Uma operação policial prendeu cinco mulheres suspeitas de torturar outras mulheres, Remígio, Brejo da Paraíba. A mesma operação também apreendeu outras três pessoas suspeitas de homicídio e tráfico de drogas em Algodão de Jandaíra, Areia e Soledade.
Segundo o delegado Cristiano Santana, da delegacia de Esperança, as cinco mulheres presas estavam envolvidas em dois vídeos de espancamento que circularam nas redes sociais desde maio.
“As investigações da nossa equipe apontaram que no primeiro vídeo uma mulher foi espancada por ter praticado maus tratos contra uma criança e, por esse motivo, outras três resolveram lhe ‘dar um corretivo’. Acontece que o fato revoltou outro grupo de mulheres que também se utilizou do mesmo método para se vingar das primeiras agressoras”, declarou o delegado.
Após identificar as suspeitas, foi pedida a prisão temporária das mulheres. De acordo com a Polícia Civil, cerca de 40 policiais entre civis e militares participaram da operação nos quatro municípios.
Mil frascos com substância venenosa que não pode ser utilizada foram apreendidos por policiais rodoviários da Paraíba na noite de terça-feira (14). A apreensão aconteceu durante fiscalização na BR 101, Km 38, em frente à unidade operacional de Mamanguape e o veneno seria utilizado para exterminar pragas em uma plantação de abacaxi, no interior de Pernambuco.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou o veículo e encontraram a mercadoria transportada de forma ilegal, sem regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os policiais identificaram que alguns frascos possuíam rótulos impressos ilegíveis e havia vazamento do produto venenoso no interior do automóvel.
O passageiro do veículo, um homem de 67 anos, identificou-se como proprietário da mercadoria. Informou que utilizaria a substância venenosa para extermínio de pragas em uma plantação de abacaxi em sua propriedade, no interior de Pernambuco. Afirmou que adquiriu os produtos no município de Natal, no Rio Grande do Norte, mas não apresentou qualquer documento de identificação fiscal ou da origem da mercadoria.
Os policiais também encontraram no interior do veículo a quantia de R$ 10 mil. Segundo o proprietário, seria utilizada para a compra de mais frascos do veneno. Contudo, o fornecedor não teria em estoque toda a mercadoria. O homem foi detido, encaminhado à Polícia Civil de Mamanguape e responderá por crime contra a saúde pública.
ASCOM
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba reprovou, na manhã de hoje, as contas do prefeito de Bananeiras Douglas Lucena referente ao ano de 2015.
Com a presente reprovação, o atual prefeito já contabiliza três reprovações na corte de contas, sendo as mesmas inerentes aos anos de 2015, 2016 e 2017.
A principal razão da decisão unânime é o déficit milionário da gestão para com o instituto de Previdência de Bananeiras (IBPEM) que vem sofrendo diversos desfalques pelos não cumprimentos das contribuições devidas.
Veja o vídeo:
Tocador de vídeo
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou em delação que realizava pagamentos mensais a três ministros do Tribunal de Contas da União. A informação é da Crusoé.
De acordo com a delação, recebiam valores mensais os ministros Vital do Rêgo, Bruno Dantas e Raimundo Carreiro.
“Eles teriam recebido valores mensais, por meio de um contrato simulado entre a Fecomércio e um escritório de advocacia. Cada um dos ministros teria recebido 100 mil reais mensais por um período de mais de um ano, segundo a delação do ex-governador. Ele também afirma que outros 100 mil reais ficavam com o advogado Marcelo Nobre.”
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Nilvan Ferreira, declarou que quer vasculhar os contratos da Prefeitura de João Pessoa e as compras feitas no período inicial da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (15), Nilvan disse que, a partir de 2 de janeiro de 2021, fará uma devassa nas contas da PMJP, se for eleito prefeito.
“No dia 2 de janeiro, eu peço uma devassa nas contas da Prefeitura de João Pessoa. Vou tornar públicas todas as falcatruas. Aproveitaram a pandemia para fazer a licitação do lixo, quase R$ 500 milhões. Ganhou a Limpmax, relacionada a Coriolano. Vou cancelar ela no dia 2 de janeiro”, enfatizou Nilvan Ferreira.
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa pelo MDB se coloca como um nome para o rompimento com as velhas práticas e a velha política. Ele afirma ser o único com coragem para enfrentar a política tradicional. “Eu estou nesse cenário para romper com essa estrutura de corrupção nesse estado.”
Ricardo Coutinho
Nilvan também bateu de frente com o ex-governador Ricardo Coutinho, pedindo que ele se candidate para que possa enfrentá-lo nos debates. “Ricardo, se candidate.”
Lojas de roupas
Como já tinha dito no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, o radialista voltou a falar da fiscalização feita nas lojas de roupas que ele possuia. Questionado por Clilson Júnior no Arapuan Verdade se ele iria se incomodar se o assunto das lojas fosse puxado nos debates, o pré-candidato afirmou que ele mesmo abordará o tema. “Aquilo foi arquitetado nos porões da Central de Polícia Civil, com envolvimento da deputada Estela Bezerra e o rapaz da tornozeleira eletrônica (referência a Ricardo Coutinho). Quiseram manchar minha honra, mas não conseguiram. Há três anos isso aconteceu e eu posso andar tranquilo na cidade. E eles estão com tornozeleira eletrônica.”
Escolhas
Nilvan falou da renúncia que fez ao deixar os programas que apresentava no Sistema Correio de Comunicação para ser pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa. “Para você desafiar um sistema desses que está aí você precisa fazer escolhas. Eu fiz a escolha em relação ao meu trabalho. Foi preciso eu ter coragem”, disse Nilvan sobre o afastamento de sua carreira de radialista e apresentador de TV.
Carnaval Tradição e Folia de Rua
O radialista criticou a forma de gestão do Carnaval Tradição e Folia de Rua. Disse que a PMJP dá mais atenção ao Folia de Rua, “dos ricos”, e deixa os integrantes do Carnaval Tradição com “o pires na mão”.
MDB
Questionado pelo público sobre seu ingresso no MDB, ao qual alguns ouvintes atribuíram investigações de corrupção, relação com o PT e defesa do Fundão Eleitoral, Nilvan respondeu. “O senador Zé Maranhão (líder do partido na Paraíba, o qual convidou Nilvan a se filiar) pode andar de cabeça erguida nesse estado. Não tem uma condenação de corrupção. Ele pode entrar em qualquer prédio público desse estado.”
Barreira do Cabo Branco
Questionado por Gutemberg Cardoso sobre as obras de recuperação da Barreira do Cabo Branco, Nilvan disse que a Prefeitura de João Pessoa atualmente está acabando com a área de banho no final da Praia do Cabo Branco e que não está muito preocupada, pois já está em fim de mandato.
Pré-campanha
Questionado pelo jornalista Luís Torres sobre o prazo de desincompatibilização e de adiamento das Eleições 2020, Nilvan respondeu que isso não o atrapalha por ter saído mais cedo do Sistema Correio e que vai poder, então, ter mais tempo para a pré-campanha e poder dialogar com as pessoas.
Por ClickPB
O juiz Gustavo Leite Urquiza, convocado para substituir a desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, deferiu pedido de liminar para suspender a decisão que proibiu o Banco Bradesco de realizar a cobrança dos empréstimos consignados de servidores estaduais da Paraíba. A Lei Estadual nº 11.699/2020 determinou a suspensão por 120 dias do pagamento de contratos de crédito consignado com servidores públicos estaduais. Da decisão cabe recurso.
Na decisão de 1º Grau, a Justiça determinou que, em prazo não superior a 72h, o Bradesco proceda com a devolução de todos os valores que foram descontados, a título de empréstimos consignados, das contas bancárias dos associados da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia do Estado da Paraíba (ADEPDEL), sob pena de aplicação de multa diária de R$ 500,00 por cada associado. Determinou, também, que a instituição se abstenha de realizar qualquer desconto, a título de empréstimos consignados, durante todo o período indicado na Lei.
Ao agravar dessa decisão, o banco alegou a inconstitucionalidade da Lei, por haver usurpação da competência da União para legislar sobre Direito Civil e sobre política de crédito; violação ao princípio da separação dos Poderes e à iniciativa legislativa exclusiva do Poder Executivo Municipal para dispor sobre a organização da Administração Pública; e ofensa às garantias constitucionais da irretroatividade das leis e da incolumidade do ato jurídico perfeito, e ao princípio da segurança jurídica, bem como violação ao princípio da proporcionalidade e à livre iniciativa.
Ao examinar o pedido, o juiz Gustavo Urquiza entendeu estarem presentes os requisitos necessários para o deferimento do efeito suspensivo. “Primeiro, verifico a verossimilhança do direito posto, já que existe plausível inconstitucionalidade da Lei Estadual n° 11.699/2020 que dispõe, em caráter excepcional, em virtude da crise instaurada pela pandemia da Covid-19, sobre a suspensão do cumprimento de obrigações financeiras referentes a empréstimos consignados contraídos por servidores no âmbito do Estado da Paraíba, pelo período de 120 dias, pois, conforme previsão constitucional, a União detém competência privativa para legislar sobre Direito Civil e política de crédito, nos termos do artigo 22, I e VII, da Constituição Federal”, pontuou.
O magistrado apontou, ainda, para o fato de que a norma estadual tem aplicação imediata, gerando efeitos concretos nas instituições financeiras, que serão obrigadas a suspender todos os descontos dos empréstimos consignados, o que, sem dúvidas, pode acarretar desgastes financeiros e inviabilidade na normal prestação dos serviços, em face da possível perda parcial da liquidez dos Bancos. “Com essas considerações, defiro o pedido de efeito suspensivo”, ressaltou.


