Os empresários de Campina Grande iniciaram, por volta das 16h desta sexta-feira (27) , uma carreata para pressionar o poder público a abrir o comércio e outros serviços em Campina Grande e região. A carreata saiu do Partage Shopping com aproximadamente 60 carros.
Conforme o empresário Márcio Azevedo, que trabalha na área de móveis escolares e de escritório, apenas na empresa dele, 20 pessoas já foram desligadas.
“O objetivo é conscientizar os nossos governantes e a classe trabalhadora de que devemos voltar a trabalhar para que o país possa gerar renda. Infelizmente por causa da pandemia as empresas estão sem renda. Não adianta as fábricas trabalharem se o comércio não está comprando, está com portas fechadas. Está acarretando muitos desempregos. No meu caso tive que fazer desligamento de 20 pessoas. Não sei como vou fazer para pagar os direitos deles, devido a estar sem faturamento há 15 dias. Precisamos de economia para sobreviver”, disse o empresário.
Veja um pouco do protesto no vídeo
O presidente da Câmara Municipal de Guarabira, Marcelo Bandeira Ferraz, editou o ato nº 05/2020 que suspende por tempo indeterminado as sessões legislativas da Casa Osório de Aquino, sessões especiais e sessões itinerantes.
A medida adotada objetiva alinhar-se às orientações do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Comitê Gestor de Crise, instalado pelo Governo do Estado, para evitar possível contaminação com a pandemia do novo coronavírus.
Ato anterior do presidente, também pela mesma motivação, previa a vigência da suspensão até dia 3 de março, mas como as orientações das autoridades em saúde é para mater o isolamento social para se evitar aglomerações e contágio com a doença que assusta o planeta.
A Prefeitura de Guarabira decretou medidas restritivas e fechou o comércio, mantendo apenas os serviços essenciais de abastecimento como supermercados, farmácias, postos de combustíveis e caixas eletrônicos de bancos e lotéricas, que permanecem em funcionamento. Ainda não há casos confirmado da doença na cidade, mas 60 pessoas estão confinadas e monitoradas pela Secretaria de Saúde.
Na Paraíba já são sete casos confirmados de infecção com o COVID-19. No Brasil os mortos já somam 78 e quase 3 mil infectados. (*) Ascom CMG
NOTA
Mais uma vez, os militares inativos e pensionistas do Estado da Paraíba foram surpreendidos por atos lesivos e danosos praticados pelo Governo Estadual: um ilegal e insensível aumento no desconto previdenciário, causador de perda salarial significativa, já no mês de março de 2020.
Ilegal, porque o desconto ignorou a data prevista na lei para sua implantação, ou seja, a majoração somente poderia ocorrer a partir de 16 de março de 2020, respeitando-se a proporcionalidade, mas o Governo efetuou o desconto já a partir de 01 de março de 2020 na ânsia de aumentar o dinheiro para os cofres do estado. Ademais, inúmeros soldados, cabos, sargentos e tenentes que antes não sofriam nenhum desconto, por encontrarem-se abaixo do teto, agora deverão pagar a elevada contribuição em decorrência do aumento na base de cálculo.
Insensível, pois o alastramento do CORONAVÍRUS no país exige dos Governos medidas protetivas em relação aos idosos, e não o contrário. Vale lembrar que o inativo da PM/PB já sofre perda remuneratória superior a 50% do salário ao ingressar na inatividade e, neste momento de fragilidade social, o que se esperava dos gestores eram medidas de amparo, e não de voracidade previdenciária.
Inusitado, ainda, é o fato do Governo se apressar em efetuar descontos a maior de forma sorrateira, contra os mais vulneráveis, e omitir-se em garantir direitos legalmente previstos na mesma lei federal nº 13.954/2019 a exemplo da PARIDADE, IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS E INTEGRALIDADE. “Venha, ao Reino; a vós, nada”. É triste, mas é verdade.
Importante ressaltar que se os militares estaduais não estivessem amparados pela lei federal 13.954/2019, estariam incluídos na reforma da previdenciária dos servidores civis, lei complementar 161/2020, como desejava o governo do estado na sua proposta inicial, não se consolidando graças a efetiva mobilização das entidades junto ao poder legislativo estadual, com participação dos deputados de oposição, inclusive o Dep. Cb. Gilberto. Destacando ainda, que todas as categorias funcionais, a exemplo de Polícia Civil, magistrados, Ministério Público, fisco e outras, atingirão 14%.
Provocaremos o Governador do Estado e as autoridades legais, em especial o Poder Judiciário, para reparar tamanha injustiça praticada contra os inativos da PM, já sofridos pelas inúmeras perdas e ilegalidades a que estão sendo submetidos, resguardando seus direitos legais da paridade e integralidade.
FRANCISCO DE ASSIS SILVA
CEL RR – COPM/BM-PB
MAQUIR ALVES CORDEIRO
CEL RR – ASSIMPM-PB.
O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Roberto Magliano, foi diagnosticado com coronavírus. A família do médico e a assessoria de comunicação do CRM-PB confirmaram a informação ao site ClickPB nesta sexta-feira (27).
Roberto Magliano começou a sentir os sintomas há 12 dias e foi submetido ao teste para detectar o coronavírus. Somente nesta sexta-feira (27) é que o resultado do exame foi divulgado, dando positivo.
A confirmação só foi divulgada hoje devido ao resultado do exame, de acordo com a esposa do médico Roberto Magliano. O presidente do CRM-PB está se mantendo isolado da família durante todo o período desde que apresentou os sintomas.
O Japão poderia ser um dos países mais afetados pelo novo coronavírus. Foi um dos primeiros a confirmar pessoas infectadas, poucos dias depois de a China emitir um alerta sobre a doença.
Além disso, segundo o Banco Mundial, sua população acima de 65 anos é a maior do mundo (28% do total), superando a Itália, que se mostrou especialmente vulnerável nesta pandemia.
O Japão também tem um elevado consumo de tabaco, o que ajuda pouco na hora de combater doenças respiratórias, e enorme densidade populacional, com quase 127 milhões de habitantes em um território quase do tamanho do Mato Grosso do Sul, Estado onde vivem 2,6 milhões de brasileiros.
Mas, até agora, o país registrou 1.307 infectados e 45 mortos pela covid-19 e não adotou quarentenas em cidades ou isolamento obrigatório de seus cidadãos para evitar a propagação do vírus.
Para além do cancelamento de eventos esportivos, como a Olimpíada de 2020, e de escolas fechadas, os japoneses têm seguido suas vidas de maneira mais ou menos normal.
Isso ficou ainda mais evidente em 22 de março, quando milhares de cidadãos foram às ruas e a parques para admirar as cerejeiras em flor.
Como disse a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, abandonar esse festival de primavera para os japoneses seria como “abandonar os abraços para os italianos”.
Havia tanta gente nas ruas que a própria governadora pediu que os moradores da capital do Japão não saíssem de suas casas a não ser por razões estritamente essenciais.
Apesar do relativo sucesso na contenção da epidemia, há um grande temor no país de que o vírus esteja se espalhando silenciosamente no país, com uma aceleração do número de pessoas doentes. E que isso leve a medidas mais duras, como quarentenas obrigatórias.
Mas até agora a estratégia japonesa tem funcionado e intrigado pesquisadores.
Isolar grupos de contágio
De acordo com o número de infectados e mortos pelo coronavírus, o Japão é um dos países mais desenvolvidos que menos foram afetados.
Mas por quê?
Segundo Kenji Shibuya, diretor do Instituto de Saúde da População do King’s College, em Londres, o Japão é muito eficiente em testar pessoas em busca do vírus, identificar grupos de contágio e isolá-los.
“A única maneira de lidar com qualquer pandemia é testar e isolar. E muitos países não ouviram. No Japão, eles estão desesperados para rastrear os infectados. E estão indo bem em termos de identificar e isolar os grupos doentes”, disse à BBC News Mundo (serviço da BBC em espanhol).
Mas ainda assim, segundo o pesquisador, o país não tem realizado a quantidade de testes que deveria. E isso pode levar a um aumento drástico no número de pessoas infectadas.
“Os testes no Japão estão muito atrás de outros países. E minha preocupação é que exista um grupo de pessoas infectadas, sem sintomas, que não foram detectadas, além de casos importados de outros países.”
“Se isso estiver acontecendo”, advertiu, “temo que possa haver uma explosão no surto”.
Distanciamento social
Outro argumento que pode explicar o sucesso do Japão é o distanciamento social que, mesmo antes do surto de coronavírus, já estava bem estabelecido na cultura.
“Os japoneses são bastante conscientes da higiene, muito mais do que em outros lugares. Além disso, muitas pessoas usam máscaras nas ruas por questão cultural, então há menos chances de transmissão”, explica Benjamin Cowling, professor de epidemiologia da Universidade de Hong Kong.
Shibuya também aponta para a “propensão japonesa à higiene” e a aspectos culturais como “evitar abraços” como fatores que contribuiram para a menor propagação do coronavírus.
Mas ele lembra que esses fatores parecem ter tido pouco impacto em outros países.
“No Reino Unido, as pessoas também começaram a se distanciar, a trabalhar em casa e a usar máscara. E os casos ainda estão aumentando”, afirma.
De todo modo, existe um consenso no Japão de que a decisão antecipada do governo de fechar escolas e suspender grandes eventos público, além de insistir na necessidade de respeitar as novas normas sociais desde o início, ajudou a controlar a disseminação.
Mas isso pode mudar. O governo liderado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, anunciou que reabrirá as escolas em abril.
E, a julgar pelo que foi visto no último final de semana, com os japoneses reunidos para admirar as flores de cerejeira, as pessoas já começaram a levar menos a sério as medidas de distanciamento social.
Isso preocupa os especialistas
“Acho que não é uma boa ideia enviar um sinal de que estamos indo bem e reabrir escolas em todo o país ou retomar eventos. Essa é uma mensagem errada. Precisamos ter muito cuidado, caso contrário, podemos ter situações semelhantes ao que acontece nos Estados Unidos ou em países europeus”, diz Shibuya, do King’s College.
Reduzir a transmissão
Se você comparar a curva de contágio no Japão com a de outros países, como Itália, Espanha e EUA, conseguirá perceber como os japoneses foram bem sucedidos.
Ou seja, até agora, mesmo que ainda surjam casos novos todos os dias, esse montante não sofreu um aumento acentuado em nenhum momento.
Esse conceito de “achatar a curva”, evitando que muitas pessoas fiquem doentes ao mesmo tempo, é o que muitos países buscam. Para especialistas, essa estratégia é chave para “retardar e conter” a covid-19.
Manter a pandemia controlada tem evitado também que o sistema de saúde entre em colapso. Segundo dados do Banco Mundial, o Japão tem 13 leitos hospitalares para cada mil habitantes, mais do triplo da Itália. O Brasil tem 2 para cada mil habitantes.
Por isso, segundo especialistas, a estratégia do Japão sem quarentenas massivas deve ser vista com cautela por países menos desenvolvidos.
“Todos nós estamos tentando encontrar lugares e exemplos onde os números permanecem baixos sem tamanha paralisação da sociedade. Porque não podemos continuar com o bloqueio, mas ao mesmo tempo não podemos voltar à vida normal, que tínhamos seis meses atrás, porque é muito fácil para o coronavírus espalhar”, afirmou Cowling, da Universidade de Hong Kong.
“Precisamos encontrar algo intermediário, e talvez a experiência japonesa seja mais sustentável”, acrescentou.
BBC NEWS
O cantor e compositor guarabirense Artur Neto, um dos mais inspiradores poetas da música paraibana, compôs uma canção inspirado na atual crise vivenciada pelo planeta com o coronavírus.
Artur encarnou personagem de um palhaço e interpretou sua própria composição em voz e violão, emocionando internautas que estão compartilhando o vídeo nas redes sociais.
Portal25hora
A Polícia Militar foi informada que havia ocorrido disparos de arma de fogo na Rua Bernardino Alves Correia, Alto da Damião, Pirpirituba-PB, no que rapidamente a guarnição policial do destacamento de Pirpirituba-PB esteve no local e tomou conhecimento que ali próximo havia uma jovem ferida, tendo o COPOM designado outra guarnição policial em apoio para o atendimento da ocorrência.
Localizada a vitima, a policia militar a identificou como sendo uma adolescente de 13 anos de idade, a qual fora atingida por dois disparos de arma de fogo, sendo um na perna
esquerda e o outro no rosto. A moça rapidamente foi socorrida pelo SAMU para o Hospital de Trauma da Capital.
Informações colhidas no local dão conta que a motivação do crime teria sido uma possível recusa da vítima em se relacionar com o agressor, o qual já foi identificado pela policia pelo prenome de Danilo, cujas diligencias estão sendo realizadas objetivando prendê-lo pela tentativa de feminicídio.
A testemunhas, a vítima relatou que ele ficava insistindo em ficar com ela, mas disse não ter interesse. Revoltado com a recusa, o elemento surtou e atirou contra a moça.
De acordo com informações do site Classe A da Notícia, a garota é filha mais nova de Luciana Silva dos Santos, morta em abril de 2019, no sítio Salto do Bode, zona rural de Bananeiras, pelo companheiro.
Foto: Gilvonaldo Targino