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“(…) a situação de Guarabira nos últimos anos está tão ruim, que se continuar assim, eu vou repensar minha atitude e poderei estar à disposição”, disse.
A declaração foi dada nesta quarta-feira (15), durante o “Fala Povo”, programa semanal da oposição, pela Guarabira FM. Após a campanha de 2020, ele não quis mais disputar, preferiu trabalhar para eleger sua mulher, a vereadora Neide de Teotônio.
Blog do Ikeda
O senador Veneziano Vital (MDB) revelou, nesta segunda-feira (20), em entrevista ao Programa Hora H, da Rede Mais e Rádio POP FM, que o presidente do PSD na Paraíba, Pedro Cunha Lima e o prefeito de João Pessoa e, Cícero Lucena (MDB), se encontraram recentemente e discutiram uma aliança para as Eleições. Pedro e Cícero são pré-candidatos à sucessão do comando do Palácio da Redenção.
“Eu tenho conversado com Cássio, com Pedro, nós vamos nos aprofundar nessa conversação. (…) A gente vai tentar sim atrair o PSD, atrair o apoio de Pedro, de Cássio, mesmo não podendo participar, ele fala, sugere, opina, observa e faz uma análise política do cenário. Esse contatos foram mantidos há três semanas entre o próprio Cássio e Cícero. Cícero esteve com Pedro recentemente e a gente vai continuar buscando um apoio, que é importante, do PSD”, disse o presidente do MDB na Paraíba.
Veneziano defendeu que Pedro Cunha Lima precisa ser ouvido, tendo em vista a importância do ex-deputado nas eleições em 2022 e o bom desempenho dele nas pesquisas internas.
“Pedro é uma pessoa que precisa ser ouvida e deve estar participando e opinando fazendo as suas considerações, as suas observações, afinal, Pedro foi importantíssimo no processo de disputa em 2022. Ainda continua, mesmo longe do mandato, porque não o tem, mesmo longe muitas das vezes dos microfones, dos instrumentos, mas sempre se mantém com 12, 13, já chegando a 15 pontos percentuais nas pesquisas, uma pessoa que figura nessa condição não pode deixar de ser ouvido”, lembrou o senador.
A Prefeitura de Mulungu celebrou, no dia de ontem, um marco histórico para a agricultura local: a retomada do cultivo de algodão no município após mais de 30 anos de interrupção. A visita a uma das áreas de plantio, realizada por representantes da gestão municipal, simbolizou não apenas o resgate de uma tradição, mas também a renovação das esperanças de desenvolvimento sustentável no campo.
Durante a visita, foi possível acompanhar de perto o trabalho de um dos agricultores pioneiros nesse retorno. O algodão, conhecido como “ouro branco”, já teve grande importância econômica para a região e agora volta a ser uma aposta promissora para a valorização da agricultura familiar e o fortalecimento da economia rural.
“É emocionante ver essa tradição renascer em nossa terra. Estamos testemunhando o reencontro entre o passado e o futuro, com o campo se tornando novamente espaço de oportunidade, renda e dignidade para o nosso povo”, destacou a prefeita Daniela Ribeiro.
A iniciativa reforça o compromisso da atual gestão com a valorização da produção agrícola e o incentivo à diversificação de culturas no município. A volta do algodão também abre novas perspectivas para projetos de apoio técnico, geração de emprego e fortalecimento das cadeias produtivas locais.
Policial de folga e um reformado ajudam capturar suspeitos de tentativa de latrocínio em Sertãozinho
Durante ação criminosa na segunda-feira (20) em Sertãozinho, agreste paraibano, o 1° SGT Cenildo, pertencente a 2@cptran ao lado do SGT Campelo (reformado) foram os primeiros policiais a perseguirem e com a ajuda de populares cercarem os dois suspeitos de tentativa de latrocínio.
Na ação criminosa um vendedor foi alvo de disparos de arma de fogo que não chegaram o atingir, como faltou cartuchos os suspeitos alcançaram a vítima e agrediram com golpes de coronhadas e capacete. Os SGTs Cenildo e Campelo estavam em um comércio local e viram os suspeitos correndo com uma arma na mão, assim decidiram iniciar a perseguição e encurralaram numa área de mato, evitando a fuga e efetuando as prisões junto com as guarnições da PM que rapidamente chegaram para auxiliarem no caso.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, anunciou nesta segunda-feira (20) que irá se filiar ao MDB para disputar o Governo da Paraíba nas eleições de 2026. Lucena integrava os quadros do Progressistas na Paraíba, mas deixou o partido e rompeu com a base do governador João Azevêdo (PSB) após não conseguir apoio da legenda para disputar o Governo da Paraíba.
Nas redes sociais, Cícero, afirmou que está “voltando para casa”, em referência à sua trajetória política na legenda. O anúncio foi feito durante um café da manhã em João Pessoa, que reuniu Veneziano, o deputado federal Mersinho Lucena, o deputado estadual Anderson Monteiro, o superintendente do DNIT na Paraíba e ex-deputado Arnaldo Monteiro, além da vereadora campinense Pâmela Vital do Rêgo e outras lideranças emedebistas. O ato de filiação está marcado para o dia 7 de novembro.
Cícero adiantou que aceitou o convite para retornar ao partido com o propósito de “fazer o melhor pela Paraíba e pelo seu povo”.
“Em nome do senador Veneziano e de todos os membros do MDB, informo que, visando à construção de um Estado mais justo, humano, solidário e inclusivo, retorno ao partido para somar esforços com meus colegas. Juntos, almejamos edificar o futuro que a Paraíba tanto anseia. Agradeço a Veneziano e a todos os companheiros que confiam em nosso trabalho, dedicação e ação, especialmente em nossa disposição de servir ao bem comum”, declarou o prefeito.
O senador Veneziano Vital do Rêgo, que falou em nome do partido, destacou que o retorno de Cícero Lucena ao MDB contou com o aval do presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, e representa um momento de fortalecimento político da sigla no estado.
“É com grande satisfação que recebemos de volta a esta casa, que é de todos nós e que representa quatro grandes referências do MDB, nossos amigos. Este projeto, no qual o partido deposita confiança, é motivo de grande expectativa”, afirmou Veneziano.
MaisPB
Pesquisadores paraibanos descobriram uma nova espécie de cupim em Catolé do Rocha, no Sertão do estado. A descoberta do “Triclavitermes catoleensis“, que recebeu o nome em homenagem ao município, é fruto de anos de estudos no Laboratório de Termitologia (LabTermes) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Tipicamente nativa da Caatinga, a nova espécie de cupim identificada no Sertão da Paraíba não possui potencial de praga urbana e tem um papel ecológico importante para o bioma, atuando como decompositor de matéria orgânica, segundo os pesquisadores. O nome do gênero faz referência a ornamentação da armadura da espécie, que lembra armas medievais.
A primeira amostra da nova espécie de cupim foi coletada no ano de 2000, no distrito de São José da Mata, em Campina Grande. Após a coleta, os pesquisadores analisaram características morfológicas detalhadas, constatando que se tratava de um novo gênero e espécie de cupim. Agora, somente 25 anos depois a espécie foi descrita em Catolé do Rocha com base em coletas realizadas em várias expedições de campo, em localidades da Paraíba e de outros estados do Nordeste brasileiro.
O coordenador da pesquisa, professor Doutor Alexandre Vasconcellos, afirma que a descrição de uma nova espécie é importante para preencher lacunas sobre a diversidade da fauna de cupins brasileira e, principalmente, nordestina. Segundo ele, a biodiversidade da espécie no Brasil é uma das maiores do mundo, mas ainda pouco estudada.
“Ao divulgar essa descoberta, destacamos a riqueza e a singularidade da biodiversidade da Caatinga e reforçamos a necessidade urgente de conservar os ecossistemas únicos nela existentes”, disse o professor.
A cidade de Catolé do Rocha foi escolhida como local geográfico específico, a localidade-tipo, por servir de base para a descrição da nova espécie. Foram realizadas coletas no Monte Tabor, ponto turístico do município que possui uma mata relativamente conservada dentro da cidade.
O material encontrado será depositado na Coleção de Térmitas da UFPB, cujo acervo reúne resultados de pesquisas realizadas há mais de 30 anos. Os cupins coletados foram preservados em álcool etílico (etanol) 80% para manter a integridade de suas estruturas morfológicas.
“A Caatinga, com sua flora e fauna únicas, merece mais atenção e proteção. A descoberta desta nova espécie de cupim nos mostra que a biodiversidade da Caatinga é muito mais rica e complexa do que imaginamos”, observou Alexandre.
Além do professor Alexandre, participaram da pesquisa Renan Rodrigues Ferreira, Antônio Carvalho, Emanuelly Félix de Lucena e Rozzanna Esther Cavalcanti Reis de Figueiredo. O estudo é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq) do Governo da Paraíba, e pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Governo Federal.