Nesta segunda-feira (29), o agrupamento político Resistência Socialista, liderado pelo deputado federal Luiz Couto, reuniu-se para uma análise de conjuntura nacional e estadual, com destaque para o debate sobre a possível candidatura própria à prefeitura de João Pessoa.
Após a discussão sobre conjuntura, os membros do grupo indicaram a inclinação para apoiar uma candidatura própria, mas até o momento o nome do candidato não foi definido.
O grupo decidiu convocar um novo encontro para o dia 24 de fevereiro, onde a conjuntura estadual será novamente pautada.
“Esse segundo encontro será fundamental para a consolidação de estratégias e a definição mais precisa sobre a candidatura própria. Queremos reforçar o compromisso da Resistência Socialista com a participação ativa no cenário político não somente em João Pessoa, mas em todo o estado”, ressaltou Luiz Couto, coordenador do agrupamento.
Wscom
A senadora Daniella Ribeiro (PSD) usou suas redes sociais na noite de ontem (29), para postar detalhes de uma reunião do partido onde destacou que a sigla deve lançar candidatura própria do PSD à prefeitura de Campina Grande.
Como opção, a senadora destacou os nomes da secretária de estado, Rosália Lucas, bem como a da vereadora Eva Gouveia. Nos bastidores a senadora revelou à imprensa a importância do papel da mulher na política e acredita que o PSD pode fazer história tendo a primeira mulher eleita prefeita de Campina Grande. Sobre compor com o partido do governador, ela disse que vai dialogar com os partidos da base, mas que o PSD estará numa cabeça de chapa.
Veja o post:
Ninguém acertou as seis dezenas do Concurso 2.681 da Mega-Sena, sorteadas na noite desse sábado (27), no Espaço da Sorte, em São Paulo.

Os números sorteados foram 10, 20, 30, 42, 47 e 53.
A quina teve 73 acertadores e cada um receberá prêmio de R$ 61.715,90. Os 5.852 apostadores que acertaram a quadra receberão R$ 1.099,80, cada um.
A Caixa estima em R$ 76 milhões o prêmio para o próximo concurso da Mega-Sena, que será sorteado na próxima terça-feira (30).
Edição: Juliana Andrade
O mosquito Aedes aegypti, transmissor de todas as arboviroses que atualmente circulam no país, inclusive a dengue, chegou a ser erradicado do território brasileiro por volta de 1950, como resultado de uma série de medidas para o controle da febre amarela. Entretanto, dadas as atuais proporções de infestação, é impossível sonhar com esse cenário novamente. “O Aedes veio para ficar”, alertou o infectologista Antonio Carlos Bandeira.

Formado pela Universidade Federal da Bahia e especialista em saúde pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Bandeira descobriu, em 2015, a chegada do vírus Zika ao Brasil. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti. Em entrevista à Agência Brasil, o médico citou alterações climáticas, sobretudo o aumento das temperaturas, como fatores que colaboram para a explosão de casos de dengue este ano.
O infectologista manifestou preocupação com o ressurgimento do sorotipo 3 da dengue no país – que não circulava de forma epidêmica há mais de 15 anos. “Mas, independentemente do sorotipo, preocupa a grande quantidade de casos que a gente tem. Porque uma grande quantidade de casos implica uma grande quantidade de complicações e uma grande quantidade de possíveis óbitos”.
Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
Agência Brasil: Nas primeiras semanas de 2024, o número de casos de dengue mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2023, que já havia sido classificado como ano epidêmico. O que tem causado essa explosão de casos no Brasil?
Antonio Carlos Bandeira: Vários fatores têm causado essa explosão. O primeiro e mais importante têm sido as alterações climáticas. Houve agora, com o El Niño, nos últimos dois anos, uma combinação de muito calor no corredor que segue da Região Centro-Oeste e desce pela porção oeste das regiões Sudeste e Sul. Esse corredor climático acabou facilitando muito a disseminação do mosquito tanto para locais da Região Sudeste e, mais importante ainda, da Região Sul. Isso facilitou que o Aedes aegypti pudesse ser disseminado. Não só o Brasil, mas países circunvizinhos como Paraguai e Argentina viveram a mesma situação: uma chegada muito forte do Aedes aegypti. É um passo para começar a ter epidemias de dengue, chikungunya e zika.
Outro fator é o desmantelamento que houve, de certa maneira, nos últimos anos, de uma vigilância mais proativa no sentido de instituir medidas como larvicida ou o famoso fumacê. Temos períodos que ficaram sem larvicidas. E o terceiro fator é pegar a população que é exatamente dessas regiões que citei e que eram virgens de dengue. Diferentemente da Região Nordeste, em que as pessoas frequentemente tiveram episódios pregressos de dengue. Nesses casos, a pessoa fica um pouco mais resistente, apesar de ainda poder pegar a doença por outros sorotipos. No caso da Região Sul, está todo mundo ali sem nenhum tipo de proteção anterior. E a vacina só agora está sendo pensada.
Agência Brasil: O recente aumento das temperaturas em praticamente todo o país associado à grande quantidade de chuvas contribui de alguma forma para esse agravamento do cenário da dengue?
Bandeira: É, isso que faz com que a coisa complique. Você tem esse corredor de calor e ele fica oscilando com muita precipitação pluviométrica de forma intensiva. Isso facilitou demais. Calor e muita chuva intermitente são a combinação principal para a dengue. Por culpa, de certa maneira, do El Niño. O Aedes aegypti se reproduz mais rápido e vive mais quanto mais elevada é a temperatura. A situação é essa. Ele vive mais e se multiplica mais.
Agência Brasil: A dengue tem comportamento sazonal e sempre retorna de forma epidêmica de tempos em tempos. É comum termos dois anos consecutivos de epidemia se já considerarmos 2023 e 2024?
Bandeira: Estamos diante de populações virgens. A maioria dos casos de dengue que estamos tendo no ano passado e este ano é na Região Sudeste e Sul. Essa população que nunca teve dengue antes está muito suscetível.
Agência Brasil: O pico da dengue no Brasil geralmente acontece entre março e maio. Em função do início precoce de casos, já em outubro do ano passado, há chance de esse pico chegar mais cedo em 2024?
Bandeira: No ano passado, a gente teve uma situação completamente diferente porque tivemos, como de praxe, a dengue no início do ano. Em fevereiro, já tínhamos muitos casos. Mas, normalmente, as taxas começam a subir em fevereiro, março, abril e, em maio, começam a cair. No ano passado, essas taxas foram altas o primeiro semestre praticamente inteiro, até julho. E só foram começar a cair em agosto, já mostrando um comportamento diferente.
Talvez algumas regiões atinjam o pico de dengue antes, mas isso não é garantido. Nesses processos epidêmicos, cada estado, na verdade, tem um comportamento. Depende da precocidade com que se começa a detectar, usar larvicida em grande quantidade, fumacê, alertar a população. Cada estado tem uma intervenção diferente. Um está em calamidade pública e, em outro, a coisa é intensa, mas não é trágica. Cada local acaba tendo uma dinâmica diferente. Se você não fizer nada, o pico pode chegar antes sim.
Agência Brasil: O sorotipo 3 da dengue não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos, mas voltou a registrar casos em 2023 e em 2024. Como esse ressurgimento pode agravar ainda mais as perspectivas para este ano?
Bandeira: Sem dúvida, o tipo 3 voltou a circular. A gente só não sabe se ele vai ser o responsável pela maioria dos casos. A gente não tem como saber isso neste momento. Já tivemos a introdução de sorotipos que começam a circular, mas não vão muito adiante. No passado, o sorotipo 4, por exemplo, começou, mas não dominou o espectro da doença. O sorotipo 3 realmente preocupa porque é mais um sorotipo para causar a doença. Por outro lado, pode ser que ele não seja dominante na maior parte dos estados do Brasil. O que a gente está vendo hoje é que os sorotipos 1 e 2 estão fazendo uma grande quantidade de notificação no Brasil como um todo.
Neste momento, independentemente do sorotipo, preocupa a grande quantidade de casos que a gente tem. Porque uma grande quantidade de casos implica uma grande quantidade de complicações e uma grande quantidade de possíveis óbitos.
Agência Brasil: O Aedes aegypti chegou a ser erradicado do território brasileiro por volta de 1950 como resultado de medidas para controle da febre amarela. É possível sonhar com esse cenário novamente, dadas as proporções atuais de infestação?
Bandeira: Jamais. Nunca mais. Não tem como. O Aedes veio para ficar e só faz aumentar. Começou em 1980 no Rio de Janeiro e, hoje, já está presente em praticamente todos os municípios do Brasil. É um mosquito altamente domiciliável. Nessas temperaturas elevadas, não tem como. E a tentativa de trazer aqueles mosquitinhos transgênicos, que realmente poderiam ajudar num determinado momento, hoje em dia, não tem como. Você teria que soltar mosquitos transgênicos aos bilhões no Brasil inteiro. A gente realmente perdeu o timing da coisa porque ficou parado. Ficou-se, todos os anos, esperando que a epidemia fosse embora. Mas o vírus não entende os apelos e os clamores humanos. Ele quer continuar. Veio pra ficar mesmo. A saída nossa agora é a vacina. Não tem outra.
Agência Brasil: O controle dos criadouros do mosquito, em tese, não é algo tão difícil de se fazer. O que falta? Mais campanha? Maior conscientização?
Bandeira: Cuba, que é uma ilhazinha minúscula quando comparada ao Brasil, não conseguiu erradicar os criadouros com um sistema político altamente centralizado. Para a gente, não tem como. É absolutamente impossível, não tem como. A única possibilidade seriam tecnologias novas, inovadoras mesmo. Mas até isso bate em uma situação de custo que pode ser muito elevado para o país todo. Serve para algumas regiões de epidemia, mas é impossível acabar com o Aedes aegypti. Não é factível, não é viável. Só em filme de Hollywood.
Agência Brasil: O Brasil ainda registra lixões e esgoto a céu aberto, além de uma grande quantidade de terrenos baldios sem fiscalização adequada. Como o senhor avalia as ações para controle do mosquito no país ao longo dos últimos anos? É preciso mudar de estratégia?
Bandeira: Acho que a gente tem que investir em pesquisa. Os governos, sejam eles federal, estadual ou municipal, precisam entender, de uma vez por todas, que o que resolve os nossos problemas é a pesquisa feita aqui dentro, para as nossas necessidades. É investimento massivo em pesquisa, pra gente poder descobrir novas drogas pra dengue, novas vacinas e assim por diante.
Em segundo lugar, a gente tem que ter coragem mesmo para pensar em atuar nas favelas. Você olha, por exemplo, o que acontece com a dengue. Geralmente, nas áreas urbanizadas, você tem uma taxa de dengue muito menor. Não deixa de ter, mas é menor. Quando você olha as favelas, essas aglomerações no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em qualquer lugar do Brasil, esses locais concentram uma quantidade gigantesca de pessoas num espaço minúsculo. Isso vai facilitar muito a transmissão. Um mosquito vai picar 20, 30 pessoas e passar a dengue porque estão muito pertinho umas das outras. Não há recolhimento de lixo adequado, isso facilita água parada. A questão do saneamento básico é horroroso. Mesmo em águas sujas, o Aedes consegue se multiplicar. São áreas críticas para transmissão da doença.
Também são críticas para a criminalidade, para o tráfico de drogas, para doenças diarreicas, para tudo. A gente precisaria fazer um investimento. São 11 milhões de pessoas no Brasil que vivem nas favelas. Quero ver um PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] das favelas. Algum governante que tenha coragem de fazer isso. Para que você possa urbanizar. Não precisa deslocar a população para fora. Você vai urbanizar aquilo ali. Talvez tenha que desapropriar uma pequena quantidade de pessoas, mas passar ruas, saneamento básico, coleta de lixo, organizar o espaço urbano de forma que você possa fazer ações de saúde, larvicida, passar fumacê. Hoje em dia, se você tem um surto em qualquer favela do Brasil, você não consegue subir com o fumacê, passar larvicida. Não consegue fazer nada. Isso sim é atuar nas causas raízes dos problemas.
Agência Brasil
A Polícia Militar apreendeu explosivos, uma submetralhadora e outras armas e munições em ação de repressão ao crime organizado no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Um homem alvo de mandado de prisão foi preso nesta ação realizada no fim da tarde da segunda-feira (29).
Os policiais militares foram recebidos sob disparos de arma de fogo efetuados por quatro homens, na comunidade Porto de João Tota. Houve, então, uma troca de tiros.
Após o confronto, os policiais prenderam o homem alvo de mandado e apreenderam três armas de fogo e dezenas de munições. Entre as armas havia uma espingarda calibre 12, uma submetralhadora e um Kit Roni, que é usado para adaptar uma pistola e transformá-la em submetralhadora.
A PM esteve no local após investigar confrontos que ocorrem desde a semana passada em disputa de territórios por facções, segundo informou o capitão Moreira.
Para ele, esse hiato de certa forma trouxe danos à Rainha do Brejo e municípios circunvizinhos, deixando claro que vem buscando aproveitar o tempo que está na Câmara dos Deputados para sanar demandas reprimidas à região.
Sobre a possibilidade em disputar as eleições de outubro, tendo como objetivo a prefeitura de Guarabira, o parlamentar não descartou a hipótese, salientando que é necessário discutir com seu grupo político e, assim, tomar uma decisão.
Paulino confidenciou que, há 20 anos, surgiu o desejo de exercer uma função no Executivo, mais especificamente prefeito da Rainha do Brejo, no entanto, tal fato não ocorreu.
“Não estou me colocando como candidato. Não estou forçando para isso…eu olho para trás, eu queria ter sido prefeito de Guarabira há 20 anos; queria mais que quero hoje, a propósito, mas sei que eu seria um melhor prefeito hoje do que há 20 anos”, sentenciou.
Fonte 83
CONFIRA! Assista ao vídeo de Raniery com o ministro AQUI
Em sua justificativa, Raniery afirmou que: “trata-se de um pleito que há muito vem sendo requerido pela população da região metropolitana de Guarabira, uma vez que, um aeroporto impulsiona a atracão de empresas, turistas, gerando oportunidade de negócios, empregos e renda. Ressalta-se que, a Rainha do Brejo, como é chamada a cidade de Guarabira, é a principal cidade pólo da região, compreendida por mais de 20 municípios. Ainda, é importante registrar que a região é de grande relevância na Paraíba, se destacando pelo crescimento econômico e as novas oportunidades de negócios nos setores da agropecuária, indústria e comércio”.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o parlamentar, ao lado do governador entregou o ofício ao ministro e enfatizou a necessidade da instalação do equipamento no Brejo paraibano.
Já o ministro parabenizou Raniery Paulino pelo excelente trabalho na Câmara e garantiu o estudo de viabilidade técnica.
“Quero parabenizar Raniery, que já chegou em Brasília chegando, estava conversando com o governador João Azevêdo, trabalhando, buscando recursos, e tratando de uma pauta muito importante, que é esse novo aeroporto para a região do brejo, que é fundamental para toda região que dialoga com turismo de negócios e lazer, sob a orientação do governador João, vamos fazer um estudo de viabilidade através da ANAC, daí então criar um grupo de trabalho para fortalecer a aviação aqui da Paraíba”, afirmou Sílvio Costa.