Uma quadrilha foi presa, na manhã desta terça-feira (04), acusada de se passar por agentes de investigação e tentar aplicar golpes em políticos da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, o grupo se passava por detetives para extorquir políticos do Vale do Mamanguape.
O delegado responsável pela operação, Sylvio Rabelo, revelou que os criminosos iriam receber uma alta quantia em dinheiro hoje.
Um vereador de Cuité de Mamanguape, que não teve o nome revelado, também foi vítima. A investigação aponta que o parlamentar iria desembolsar uma quantia por constantemente ser ameaçado pelo grupo.
Os acusados são de João Pessoa e estavam na região de Mamanguape fazendo fotografias das eventuais vítimas e levantando material para cometer o crime de extorsão.
MaisPB
Um homem de 33 anos foi preso pela polícia militar do 4º BPM após ter cometido um furto no centro da cidade de Guarabira, agreste Paraibano.
Era Por volta das 10h30min, o acusado entrou em um estabelecimento comercial, localizado na Rua Sá Benevides, e subtraiu a quantia de R$ 100,00 (cem) reais do caixa, no entanto, a vítima chamou seu esposo e este conseguiu deter o suspeito, bem como recuperou a quantia subtraída e acionou à polícia militar.
Diante da situação, uma guarnição de rádio patrulhamento compareceu ao local e efetuou a condução do acusado preso até a delegacia de Guarabira onde foi apresentado ao delegado plantonista para as providências cabíveis.
Um roubo à residência foi registrado nesta segunda-feira (03), na Rua Suzana Lucena, no município de Bananeiras, no Brejo da Paraíba. Dois indivíduos desconhecidos invadiram o imóvel e praticaram o crime usando da violência física contra à vítima.
Na sequência, os criminosos subtraíram uma quantia no valor de R$ 4.500,00 em espécie, vários cartões de banco, documentos pessoais e uma motocicleta Honda CG 150 Titan ES, de cor vermelha e placa MNV 0738-Bananeiras/PB.
Segundo relatos da vítima, a dupla fugiu com destino ignorado. A polícia militar efetuou rondas na tentativa de localizar os acusado.
Com Pedro Jr
A prefeita de Alagoinha, Maria de Zé Roberto (PSDB), promoveu neste domingo (02) uma festa para comemorar os 40 anos da Banda de Música Maestro Cidalino Pimenta. As comemorações ocorreram na casa de festa Villa Goumet, em Guarabira. A banda é composta por 33 músicos do município e coordenada pelo maestro José de Arimateia.
Foi uma noite de muitas homenagens, com choros e depoimentos marcantes sobre a história dos 40 anos de existência. A banda de música Maestro Cidalino Pimenta foi fundada em 30 de junho de 1983 pelo maestro Minam. Ao longo do tempo se tornou patrimônio cultural do município de Alagoinha.

A prefeita Maria destacou a importância da banda para o município, citando a referência do grupo para a região. A gestora parabenizou todos os componentes e relembrou os nomes de maestros que por anos ficaram à frente da banda, a exemplo do maestro Minam.
“Hoje é sem dúvida uma noite que ficará marcada em nossa memória. Vocês (banda) nos orgulham demais, eu não poderia deixar de comemorar com esse grupo de músicos um importante momento como esse, são 40 anos da nossa banda que faz parte da história de Alagoinha. Quero destacar a pessoa que foi responsável por criar a banda e acreditar nesse projeto, o maestro Minam. Hoje nossa banda é referência para toda nossa região”, destacou Maria.

Além de Minam, os maestros Antônio Nicodemos, José de Arimateia Nunes e Taciano Richard também coordenaram o grupo ao longo desses 40 anos de existência da Banda de Música Maestro Cidalino Pimenta.
O vice-prefeito Alírio Filho, a deputada estadual Camila Toscano, a ex-prefeita de Guarabira, Léa Toscano, vereadores, secretários, coordenadores e convidados participaram das comemorações. Os familiares da prefeita Maria, a exemplo da sua mãe Dona Zefinha, também prestigiaram as homenagens a Banda Cidalino Pimenta.
Do Manchete PB
Como apurado pelo ClickPB, os dois partidos utilizaram candidaturas femininas fictícias para cumprir a cota nas eleições de 2020. O PSD conseguiu eleger cinco vereadores e o Progressistas três.
Após pedido de vistas, TRE-PB adia decisão que poderá determinar nova eleição para vereadores em Boqueirão
Perdem os cargos os seguintes vereadores: Fábio Rodrigues (PSD); Josinaldo Porto (PSD); Lito Durval (PSD); Luciano Lga (Progressistas); Mikael Leal (Progressistas); Paulo César (PSD); Tácio (Progressistas); e Teta (PSD).
O placar do julgamento estava empatado em 3×3 e foi decidido pela presidente do TRE-PB, Maria de Fátima Bezerra Maranhão. Ela entendeu, seguindo os outros três votos favoráveis à condenação, que houve fraude eleitoral no pleito. Com o voto, o placar terminou em 4×3 pela cassação e novas eleições.
“Já mostramos que o nosso Tribunal repudia a cota de gênero, mas este caso é muito interpretativo. Temos preocupação de valorizar a mulher e respeitar a lei, que determina o mínimo de 30% das vagas para candidaturas femininas. Vejo nos autos elementos suficientes para comprovar a fraude”, afirmou a presidente da Corte, como visto pelo ClickPB.
A Corte definirá posteriormente quando será realizada a nova votação para vereadores. Na decisão, ficou definido que os atuais vereadores serão mantidos nos cargos até a diplomação dos novos eleitos.
O julgamento
A ação, impetrada pelas suplentes Ediana Araújo e Margarida Teresa, ambas suplentes eleitas pelo PTB, foi contra as então candidatas Adjailma de Lacerda Brito, Jaquelynne Cassia de Amorim e Alaide Maria Ramos, investigadas por candidaturas fictícias, e contra o PSD e o Progressistas.
Em decisão de primeira instância, o juízo da 62ª Zona Eleitoral em Boqueirão julgou improcedente a ação. Após o resultado, houve recurso interposto por Ediana Araujo de Macedo e Margarida Teresa do Nascimento Sousa.
Como verificado pelo ClickPB, já na análise do recurso, em sessão do dia 7 de abril, o relator do processo, juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, votou contra o recurso. Ele foi acompanhado pelos juízes Bianor Arruda e Roberto D’Horn.
Porém, no dia 5 de junho a juíza Maria Cristina Paiva abriu divergência e acolheu o recurso. Ela pediu nulidade dos votos do Progressistas e do PSD e optou pela cassação dos eleitos e suplentes, além de inelegibilidade por oito anos das três candidatas. A juíza também determinou a realização de novas eleições e afastamento imediato dos atuais vereadores.
No dia 26 de junho, o ClickPB verificou que a juíza Francilucy Rejane acompanhou a divergência anterior. Ela alegou que as candidatas não comprovaram participação na campanha eleitoral e distribuição de material de campanha. No voto, ela optou por manter os atuais vereadores no cargo até a realização de novas eleições.
“As investigadas obtiveram votação inexpressiva. Uma teve um voto e as outras duas terminaram zeradas. Não houve prova de contratação e distribuição de material de campanha, participação no guia eleitoral e verificou-se que elas realizaram apenas despesas com serviços de advocacia e contabilidade. Se percebe um conjunto de circunstâncias que respaldam a tese da fraude”, argumentou a juíza, como visto pelo ClickPB.
No voto, a desembargadora Agamenilde Arruda, vice-presidente do TRE-PB, entendeu que houve a formalização de candidatura fictícia e votou junto com as juízas Maria Cristina Paiva e Francilucy Rejane. Ela também optou por manter os atuais vereadores no cargo até a realização de novas eleições.
Ainda no dia 26 de junho, o ClickPB apurou que a presidente da Corte, Maria de Fátima Bezerra Maranhão, pediu vistas para estudar o processo. Nesta segunda, ela votou e optou pela cassação.
Do ClickPB
CONFIRA! Fátima Paulino agradece pelas obras do presidente Lula em Guarabira
A audiência entre a prefeita Fátima e o então presidente Lula foi realizada no dia 4 de julho de 2008, no gabinete do presidente da República, em Brasília, através do prestígio político do ex-governador Roberto Paulino, que antes exerceu o mandato de deputado federal.
O Instituto Federal da Paraíba, Campus de Guarabira, atende atualmente a juventude da região em vários cursos técnicos e profissionalizantes e é considerado um marco histórico para o município polo do Brejo paraibano.
A luta em favor da construção do Campus do IFPB em Guarabira teve também a participação do deputado Raniery Paulino e os apoios da juventude, da Câmara Municipal e de empresários guarabirense.
Outra foto da audiência
Fato a Fato
O deputado estadual Wallber Virgolino (PL), representante da ‘Direita Radical’ na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), rebateu o comentário feito pelo prefeito Cícero Lucena (PP), acerca da possibilidade dos ‘bolsonaristas’ tentarem utilizar um discurso de ‘vitimização’ por ocasião da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito municipal de 2024.
Ao rebater o comentário, Virgolino afirmou que Cícero tem “medo do Triunvirato” e que “o povo acordou“.
“Uma gestão pífia, um gestor fraco e sem credibilidade que sem a estrutura financeira da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e do Estado não ganhava nem para síndico de prédio. O que é de Cícero está guardado, Deus não dorme e o povo acordou“, enfatizou o parlamentar.
Triunvirato
De acordo com informações publicada no Infoescola, a história registra dois Triunviratos, o primeiro e o segundo.
O Primeiro Triunvirato de Roma foi uma aliança estabelecida em 60 a.C., durante o período republicano, entre três importantes líderes: Júlio César, então eleito cônsul; Pompeu, o Grande, importante líder militar e bem quisto pelos cidadãos por suas conquistas; e Licínio Crasso, que concentrava riquezas, mas não tinha grande influência política.
A junção das três forças era interessante pois cada um tinha forças apenas em sua “área” principal de ação, mas não nas demais.
A união das forças políticas, econômicas e militares resultou na aliança conhecida como Primeiro Triunvirato de Roma.
A aliança é famosa, mas funcionava na informalidade, e não tinha nenhum registro nem validade jurídica.
Neste sentido cabe ressaltar que à época Roma vivia um contexto de expansão, e os povos conquistados pelos romanos acabavam por ser incorporados à sociedade. Assim, a formação de um exército foi de fundamental importância pois foi através dele que o latim passou a se difundir com maior força e a língua passou a ser um forte elemento de unificação romana.
No entanto, as tropas de soltados eram comandadas por generais que foram conquistando cada vez mais poder e lutavam entre si pelo poder central, o que levou Roma a conviver com diversas guerras civis em seu território. Foi neste contexto caótico, de guerras e disputas internas, que surge a figura de Caio Júlio César, um general aristocrata, descendente de Vênus e Enéias, que conquistou uma porção significativa de terras – territórios como França, Suíça, Bélgica e uma porção da Alemanha, por exemplo.
Segundo Triunvirato
Ainda de acordo com publicações do Infoescola, o Segundo Triunvirato de Roma foi uma aliança formada entre três líderes: Otávio – herdeiro de Júlio César, Emílio Lépido e Marco Antônio. A nova aliança foi reconhecida oficialmente pelo senado romano em 43 a.C. e tinha como principal foco combater os responsáveis pelo assassinato de Júlio César, especialmente Brutus.
A frase “Até tu, Brutus?” teria sido dita por Júlio César no momento de sua morte, causada por um ataque feito por um grupo de senadores, incluindo Brutus, protegido de César. Ao reconhecer seu parceiro, o ditador romano teria proferido a frase que ficou mundialmente conhecida e até hoje relacionada a atos de traição. Brutus foi o principal alvo, e o motivo da existência do Segundo Triunvirato, formado por seguidores de César.
O compartilhamento de certo poder gerou disputas no interior da aliança formada por Otávio, Lépido e Marco Antônio, após cinco anos unidos pela aliança do Triunvirato, foram reeleitos. O primeiro a tentar tomar o poder para si, enfraquecendo a aliança, foi Lépido mas sua tentativa fracassou. Ele acabou exilado e enfraquecido politicamente. Depois disso Otávio e Marco Antônio passaram a disputar o poder.
O conflito entre os dois líderes era evidente e acabou em um conflito aberto no mar grego. O combate entre os dois ficou conhecido como Batalha de Actium. As duas frotas eram bastante preparadas. Marco Antônio contou com o apoio de Cleópatra e as tropas do Egito lutaram em seu favor, enquanto Otávio contava com Marcos Agripa, um importante general, que comandou suas tropas. Otávio saiu vencedor da batalha, marcando o fim do Segundo Triunvirato Romano. Após perder o conflito no mar grego Marco Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito. Ambos cometeram suicídio. A vitória da Batalha de Actium deu início ao Império Romano, tendo Otávio, nomeado Augusto, seu primeiro Imperador, em 27 a.C.
Guarabira registrou um crescimento populacional significativamente menor no Censo de 2022 em comparação com a década passada. Segundo os dados do IBGE, a população da cidade alcançou 57.484 pessoas, representando um aumento de apenas 3,8% em relação ao Censo de 2010, quando a cidade possuía 55.340 habitantes.
Essa taxa de crescimento é cerca de 50% menor do que a variação observada entre os Censos de 2000 e 2010, que foi de 7,49%. Essa desaceleração no ritmo de crescimento populacional em Guarabira levanta preocupações e indica um cenário preocupante para a economia da cidade.
De acordo com o IBGE, o crescimento populacional está intimamente ligado ao desenvolvimento econômico das localidades. A diminuição no ritmo de crescimento demográfico ou até mesmo a redução podem indicar um cenário de estagnação econômica. Isso ocorre porque cidades com menor crescimento populacional tendem a estar em áreas com menor atração econômica, com falta de oportunidades de trabalho e infraestrutura precária, entre outros fatores que desestimulam o crescimento populacional [2].
No contexto de Guarabira, essa desaceleração em comparação com a década passada pode indicar uma situação preocupante. Segundo a lógica revelada pelo IBGE, a baixa taxa de crescimento sugere que a cidade pode enfrentar dificuldades para atrair investimentos, criar novas oportunidades de emprego e promover o desenvolvimento econômico.
Empreendimentos e indústrias tendem a se instalar em locais com uma base populacional em expansão, pois isso indica um mercado consumidor promissor.
Apesar da vinda recente de empreendimentos como o Mix Mateus, que trouxe diversas oportunidades de emprego desde sua inauguração, impulsionando a economia da região, a cidade demostra sinais de estagnação do setor empresarial local. Um forte exemplo seria o Shopping Cidade Luz, construído a partir de investimentos de um grupo local guarabirense, e que no projeto inicial pretendia ter 170 lojas, em 19 mil m² de área construída, mas que ao longo do tempo encontrou dificuldades para manter lojas âncoras de fora e ainda hoje não funciona em plena capacidade, com amplo espaço disponível para locação comercial.
No entanto, é importante ressaltar que a desaceleração não é necessariamente uma sentença definitiva para o desenvolvimento econômico. A cidade ainda pode buscar alternativas e estratégias para impulsionar sua economia.
Diante dessas informações sobre o crescimento estagnado em Guarabira, é natural questionar o que a administração pública, liderada pelo prefeito Marcos Diogo, fará a respeito.
É necessário cobrar da gestão pública um plano de desenvolvimento que contemple a diversificação econômica, a atração de investimentos, o fomento ao empreendedorismo local e a melhoria da infraestrutura. Já que, segundo o IBGE, as condições da cidade nos últimos anos não foram suficientes para atrair novos moradores de outras regiões ou expandir a população local.
Como atrair novos moradores para Guarabira? Porque os nossos jovens ainda precisam procurar grandes centros e se descolar de Guarabira para trabalhar? Como estão as empresas em nosso distrito industrial? São questões que o governo público precisa responder.
Referências:
IBGE – Censo Demográfico 2022:



















