A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) divulgou nesta terça-feira (18) edital referente ao processo seletivo para contratação de 824 profissionais que irão atuar como prestadores de serviços, por tempo determinado, no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Burity (CHMGTB), o Ortotrauma ou Trauminha.
- O processo seletivo precede a um concurso público para contratação de servidores permanentes que já se encontra em andamento. Veja aqui o edital. As inscrições começam a 0h desta quarta-feira (19) e seguem até as 23h59 do dia 27 de fevereiro, somente pela internet.
Vagas
As vagas são destinadas para artífice (8), auxiliar de copa e cozinha (37), auxiliar de serviços gerais (81), costureiro (1), cozinheiro (3), maqueiro (20), agente administrativo (68), almoxarife (1), arquivista (1), auxiliar de farmácia (25), condutor de ambulância (4), vigilante (70), técnico de imobilização ortopédica (15), técnico de laboratório de análises clínicas (7), técnico em enfermagem (180), técnico em informática (1), técnico em radiologia (23), técnico em segurança do trabalho (1), assistente social (13), biomédico (4), cirurgião dentista (1), enfermeiro (90), farmacêutico-bioquímico (2), fisioterapeuta (25), fonoaudiólogo (2), médico (124), nutricionista (12) e psicólogo (5).
Seleção
A seleção será executada pela Comissão Permanente do Processo Seletivo nomeada através de portaria própria e constituída pela DGTES, Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) e Assessoria Jurídica e Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O contrato de trabalho vigorará até a realização do concurso público para contratação efetiva de servidores.
Ortotrauma
Conforme a prefeitura, a unidade hospitalar é referência no estado em cirurgia de urgência e emergência de áreas abaixo do cotovelo e abaixo do joelho, conforme pactuação firmada com o Ministério da Saúde. Também realiza pequenas cirurgias sem internação, consultas, exames laboratoriais e por imagem e atende urgências psiquiátricas por meio do Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM). Nos últimos anos, segundo a prefeitura, a unidade hospitalar aumentou a capacidade cirúrgica em 100%. Em 2019, o complexo realizou um total de 6.290 cirurgias.
O Tribunal de Justiça da Paraíba tem realizado algumas reduções de comarcas pelo estado, isso tem provocado a desativação e prejudicado milhares de pessoas principalmente as menos favorecidas de recursos.
A mais recente comarca desativada foi a de Mari que ficou agregada a de Sapé, mata Paraibana. A previsão é que ainda neste primeiro semestre a comarca de Pirpirituba seja desativada prejudicando além do município sede, os municípios de Sertãozinho, Duas Estradas e Serra da Raíz que juntas chegam a mais de 22 mil habitantes.
A população destes municípios é formada por sua grande maioria de pessoas simples que não possuem condições financeiras para buscar mais distante um atendimento que inclusive já é tão difícil de se obter.
De acordo com informações, a 47° zona eleitoral também em Pirpirituba poderá ser fechada, em se confirmando será mais uma grande perca.
Felipe Silva
É difícil mensurar o quanto o escândalo da Crypto AG abalou a Suíça.
Por décadas, os serviços de inteligência dos EUA e da Alemanha usaram os dispositivos de criptografia da empresa suíça para espionar outros países. A revelação, que veio à tona na semana passada, provocou indignação.
Desde a Guerra Fria até os anos 2000, a Crypto AG vendeu esse tipo de equipamento para mais de 120 governos em todo o mundo.
As máquinas eram criptografadas, mas conforme foi descoberto, a CIA e o BND, agências de inteligência americana e alemã, respectivamente, adulteraram os dispositivos para conseguir decifrar os códigos e interceptar milhares de mensagens.
Por que a neutralidade suíça é importante
Há apenas alguns países no mundo que optaram pela neutralidade; a Áustria é um deles, a Suécia, outro. Mas nenhum país fez da neutralidade um símbolo de status como a Suíça.
Agora que o escândalo da Crypto AG veio à tona com seus detalhes sórdidos, não há um jornal ou emissora de televisão no país que não esteja questionando a neutralidade da Suíça.
“Está destruída” é um diagnóstico comum.
Um juiz federal suíço já está trabalhando no caso e políticos de diversos partidos estão pedindo a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito.
A neutralidade permitiu à Suíça, por exemplo, representar os interesses dos EUA no Irã por 30 anos, e os interesses de Teerã em Washington. A Suíça negociou bastante nos bastidores com os EUA para permitir o envio de ajuda humanitária ao Irã para aliviar os efeitos mais graves das sanções impostas pelos americanos.
Sabe-se agora, no entanto, que o país vendeu máquinas de criptografia adulteradas, com o selo “Made in Switzerland”, para o Irã, para que Washington pudesse espionar.
A neutralidade suíça é reverenciada como se estivesse no DNA do país, parte de uma identidade nacional única, e não na política pragmática de um pequeno país que fornecia mercenários para o resto da Europa até que seus líderes decidiram que não seria mais seguro.
“Nós sobrevivemos a duas guerras mundiais”, é uma frase que você costuma ouvir na Suíça. Pode ser irritante para cidadãos de outros países europeus que também sobreviveram a essas guerras, de maneira um pouco mais dolorosa.
Mas é verdade que a neutralidade da Suíça a manteve fora dessas guerras e, em 1945, a economia e a infraestrutura do país emergiram ilesas do conflito, enquanto seus vizinhos varriam as cinzas e os escombros.
Como os suíços se defenderam
A neutralidade não é, no entanto, um escudo que mantém inimigos afastados. Não é uma palavra mágica que você possa dizer e os inimigos vão te deixar em paz.
Na Segunda Guerra Mundial, a Suíça fez de tudo para garantir que seus vizinhos ficassem afastados.
A enorme mobilização, enviando todos os homens entre 18 e 60 anos para defender as fronteiras do país, minando os túneis e as passagens nos Alpes, foi uma delas — e até recentemente isso ocupava um lugar de destaque nos livros de história da Suíça.
Mas houve algo mais, igualmente importante: a Suíça se fez útil para todos os lados do conflito.
Os deputados estaduais que integram o G11 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) distribuíram nota, no final da tarde desta terça-feira (18), em que defendem o arquivamento do pedido de impeachment do governador João Azevêdo (Cidadadania) e da vice-governadora, Lígia Feliciano (PDT), protocolizado pelo deputado oposicionista, Wallber Virgolino (Patriotas). A única exceção do grupo ao pedido foi o deputado João Bosco Carneiro (Cidadania).
De acordo com a nota, o G11 enfatiza que tomou conhecimento e analisou o conteúdo do impeachment e concluiu que “não há fundamento nesse pedido para afastar o governador do cargo”.
A nota continua: “Com relação a vice-governadora, o G11 entende que não há sentido na cassação do mandato da mesma já que ela não é ordenadora de despesa”.
Em seguida, o grupo pede ao presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB), o arquivamento imediato do pedido de impeachment.
Confira a nota do G11, na íntegra:
Como é de conhecimento de todos os paraibanos, está tramitando na Assembleia Legislativa da Paraíba o pedido de impeachment contra o governador João Azevêdo e a vice-governadora Lígia Feliciano, protocolado pelos 12 deputados de oposição.
O grupo G11, que tem como princípio zelar pela boa política e dar governabilidade a João Azevêdo, analisou e concluiu que não há fundamento nesse pedido para afastar o governador do cargo.
Além disso, o grupo acredita que não se deve tirar a competência da Justiça Eleitoral para analisar as denúncias expostas através da Operação Calvário.
Em face disso, o G11, com o exceção do deputado Bôsco Carneiro, pede ao presidente da Assembleia, o deputado Adriano Galdino, o arquivamento do pedido de impeachment.
Com relação a vice-governadora, o G11 entende que não há sentido na cassação do mandato da mesma já que ela não é ordenadora de despesa.
Para o bem dos paraibanos, o grupo pede que o presidente Adriano Galdino analise e arquive esse processo de impeachment de João Azevêdo e Lígia Feliciano.
Considerado o alimento mais popular e dos mais consumidos do mundo, o pão é responsável por manter um consolidado projeto de ressocialização de apenados na Capital do Estado, há mais de 10 anos. A padaria da Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice é mais uma iniciativa de inserção de reeducandos no mercado de trabalho e tem o Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Vara de Execução Penal (VEP), como um dos parceiros. O estabelecimento é um dos maiores do setor de panificação na Paraíba, com uma produção diária superior a 12 mil pães, voltada a dez unidades penitenciárias da Região Metropolitana de João Pessoa.
Também são parceiros do projeto de ressocialização o 1º Juizado Especial de Mangabeira, Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (Aemp-PB), Secretaria de Administração Penitenciária, Moinho Dias Branco e a Fundação Cidade Viva. Os dez reeducandos que trabalham na panificadora passaram por um curso de capacitação, que viabilizou a melhoria na qualidade do pão servido para 5.218 apenados das unidades prisionais das comarcas de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita.
A juíza auxiliar da VEP, Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, falou sobre o projeto. “Essa parceria é muito importante para o Sistema Penitenciário, pois beneficia diretamente mais de cinco mil pessoas privadas de liberdade com a melhoria da qualidade do pão servido no café da manhã”, declarou.
Segundo o diretor da Penitenciária Hitler Cantalice, José de Arimateia Figueiredo, os funcionários que trabalham na padaria estão cumprindo suas penas nos regimes aberto, semiaberto e no livramento condicional. “A padaria funciona há mais de dez anos. Na minha administração, são quatro anos de produção diária, com grande contribuição na ressocialização dos presos. A cada três dias de trabalho, eles têm um dia de pena remido. Além disso, receberem uma remuneração por parte do Estado que corresponde a um salário mínimo, com direito a vale-transporte”, explicou.
O reeducando George Felizardo Brito trabalha na padaria há um ano e seis meses, mas já tinha experiência no ramo de panificação. “Quando você é preso, as portas se fecham. Aqui, tive a oportunidade de trabalhar. Devido ao meu conhecimento na área, ensino aos meus colegas, dando as dicas”, comentou. George está em livramento condicional e já abriu seu próprio negócio. “Fiz o curso do Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial) oferecido pela Penitenciária Média e aprendi a fazer bolo, bolacha, pão, salgados e está dando certo”, comemorou.
Outro apenado que trabalha na padaria é Francisco de Assis Albuquerque Bastos. Ele está no regime semiaberto e exerce a função de padeiro há mais de sete meses. “Tenho família e sempre trabalhei. Desde que entrei aqui, pedia ao diretor para me colocar na padaria. Graças a Deus, consegui e estou muito feliz com minha atividade. É muito interessante o trabalho e importante para os que querem, realmente, se ressocializar”, avaliou.
Atualmente, cerca de 500 pessoas cumprem pena na Penitenciária, sendo 18 na condição de regime fechado provisoriamente e mais três homens presos por questão de pensão alimentícia.
Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB
O estudante Clayton Tomaz de Souza, de 31 anos, divulgou, antes de morrer, um vídeo nas redes sociais no qual afirma ser perseguido pelos funcionários da segurança da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde estudava Filosofia. “Se eu aparecer morto foram eles, não tem outros, foram os guardinhas da UFPB”, diz ele no vídeo (veja abaixo). O delegado responsável pelo caso, Carlos Othon, afirmou que a investigação não descarta nenhuma hipótese e a possível participação da guarda no crime será investigada.
Outras publicações nas redes sociais indicam que Alph, apelido pelo qual o estudante era conhecido, denunciava supostos abusos cometidos pelos guardas da segurança privada da instituição de ensino e por isso sofria ameaças. “Fui ameaçado pela guarda armada, temo pela minha segurança, pelo meu bem estar, mas jamais me calarei, mesmo eles querendo me fazer o mal…”, escreveu o estudante em uma de suas postagens.
O delegado Carlos Othon contou que Alph respondia a um processo federal por depredação de patrimônio público da UFPB, ocasião em que ele foi detido por um dos guardas da instituição, e foi assim que os conflitos entre o estudante e a guarda começaram.
Clayton Tomaz de Souza foi encontrado morto, com marcas de tiros, às margens de uma estrada em Gramame, na Capital. O corpo foi identificado pelo pai do estudante nessa segunda-feira (17). Ele estava desaparecido desde o dia 6 de fevereiro.
Outros estudantes da UFPB e amigos do rapaz realizarão nesta terça-feira (18), às 19h, o ato Alph Presente! na Praça da Alegria do Campus I da UFPB, em João Pessoa. O ato pede justiça para Alph.


Fonte: ClickPB
Uma menina de 1 ano de idade morreu após se afogar em casa, no bairro do Cristo, em João Pessoa. O fato aconteceu na tarde desta terça-feira (18) e a criança foi socorrida pelo Samu até o Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena.
A vítima recebeu atendimentos na unidade hospitalar, mas não resistiu e morreu. A assessoria de imprensa do hospital informou ao Click que ela deu entrada às 17h30, e confirmou a morte dela.
A menina teria se afogado em um balde enquanto a mãe recebia visitas no portão.
ClickPB
Crime aconteceu em Serra Branca, após um vídeo em que a vítima aparece praticando sexo oral em um homem na praça da cidade ser divulgado
Um professor de 45 anos foi raptado de casa, levado para um matagal e torturado por quatro homens, na tarde dessa segunda-feira (17), em Serra Branca, no Cariri do estado. Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu após um vídeo em que a vítima aparece praticando sexo oral em um homem na praça da cidade, durante a madrugada, ser compartilhado em redes sociais. Um suspeito foi preso e confessou que a agressão foi planejada como forma de “vingança” ao ato do professor. O caso é tratado como crime de homofobia.
Segundo a Polícia Militar em Serra Branca, o professor foi encontrado caído em uma área da Zona Rural. Ele apresentava diversos ferimentos e pedia socorro. Ele contou que, no matagal, teve as roupas retiradas e foi espancado e agredido com armas brancas.
O Serviço de Atendimento Móvel (Samu) prestou os primeiros socorros à vítima que, em seguida, foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. A unidade hospitalar informou que o professor passou por uma cirurgia na mão devido a uma fratura exposta e segue em estado de saúde estável.
Ainda conforme a PM, o suspeito foi preso após perseguição. A ação contou com apoio da Polícia Civil da cidade e também da Polícia Militar da cidade vizinha de São José dos Cordeiros. No carro do suspeito foram encontrados um chicote artesanal, uma barra de ferro e três pedaços de madeiras com punho. O suspeito e o material apreendido foram levados para a delegacia de Serra Branca.
O delegado Cristiano Santana está à frente do caso, mas não atendeu as ligações do Portal Correio. Os três cúmplices do agressor preso já foram identificados. Até a manhã desta terça (18), no entanto, eles ainda não tinham sido localizados.


