Um acidente vitimou dois jovens na PB-097, entre as cidades de Alagoa Nova e Lagoa Seca, na Paraíba, na madrugada da segunda (5). As vítimas foram identificadas como Daniel Fernandes, de 19 anos, e Sebastião de Souza, de 25 anos.
Os jovens, que não faziam uso de capacetes, seguiam em uma motocicleta quando o condutor perdeu o controle do veículo em uma curva. O acidente ocorreu na ponte do Floriano, local conhecido por registros frequentes de acidentes.
Os dois amigos estavam em uma festa em Matinhas e decidiram se deslocar para outra em Lagoa Seca. Ao passar pela ponte, perderam o controle da motocicleta, resultando na morte de ambos.
Paulino destacou a existência de uma aliança com o PSB, partido do governador João Azevêdo, indicando que em muitos municípios, as duas legendas marcharão juntas. Para o deputado, essa parceria representa o melhor cenário atual para o fortalecimento mútuo dos dois maiores partidos da Paraíba.
O parlamentar ainda abordou sua participação na Câmara Federal em meio à tensão entre a Casa Legislativa e o governo federal. Ele sublinhou a importância do entendimento mútuo entre o Executivo e o Legislativo, particularmente no que diz respeito aos vetos, destacando a questão da desoneração da folha de pagamento.
“O Executivo tem que compreender o papel do Legislativo e vice-versa. O ponto desse conflito sem dúvida alguma são esses vetos, especialmente com relação à desoneração (da folha de pagamento), que o parlamento já tinha se posicionado tanto na iniciativa legislativa como depois na derrubada do veto. A medida provisória foi algo extremamente antipático ao Legislativo, então a busca tem que ser pelo diálogo”, posicionou.
O político também avaliou a possibilidade de interferência entre as esferas de poder e defendeu uma reconfiguração para compreender as funções específicas de cada uma. Ressaltou que, após um período de hostilidade, é hora de estabelecer um diálogo construtivo, especialmente diante do protagonismo do Judiciário nos últimos anos.
“O Judiciário teve um protagonismo muito grande nos últimos anos em virtude, inclusive, do Legislativo não ter se posicionamento melhor. Então, acredito que agora é possível […] O pior já passou, o clima de hostilidade passou, agora dá pra se estabelecer um diálogo”, finalizou.
PB Agora
O Congresso Nacional realizou nesta segunda-feira (5) cerimônia de abertura dos trabalhos em 2024. Em discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a Casa não ficará inerte este ano em razão das eleições municipais e supostas disputas políticas entre os poderes. Lira cobrou ainda que o governo federal cumpra acordos firmados com os deputados federais como contrapartida à aprovação de pautas consideradas prioritárias.

“Errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais que se avizinham, seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora, a ocorrerem apenas no próximo ano. Errará ainda mais quem apostar na omissão desta Casa – que tanto serve e serviu ao Brasil – em razão de uma suposta disputa política entre a Câmara dos Deputados e o Poder Executivo”, ressaltou.
Acordos
Arthur Lira destacou que “todas as pautas de Estado andaram e receberam atenção e empenho” pelos deputados federais em 2023, citando a aprovação da reforma tributária, do arcabouço fiscal e desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos.
De acordo com o deputado alagoano, as aprovações contribuíram para desenvolvimento de ambiente de negócios seguro, bom desempenho da economia, simplificar a vida dos contribuintes e preservação de milhares de empregos no país.
Para que 2024 seja marcado por mais entregas “de interesse do Brasil e dos brasileiros”, Lira afirmou que os acordos firmados com os parlamentares devem ser respeitados.
“Esse exemplo de boa política e de honradez com os compromissos assumidos dados por esta Casa que marcou o ano de 2023 e permitiu a conquista de tantos avanços, também será a tônica para 2024”, disse. “Por nos mantermos fieis à boa política e ao cumprimento de todos os ajustes que firmamos, que exigimos, como natural contrapartida, o respeito às decisões e o fiel cumprimento dos acordos firmados com o Parlamento”.
Lira tem criticado o suposto não cumprimento de acordos negociados com o Executivo para a aprovação de determinadas matérias, como liberação das emendas parlamentares. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Orçamento de 2024, com veto de R$ 5,6 bilhões para pagamento de emendas parlamentares.
Orçamento
O presidente da Câmara disse ainda que os parlamentares não serão apenas “carimbadores” do Orçamento, proposto pelo Executivo. “O Orçamento é de todos e para todos os brasileiros e brasileiras: não é e nem pode ser de autoria exclusiva do Poder Executivo e muito menos de uma burocracia técnica que, apesar de seu preparo, não duvido, não foi eleita para escolher as prioridades da nação. E não gasta a sola de sapato percorrendo os pequenos municípios brasileiros como nós, parlamentares.”
Defesa do diálogo
Em mensagem ao Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o diálogo entre os Poderes. “O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir”, afirmou na carta, lida pelo primeiro-secretário do Congresso, Luciano Bivar (União-PE).
O presidente reforçou ainda que uma das prioridades deste ano é a regulamentação da reforma tributária, aprovada em 2023.
“Todas essas vitórias conjuntas, algumas vindas de projetos apresentados pelo Executivo, outras oriundas de textos iniciados no Congresso Nacional, representam o nosso compromisso comum com o Brasil e o povo brasileiro. Compromisso que, tenho certeza, se manterá ao longo da trajetória que nós todos começamos a trilhar”, acrescentou.
“Não rompemos com o Congresso”
Lula foi representado na cerimônia pelos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil).
Padilha afirmou que Executivo e Congresso irão manter “a dupla de sucesso” em 2024.
“Tenho certeza absoluta que também será uma dupla de sucesso nesse ano, com a agenda que é compartilhada. A mensagem do presidente ao Congresso Nacional reforça essa busca do diálogo, do compartilhamento da agenda. É o Executivo que lidera essa agenda, mas ele compartilha, negocia e dialoga com o Congresso Nacional. Neste ano, essa mensagem aponta, primeiro, para consolidarmos a recuperação da saúde das contas públicas no país”, disse em entrevista à imprensa.
Em relação ao discurso de Lira a respeito do governo federal, Padilha disse que “o governo vai continuar com essa relação muito positiva, o governo em nenhum momento rompeu e nem nunca romperá relação com o Congresso Nacional”.
Segundo o ministro Rui Costa, há uma sinergia entre as prioridades elencadas pelo Congresso e o governo federal, como a busca pelo investimento externo e redução das desigualdades sociais.
Quanto à liberação das emendas parlamentares, Costa respondeu: “estamos, eu diria, avançando para ter um entendimento, uma posição mediadora, transitória, que acho que vai contemplar as duas Casas, as emendas, tudo vamos resolver”.
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, ressaltou em discurso a independência entre os Poderes.
Agencia Brasil.
O Exército brasileiro completou o envio de 28 blindados para Roraima com objetivo de reforçar a segurança na fronteira com Venezuela e Guiana após o aumento da tensão entre os dois países devido à disputa pela região de Essequibo.
A transferência de blindados para o norte do país faz parte da Operação Roraima, que tem mandado equipamentos militares para a região amazônica. Segundo o Exército, o projeto prevê o aumento em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia.
“A chegada dos blindados é resultado do planejamento do Exército Brasileiro voltado para reforçar e priorizar a Amazônia”, afirmou, em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército.
A estrutura da unidade militar de Roraima tem sido ampliada de esquadrão para regimento. “Após a transformação completa da unidade, prevista para 2025, o Regimento passará a ter três esquadrões e um efetivo de cerca de 600 militares”, informou o Exército.
Esses equipamentos saíram de Campo Grande (MS), em 17 de janeiro, e chegaram à Manaus na semana passada, após percorrerem mais de 3,5 mil quilômetros. Em seguida, foram deslocados até Roraima.
O comboio que chegou à Boa Vista (RR) foi composto por 14 Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4×4 Guaicurus, todas equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, meios optrônicos de visão termal e módulos de comando e controle, além de oito Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, seis Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, e outras viaturas administrativas.
Disputa territorial
O deslocamento de tropas e equipamentos militares para Roraima teve início após a escalada de tensões entre Venezuela e Guiana causada pela disputa pelo território de Essequibo. Alvo de uma controvérsia que remonta ao século 19, esse território voltou a ser reclamado pelo governo da Venezuela no ano passado. Em dezembro, os eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a incorporação de Essequibo, que soma 75% da atual Guiana.
O território de 160 mil km² com uma população de 120 mil pessoas é alvo de disputa pelo menos desde 1899, quando esse espaço foi entregue à Grã-Bretanha, que controlava a Guiana na época. A Venezuela, no entanto, não reconhece essa decisão e sempre considerou a região “em disputa”.
Em 1966, as Nações Unidas intermediaram o Acordo de Genebra – logo após a independência da Guiana –, segundo o qual a região ainda está “por negociar”. Existem estimativas que a região dispõe de bilhões de barris de petróleo.
Em 15 de dezembro de 2023, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se comprometeram a não usar a força um contra o outro para resolver a controvérsia. O Brasil ajudou a mediar o encontro e uma nova reunião entre os dois presidentes deve ocorrer até março deste ano para continuar as negociações.
Em tréplica, o governador João Azevedo (PSB) deu uma voadora em Pedro Cunha Lima (PSDB) e o chamou de leviano e irresponsável. A briga começou quando o governador levou uma invertida do ex-deputado federal neste sábado (3), após vir a público as falas dele no evento do PSB em Campina Grande.
No evento, João disse que Campina sepultou pessoas que “achavam mandar na cidade”, fazendo uma referência indireta ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima. A fala não passou despercebida por Pedro, que publicou uma poesia chamada ‘Soneto à covardia’.

Pedro Cunha Lima afirmou que o ato feito por João Azevêdo foi uma covardia contra a memória de Ronaldo Cunha Lima. Na publicação, ele diz que passou por uma campanha duríssima em 2022, enfrentando fortes grupos tradicionais da política paraibana, indo para um segundo turno com Pedro Cunha Lima.
“Como os que se opõem ao nosso exitoso Governo não têm argumentos para se contrapor a tudo que estamos fazendo de bom por Campina, partem para acusações levianas, irresponsáveis, tentando encobrir falhas administrativas e jogar a população de Campina contra o Governo do Estado. A disputa terá que ser feita no campo das ideias e ações, comparando realmente o trabalho de verdade por Campina com quem fica apenas no palanque eleitoral fazendo versos e não trazendo nada de concreto para o povo campinense”, escreveu o governador.
Um ataque a tiros foi registrado no início da tarde deste domingo (04) nas imediações da Praça da Juventude, no município de Mamanguape, Litoral Norte do estado.
A jovem de 20 anos, identificada por Thayna Silva Meneses de Lima morreu após sofrer um disparo de arma de fogo nas costas quando acompanhava a realização de um evento.
De acordo com a PM, uma segunda vítima, um rapaz de 35 anos foi atingido no local, por pelo menos três disparos de revolver, sendo socorrido para o Hospital Geral de Mamanguape.
“Populares que estavam no local informaram que um indivíduo não identificado, de capacete, se aproximou das vítimas de posse de um revolver e efetuou os disparos”, informou a Polícia Militar.
Um motociclista morreu após colidir em um poste na PB-325, em Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. O acidente aconteceu na madrugada deste sábado (3), conforme informações da Polícia Civil.
De acordo com as investigações da perícia, a vítima, identificada como Cesamildo Diniz da Silva, de 45 anos, seguia no sentido Brejo dos Santos para Catolé do Rocha quando perdeu o controle da motocicleta numa curva, entrou dentro de uma vegetação e colidiu com o poste.
O acidente foi registrado numa região próxima ao aeroporto de Catolé do Rocha. A vítima, que trabalhava como pedreiro, estaria retornando para casa após um trabalho realizado na cidade de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte. Ele teria passado num apartamento e realizava o caminho para sua residência, na zona rural de Catolé do Rocha.
De acordo com as informações chegadas ao Site, a vítima, de nome Fernando, foi assassinada por disparos de arma de fogo.
O crime ocorreu no sítio catolé e o mesmo morava na comunidade de Lagoa da Mata, em Jacaraú.
Felipe Silva