Um homem apontado como chefe regional do Comando Vermelho (CV) com atuação no Brejo paraibano foi preso nesta terça-feira (28) durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, o suspeito seria o responsável por coordenar o tráfico de drogas e armas nas cidades de Guarabira, Araçagi e Mulungu , no Brejo paraibano. A prisão ocorreu em meio a uma ação de grande escala das forças de segurança estaduais do Rio , que visa núcleos desarticulares da facção na capital fluminense.
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores urgências médicas do país — e uma das principais causas de morte entre os brasileiros. Ao lado do infarto, integra o grupo das doenças cardiovasculares, que respondem por cerca de 30% dos óbitos anuais, segundo o Ministério da Saúde.
De janeiro a outubro deste ano, 64.471 pessoas morreram em decorrência do AVC, o equivalente a uma vida perdida a cada seis minutos. No ano passado, foram 85.457 mortes, segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, número que mantém o Brasil entre os países com maior carga da doença.
O custo da doença também é alto. Entre 2019 e setembro de 2024, o tratamento de pacientes com AVC consumiu R$ 910 milhões do sistema hospitalar, segundo a consultoria Planisa. Foram mais de 85 mil internações, e um em cada quatro pacientes precisou de leito de UTI.
Neste 29 de outubro, Dia Mundial do AVC, especialistas reforçam o alerta: oito em cada dez casos poderiam ser evitados com controle da pressão arterial, prática regular de exercícios e abandono do cigarro.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/E/z/tdvttPQ6yb4IpUEAKY6Q/avc.jpg?w=940&ssl=1)
Durante o AVC isquêmico há um bloqueio na artéria, levando à falta de sangue e morte das células cerebrais. Já no hemorrágico, o sangue extravasa por ruptura de um vaso — Foto: Reprodução EPTV
Oito em cada dez casos poderiam ser evitados
Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), o segredo para evitar o problema está em controlar os principais fatores de risco, que são:
- hipertensão;
- diabetes;
- obesidade;
- tabagismo;
- sedentarismo;
- colesterol alto.
“O AVC é uma doença súbita e devastadora, mas a maioria dos casos é evitável. O problema é que os fatores de risco, como hipertensão e cigarro, ainda são mal controlados”, afirma o neurocirurgião Hugo Doria, do Hospital Santa Catarina.
“Controlar a pressão arterial é, sem dúvida, o fator mais importante — e o mais negligenciado. A hipertensão é silenciosa, mas responde muito bem ao tratamento quando há adesão e acompanhamento médico”, reforça Doria.
Tipos de AVC
- Isquêmico (85% dos casos) – ocorre quando há entupimento de um vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro. Está ligado à pressão alta e a doenças cardíacas, como a fibrilação atrial, que pode formar coágulos e bloquear artérias cerebrais.
- Hemorrágico (15% dos casos) – acontece quando há rompimento de um vaso, provocando sangramento no tecido cerebral. É menos comum, mas mais grave, com risco elevado de sequelas e morte.
“Durante o AVC isquêmico há um bloqueio na artéria, levando à falta de sangue e morte das células cerebrais. Já no hemorrágico, o sangue extravasa por ruptura de um vaso”, explica o neurocirurgião Feres Chaddad, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e chefe da neurocirurgia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
A nova face da doença: jovens em risco
Historicamente associada à velhice, a doença vem afetando cada vez mais adultos jovens. Dados da Sociedade Brasileira de AVC indicam que a incidência do tipo isquêmico — causado pela obstrução de vasos sanguíneos — aumentou 66% entre brasileiros com menos de 45 anos na última década.
“Antes, o AVC era típico dos idosos, mas hoje é comum ver casos em pessoas de 30 e 40 anos”, afirma o neurocirurgião Orlando Maia, do Hospital Quali Ipanema e membro da World Federation of Interventional and Therapeutic Neuroradiology. “O estilo de vida mudou: há mais obesidade, sedentarismo, cigarro eletrônico, uso de anticoncepcionais e dietas desbalanceadas. Esse conjunto eleva a pressão e inflama os vasos, antecipando o aparecimento da doença.”
De acordo com o neurocirurgião Feres Chaddad, três fatores explicam o aumento de casos nessa faixa etária:
- Doenças cardíacas, como a persistência do forame oval, uma comunicação entre as cavidades do coração que pode permitir a passagem de coágulos para o cérebro;
- Combinação de tabagismo e anticoncepcional hormonal, que multiplica por até dez o risco de AVC e de trombose venosa cerebral;
- Uso de substâncias anabolizantes e testosterona em academias, que aumentam o risco de tromboses graves.
“Nas mulheres, a associação de enxaqueca com aura, anticoncepcional e cigarro é especialmente perigosa. Entre os homens, o abuso de estimulantes hormonais em academias se tornou uma nova preocupação”, alerta Chaddad.
O médico também destaca outros elementos que agravam o cenário: estresse contínuo, má alimentação e noites mal dormidas, fatores que aceleram o surgimento de hipertensão, obesidade e diabetes — doenças que, segundo ele, “estão aparecendo cada vez mais cedo e abrindo caminho para o AVC em idades que antes não eram de risco”.
‘Tempo é cérebro’: cada minuto conta
Os sintomas do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata. Entre os mais comuns, estão sorriso torto, fraqueza em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou compreender, dor de cabeça súbita, perda de visão e tontura.
O Hospital Regional de Guarabira (HRG) prestou uma homenagem à médica Rayana Uchoa, em reconhecimento ao seu comprometimento e dedicação durante o plantão do último domingo, 26 de outubro.
Em nota publicada nas redes oficiais, a Direção do HRG destacou o profissionalismo, a responsabilidade e o espírito de equipe demonstrados pela profissional, mesmo diante dos desafios enfrentados no atendimento hospitalar.
“A Direção do HRG reconhece e agradece o comprometimento e dedicação da médica que esteve de plantão neste domingo, mesmo diante dos desafios, demonstrou profissionalismo, responsabilidade e espírito de equipe, garantindo a continuidade do cuidado e da assistência com excelência”, diz o comunicado.
A homenagem faz parte de uma ação de valorização promovida pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e pelo Governo do Estado da Paraíba, que tem como objetivo destacar o esforço e a atuação exemplar dos profissionais que fazem a diferença no atendimento à população.
O reconhecimento à médica Rayana Uchoa reforça o compromisso do Hospital Regional de Guarabira em valorizar seus profissionais e garantir um serviço de saúde humanizado e de qualidade para todos os paraibanos.

Uma mulher, de 62 anos, foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (27) em sítio na zona rural de Triunfo, no Sertão da Paraíba. O sobrinho da vítima, de 24 anos, é o principal suspeito do crime e está sob custódia da Polícia Militar.
Conforme observou o ClickPB, a mulher, identificada como Neci Benedita de Sousa, foi assassinada com golpes de faca e corpo apresentava sinais de violência sexual.
De acordo com o major Eugênio, subcomandante do 6BPM, o sobrinho da vítima deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município apresentando uma perfuração de faca. A PM foi acionada e o home m informou que teria sido ferido durante uma caçada, o que não convenceu os policiais.
Ainda segundo o subcomandante, horas depois, familiares da mulher informaram que suspeitavam que o sobrinho tinha praticado alguma violência contra a tia, que morava em um local de difícil acesso.
A Polícia Militar encontrou a mulher com ferimentos de por faca e sinais de violência sexual. A casa revirada indicava luta corporal.
A Polícia Civil e a perícia foram acionadas aos local para dar início às investigações do crime. O sobrinho da vítima está internado no Hospital Regional de Cajazeiras, sob custódia da PM.
Um crime brutal chocou o município de Triunfo, no Sertão da Paraíba, na manhã desta segunda-feira (27). Um homem foi preso em flagrante suspeito de estuprar e assassinar a própria tia na zona rural da cidade.
De acordo com informações repassadas pelo Major Eugênio, subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, o suspeito deu entrada na UPA de Triunfo, por volta das 6h da manhã, apresentando um ferimento por arma branca no pescoço. Aos profissionais de saúde, ele contou que teria sido atacado por alguém enquanto caçava na mata — mas a versão levantou suspeitas imediatas da equipe policial.
A vítima foi identificada como Neci Benedita de Sousa, de 63 anos, que morava sozinha em uma casa localizada no Sítio Desengano, zona rural de Triunfo. Segundo o Major Eugênio, o corpo apresentava sinais de abuso sexual e ferimentos provocados por faca.
O YouTuber “Vovô da Lapada”, Antônio Soares Silva, conhecido por sucessivos ataques ao presidente das Assembleias de Deus na Paraíba, pastor José Carlos de Lima, foi condenado por difamação contra o pastor Luiz Derço Santiago, líder da AD Jacumã, na Paraíba.
No último sábado, a cidade de Campina Grande recebeu uma importante celebração que reuniu figuras de destaque da política paraibana. A prefeita de Mulungu, Daniela Ribeiro, acompanhada de seu esposo, o secretário de Finanças José Ribeiro, e da vice-prefeita Darc Bandeira, junto de seu marido, Ricardo Bandeira, prestigiaram o aniversário do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino.
O evento, realizado na Cidade São João, foi um momento de confraternização e reforço das alianças políticas. Daniela Ribeiro, que tem se destacado como uma das principais gestoras da região, fez questão de marcar presença ao lado de sua equipe de governo, incluindo José Ribeiro e Darc Bandeira. Acompanhados de suas respectivas famílias, todos celebraram a trajetória de sucesso de Galdino à frente da Assembleia Legislativa e destacaram o papel do político no desenvolvimento da Paraíba.
“Foi uma grande satisfação poder prestigiar a festa de aniversário de Adriano, um amigo e parceiro político que tanto contribui para o progresso do nosso estado. Sua trajetória é um exemplo de dedicação à política e ao bem-estar da população”, declarou Daniela Ribeiro, ressaltando a importância de manter relações estreitas com lideranças que têm trabalhado incansavelmente pelo fortalecimento da Paraíba.
A presença de José Ribeiro, secretário de Finanças de Mulungu, foi um indicativo do apoio contínuo da gestão municipal ao trabalho realizado na Assembleia Legislativa, com foco em projetos que impactam diretamente a população do interior do estado. Já a vice-prefeita Darc Bandeira e seu esposo, Ricardo Bandeira, também aproveitaram a ocasião para fortalecer suas conexões políticas, ampliando a rede de apoio a futuros projetos para a região.
O aniversário de Adriano Galdino, que contou com a participação de diversas autoridades locais e regionais, foi uma oportunidade não apenas para celebrar, mas também para reforçar laços de amizade e comprometimento com o futuro da Paraíba. Lideranças como Daniela Ribeiro, José Ribeiro, Darc Bandeira e Ricardo Bandeira reafirmaram, mais uma vez, seu compromisso com as boas práticas de governança e com o desenvolvimento contínuo do estado.
A festa foi um grande sucesso, marcada pela presença de amigos e aliados políticos, e serviu como palco para fortalecer alianças importantes para o cenário político da Paraíba. Para Adriano Galdino, o evento foi uma verdadeira demonstração de apoio e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido ao longo de sua trajetória à frente da Assembleia Legislativa.
(*) Ascom
A Paraíba registrou 24 feminicídios de janeiro a setembro de 2025. Foram quatro feminicídios a mais do que o registrado em todo o primeiro semestre, quando a quantidade de casos foi a segunda pior dos últimos dez anos. A média, na Paraíba, é de 2 feminicídios registrados por mês.
De janeiro a setembro de 2025, a Paraíba registrou os 24 feminicídios em diferentes cidades, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram 3 feminicídios registrados no mês de janeiro, seis no mês de fevereiro, mais três em março, 2 em abril, 3 em maio, 3 em junho, nenhum em julho, 1 em agosto e 3 em setembro.
Para a pesquisadora de gênero, Glória Rabay, vários fatores influenciam a manutenção de números ainda altos. “Um fator é cultural, porque a lei, em si, não vai fazer diminuir nada, porque existem muitos fatores que explicam a violência contra as mulheres, fatores culturais, do machismo, e a gente tem visto um crescimento de práticas misóginas nos últimos anos, com o avanço da direita no Brasil, a gente tem visto que os discursos de misoginia, de ódio contra as mulheres, eles têm se proliferado fundamentalmente nas redes sociais”, explica a pesquisadora.
Os casos registrados até o momento, em 2025, aconteceram em Cajazeiras, Coremas, Araçagi, Cacimba de Dentro, Campina Grande, Conde, Cuité, Itaporanga, João Pessoa, Mulungu, Patos, Pilões, Pombal, Santa Rita, Solânea, Nova Floresta, Marizópolis e Juru.
Glória Rabay ressalta, portanto, que a prática do feminicídio não está restrita a um determinado território. “Embora sejam as mulheres pretas, pobres, periféricas, as maiores vítimas, a gente vai encontrar vítimas com qualquer característica social.
Da mesma forma, a gente vai encontrar homens violentos em qualquer lugar da sociedade, sejam pessoas pobres, sejam pessoas com recursos, sejam homens brancos, sejam homens pretos, porque a cultura machista está disseminada por toda a sociedade, não está apenas em um determinado núcleo, determinada bolha. Isso explica porque os casos de feminicídio estão espalhados em todo o território”, detalha.
Em março de 2015, a Lei nº 13.104 foi sancionada incluindo o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Em 2024, uma nova legislação, a Lei 14.994, tornou o feminicídio um crime autônomo e estabeleceu outras medidas para prevenir e coibir a violência contra a mulher. Conforme a lei, o feminicídio é o assassinato de mulheres por razões da condição do sexo feminino.
Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. A pena para os condenados pelo crime de feminicídio pode chegar 40 anos de prisão, maior do que a incidente sobre o de homicídio qualificado (12 a 30 anos de reclusão).
A pesquisadora Glória Rabay avalia como um passo positivo e essencial para conscientização da população sobre a violência de gênero.
“Eu penso que a Lei do Feminicídio foi um grande passo para que a gente possa observar esse tipo de acontecimento, esse tipo de violência, porque agora a gente tem um nome para dizer: ‘essa mulher foi morta porque é mulher. Ela foi atingida na sua característica, no seu gênero, um gênero do qual se espera a subserviência e ela teve a ousadia de dizer não’. Então ela foi atingida por isso. O feminicídio não é um fenômeno recente, ele é um fenômeno que há muito tempo acontece, só que a gente não dava esse nome. Então quando a gente dá o nome certo, isso ressalta, isso aparece com mais força. Eu acho que o único caminho para diminuir o feminicídio é o processo educativo, é através da educação”, reforça a pesquisadora Glória Rabay.
Ela explica que esse processo educativo contra o feminicídio não é de responsabilidade única da escola, embora seja um lugar muito importante. O processo educativo é de toda a sociedade. “Ele deve acontecer na escola, deve acontecer na mídia, deve acontecer nas igrejas, deve acontecer na família, ou seja, em qualquer espaço. É inademissível que empresas, por exemplo, do setor privado, permitam práticas misóginas, ou seja, essas práticas que reforçam a impressão de que as mulheres devem ser subservientes. Elas alimentam o machismo, que por sua vez alimenta o feminicídio. A responsabilidade contra essa prática é de toda a sociedade”, explica a pesquisadora.
Feminicídios em 2024
Em 2024, 25 mulheres foram assassinadas na Paraíba, simplesmente, por serem mulheres. Cerca de duas mulheres foram vítimas de feminicídio por mês no estado.
O acompanhamento do g1 é feito mês a mês com base em dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds) solicitados via Lei de Acesso à Informação.
Apesar do número do ano passado ainda ser alto, em relação a 2023, houve uma queda de 26,47% no número de casos, quando 34 feminicídios foram contabilizados no estado.
Avaliando mês a mês, o período do ano mais violento para mulheres foram os meses de fevereiro e setembro, com 4 e 5 feminicídios, respectivamente. Houve apenas um mês (agosto) em que nenhum feminicídio foi registrado.
Os crimes aconteceram nas cidades de João Pessoa (4), Campina Grande (2), Marizópolis (2), Patos (2), Aparecida (1), Bonito de Santa Fé (1), Cabedelo (1), Fagundes (1), Itaporanga (1), Malta (1), Massaranduba (1), Montadas (1), Monteiro (1), Nova Floresta (1), Paulista (1), Santa Rita (1), São José de Piranhas (1), São Vicente do Seridó (1) e Sousa (1).
Conforme o levantamento do Núcleo de Dados da Rede Paraíba de Comunicação, a maioria dos crimes foi cometido por homens que mantinham ou mantiveram algum tipo de relacionamento com a vítima. Além disso, a maioria das mulheres foi assassinada por disparos de arma de fogo.
Além dos feminicídios, 41 mulheres foram vítimas de homicídios dolosos.
Homicídios dolosos contra mulheres em 2024 – mês a mêsComo denunciar
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
- 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)
- 180 (Central de Atendimento à Mulher)
- 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência)
G1pb