O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Raniery Paulino (MDB) revelou que a CPI que a oposição pretende implantar na Casa para investigar a atuação da Cruz Vermelha na Paraíba pretende ouvir todos os envolvidos na contratação da organização.
De acordo com Raniery deverão ser convocados secretários e possivelmente o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
O deputado alegou a repercussão nacional que o caso tomou para a necessidade de que RC se pronuncie sobre o fato.
“De fato são matérias jornalísticas de repercussão nacional e seria interessante que os responsáveis por esse contrato se pronunciassem e desse um norte à sua militância e ao seus seguidores. E o silêncio do ex-governador que sempre é a costumado a dar sua opinião sobre os mais variados temas internacionais e nacionais mas não tem falado sobre algo que os paraibanos desejam ouvir a versão, pois eu acho que o contraditório tem que ser estabelecido. A CPI que está em curso pretende fazer a convocação de todos os responsáveis pela contratação da Cruz Vermelha e demais organizações” disse.
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (12), os membros da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba mantiveram parte da sentença, no trecho em que determinava ao ex-prefeito do Município de Duas Estradas, Roberto Carlos Nunes, a devolução aos cofres do erário, a quantia de R$ 318.374,55 mil e multa civil, correspondente a 40 vezes o valor da remuneração recebida pelo gestor, à época do encerramento do seu mandato constitucional. Os atos cometidos pelo apelante foram realizados durante o exercício de 2008.
Com a decisão, na Apelação Cível nº 0000519-15.2014.815.0511, o Órgão Fracionário deu provimento parcial ao recurso, para retirar, tão somente da sentença, as condenações de perda da função pública que eventualmente esteja ocupando, a suspensão dos direitos políticos e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. O relator do processo foi o desembargador José Ricardo Porto.
Conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), o ex-gestor teria cometido várias irregularidades, entre elas: divergência entre informativo da ‘Prestação de Contas Anual’, despesas não licitadas, indícios de fraude em licitações, excesso de despesas em diárias pagas ao prefeito e contratação irregular de servidores, dentre outros.
O Ministério Público estadual pugnou pela condenação do réu na Lei de Improbidade Administrativa nº 8.429/92. No 1º Grau, o magistrado julgou a demanda parcialmente procedente e condenou Roberto Carlos Nunes pela perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, ressarcimento integral do dano, multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios.
Inconformado, o apelante argumentou que não há comprovação de que tenha cometido ato ímprobo, mas, na verdade, se verifica apenas inabilidades, despreparo do ex-gestor e/ou de sua assessoria na época dos fatos na condução da gestão municipal, ou seja, não teria havido locupletamento ilícito e nem lesão aos cofres, tampouco a existência de dolo, até porque a prestação de contas do exercício de 2008 foi aprovada pelo TCE-PB.
Ao manter a decisão, o desembargador Ricardo Porto ressaltou que a sentença não merece nenhum retoque no que se refere as tipificações. “Não tem amparo jurídico a tese do apelante de que cometera mera irregularidades administrativas conjuntamente com a sua equipe de trabalho, qualificando todos como inábeis e despreparados na condução da máquina pública, porquanto o bom gestor deve gerenciar as finanças com austeridade e equilíbrio, primando pelo planejamento fiscal e a correta aplicação das verbas públicas”.
Quanto à adoção das punições, o relator disse que não verificava, no presente caso, o critério máximo no quesito gravidade e que, por este motivo, entendia como razoável e necessária, apenas, a manutenção das penalidades de ressarcimento integral do dano e multa civil na forma citada”.
ResumoPB
Os vereadores da cidade de Catolé do Rocha, no Sertão do Estado, aprovaram em sessão nesta segunda-feira (11) um projeto que concede férias e 13º salário ao prefeito e vice-prefeito da cidade. O benefício se estenderá também aos secretários comissionados e aos ocupantes de cargos em comissão na prefeitura.
O projeto de lei que foi aprovado em Catolé do Rocha é semelhante ao que já havia sido aprovado no mês de dezembro de 2018 na cidade de Jericó, com a qual faz divisa. A expectativa é de que seja gerada uma despesa de R$ 45 mil por ano com a nova lei.
Atualmente, o prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Benício Maia, recebe por mês o valor de R$ 12 mil. Já o vice-prefeito, Lauro Adolfo Maia Serafim, tem remuneração de R$ 6 mil por mês. Os secretários municipais também recebem R$ 6 mil por mês como remuneração da Prefeitura de Catolé do Rocha.
ClickPB
O abatedouro público de Cuitegi passa por situações de interdição, disse moradores da região.
A situação é de extrema calamidade e abandono. Uma equipe do portal esteve no local para confirmar as denúncias e que se viu é passível de interdição pelo Vigilância Sanitária. Segundo populares, o Prefeito Guilherme Madruga, há quase 7 anos de mandato, não investiu um centavo no local, deixando o prédio no total desleixo.
A continuar como está, o local poderá ser interditado para o abate de animais, prejudicando os marchantes da chã, Barra e região. O secretário de agricultura, Marcos Aurélio foi procurado para comentar a situação, mas não foi encontrado.
Portal Cuitegi
A bancada do PSB na Câmara Municipal de Guarabira-PB, que até então é a menor bancada, composta apenas por dois vereadores (Marcelo Bandeira e Renato Meireles), que também faz oposição ao governo municipal, poderá contar com mais um membro.
Informações repassadas por uma fonte a nossa reportagem, é de que um parlamentar que integra a bancada do MDB, que é liderada pelo Dep.Est. Raniery Paulino, estaria de “malas prontas” para migrar para a bancada do PSB.
Com essa possível migração, a bancada do PSB empata em números de membros, com a bancada do PPS que é composta por três vereadores, e é encabeçada pelo Drº Teotônio.
Estão lembrados daquela máxima que fala do “quem disso cuida, disso usa”? Pois ela se encaixa perfeitamente na história que vai contada adiante. Dois secretários do prefeito Luciano Cartaxo – Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares – foram gravados combinando uma maneira de arrumar dinheiro via caixa dois . E de onde viria o dinheiro? Acertou quem disse que seria de fornecedor ou fornecedores da Secretaria da Saúde, administrada por Fulgêncio.
Na gravação os dois chegam a discutir quem leva mais jeito para abordar os doadores .
Essa gravação, conforme o portal Paraibaja, já estaria com a Polícia Federal, encarregada do inquérito que apura o sumiço da lama da Lagoa e o desvio de 10 milhões de reais pela Prefeitura.
O Paraíba Já teve acesso, com exclusividade, a gravação de uma reunião entre os secretários de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, e o de Desenvolvimento Social, Diego Tavares, em que combinam como arrecadar recursos públicos para a campanha eleitoral do ano passado. A Polícia Federal já estaria de posse áudio, seria a partir de escutas provenientes da Operação Irerês, que investiga o desvio de R$ 10 milhões da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV).
O diálogo ocorreu no final de março de 2018, em que Diego, à época, ainda ocupava a superintendência do Instituto de Previdência de João Pessoa (IPM). Outras escutas envolvendo ‘figuras de proa’ da PMJP teriam sido feitas, mas o portal ainda não obteve para posterior publicação.
Em outro trecho da conversa, Adalberto é mais incisivo ao mencionar o prefeito da Capital. “Agora, não sei, assim: os caba vão topar fazer isso? Porque tá todo mundo meio ressabiado. O problema todo é o seguinte, o prefeito pede uma coisa a gente, que eu acho que você tem mais possibilidade de fazer essas coisas do que eu.”
Adalberto chega a demonstrar um certo desconforto, por ocupar a titularidade da Saúde da Capital, e por isso, ser um cargo de bastante destaque. “Quem vai para a imprensa? Quem briga com o Ministério Público? Quem vai pro TCE? Então, em tô muito exposto”, justificou.
Na sequência, o secretário tenta convencer Diego de que ele seria um melhor “operador”, por ter uma relação mais próxima com o prefeito, por não estar no centro das atenções e até mesmo por inexperiência em negociações de supostas propinas.
“Eu vou falar em percentual? De valor? Eu tenho dificuldade de falar com o cara. O que eu vou falar é o que eu sempre fiz, eu sempre fiz assim, que foi com você também… Agora, como é que eu vou operar, o cara chegar aqui com uma mala de dinheiro?”, indaga.
Durante o diálogo, Fulgêncio cita duas empresas que fornecem serviços para a Saúde de João Pessoa, em que os empresários teriam uma relação mais direta, de “intimidade” e que poderiam “desviar” recursos públicos de contratos celebrados com a Prefeitura de João Pessoa.
“Vou dizer aqui, vou abrir o jogo: o cara da Mercúrio, por que ela tem mais relação? Porque ela mudou o foco. Eu disse ‘bicho, vamos mudar…’. Aí eu criei uma relação de todo mês, um negócio aqui, outro aqui… então, eu criei uma relação de intimidade com ele. ‘Tu agora vai ajudar aqui’ e ele ajudou. Ele ajudou, eu não tiro a razão dele, que ele, que ele desvia, tá certo? Esse é o cara que, às vezes, não gostava da maneira, da forma”, explana Adalberto.
Diante da exposição de Fulgêncio, Diego se prontifica para facilitar a operação. “Se você der o valor, eu pego com o caba”, afirmou.
O delegado Silvio Bardasson foi baleado na tarde desta segunda-feira (11) em uma troca de tiros no bairro dos Bancários, em João Pessoa. Ele chegava para almoçar no restaurante Coelhos, quando percebeu que uma mulher estava sendo vítima de assalto, e foi quando teve início o tiroteio.
De acordo com as primeiras informações, a mulher estava de posse de R$ 10 mil e foi abordada por dois suspeitos, que anunciaram o assalto. Eles conseguiram fugir com o dinheiro.
O delgado foi baleado na região da coxa e do pé e socorrido para o Hospital de Trauma da Capital.
A polícia fez buscas pelos suspeitos e um deles teria sido encontrado morto em uma mata onde se esconderam na fuga. O valor de R$ 10 mil foi recuperado e estava com o homem que morreu.
O outro fugitivo também foi ferido a tiros e a PM seguia em busca dele durante a tarde desta segunda-feira.
Imagens dos fugitivos: @mofioficial
O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.
O jornalista estava em helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O piloto também morreu no acidente.
Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista IstoÉ. Ele também trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil” e foi comentarista no Bom Dia Brasil, da TV Globo. Ele ganhou três vezes o Prêmio Esso, um dos principais do jornalismo brasileiro (leia mais abaixo).
Boechat estava dando uma palestra em Campinas, no interior do estado, e retornava a São Paulo nesta segunda. Ele deveria pousar no heliporto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
O jornalista da TV Band, José Luiz Datena, anunciou a morte do colega às 13h51 durante programação da emissora.
“Com profundo pesar, desses quase 50 anos de jornalismo, cabe a mim informar a vocês que o jornalista, amigo, pai de família, companheiro, que na última quarta, que eu vim aqui apresentar o jornal, me deu um beijo no rosto, fingido que ia cochichar alguma coisa, e, no fim, brincalhão como ele era, falou: “É, bocão, eu só queria te dar um beijo”. Queria informar aos senhores que o maior âncora da televisão brasileira, o Ricardo Boechat, morreu hoje num acidente de helicóptero, no Rodoanel, aqui em São Paulo. Ele foi a Campinas fazer uma palestra e o helicóptero que ele estava não chegou ao seu destino, que era o heliporto da Band. Ele caiu no Rodoanel e bateu num caminhão e as pessoas, segundo informações iniciais, teriam morrido na hora”.
Acidente
O chamado de socorro foi feito às 12h14. A queda ocorreu perto do quilômetro 7 do Rodoanel, sentido Castelo Branco. De acordo com a CCR Rodoanel Oeste, que administra o Rodoanel, houve uma terceira vítima com ferimentos, o motorista do caminhão.
Segundo informações iniciais, o helicóptero era do hangar Sales, no Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, que ficou destelhado após um vendaval nas últimas semanas.
Foram enviadas ao menos 11 viaturas para o local. A Polícia Rodoviária Estadual informou que a alça de acesso do Rodoanel à Rodovia Anhanguera precisou ser interditada. Já a rodovia não teve bloqueio.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), começaram a investigação, que chamam de “ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-HPG”.
A ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos. Segundo nota, a investigação realizada pelo CENIPA tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.
Carreira
Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.
Ao longo de uma carreira iniciada na década de 1970, esteve jornais como “O Globo”, “O Estado de S. Paulo”, “Jornal do Brasil” e “O Dia”. Na década de 1990, teve uma coluna diária no “Bom Dia Brasil”, na TV Globo.
O perfil de Boechat no site da Band News FM informa que ele era o recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV). Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Boechat lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).
Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Boechat lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).
Ricardo Boechat, em foto de março de 2006 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo
Ricardo Boechat — Foto: Acervo TV Globo