promovido iniciativas para estimular a participação dos jovens nas eleições. Desde 2015, por exemplo, a Justiça Eleitoral realiza a Semana do Jovem Eleitor, que incentiva o alistamento eleitoral dos adolescentes de 16 e 17 anos.
O TRE-PB, por sua vez, tem realizado palestras para estudantes no auditório de escolas públicas estaduais. Além disso, ações sociais têm levado estudantes interessados ao cartório para emitir o primeiro título eleitoral.
Redação/Portal T5