O prefeito Denilson Freitas (Didil – PSDB) está sendo chamado de “potinho de veneno” por aumentar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em mais de 300%. O apelido vem sendo dado ao gestor por grande parte população de Pirpirituba, prejudicada com o que chama de “aumento abusivo” dos impostos municipais.
O vice-prefeito da cidade, Ronaldo José de Abreu (Ronaldinho), rompido politicamente com o atual gestor, acusa Didil de perseguir as pessoas mais humildes da cidade, sobretudo quando se trata da aplicação de impostos, sem que grande parte da população tenha condições de pagar.
Em entrevista a uma emissora de rádio de Guarabira, Ronaldinho disse que até chiqueiro de galinha está sendo obrigada a pagar alvará e IPTU em Pirpirituba. “Uma janela que um humilde cidadão vai trocar, o fiscal da Prefeitura chega e diz que é preciso pagar o imposto, senão irá mandar parar o serviço”, disse o vice-prefeito.
Segundo Ronaldo Abreu, a revolta de comerciantes e de grande parte da população é grande, pois a administração municipal tem pelo “muito pouco” pelo povo, mas aumentou em mais de trezentos por cento o IPTU na cidade, penalizando quem tem pouco para pagar.
O vice-prefeito disse que, enquanto os veículos de comunicação lhe proporcionar espaços, vai continuar denunciando os desmandos e os abusos cometidos pelo gestor pirpiritubense. “Ele está fazendo tudo o contrário daquilo que prometeu ao povo, sobretudo as pessoas mais humildes. Por isso rompi. Não aguento vê os meus irmãos sendo massacrados”, afirmou Ronaldinho.
Fato a Fato
Um homem foi preso no inicio da manhã desta quinta-feira (30) acusado de homicídio no município de Pedro Régis, no litoral norte da Paraíba.
Policias do Núcleo de Homicídios da 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape em conjunto com a polícia militar cumpriram um mandado de prisão contra Carlos Roberto Moreira da Silva, acusado de ser o autor do assassinato de Marcos Batista da Cruz, fato ocorrido em 28/04/2018, quando o mesmo foi apreendido pela polícia em flagrante, de posse de uma arma que teria sido usada para realizar o crime.
Na próxima quinta-feira dia 06 de setembro o renomado advogado tributarista que presta assessoria ao grupo Guaraves, Erick Macedo estará vindo a Guarabira com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro e a deputada estadual e candidata ao senado Daniella Ribeiro onde juntos irão realizar uma visita técnica no abatedouro de frangos do grupo Guaraves com o objetivo de entender toda a cadeia de produção avícola que impulsiona a economia estadual esse abatedouro localizado na cidade de Guarabira é um dos maiores e mais modernos do Nordeste brasileiro.
Essa visita servirá para que os parlamentares possam conseguir junto a órgãos do governo federal benefícios tributários antes existentes e que por razões até hoje não conhecidas deixaram de existir e com isso alavancar ainda mais a avicultura paraibana que vem sofrendo dificuldades na esfera internacional após a operação carne fraca desencadeada no ano de 2017 e que até hoje as empresas desse ramo que não tiveram envolvimento no escândalo sofrem com barreiras impostas por países importadores.
Revoltante e chocante. Esse são os sentimentos que tomam conta de todos nós cidadãos ao sermos impactados com as informações e imagens do assassinato de um sargento do Corpo de Bombeiros, dentro de uma unidade militar, no bairro de Mangabeira. É inadmissível saber que chegamos à falência total do Estado no tocante ao combate ao crime. Além do impacto emocional, o fato desencadeia efeito psicológico inconsequente na mente coletiva da sociedade: Se o bandido invade uma unidade militar, mata um policial, rouba a arma e o celular, sai impune, na mais absoluta tranquilidade, o que passa na mente do impotente cidadão desarmado paraibano? o inevitável sentimento de desproteção, abandono e a certeza da ineficiente política de segurança estatal.
A cena expõe as fraturas sobre o déficit de policias na Paraíba, principal personagem no combate à violência. Com o aparato de apenas oito mil PM´s, quando a demanda mínima seria de 15 mil homens para o atual contexto, é impossível ter uma reação à altura em relação à ação dos bandidos, que insistem em desmoralizar o Governo da Paraíba. Os investimentos em armamento, inteligência e infraestrutura da corporação não são suficientes se não tiver “homens nas ruas”. A morte do sargento realça essa tese, já que o assassino entra, tranquilamente, no quartel, mata o policial, rouba a arma e não aparece sequer um companheiro para intervir. O crime foi estudado e os marginais sabiam que naquele momento, havia apenas a vítima na guarita.
É fato que o problema da violência é algo muito complexo, mas chega dessa resposta pronta e baseada em estatísticas para se omitir de reação contundente no combate à violência na Paraíba. Os números frios não consolam o sentimento de desamparo da sociedade. É necessária uma reação que ajude os paraibanos, pelo menos, a vencer a fobia da violência urbana. Não precisa ser expert no assunto para identificar que há uma carência enorme de policias nas ruas para transmitir segurança ao cidadão. É lamentável termos que chamar a atenção das autoridades para um princípio tão basilar. A morte do sargento Jocélio não pode ficar apenas nos dados que atestam a derrota do Estado em relação à guerra contra o crime, mas deve servir de combustível para deixar as elaboradas justificativas de lado para asfixiar a bandidagem na Paraíba.
Anderson Soares