A equipe paraibana venceu neste final de semana o Circuito Brasileiro de Surf Júnior Tour que aconteceu em Cabedelo, na Paraíba. Além da equipe, o representante do município, Yuri Barros venceu a etapa nas categorias Sub14 e Sub16, e garantiu vaga no Mundial de Surf da Califórnia.
A terceira etapa da competição teve o patrocínio oficial da Prefeitura Municipal de Cabedelo (PMC). As duas primeiras etapas tinham sido realizadas nos litorais baiano e catarinense.
A competição foi organizada pela Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e pela Federação Paraibana de Surf, e reuniu 135 atletas de todo o país, que competiram disputando a modalidade de Surf Júnior nas categorias Sub14 (Masculino), Sub16 (Masculino e Feminino) e Sub18 (Masculino e Feminino).
Os melhores rankeados no circuito nacional garantiram vagas na formação da equipe brasileira que, em outubro, disputará na Califórnia (EUA), com todas as despesas pagas, o ISA World Junior Surfing Championship, Mundial de Surf Júnior organizado pela ISA (International Surfing Association). A competição internacional já teve como participantes Gabriel Medina e Filipe Toledo, que atualmente estão entre os maiores surfistas do mundo.

A Prefeitura foi a principal patrocinadora do evento e arcou com despesas como o pagamento da comissão técnica julgadora, estrutura de palco, tenda, sonorização e ainda ofereceu todo apoio logístico. De acordo com os organizadores do evento, esse apoio foi fundamental.
Destaques
A Paraíba foi primeira colocada nesta etapa, emplacando inclusive um pódio triplo na categoria Sub16 Masculino. Com isso a equipe ficou em terceiro lugar na classificação geral do Circuito Brasileiro. Nomes como Matheus Sena (RN), Heitor Muller, (SC), Lucas Bezerra (CE). que estão entre os melhores surfistas juniores do país, estavam em Intermares. E também se destacou a participação da adolescente paulista Sophia Medina, irmã campeão mundial Gabriel Medina ,que venceu sem dificuldade a categoria Sub16 Feminino e também garantiu vaga no Mundial da Califórnia.

Yuri Barros
Adolescente de 14 anos, o garoto já chama atenção do cenário Mundial do Surf. Morador do Renascer, Yuri foi o vencedor das categorias Sub14 e Sub16 e, nas últimas ondas da etapa de Intermares, garantiu a classificação para o Mundial da Califórnia. O menino saiu do mar carregado nos braços pela torcida presente.
“Foi muito bom, graças a Deus deu tudo certo aqui na praia de Intermares. O meu objetivo agora é ser campeão mundial lá no ISA e eu estou muito confiante. Nas últimas ondas ali, eu garanti um oito e consegui também ficar em 1° lugar da sub 16. Agora é só preparar as canelas que tem muito mais pela frente”, concluiu o surfistinha cabedelense.

CLASSIFICAÇÃO DA 3a ETAPA
Classificação do Sub14
Yuri Barros PB
Erick Silva PE
Adalto Sena RN
Pedro Rian CE
Classificação do Sub16 Feminino
Sophia Medina SP
Sophia Gonçalves SP
Maria Eduarda Lucena RN
Mariana Areno RJ
Classificação do Sub16 Masculino
Yuri Barros PB
Kauã Hansson PB
Reginaldo Filho PB
José Cláudio PE
Classificação do Sub18 Feminino
Júlia Duarte RJ
Pamela Mel SC
Nalanda Carvalho PB
Rafaela Teixeira SP
Classificação do Sub18 Masculino
José Cláudio PE
Mateus Sena RN
Ryan Kainalo SP
Lucas Bezerra CE
Por Equipes
Paraíba
São Paulo
Rio Grande do Norte
Pernambuco
Clickpb
Um parasita microscópico que até hoje não tinha sido identificado pela ciência já infectou mais de uma centena de pessoas no Nordeste, causando lesões graves no fígado, no baço e na pele e matando pelo menos um desses pacientes.
As características da doença lembram a leishmaniose visceral, moléstia endêmica na região, normalmente causada pelo protozoário Leishmania infantum. Mas a análise do DNA do micro-organismo revelou que se trata de um parasita novo, cujos parentes mais próximos costumam infectar apenas insetos.
Os dados acabam de ser publicados por pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), da Universidade Federal de Sergipe e da USP de Ribeirão Preto na revista especializada Emerging Infectious Diseases.
A equipe ainda não sabe como o micróbio acabou infectando os 141 pacientes que eles conseguiram rastrear até agora (o número real de afetados pode, é claro, ser muito mais alto).
O causador da leishmaniose é transmitido pelo chamado mosquito-palha ou flebotomíneo. Entretanto, os primos mais próximos do novo parasita, que pertencem ao gênero Crithidia, costumam estar presentes no organismo de anofelinos (os transmissores da malária) e mosquitos do gênero Culex, como o pernilongo comum.
“O que a gente sabe é que, nesse grupo de protozoários, a transição em que a espécie deixa de ser um parasita que afeta apenas insetos e passa a infectar também vertebrados acontece nos casos em que o inseto se alimenta de sangue”, explica a bióloga Sandra Maruyama, da UFSCar, uma das autoras do estudo. “Estudar esse protozoário pode ser uma ferramenta importante para entender como o salto acontece.”
Além disso, as implicações para a saúde pública podem ser consideráveis. O novo parasita só acabou sendo flagrado porque produzia sintomas inesperados –feridas avermelhadas na pele do corpo todo, em vez das feridas mais localizadas que o Leishmania normalmente causa, por exemplo – e não respondia ao tratamento tradicional.
“Mas que diabo será isso?” foi a reação de João Santana da Silva, da USP de Ribeirão Preto, quando análises de DNA preliminares indicaram que o micro-organismo, até então considerado apenas outra variante de Leishmania resistente a medicamentos, mostrou não ter parentesco próximo com as formas já conhecidas.
A confusão é compreensível porque, ao microscópio, muitos protozoários desse grande grupo, que inclui também o causador do mal de Chagas, são bastantes parecidos uns com os outros. “Hoje a gente já percebe que, enquanto o Leishmania é mais alongado e tem um flagelo [“cauda”] comprido, o novo parasita é mais achatado, com flagelo mais curto”, aponta Maruyama.
Uma clareza maior acerca do enigma veio com a “leitura” completa do genoma do micro-organismo e de sua comparação detalhada com o de outros protozoários. Há diferenças substanciais entre o DNA dele e o das várias espécies de Leishmania, a começar pelo tamanho do “livro” do genoma: 33 milhões de pares de letras químicas de DNA no caso do causador da leishmaniose contra cerca de 54 milhões no novo parasita (o genoma humano, bem mais prolixo, chega a 3 bilhões).
Os dados genômicos concluem uma história que começou em 2010, quando Roque Pacheco Almeida, do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, teve o primeiro contato com o paciente que, após três tentativas de tratamento, acabou morrendo.
“Nesse caso, temos certeza da causa. Estamos investigando outro caso, no qual o paciente também não respondia ao tratamento e perdemos contato com ele. Outro morreu recentemente, com achados clínicos fora do esperado. Estamos verificando se foi pelo mesmo parasita”, conta Almeida.
Ele lembra que, segundo o Ministério da Saúde, Sergipe tem uma taxa elevada de mortalidade causada por leishmaniose visceral –cerca de 15% dos infectados, enquanto o normal seria 6%. “Talvez estejamos diante de um grande problema decorrente da presença de um novo agente infeccioso, para o qual não dispomos ainda de terapêutica adequada.”
De fato, ainda há muito a fazer para compreender a natureza e a ação do parasita. Os pesquisadores agora pretendem entender o ciclo de vida da espécie, identificando os insetos capazes de transmiti-la e outros possíveis hospedeiros (já se sabe que o micro-organismo é capaz de causar manifestações da doença em camundongos, por exemplo).
É esperado que o avanço de mudanças climáticas e ambientais coloquem a população em contato cada vez mais frequente com novos causadores de doenças, em especial em regiões tropicais como o Brasil. “Estudar essa espécie pode funcionar como uma escola para enfrentar esse desafio”, diz Santana da Silva.
O trabalho foi realizado no âmbito do Crid (Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias) e do programa Jovem Pesquisador em Centros Emergentes, ambos criados com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Também participaram do estudo pesquisadores da Fiocruz e dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA.
O Estado da Paraíba não aderiu ao programa de incentivo a criação de escolas cívico-militar, criado pelo Governo Federal. De acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (1º) pelo Ministério da Educação (MEC), quinze estados aderiram ao programa, e em três regiões do país a adesão foi total. Centro-oeste, Norte e Sul; além de Ceará e Minas Gerais optaram pelo modelo.
A partir de sexta-feira (4), o governo disponibilizará um novo período de adesão, que vai até o dia 11, voltado para os municípios. A prefeitura de Campina Grande já demonstrou interesse no programa, como foi antecipado pelo Click PB.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que municípios dos estados que não aderiam não estão excluídos do programa. Ele explicou ainda que nessa primeira etapa, os quinze estados que integram o modelo terão pelo menos duas escolas cívico-militares cada.
“A gente estava prevendo duas escolas por Estado. Como tiveram 11 Estados que não aderiram. Então tem espaço para a gente deslocar escolas eventualmente desses Estados que não aderiram para Estados que aderiram”, explicou Weintraub.
A adesão ao modelo é voluntária. Estados e municípios terão de fazer uma consulta pública à comunidade escolar, que precisa aceitar a mudança. Segundo o MEC, terão preferência as escolas que tenham estudantes em situação de vulnerabilidade social e Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) abaixo da média do estado.
Click PB.
Dois homens foram presos nesta terça-feira (1), suspeitos de assaltar o correspondente bancário do Bradesco e um mercadinho, na cidade de Duas Estradas, na Paraíba. Confira as imagens abaixo.
Os suspeitos chegaram ao local em uma motocicleta. Enquanto um entrou no estabelecimento, o outro ficou do lado de fora na moto.
LEIA MAIS: Dupla Assalta Correspondente Bancário Do Bradesco E Mercadinho Em Duas Estradas.
De acordo com as informações da polícia, os suspeitos são oriundos de João Pessoa.
Eles foram encaminhados para os procedimentos cabíveis.


Uma viatura da Polícia Militar capotou em Patos, no Sertão da Paraíba. O fato aconteceu nesta terça-feira (1º). As primeiras informações são de que a viatura bateu de frente com outro carro na BR-230, na região das Sete Casas.
Os dois veículos ficaram capotados. Pelo menos duas vítimas teriam sido socorridas até o Hospital Regional de Patos. Também de acordo com os primeiros informes, um policial militar ficou preso às ferragens.
Parece que o deputado federal Gervásio Maia não se importa muito com o fato do seu assessor Coriolano Coutinho ter virado réu no escândalo do propinoduto girassol.
Cori continua “trabalhando” no gabinete, conforme informações do portal da Câmara Federal:

A denúncia
O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, aceitou denúncia contra nove acusados de corrupção pelo Ministério Público da Paraíba. Entre eles Coriolano Coutinho, irmão de Ricardo Coutinho, então prefeito de João Pessoa quando a quadrilha começou a desviar dinheiro público.
O esquema denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) tem como base os contratos da gestão municipal nos governos socialistas, na capital, com o escritório Bernardo Vidal Advogados. O esquema girava em torno da promessa de “recuperação de créditos tributários”. A operação teria ocorrido entre 2009 e 2011, tendo como alvo a prefeitura de João Pessoa. O prejuízo estimado é de R$ 49 milhões.
Apreensão de recursos
O esquema investigado pelo Gaeco conectou a denúncia, revelada em delação por Livânia Farias, com um episódio até bem pouco tempo inexplicado. A prisão de um homem em 2011, em uma blitiz, com R$ 81 mil, junto a um papel com marcações de letras iniciais, que indicariam que o dinheiro teria auxiliares do governo do Estado como destinatários.

Trecho da denúncia contra o irmão de Ricardo Coutinho:

Entre os destinatários do dinheiro apreendido naquela operação, indicados pelas iniciais, estariam o ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro; a ex-secretária de Administração, Livânia Farias; o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, e a ex-superintendente de Transportes e Trânsito de João Pessoa, que depois passou a ocupar o cargo de secretária de Administração da capital, Laura Farias. A apreensão ocorreu nas proximidades do viaduto Ivan Bichara, na BR-101, em João Pessoa, e houve esforço enorme das autoridades para abafar o caso.
O episódio se perdeu no tempo em meio a muitas idas e vindas até o arquivamento do inquérito policial, de forma bastante suspeita. O caso gerou até abertura de inquérito no Ministério Público da Paraíba. O fio condutor para elucidar tudo veio apenas agora, oito anos depois, com a denúncia protocolada com base em investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.