O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição mudou hoje (31), quando foi acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.
De acordo com a fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição era de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres era de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso significa, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisaria ter pelo menos 55 anos para se aposentar.
A partir de hoje, para se aposentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026.
O pedido de aposentadoria pode ser solicitado pelo número 135 ou pelo site do INSS.
Fórmula
A regra de aposentadoria é fixada pela Lei 13.183/2015. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano. A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99; e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma final de 90/100.
Além de se aposentar por essa regra, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na prática, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo.
Fonte: Agência Brasil
Somente nas últimas 24 horas, os policiais do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) prenderam quatro homens suspeitos de violência contra a mulher, ocorrências registradas em três diferentes cidades da região. No sábado (29), no Pirpiri, em Guarabira, a vítima informou que o seu companheiro chegou na residência com sinais de embriaguez alcoólica e a agrediu fisicamente com um soco no rosto. A guarnição comandada pelo cabo Genilson compareceu ao local e prendeu o acusado que, juntamente com a vítima, foi conduzido à delegacia, onde foi autuado pelo crime de violência doméstica.
No início da madrugada deste domingo (30), no centro de Pilões uma mulher foi agredida fisicamente pelo próprio irmão, que foi preso pela guarnição comandada pelo cabo Amaral. Na delegacia, para onde os dois foram levados, a vítima desistiu de proceder a denuncia contra o irmão e assinou o termo de renúncia ao direito de queixa/representação. Em Guarabira, policiais prenderam um homem que invadiu a casa de uma mulher e estava praticando desordem. Na delegacia, ele foi autuado por embriaguez, desordem e invasão a domicílio.
Em Alagoa Grande, um homem foi preso depois de agredir fisicamente a esposa. Segundo ela relatou aos policiais militares,a agressão aconteceu no interior da residência do casal e só parou porque os filhos do casal interviram. O suspeito e a vítima foram conduzidos para a delegacia, onde ficaram à disposição da autoridade competente.
Fonte:Assessoria 4º BPM
Um jovem de 23 anos, foi assassinado a tiros durante a madrugada deste sábado (29), na localidade conhecida por Formigueiro, na Villa Padre Cícero, na cidade de Guarabira (PB).
Segundo informações da polícia, dois homens armados efetuaram 6 (seis) tiros contra a vítima que morreu no local. A ação criminosa ocorreu por volta das 4h.
Orislan Eucleber da Silva, conhecido por Lilan, estava em casa quando foi surpreendido pelos autores, ainda desconhecidos. A polícia foi acionada para investigar o crime. Ate às 9h ninguém havia sido preso.
O corpo foi recolhido pela perícia para o IML. O caso está sendo investigado.
Fonte: ManchetePB/Pedro Júnior
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PB) estipulou o próximo dia 21 de janeiro para dar início à implantação das placas no padrão Mercosul no Estado. Em fase de testes e homologação junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o órgão solicitou ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) a prorrogação da data, anteriormente determinada para a próxima segunda-feira (31).
Segundo o superintendente do Detran-PB, Agamenon Vieira, a Divisão de Processamento de Dados (DPD), juntamente com as empresas estampadoras estão testando a integração do sistema junto ao Denatran e ao Serpro. “Embora a nossa DPD esteja priorizando os trabalhos, há a necessidade de proceder ajustes com segurança e plena capacidade de ação, de modo que atenda todas as premissas exigidas pelo plano de homologação do Serpro”, afirmou.
Agamenon Vieira destacou ainda que a Paraíba requereu o adiamento, a exemplo dos estados do Maranhão, Sergipe, Alagoas, São Paulo e Mato Grosso, com base nas alterações regulamentadas pelo próprio Denatran.
De acordo com a Resolução nº 733/2018, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), apenas os veículos novos que forem registrados, os que estejam em processo de transferência de município ou de proprietário ou ainda os veículos que necessitem ter as placas substituídas por motivos diversos deverão receber a instalação das novas placas com o padrão Mercosul.
Fonte: Assessoria
O Conselho Executivo do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba, por unanimidade, decidiu cancelar, em definitivo, as linhas de ônibus outorgadas à Empresa Viação Bela Vista, codificadas como 00901, 00904, 00906, 00907 e 00908, todas com atuação na região do Brejo.
De acordo com os elementos constantes no Processo Administrativo nº 4818/2018, onde ficou demonstrado que a empresa Viação Bela Vista não tinha mais condições de operar as linhas que lhe foram outorgadas e retiradas por força do que ficou decidido na Resolução 039/2018, com exceção da linha 00904, com o percurso João Pessoa -Areia.
Após o período concedido para a empresa operar com uma única linha (00904), foi concluído que ela não demonstrou as mínimas condições para atender às necessidades dos usuários, tendo passado a atuar de forma inadequada, mesmo com uma única linha, conforme ficou esclarecido no relatório apresentado pelo engenheiro Chefe de Operação e Fiscalização e pela engenheira Chefe da DPT.
Com a decisão do Conselho, a Empresa Viação Bela Vista fica proibida de utilizar seus veículos para transportar passageiros nas linhas intermunicipais de números acima citados, sob pena de responder, na forma da lei, pelo descumprimento desta decisão, que entrou em vigor a partir da publicação da resolução no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (28), com os efeitos passando a valer a partir de zero hora deste sábado (29).
Fonte: Assessoria
Um homem foi assassinado a tiros na noite desta sexta-feira, (28), no município de Pocinhos, agreste paraibano.
De acordo com informações, bandidos teriam se passado por policiais e invadiram a casa da vítima, que estava em regime aberto, e efetuaram vários disparos.
Luís Oliveira foi atingido, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Na casa da vítima foram encontrados uma espingarda, drogas e munições.
Os suspeitos de cometerem o crime fugiram e ainda não foram localizados.
Fonte: Portal T5
O jornalista Alexandre Garcia está deixando a TV Globo depois de quase 31 anos de trabalho.
A emissora não deu maiores explicações para o desligamento. Apesar da orientação da empresa para que seus jornalistas evitem demonstrar preferência política nas redes sociais, Garcia publicou recentemente um artigo em que dizia que o presidente Michel Temer “atenuou o caos Dilma”.
No começo do mês, ele escreveu que a eleição de Jair Bolsonaro representava “uma revolução de ideias”. Alexandre Garcia já foi também elogiado publicamente nas redes pela família do presidente eleito. É um caso raro de profissional da imprensa admirado pelos filhos de Bolsonaro.
O diretor de jornalismo da TV Globo, Ali Kamel, divulgou nesta sexta (28) um comunicado sobre o jornalista. Leia abaixo:
“Conheci pessoalmente Alexandre Garcia em 1991, quando fui diretor do jornal O Globo em Brasília e ele era o diretor regional de jornalismo da Globo na capital.
Costumávamos nos encontrar às terças, quando o saudoso Toninho Drummond, então diretor da Globo em Brasília, oferecia um almoço com fontes e nos convidava. Percebi em Alexandre, de imediato, o homem que ele é: correto, íntegro e também extremamente gentil e generoso.
Ele, um super consagrado jornalista, com presença marcante no vídeo, além das atribuições editoriais do cargo; eu, um recém chegado a Brasília, com 29 anos, nove anos de profissão.
Apesar disso, Alexandre me tratava como um igual e me ajudava no que podia. Ao chegar à Globo em 2001 reencontrei o mesmo Alexandre: profissional completo, com conhecimento de pós-graduado na cobertura política, mas o mesmo homem gentil que eu conhecera 10 anos antes.
Em decisão muito refletida, depois de quase 31 anos de trabalho aqui na Globo, Alexandre decidiu deixar a emissora para amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho. Diante do trabalho exemplar ao longo de todos esses anos, é uma decisão que respeito.
Ele deixa um legado de realizações que ajudaram o jornalismo da Globo a construir sua sólida credibilidade junto ao público. O trabalho na Globo foi a sequência de uma vida profissional que poucos podem ostentar.
A naturalidade frente às câmeras sempre foi um dos trunfos de Alexandre. Consta que quando começou na Globo, o saudoso Armando Nogueira dizia que ele estava inovando porque fazia gestos na televisão.
Enquanto a norma era uma postura mais formal, Alexandre caminhava, fazia gestos. Essa naturalidade vinha de criança. Aos sete anos já atuava como ator infantil na rádio em que seu pai, o radialista Oscar Chaves Garcia, trabalhava.
Aos 15, transmitia a Missa na Rádio de Cachoeira do Sul, onde nasceu em 1940. Aos 16, era locutor, redator, apresentador, repórter de rua da pequena rádio Independente de Lajeado. Ao se mudar para Porto Alegre para continuar os estudos, virou locutor da Rádio Difusora, dos Diários Associados.
Ele conta que o salário pagava a pensão e a escola. Quando entrou na PUC-RS para estudar Comunicação Social (onde foi o primeiro lugar no vestibular e no curso todo e presidente do Centro Acadêmico) era funcionário concursado com primeiro lugar no Banco do Brasil.
Agora era o bancário sustentando os estudos do futuro jornalista. Conseguiu seu primeiro estágio na sucursal do Jornal do Brasil na capital gaúcha. Especializou-se na cobertura de economia, com ênfase na Bolsa de Valores. Ao ser contratado pelo JB, apostou no seu talento como jornalista e encerrou sua carreira de bancário.
Em 1973, cobriu o fechamento do Congresso uruguaio, que deu início à ditadura militar no país. Foi transferido então para Buenos Aires, onde ficaria três anos, acompanhando a agonia do governo peronista e a crise que levaria também ao golpe militar. Alexandre teve que deixar a Argentina às pressas depois de uma reportagem em que denunciava o esquema de corrupção da polícia rodoviária argentina próximo à cidade de Mar del Plata.
De volta o Brasil, foi trabalhar na sucursal do JB em Brasília, onde permaneceu dez anos, firmando-se como um bem sucedido repórter de política. Em 1983, estreou no vídeo na extinta TV Manchete.
É dele a entrevista do último presidente militar, João Figueiredo, de quem foi porta-voz por um período. Foi a antológica entrevista em que Figueiredo disse: “Eu quero que me esqueçam!” Continuou a carreira como correspondente internacional cobrindo as guerras civis no Líbano e Angola – e a Guerra das Malvinas, o que lhe valeu a Ordem do Império Britânico, concedida pela Rainha Elizabeth II. Em março de 1988, a convite de Alberico Souza Cruz, começou a trabalhar na TV Globo de Brasília. Entre seus primeiros trabalhos, um quadro no Fantástico que levava o seu nome: A Crônica de Alexandre Garcia, em que divertia os brasileiros com gafes e bastidores do mundo político da capital, num texto irresistível. Como repórter especial dividia-se entre o JN, o JH e o Jornal da Globo.
Participou de momentos memoráveis da história recente do Brasil como as primeiras eleições democráticas para presidente, em 1989, depois da ditadura militar. Ao lado de Joelmir Betting, entrevistou todos os candidatos no programa Palanque Eletrônico. Ainda foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então, Globo, Band, SBT e Manchete.
Entre 1990 e 1995, como disse, Alexandre Garcia foi diretor regional de jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado seu trabalho frente às câmeras. Em 1993, estreou como comentarista do JG, em 96, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço Aberto. De 2001 a 2011 foi o âncora do DFTV.
Comentava, analisava, cobrava das autoridades soluções para os muitos problemas que afetam os brasilienses. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, comentarista local diário do DFTV e faz parte do grupo de apresentadores que se reveza na bancada do JN aos sábados. Durante todo esse período, não houve cobertura de política no Brasil sem que ele brilhasse.
Em nossa conversa, Alexandre me disse que deixa a Globo, mas não o jornalismo. Ele continuará a ter seus comentários políticos transmitidos por duzentas e oitenta rádios Brasil afora. Do mesmo jeito, continuará a escrever artigos para um sem número de jornais por todo o país. E, entre seus planos, está o de acrescentar outro títulos ao seu livro de grande sucesso “Nos Bastidores da Notícia”, lançado em 1990 pela Editora Globo.
Em nome da Globo, eu agradeço tudo de grande que Alexandre fez para o jornalismo da emissora, um legado que deve inspirar a todos nós que aqui trabalhamos: profissionalismo, brilho, correção e competência. E eu agradeço tudo o que fez por mim, seu jeito gentil, sua generosidade. Muito obrigado Alexandre, um grande abraço, que você seja muito feliz, porque você fez por merecer.”
Fonte: Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo
A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu aval do Ministério Público Federal (MPF) para o que ex-presidente tenha seu recurso contra a condenação à prisão no âmbito da Operação Lava Jato analisado por um órgão colegiado do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a “Veja”, trata-se da Quinta Turma do STJ, colegiado é formado por cinco ministros.
O documento foi assinado por Aurea Lustosa Pierre, subprocuradora-geral do MPF, e publicado na quinta-feira (27). O parecer será agora enviado à Quinta Turma e a data da votação do recurso do ex-presidente será definida quando a Corte retornar do recesso de fim de ano, em 1º de fevereiro de 2019. O presidente do colegiado é o ministro Reynaldo Soares da Fonseca.
Defesa de Lula
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de detenção pela 4ª Região do Tribunal Regional Federal no caso do tríplex no Guarujá, atribuído ao ex-presidente. A defesa nega a propriedade do imóvel por parte do petista e ressalta que “a sentença e os acórdãos que confirmaram a condenação reconhecem que o recorrente jamais teve a propriedade desse imóvel – tampouco a posse. Mas acolheram a acusação sob o fundamento de que o imóvel teria sido ‘atribuído’ ao recorrente, figura que não tem qualquer significado perante a legislação brasileira”.
Agora, com este novo recurso, os demais ministros do colegiado deverão apreciar o caso. Antes, o ministro Félix Fischer, relator da Lava Jato no STJ e membro da Quinta Turma, rejeitou monocraticamente, como recorda a “Veja”, uma outra apelação de Lula contra a sentença de Moro, então juiz federal.
Fonte: Notícias ao Minuto