Em solenidade realizada nesta segunda-feira, 29, o advogado Alberto Evaristo foi lançado candidato a presidente da Subseção da OAB Guarabira. O lançamento foi feito pelo atual presidente da instituição, Antonio Teotônio, que disse apoiar a chapa completa.
Veja a chapa
Presidente; Alberto Evaristo
Vice-presidente – Walcides Muniz
Secretária Geral – Alana Vaz
Secretário-Adjunto – Diêgo Paulino
Tesoureiro – Fábio Mariano
Conselheiro estadual – Paulo Rocha
Suplente/conselheiro estadual – Augusto Guimarães
Durante a solenidade, que ocorreu na atual sede da OAB Guarabira, localizada em frente do Fórum Municipal, “Dr. Teotônio” fez questão de destacar a união dos advogados, inclusive com integrantes da oposição na eleição anterior, a exemplo dos bacharéis em Direito Paulo Rocha, Fábio Mariano e Diêgo Paulino.
Teotônio também pediu votos para Carlos Fábio, candidato a presidente da OAB Paraíba. “Peço o voto, pois antes de prometer algo para Guarabira ele trouxe recursos que estão possibilitando a construção da nova sede da Subseção local. Esse é um detalhe que devemos observar”, assinalou “Dr. Teotônio”.
O candidato a presidente, Alberto Evaristo, em conversa com a imprensa guarabirense, deixou claro que vai honrar os compromissos assumidos com a advocacia local e regional e espera ser eleito para tocar os projetos deixados por Antonio Teotônio, bem como oferecer novas ações e benefícios em favor dos advogados.
A presidenta da Câmara Municipal de Guarabira, vereadora Josineide Nicolau (Neide de Teotônio – PPS) prestigiou a solenidade.
Da Redação/Fato a Fato com Portal Independente
Após os resultados das urnas em 2º Turno, na noite desse domingo, 28, os eleitores do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL) em Guarabira comemoraram a vitória do ex-capitão do Exército, na Avenida D. Pedro II; principal artéria do centro da cidade. Ele foi eleito com 57.797.466 (55,13%) dos votos válidos do eleitorado brasileiro, contra 47.040.859 (44,87%) dados ao seu opositor; Fernando Haddad (PT).
Mesmo com o petista sendo majoritário na terra de todos o guarabirenses – o que é tradicionalmente considerado normal para uma cidade da região Nordeste, ainda muito ligada ao Lulismo – os simpatizantes de Bolsonaro vestidos de verde e amarelo tomaram todo o calçadão da D. Pedro II. E, em seguida saíram em carreata, com buzinaço e aos gritos de “O Mito Chegou! ”.
Resultados de 1º e 2º turnos dos confrontos para presidente entre Bolsonaro e Haddad a partir de Guarabira até o nacional
Guarabira
1º Turno – Bolsonaro 11.155 (36,98%) x Haddad 11.174 (37,04%)
2º Turno – Bolsonaro 13.123 (42,06%) x Haddad 18.078 (57,94%)
João Pessoa
1º Turno – Bolsonaro 204.456 (49,87%) x Haddad 99.614 (24,30%)
2º Turno – Bolsonaro 228.710 (54,80%) x Haddad 188.655 (45,20%)
Paraíba
1º Turno –Bolsonaro 677.718 (31,30%) x Haddad 984.398 (45,46%)
2º Turno – Bolsonaro 782.143 (35,02%) x Haddad 1.451.293 (64,98%)
Região Nordeste
1º Turno – Bolsonaro 26% x Haddad 51%
2º Turno – Bolsonaro 30,3% X Haddad 69,7%
Brasil
1º Turno – Bolsonaro 49.276.990 (46,03%) x Haddad 31.342.005 (29,28%)
2º Turno – Bolsonaro 57.797.466 (55,13%) x Haddad 47.040.859 (44,87%)
RedaçãoPlugados
Nesta segunda-feira (29) é o Dia Mundial de Combate ao AVC, que foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006, em parceria com a Federação Mundial de Neurologia. No Brasil, o Dia Mundial de Combate ao AVC é organizado pela Rede Brasil AVC, uma organização não-governamental que tem o objetivo de melhorar a assistência aos pacientes com AVC em todo território nacional.
No mesmo dia, o Brasil junta-se a dezenas de outros países para uma campanha de conscientização ao Dia Mundial do AVC Infantil, que é coordenado pela ONG Nossa Casa e pelo Anvia, grupo de pesquisa da Unicamp, que investiga anormalidades neurovasculares na infância e adolescência. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas no primeiro semestre deste ano, a região Nordeste somou mais de 20.500 internações devido a complicações por AVC, seja ele isquêmico ou hemorrágico.
A Paraíba é o terceiro estado com menor índice de internados na região, contabilizando 678 casos. Porém, o AVC não é só doença de adulto, criança também tem acidente vascular cerebral e, muito embora os casos sejam raros e o diagnóstico demorado, a prevalência é de dois a oito casos para cada 100.000 crianças até 17 anos por ano, mas quando acontece costuma ser grave e deixar sequelas.
“Uma em cada 3 a 4 mil crianças pode ter AVC e metade destas desenvolve, ao longo da vida, anormalidades cognitivas e motoras”, explica a neuropediatra Maria Valeriana Leme de Moura Ribeiro. Nos serviços de Pronto Atendimento Hospitalar, Pronto Socorro, UTI Infantil e UTI Neonatal, aproximadamente 40% das crianças com AVC não tem confirmação do diagnóstico por imagem, o que acarreta elevado custo e desgaste emocional dos familiares e cuidadores.
Com Pbagora
Ao longo da campanha e depois de promulgado o resultado do segundo turno, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e seus principais assessores reiteraram suas prioridades, a partir da posse em 1º janeiro de 2019. Ele afirmou que sustentará seu governo na preservação da Constituição Federal e dos valores, assim como na unidade da população.
Bolsonaro disse que se inspira no ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill, referência em estratégia política e militar ao unir o povo do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.
Nas redes sociais e em entrevistas exclusivas concedidas, o presidente eleito citou propostas específicas para educação, saúde, segurança pública, comércio exterior, política externa, cotas, programas sociais e eventuais mudanças no sistema tributário.
A seguir, alguns dos temas já mencionados pelo presidente eleito e integrantes de sua equipe de governo.
Constituição – Bolsonaro prometeu trabalhar pela pacificação do país. “Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, construir uma grande nação.” Na transmissão ao vivo, nas redes sociais, ele fez questão de mostrar que estava com a Constituição Federal nas mãos, assim como com um livro sobre os pensamentos de Winston Churchill.
Liberdade de escolha – O presidente eleito disse que defende a liberdade de escolha, “desde que não interfira em aspectos essenciais da vida do próximo”. Segundo ele, essa liberdade deve alcançar escolhas afetivas, políticas, econômicas e espirituais. Também afirmou que uma nação mais fraterna e com menos excluídos é mais forte.
Democracia – Classificado por setores progressistas como com um discurso de viés autoritário, Bolsonaro negou essa tendência por meio do general da reserva Augusto Heleno, indicado para o Ministério da Defesa. O militar disse que a democracia nunca esteve ameaçada. Segundo ele, acusar o presidente eleito de fascista é “uma campanha sórdida”, sem fundamento.
Segurança – Foi o ponto forte da campanha eleitoral. Tanto o presidente eleito quanto integrantes de sua equipe indicaram a preocupação com o combate à violência de forma mais ostensiva, o rigor nas prisões e no tratamento dos condenados. Ele é contrário à progressão de penas e às saídas temporárias de presos em datas especiais, os chamados saidões.
Vítimas de violência – Em seu programa de governo, disse que a política de direitos humanos será redirecionada com prioridade para a defesa das vítimas da violência.
Estatuto do Desarmamento e maioridade penal – Bolsonaro defende o direito de as pessoas terem armas para usar em “legítima defesa”. Também é favorável à redução da maioridade penal para 16 anos ou 17 anos.
Programas sociais – O presidente eleito pretende instituir uma renda mínima para todas as famílias brasileiras, com valor acima do benefício pago pelo programa Bolsa Família. Também propõe adotar o pagamento do décimo terceiro em dezembro para os beneficiários do Bolsa Família.
Nova Carteira de Trabalho – Segundo Bolsonaro, será criada a “carteira verde e amarela”, voltada ao jovem quando ingressar no mercado de trabalho. Por essa carteira, o contrato individual de trabalho teria prevalência sobre a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mas sem violar dispositivos trabalhistas previstos na Constituição.
Enxugar o Estado – Nas entrevistas concedidas, o presidente eleito afirmou que pretende reduzir a máquina administrativa. No caso dos ministérios, diminuir de 29 para 15 o número de pastas a partir de fusões de alguns setores. Ainda não há confirmação sobre essas fusões. “O governo dará um passo atrás, reduzindo sua estrutura e cortando privilégios, para que a sociedade dê muitos passos à frente.”
Política externa – Para ele, o Ministério das Relações Exteriores precisa estar a serviço de valores e dos interesses do povo brasileiro, não necessariamente com viés ideológico. Durante a campanha, fez elogios ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ontem (28) o parabenizou em um telefonema. “O Brasil deixará de estar apartado das nações desenvolvidas”, afirmou Bolsonaro.
Comércio exterior – Segundo o presidente eleito, é fundamental incentivar o comércio exterior com países que possam agregar valor econômico e tecnológico ao Brasil, como os Estados Unidos. No âmbito regional, ele prevê o aprofundamento da integração “com todos os irmãos latino-americanos que estejam livres de ditadura”.
Mercosul – O bloco econômico do Cone Sul, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (temporariamente suspensa), deve ser valorizada por Bolsonaro que diz que não se pode “jogar para o alto” o acordo. Após sua eleição, ele conversou com os presidentes eleitos da região, que o parabenizaram.
Cotas – O presidente eleito propõe a adoção de cotas sociais a partir da renda das pessoas e não por outros critérios. Segundo ele, as políticas afirmativas, da forma como são aplicadas atualmente no país, levam ao reforço do preconceito.
Cesare Battisti – O ativista italiano, de 63 anos, foi condenado à prisão perpétua na Itália por homicídio e vive livre no Brasil. Segundo o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para a Casa Civil no futuro governo, um dos primeiros atos de governo será sua extradição para o país de origem.
Privatização – Uma das principais propostas é a privatização ou extinção de estatais. Segundo Bolsonaro, a ideia é reduzir o pagamento de juros, que custaram R$ 400,8 bilhões em 2017, com a venda de ativos públicos. Em relação à reforma da Previdência, ele defende a implantação de um modelo privado de capitalização do setor.
Sistema tributário – No programa de governo, Bolsonaro menciona unificar impostos e simplificar o sistema de arrecadação de tributos. Ele disse que pretende reduzir de forma gradativa os impostos, por meio da eliminação e unificação de tributos, “paralelamente ao espaço criado por controle de gastos e programas de desburocratização e privatização”.
Imposto de Renda – O assessor econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, indicado como futuro ministro da Economia, disse a investidores que a intenção é criar uma alíquota única de 20% no Imposto de Renda, que passaria a incidir sobre quem ganha acima de cinco salários mínimos.
Saúde pública – A equipe do presidente eleito indicou que pretende adotar o chamado Prontuário Eletrônico Nacional Interligado em postos, ambulatórios e hospitais, para reduzir os custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos em diferentes unidades de saúde, além de permitir a cobrança de maior desempenho dos gestores locais.
Carreira de Estado – Também há a proposta de credenciamento universal de médicos e instituição de carreira de Estado.
Mais Médicos – No plano de governo, ele cita que todos os profissionais estrangeiros interessados em ingressar no programa podem migrar para o Brasil, desde que aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida).
Educação básica, ensino infantil ao médio – São apontadas como áreas de prioridade no plano de governo. Ele defende a educação a distância para o ensino fundamental como alternativa “para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”.
Ensino superior – Para o ensino superior, Bolsonaro diz que as universidades precisam gerar avanços técnicos ao Brasil, por meio de parcerias e pesquisas com a iniciativa privada.
Conteúdo e método – O presidente eleito propõe que conteúdo e método de ensino “precisam ser mudados. Mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce”. Ele pretende resgatar a disciplina Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira nas escolas.
Pesquisa e inovação – Para Bolsonaro, o modelo de pesquisa e inovação no Brasil está “esgotado”. Em vez de os recursos do setor serem organizados por Brasília, defende o fomento de “hubs” tecnológicos, nos quais universidades se aliam à iniciativa privada “para transformar ideias em produtos”.
Mestrado e doutorado – Os programas de mestrado e doutorado deverão ser feitos “sempre perto das empresas”. Propõe investimento na exploração de energia renovável solar e eólica no Nordeste e pesquisa e desenvolvimento em grafeno e nióbio.
Áreas verdes – O presidente eleito afirmou, em algumas ocasiões, que pode flexibilizar a legislação que regula a exploração econômica de áreas verdes preservadas, inclusive na Amazônia, e propõe a revisão da concessão de novos territórios para indígenas e quilombolas.
Agricultura – Na área de agricultura, a proposta é atender às demandas de “segurança no campo; solução para a questão agrária; logística de transporte e armazenamento; uma só porta para atender às demandas do agro e do setor rural; políticas especificas para consolidar e abrir novos mercados externos e diversificação”.
Fonte: Agência Brasil
Percentuais da vitória de Fernando Haddad no primeiro turno em Guarabira (Foto: G1) |
O candidato do PSL foi apoiado em Guarabira pela deputada Camila e por seu pai, o prefeito Zenóbio Toscano, ambos do PSDB. Fernando Haddad, neste segundo turno, teve o apoio da ex-prefeita Fátima, do deputado Raniery e do ex-governador Roberto Paulino que, como candidato a senador no primeiro turno, obteve do eleitorado guarabirense quase 15 mil votos, sendo o mais votado entre todos os outros postulantes, inclusive o governador eleito da Paraíba João Azevêdo (12 mil votos).
Haddad, mesmo apoiado no primeiro turno pelo governador Ricardo Coutinho e seu grupo político em Guarabira, não passou de um empate técnico com Jair Bolsonaro (37,04% contra 36,98%). Os números mostram que sozinho, o PSB local não conseguiu transferir votos para o candidato do PT e que lhe desse uma ampla maioria.
COM APOIO DO GRUPO PAULINO – Gráfico mostra vitória folgada de Haddad sobre Jair Bolsonaro no segundo turno em Guarabira (Foto: G1) |
Nesse caso, o apoio do Grupo Paulino foi decisivo para Haddad ampliar, de 37% para quase 58%, a vantagem sobre Bolsonaro em Guarabira. Quem também trabalhou muito para a maiúscula vitória do petista em solo guarabirense foi o pessoal do Partido dos Trabalhadores local.
O Grupo Paulino, além de Fátima, Raniery e Roberto Paulino, tem como integrantes a advogada Roberta Paulino (presidenta do MDB de Guarabira), os vereadores Zé Ismai, Michel do Empenho, Saulo de Biu, Wilsinho e Michele Paulino, ex-prefeitos, suplentes de vereadores, lideranças comunitárias, empresários e profissionais liberais.
Coordenador da campanha do presidente eleito no nordeste, o deputado federal eleito pela Paraíba Julian Lemos gravou um vídeo com Jair Bolsonaro onde o presidente agradece a votação que teve no Nordeste, com destaque para João Pessoa e Campina Grande.