Um homem de 40 anos, Alexandre da Silva Souza, está acorrentado desde as 7h desta terça-feira (28), em frente ao Hospital São Vicente de Paulo, em João Pessoa, como forma de apelo para conseguir uma vaga de internação para o pai diabético. De acordo com Alexandre, o pai, Alberto de Souza, de 69 anos, aguarda uma internação há cerca de três meses.
O serviço social do hospital informou que o paciente está em trâmite de internação, aguardando a higienização do leito para ser internado. Disse, ainda, que a documentação para internação já foi solicitada.
Alberto de Souza, segundo o filho, tem problema vascular no pé e está em uma situação grave, com o um dos dedos já comprometido. O idoso é diabético e também não consegue mais andar devido ao inchaço nas articulações.
Alexandre informou que vai continuar acorrentado no local até receber um documento por escrito confirmando que o pai dele foi internado no hospital. Até as 10h30 ele disse que ninguém do hospital havia entrado em contato com ele. “Não é só pelo meu pai, é por todas as pessoas idosas que estão na mesma situação do meu pai”, declarou.
G1-PB
Mais uma vez o gestor do município de Curral de Cima se envolve em polêmica, dessa vez ele estava no programa de rádio Curral de Cima em ação quando exaltado chama a população de crueira. O gestor é conhecido por suas atitudes arrogantes e ditatoriais, já se envolveu em diversas polemicas com cidadãos curralenses, como também com pessoas de outros municípios e com atos de perseguição à funcionários públicos.
No programa do último sábado, o atual gestor do município de curral de cima utiliza palavras chulas para se referir as pessoas que não estão do seu lado político, dizendo que: “agora vou fazer como Noel, graças a deus meu Deus do céu, graças a Deus a gente está com a nata dos bons, a gente só tem a nata do lado da gente e quando a gente peneirou ficou só a crueira do lado de lá, a crueira, os ruins…”.
Tal pronunciamento do gestor causa a revolta da população que se sentiu ofendida. Ao longo do dia, foram diversas as reclamações nas redes sociais e nos grupos de WhtasApp, as pessoas falando que isso não é atitude para um gestor e que ele deveria se envergonhar das palavras ditas.
Em pesquisa por nossa equipe pelo repórter Rodrigo Sousa na manhã desta terça-feira (28/07), no município de Guarabira após o aumento que chega 20,3%, os depósitos estão sendo distribuindo pelo valor de R$ 70,00 reais. A pesquisa foi realizada em pontos legalizados no município.
Esse é o quarto aumento desde o início do ano, de acordo com o Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha da Paraíba. Segundo o Sinregás, a soma desses quatro aumentos está deixando o gás de cozinha 20,3% mais caro em relação ao preço que vinha sendo praticado nos primeiros meses do ano.
Nordeste1
O sonho de José Fernando, de 15 anos, natural do município de Matinhas, no Agreste paraibano, é ser advogado. O adolescente mora na zona rural e tem uma rotina totalmente diferente da de outros jovens da mesma idade. Ele cuida da mãe e da irmã, que têm graves problemas de saúde, enquanto tenta estudar para realizar o sonho de conquistar uma vaga na universidade.
Segundo José, a rotina dele começa bem mais cedo que o horário de ir para a escola. Por volta das 5h, ele acorda, e a primeira atividade é dar o remédio a sua mãe, que perdeu parte da visão e o movimentos das pernas por complicações da diabetes. Depois, também ajuda sua irmã a tomar os medicamentos. O jovem é responsável por todos os afazeres domésticos.
“Preparo o café, já lavo a louça, seco e guardo. Depois, já vou fazer o almoço e deixar tudo pronto para quando chegar da escola, só chegar, esquentar e dar para elas”, disse.
A mãe de José, Maria das Neves, contou à TV Cabo Branco o quanto o jovem é um filho dedicado, que tem inúmeras responsabilidades e que faz de tudo pela família. “De noite ele levanta e como a minha outra filha não pode pegar peso, ele me coloca na cadeira. É um filho muito bom”, contou.
O sustento da família vem do auxílio-doença da irmã de José, que também tem problemas de saúde. Com o valor, a família precisa comprar todos os remédios e pagar as demais despesas, inclusive a comida.
O objetivo de José ao sonhar em se tornar advogado é simples: “Que eu possa ajudar muita gente”. E ele diz o que o motiva a continuar: “A saúde dela. Pra que ela fique boa”.
Na localidade onde a família mora, as casas são todas afastadas e não há sinal de celular, porém, foi através das redes sociais que a história do adolescente ficou conhecida por centenas de pessoas, que tentam ajudar.
O influenciador digital conhecido como Rivanildo Atitude há quatro anos divulga campanhas de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Segundo Rivanildo, ele conheceu a história de José através de um bilhete que recebeu da mãe dele.
“No bilhete, ela pedia um mosqueteiro, um lençol e casacos para os filhos. Isso me despertou a vontade de vir conhecer a família”, disse.
José sonha em se mudar para a cidade, pois se preocupa com a família, que pode precisar de atendimento médico de urgência, e a localidade onde moram é de difícil acesso.
O jovem, que desde cedo tem uma rotina pesada e cheia de responsabilidades de adulto, deveria se preocupar somente com os estudos. Mesmo assim, um dos maiores desejos do adolescente é ser advogado.
“Espero que quando eu for advogado possa ajudar muita gente, minha mãe. O que me motiva a fazer tudo por ela é a vontade que ela fique boa”, afirmou.
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Uma mulher esfaqueou e esquartejou o marido, na noite desta segunda-feira (27), após uma discussão dentro de casa, na cidade de Teixeira, na Paraíba. Após cometer o crime, a mulher acionou a Polícia Militar e confessou que tinha matado o marido.
De acordo com informações, por voltas das 22h o casal discutiu dentro da residência. A mulher esperou Roberto dos Santos Paz dormir, então o esfaqueou com vários golpes de faca e depois o esquartejou com uma foice.

Logo em seguida, ela acionou a Polícia Militar confessando o crime e que estaria em casa para poder se entregar. Ao chegar no local a Polícia encontrou a suspeita sentada no sofá aguardando a chegada das autoridades. O crime será investigado.
clickpb
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) concedeu entrevista, na noite desta segunda-feira (27), onde falou a respeito do atual cenário da pandemia do novo coronavírus no Brasil, além de aspectos que o levaram a queda ainda durante a sua gestão no governo Bolsonaro. Ele foi o primeiro ministro da Saúde exonerado pelo presidente durante a maior crise sanitária que o País já enfrentou.
Segundo Mandetta, um dos motivos que o levaram a queda foi a defesa do isolamento social mais duro, o que, segundo ele, salvou milhares de vidas em todo o País. Ele usou o exemplo da Paraíba, que hoje tem um das menores taxas de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Brasil, para elogiar a medida e reafirmar pessoas tiveram a chance de viver pela adoção do sistema.
“O isolamento contribuiu para que o sistema pudesse pelo menos dá a chance para as pessoas viver. Você não consegue segurar um vírus, você não consegue que as pessoas todas tenham um comportamento de se blindar do vírus. Agora é dever dos governos organizar sistemas de saúde para que se uma pessoa contraia a doença, ela tenha a chance de lutar pela vida”, afirmou ele no programa Frente a Frente, da TV Arapuan.
“Nesses quatro meses de pandemia, nós tivemos governantes que tiveram decisão mais duras e protegeram mais vidas. Quem conseguiu evitar o colapso, como a Paraíba, é digno de a gente fazer reverência”, completou Luiz Henrique Mandetta.
Wscom
As instalações esportivas dos Jogos Olímpicos de Tóquio estariam lotadas com torcedores e os principais atletas do mundo, mas, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), agora estão sendo abertas para uso das federações esportivas e do público.

O recém-construído Centro de Canoagem Slalom foi inaugurado nesta segunda-feira (27) para o treino de atletas, enquanto o recentemente renovado Centro de Natação Tatsumi, que receberá o pólo aquático, estará disponível para uso em meados de agosto.
O governo metropolitano de Tóquio disse que também planeja abrir outras instalações olímpicas nos próximos meses, embora isso possa mudar dependendo da situação do coronavírus.
Os Jogos de Tóquio começariam na última sexta-feira passada (24), mas foram adiados para 2021.
O valor pago na organização dos Jogos havia atingido US$ 12,6 bilhões antes do adiamento. O Comitê Olímpico Internacional estima que o adiamento custará US$ 800 milhões, enquanto o Japão ainda não fez uma estimativa de quanto o adiamento custará ao país.
A pandemia do novo coronavírus destruiu mais de 1 milhão de empregos na Espanha no segundo trimestre, a grande maioria nos setores de serviço e turismo, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A taxa de desemprego subiu de 14,4% no primeiro trimestre para 15,3% no segundo, com quase 3,4 milhões de desempregados.
Mas esse número, que representa um aumento de 55.000 desempregados em relação ao trimestre anterior, não inclui grande parte dos quase 1,1 milhão de ocupados que perderam o emprego entre abril e junho devido à pandemia de Covid-19, que na Espanha causou mais de 28.400 mortes e 272.000 infectados.
O severo confinamento decretado para conter os contágios e o fechamento de empresas “impediram” essas pessoas de procurar um novo emprego, motivo pelo qual, tecnicamente, não atendem aos requisitos formais de classificação como desempregadas, explicou o INE.
O cálculo também não leva em conta os milhões de trabalhadores incluídos nos planos de suspensão temporária de emprego autorizados pelo governo espanhol para evitar demissões em massa durante o confinamento.
Como consequência, apenas 13,9 milhões dos 18,6 milhões empregados no país trabalharam “efetivamente” durante o segundo trimestre e o número de horas trabalhadas caiu 23% em relação ao período anterior, “uma redução sem precedentes”, indica o INE.
A destruição do emprego é generalizada em todos os setores, mas é especialmente elevada nos serviços, onde quase 817.000 trabalhadores ficaram sem emprego no segundo trimestre, quando lojas, restaurantes e hotéis foram fechados.
A indústria do turismo, responsável por 12% da riqueza e 13% dos empregos na Espanha, foi especialmente afetada pelo confinamento e, após algumas semanas de reativação tímida, volta a sofrer com os novos surtos do vírus em território espanhol.
Esses novos surtos levaram o Reino Unido, o primeiro cliente turístico do país, a impor uma quarentena aos passageiros procedentes da Espanha e a recomendar que seus cidadãos não viagem ao país.
Outros países europeus como Alemanha, França, Bélgica ou Holanda também desaconselham viajar para áreas mais afetadas, como Catalunha e Aragão (nordeste).
Na indústria e na construção, a perda de trabalhadores excede 100.000 pessoas, enquanto na agricultura o impacto é menor, com 21.400 pessoas ocupadas a menos. “Estamos diante de um fato terrível, certamente o pior da história”, disse Pepe Álvarez, secretário geral do sindicato UGT.
“Pensávamos que a pandemia iria diminuir no verão e que poderíamos iniciar um processo de recuperação da economia, mas a cada dia isso se torna mais difícil”, acrescentou Álvarez, que pediu uma extensão dos planos de suspensão do emprego habilitados até setembro.
Os sindicatos temem que, uma vez expirados esses planos, muitas empresas demitam seus funcionários para sobreviver, principalmente em setores onde a demanda caiu, como o turismo.
A crise da saúde interrompeu a recuperação do frágil mercado de trabalho espanhol, que em 2013 havia atingido uma taxa de desemprego de 27% e, no final de 2019, era de 13,8%, o pior da zona do euro depois da Grécia.
Diferentemente daquela época, desta vez a destruição do emprego não se deve ao “acúmulo de desequilíbrios” no mercado, mas a “restrições ao fornecimento de bens e serviços”, disse o economista-chefe do instituto BBVA Research, Miguel Cardoso.
Em vez disso, está afetando setores que “eram um refúgio em tempos de crise”, como hotéis e restaurantes, acrescentou Cardoso. “A recuperação do emprego e da economia será lenta”, disse Javier Blasco, diretor do centro de estudos do grupo Adecco, em comunicado. Até o final do ano, o governo prevê um desemprego de 19%, abaixo dos 20,8% previstos pelo Fundo Monetário Internacional.