Nos últimos anos, a indústria automotiva mundial tem passado por uma transformação significativa com a crescente adoção de veículos elétricos (EVs). O que começou como uma inovação restrita a um nicho de mercado, agora está se tornando uma das principais tendências da mobilidade urbana. Mas quais são os desafios e as oportunidades por trás dessa revolução?
Empresas automotivas, impulsionadas por regulamentos ambientais mais rigorosos e pela demanda crescente por soluções sustentáveis, estão investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento de EVs. Governos em todo o mundo estabeleceram metas ambiciosas para reduzir as emissões de carbono, e países como Noruega, Reino Unido e França já anunciaram planos para proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis nas próximas décadas.
No Brasil, embora a adoção de veículos elétricos ainda seja tímida, o mercado tem mostrado sinais de crescimento. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o país registrou um aumento expressivo nas vendas de EVs nos últimos dois anos. Entretanto, os desafios permanecem.
Um dos principais obstáculos para a adoção massiva de EVs no Brasil é a falta de infraestrutura adequada para recarga. Enquanto países desenvolvidos já possuem redes robustas de pontos de carregamento, o Brasil ainda engatinha nesse aspecto. Atualmente, a maioria das estações de recarga está concentrada em grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, o que limita o uso de EVs em regiões mais afastadas.
“O desafio é criar uma rede de carregamento que acompanhe o crescimento da frota elétrica”, diz Ana Souza, especialista em mobilidade elétrica. “Sem isso, o consumidor continuará hesitante em migrar para o carro elétrico, especialmente em viagens de longa distância.”
Outro fator que inibe a popularização dos carros elétricos no Brasil é o custo elevado. Embora os preços tenham caído nos últimos anos, um EV ainda é significativamente mais caro do que um carro movido a combustíveis tradicionais. Incentivos fiscais e subsídios governamentais poderiam ajudar a equilibrar esse custo, mas, até agora, as medidas adotadas são tímidas.
“Estamos em um momento de transição, onde os custos de produção ainda são altos devido à escala”, explica o economista Fernando Nogueira. “No entanto, à medida que a demanda cresce e a produção aumenta, espera-se que os preços diminuam.”
Apesar dos desafios, os benefícios dos veículos elétricos são inegáveis. Além de emitirem menos gases poluentes, eles são mais eficientes em termos de energia. Estudos apontam que, ao longo da vida útil, um carro elétrico pode ser significativamente mais barato de manter do que um veículo tradicional, devido à menor necessidade de manutenção e ao custo reduzido de “combustível” (energia elétrica).
“A longo prazo, a economia para o consumidor pode ser enorme”, comenta Souza. “Sem falar nos benefícios ambientais que acompanham essa transição.”
A revolução dos carros elétricos é inevitável, e o Brasil, apesar dos desafios, tem potencial para se destacar nesse cenário. Além da crescente preocupação com o meio ambiente, o país possui uma matriz energética relativamente limpa, baseada em hidrelétricas, o que coloca o EV como uma opção ainda mais sustentável.
“O Brasil precisa investir não só em infraestrutura, mas também em políticas públicas que incentivem a produção e o consumo de veículos elétricos”, aponta Nogueira. “Só assim poderemos acompanhar a tendência global e colher os benefícios dessa revolução.”
O futuro da mobilidade no Brasil, assim como no restante do mundo, será elétrico. A questão é quando essa realidade será amplamente adotada e acessível a todos os brasileiros
A Polícia Civil da Paraíba, por meio da DRACO e da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, prendeu nesta quinta-feira, 17 de outubro, em São Paulo, o candidato a vice-prefeito da cidade de São Bento/PB ‘Rafinha Banana’, na chapa encabeçada por Marcos Davi (PP).
De acordo com a Polícia, Rafinha é apontado como mandante do assassinato de Vandenilson Dantas de Oliveira, 49 anos, no dia 09 deste mês.
As investigações apontam que Rafinha e Vandenilson eram sócios em uma empresa de jogos ‘bets’, o que pode ter relação direta com o crime. A Polícia Civil ainda não deu detalhes se o ex-candidato ficará em São Paulo ou será transferido para Paraíba.
A morte de Vandenilson Dantas de Oliveira
O empresário Vanilson Dantas de Oliveira foi assassinado no dia 09 de outubro, três dias após das eleições municipais de 2024.
Vanilson estava numa praça da cidade quando foi atingido por disparos de arma de fogo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A vítima era proprietária de uma academia na cidade e foi dono de uma casa de apostas, em sociedade com Rafinha.
Mais pb
Na tarde desta quinta, 17, os vereadores se reuniram na Casa Osório de Aquino para realizar sua 33ª Sessão Ordinária de 2024, a segunda Sessão pós eleição municipal, onde foram aprovados 14 requerimentos que tratam sobre meio ambiente, infraestrutura e cultura do município. Os vereadores Mário Souza, Isaura Barbosa, Ramon Menezes e Ivonaldo Fernandes não estiveram presentes no momento.
Durante a ocasião, foram aprovados 9 Projetos de Lei do Legislativo em segundo turno, que discorrem sobre a criação de programas e alteração no calendário de eventos de Guarabira, bem como o Projeto de Lei nº 007/2024, do Poder Executivo, que dispõe sobre a realocação de recursos do Orçamento do Município de Guarabira para adequação às Emendas Impositivas Modificativas, também em segundo turno.
O Presidente da Casa, Raimundo Macedo, destacou a importância da continuidade dos trabalhos: “Como bem ressaltei, a continuidade dos trabalhos é fundamental para garantirmos que os avanços conquistados até aqui sejam consolidados. É através do engajamento constante que construiremos uma Guarabira mais próspera.”
Um policial militar reformado, de 77 anos, confessou à Polícia Civil ter matado um motociclista, identificado como Josenildo Barbosa Pereira, após uma briga de trânsito em 12 de outubro, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Ele se apresentou à polícia e confessou o crime na quarta-feira (16).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande, o idoso foi identificado e na presença de seu advogado, confessou a autoria dos disparos de arma de fogo, mas alegou que teria agido em legítima defesa, após uma briga de trânsito com a vítima.
“Teria discutido com a vítima numa breve discussão, ele alega que trafegava pela principal do bairro da Conceição, e a vítima teria xingado ele. Cerca de 100 metros depois, em sua motocicleta, [a vítima] teria feito um movimento brusco, fechou o carro dele, e nessa fechada do veículo passou a xingar o suspeito, que estava com essa arma, sacou essa pistola e acertou os dois disparos de arma de fogo”, explicou o delegado Ramírez São Pedro.
O advogado da vítima, Vanderley Barreto, explicou que o policial militar reformado agiu em legítima defesa, que ele não tem problemas anteriores com a Justiça e que o idoso se apresentou voluntariamente à polícia para confessar o crime.
A arma do crime, uma pistola calibre 380, com carregador e munições, foi apresentada pelo idoso e apreendida na delegacia, e será encaminhada para exames periciais de confronto balístico.
O inquérito policial será encaminhado à Justiça, para análise dos fatos pelo Ministério Público. O policial militar reformado foi ouvido e liberado, e o caso ainda está sendo investigado.
A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi indiciada pela Polícia Federal por suspeita de integrar uma organização criminosa para influenciar as eleições. Outras onze pessoas também foram indiciadas, entre elas a vereadora Raíssa Lacerda e a ex-secretária executiva de saúde, Janine Lucena, filha do prefeito Cícero Lucena.
O relatório foi assinado no dia 10 de outubro pelo delegado Davi Silva Sampaio. O g1 teve acesso ao documento nesta quinta-feira (17). (Veja a lista dos indiciados no fim da reportagem)
A defesa da Lauremília de Lucena, Tereza Cristina e Janine de Lucena informou, em nota, que “as acusações não correspondem à realidade dos fatos e que as indiciadas não possuem qualquer envolvimento com as práticas criminosas que lhes são atribuídas”. Sobre Tereza Cristina, a defesa destacou que ela “nunca ocupou posição ou exerceu qualquer função que lhe conferisse poder de decisão ou nomeação de cargos”.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, os indiciamentos são por:
- Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa;
- Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita;
- Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos;
- Peculato (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio);
- Constrangimento ilegal (Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda);
- Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Quem são os indiciados pela Polícia Federal?
- Maria Lauremília Assis de Lucena, esposa de Cícero Lucena e primeira-dama de João Pessoa;
- Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, secretária de Lauremília;
- Raíssa Lacerda, vereadora de João Pessoa e suspeita de liderar o esquema;
- Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, articuladora de Raíssa Lacerda no Alto do Mateus; suspeita de ter ligação com facções do bairro;
- David Sena de Oliveira (conhecido como Cabeça), suspeito de chefiar uma facção criminosa no bairro São José, e está foragido;
- Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, suspeita de pressionar moradores do bairro São José para determinar em quem eles devem votar;
- Keny Rogeus Gomes da Silva, marido de Pollyanna e apontado como chefe da facção Nova Okaida; já estava preso no PB1;
- Taciana Batista do Nascimento, usada por Pollyana para exercer influência na comunidade. É ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida;
- Maria Janine Assis de Lucena Barros, ex-secretária executiva de saúde de João Pessoa e filha de Cícero Lucena;
- Jonathan Dário da Silva, servidor da prefeitura de João Pessoa e suspeito de mandar extorquir Lauremília Lucena;
- Jossienio Silva dos Santos, conhecido como Ênio Chinês, é apontado pela PF como chefe da facção criminosa Nova Okaida;
- Patrícia Silva dos Santos, esposa de Jossienio.
No dia 8 de outubro, o prefeito Cícero Lucena já havia aceitado os pedidos de exoneração apresentados pela filha, Janine Lucena, secretária executiva de saúde; e pelos secretários Diego Tavares (Gestão Governamental) e João Bosco (Adjunto de Desenvolvimento). Na época, a assessoria do prefeito informou que eles iriam se dedicar às atividades da campanha eleitoral do segundo turno.
g1 Paraíba
O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda-feira (14) um edital para a implementação do serviço de Radiodifusão Comunitária em frequência modulada (FM) com cobertura local. Na Paraíba, o edital beneficiará 44 municípios, abrangendo uma população de mais de meio milhão de pessoas.
As rádios comunitárias desempenham um papel fundamental na promoção da cultura local, na disseminação de informações relevantes e no estímulo ao diálogo entre os diversos segmentos da comunidade.
“O nosso compromisso é com a democratização da comunicação e as rádios comunitárias são responsáveis pela promoção da cultura regional, por divulgar informações relevantes para a população local, com mais eficiência e rapidez, e é um espaço para o diálogo entre os diversos segmentos da comunidade, além de ser mais uma alternativa de entretenimento”, afirma o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Inscrições
O edital é destinado a fundações e associações comunitárias, sem fins lucrativos, sediadas na área da comunidade para a qual pretendem prestar o serviço. O prazo de inscrições vai até 13 de dezembro de 2024 por meio do link: Link.
Acesse o guia para obter mais detalhes sobre o processo de inscrição: Link.
Este edital faz parte do Plano Nacional de Outorgas – PNO RadCom 2023/2024, publicado no início de dezembro de 2023, com o cronograma e as localidades que serão contempladas com a oportunidade de novas outorgas do serviço de radiodifusão comunitária.
O Serviço de Radiodifusão Comunitária (RadCom) é regido pela Lei 9.612/1998, que criou o serviço, e pelo Decreto 2.615/1998, que regulamentou a lei.
Confira lista de municípios contemplados no estado:
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O Senador Veneziano Vital do Rêgo soltou um vídeo nas suas redes sociais, liberando os filiados do MDB a votarem livremente no segundo turno da Capital.
Veneziano afirma que a decisão foi fundamentada através de uma ampla discussão interna no partido e após conversas com o presidente Lula, com a presidente do PT Gleisi Hoffmann e com o ministro Alexandre Padilha.