Uma denúncia do Sindicato dos Funcionários dos Correios e Telégrafos revelou a situação de sucateamento do Sedex, que confirmou o atraso em encomendas aos clientes. Segundo o Sintect, o descaso da empresa se reflete com a falta de manutenção dos veículos da frota na Paraíba, motivo pelo qual a entidade fez uma paralisação nos serviços nesta quarta-feira (11).
O presidente do Sindicato, Emanuel de Sousa, afirmou que a categoria entrou com um recurso no Ministério Público do Trabalho para atuar no caso denunciando que carros e motocicletas estão sem manutenção há um longo período, motivo pelo qual justificou a paralisação. “Essa ação é reflexo do descaso e sucateamento provocado pela atual direção dos Correios”, salientou.
Segundo ele, há 15 dias os profissionais tentam uma reunião para discutir a manutenção dos veículos que fazem as entregas, mas que só conseguiram alguma solução após a manifestação de hoje, em que a empresa se comprometeu a resolver o caso.
De acordo com a assessoria do Sedex, a entrega de encomendas está ocorrendo com alguns atrasos pontuais devido ao fornecedor contratado para realizar a manutenção dos veículos ter interrompido a prestação do serviço. “Para solucionar o caso, os Correios estão providenciando a locação de mais de 20 veículos, além da contratação de novo fornecedor para manutenção automotiva”, explicou.
Fonte: Click PB
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) realiza, na próxima segunda-feira (16), audiência pública onde serão nomeados os membros das mesas receptoras de votos e justificativas para as eleições deste ano no estado.
De acordo com o edital de convocação, a reunião acontecerá às 17h, na sede do Cartório da 1ª Zona Eleitoral, em João Pessoa.
A 6ª edição da Caravana do Coração realiza atendimentos nesta quarta-feira (11) na cidade de Esperança e quinta-feira (12) estará no município de Guarabira. Nessa terça-feira (10), 23 gestantes foram contempladas com as ações da Caravana na cidade de Patos. As atividades aconteceram na sede do Banco de Leite da Maternidade Dr. Peregrino Filho. No local, elas fizeram exames e receberam orientações para preservar a saúde e os cuidados com seus bebês. Os atendimentos aconteceram durante todo o dia e envolveram 36 voluntários. No dia 13, serão realizados atendimentos em Itabaiana e o encerramento da Caravana será em Mamanguape, no próximo sábado (14).
No atendimento em Patos, as gestantes receberam orientações de pós-parto e cuidados com o bebê; e foram submetidas a vários exames, a exemplo de testes rápidos de HIV, Hepatite B e C, sífilis, urina, além de terem aferida a pressão arterial e pesagem.
A Caravana conta com obstetras, além de odontólogos e nutricionistas que disponibilizaram orientações para melhorar a dieta e a saúde bucal. No total, a Caravana do Coração em Patos atendeu, além das 23 gestantes, 129 crianças de 0 a 12 anos, diagnosticadas com alguma alteração cardíaca, mais cinco delas com microcefalia.
A Caravana, uma ação resultante de parceria do Governo do Estado/Secretaria de Estado da Saúde e a ONG pernambucana Círculo do Coração, com apoio da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba (RCP), tem o objetivo de realizar um mutirão de triagens, consultas e exames cardiológicos com ajuda de uma equipe multidisciplinar de profissionais de diversas áreas.
Fonte: Assessoria
O presidente do PT da Paraíba, Jackson Macedo, revelou em contato com o portal, nesta quarta-feira (11), que improcede o apoio do diretório do partido em Lagoa de Dentro ao pré-candidato Lucélio Cartaxo (PV). Segundo Macedo, não há sequer diretório constituído na cidade, já que as eleições não foram realizadas.
“Lagoa de Dentro não tem PT constituído, é mentira. Não existe PT em Lagoa de Dentro. Eles não realizaram o processo de eleições diretas do ano passado e por isso que o PT lá não está constituído”, revelou.
Macedo ainda comentou que o apoio a Lucélio foi feito por alguns filiados a legenda, que devem ser punidos por ‘fazerem campanha’ a um adversário político do partido no Estado.
“São alguns filiados do PT , e é aquilo que viemos fazendo, é estatuto: fazer campanha para candidatos que não são apoiados pelo PT você está passível de punição de acordo com o estatuto partidário”, destacou.
Fonte: WSCOM
A nova lei geral de proteção de dados pessoais, aprovada terça-feira (10) pelo Senado, colocou o Brasil ao lado de dezenas de países que já têm legislação sobre o tema, como as nações europeias e boa parte da América do Sul. Ao estabelecer direitos e responsabilidades, a lei vai trazer também impactos no cotidiano dos cidadãos, de empresas e dos órgãos públicos. O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Michel Temer, e as novas regras só vão entrar em vigor daqui a um ano e meio.
O texto define dados pessoais como informações que podem identificar alguém (não apenas um nome, mas uma idade que, cruzada com um endereço, possa revelar que se trata de determinada pessoa). Além disso, disciplina a forma como as informações são coletadas e tratadas em qualquer situação, especialmente em meios digitais. Estão cobertas situações como cadastros ou textos e fotos publicados em redes sociais.
A nova regra também cria o conceito de dados sensíveis, informações sobre origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, saúde ou vida sexual. Registros como esses passam a ter nível maior de proteção, para evitar formas de discriminação. Esse tipo de característica não poderá ser considerado, por exemplo, para direcionamento de anúncios publicitários sem que haja um consentimento específico e destacado do titular. Já registros médicos não poderão ser comercializados.
Se sancionada, a lei valerá para atividades e pessoas em território nacional, mas também para coletas feitas fora, desde que estejam relacionadas a bens ou serviços ofertados a brasileiros. Um site que vende pacotes de viagens com conteúdo em português e ofertas para brasileiros teria as mesmas responsabilidades de uma página sediada no país.
Finalidade específica e consentimento
O uso de dados não poderá ser indiscriminado, mas para uma finalidade determinada. Um prédio que solicite nome dos pais de alguém para acesso ao local, por exemplo, pode ser questionado. Os “testes de personalidade”, como o aplicado no Facebook que originou o vazamento de dados de 87 milhões de pessoas, usados pela empesa Cambridge Analytica, inclusive para influenciar eleições, são outro exemplo.
“As empresas vão ter de justificar o tratamento de dadosm o que pode fazer com que, em alguns casos, eles não precisem ser usados. Isso tende a racionalizar a coleta e o uso de dados, seja porque a lei pode proibir ou porque ele não vai valer a pena por gerar risco pouco razoável”, comenta Danilo Doneda, especialista em proteção de dados e consultor que participou ativamente do processo de discussão da lei.
Além de uma finalidade específica, a coleta só pode ocorrer caso preencha requisitos específicos, especialmente mediante autorização do titular (o chamado consentimento). Ou seja, o pedido de permissão (por exemplo, ao baixar aplicativos) passa a ser a regra, não um favor das empresas. “Por um lado, caminhamos, portanto, no sentido de minimizar a produção de dados que podem ser considerados excessivos para a prestação dos serviços. O que, diante dos inúmeros incidentes de vazamento de dados que vemos a cada semana, é também uma forma de segurança”, avalia Joana Varon, da organização de direitos digitais Coding Rights.
Se o titular consentir ao aceitar as “regras” em redes sociais, os chamados “termos e condições” usados por plataformas como Facebook, Twitter e Google, as empresas passam a ter o direito de tratar os dados (respeitada a finalidade específica), desde que não violem a lei. Contudo, a lei lista uma série de responsabilidades. Entre elas estão a garantia da segurança dos dados e a elaboração de relatórios de impacto à proteção de dados, se solicitados pela autoridade regulatória.
A norma permite a reutilização dos dados por empresas ou órgãos públicos, em caso de “legítimo interesse” desses. Estabelece, no entanto, que esse reúso só pode ocorrer em uma situação concreta, em serviços que beneficiem o titular e com dados “estritamente necessários”, respeitando os direitos dele.
“Não é possível prever todas as situações, especialmente quando se trata de tecnologia. Por isso, é fundamental a previsão de uma norma fluida como o legítimo interesse, capaz de se adaptar às evoluções tecnológicas. Esse conceito indeterminado é justamente o que impedirá que a lei se torne obsoleta diante do usos novos dos dados, inimagináveis hoje”, observa Fabiano Barreto, especialista em política e indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Direitos
De outro lado, o titular ganhou uma série de direitos. Ele poderá, por exemplo, solicitar os dados que a empresa tem sobre ele, a quem foram repassados (em situações como a de reutilização por “legítimo interesse”) e para qual finalidade. Caso os registros estejam incorretos, poderá cobrar a correção. Em determinados casos, o titular terá o direito de se opor a um tratamento.
O titular terá ainda direito à portabilidade de suas informações, assim como ocorre com número de telefone. A autoridade regulatória, se criada, deve definir no futuro como isso será feito. Mas a possibilidade de levar os dados consigo é importante para que uma pessoa possa trocar de aplicativo sem perder seus contatos, fotos ou publicações.
Outra garantia importante é a relativa à segurança das informações. Os casos de vazamento têm se multiplicado pelo mundo, atingindo inclusive grandes empresas, como a Uber. Além de assegurar a integridade dos dados e sua proteção contra vazamentos e roubos, as empresas são obrigadas a informar ao titular se houve um incidente de segurança. No caso envolvendo o Facebook e a empresa Cambridge Analytica, por exemplo, a empresa norte-americana teve conhecimento há anos do repasse maciço de informações, mas foi comunicar aos afetados somente meses atrás.
A lei entra em uma seara importante, na decisão por processos automatizados (como as notas de crédito). “Há também o direito à revisão de decisões tomadas com base no tratamento automatizado de dados pessoais que definam o perfil pessoal, de consumo ou de crédito. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados também terá o papel de realizar auditorias para verificação de possíveis aspectos discriminatórios nesse tipo de tratamento”, destaca Rafael Zanatta, do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).
O texto listou garantias específicas para crianças e pessoas com idade até 12 anos. A coleta fica sujeita a uma série de restrições, deve ser informada de maneira acessível para esse público e fica condicionada à autorização de pelo menos um dos pais. “Para as famílias, isso significa ter, finalmente, uma forma de garantir que não estão usando dados de seus filhos de forma não autorizada. Isso é fundamental. Afinal, as crianças estão em um processo peculiar de desenvolvimento e, por isso, são mais vulneráveis”, afirma Pedro Hartung, do Instituto Alana, organização voltada à defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Negócios
Ao estabelecer garantias e responsabilidades às empresas, a lei vai ter impacto importante nos negócios realizados no Brasil e com parceiras estrangeiras. A primeira mudança é que, com sua aprovação, o país passa a atender a exigências de outros países e regiões, como a União Europeia. Sem isso, as empresas nativas poderiam ter dificuldades para fechar negócios.
Na avaliação do coordenador da área de direito digital da firma Kasznar Leonardos Advogados, Pedro Vilhena, as empresas deverão passar por um processo de adaptação. Elas tendem a racionalizar a coleta, uma vez que passarão a estar suscetíveis a sanções por parte da autoridade regulatória. De acordo com o texto, as penalidades poderão chegar a R$ 50 milhões.
“O valor de R$ 50 milhões é considerável para algumas, mas, para outras, é irrisório. A principal sanção é a proibição de tratamento de dados. Algumas empresas podem ter que deixar de operar porque não cumpriram obrigações da lei”, destaca Vilhena.
Autoridade regulatória
O detalhamento de boa parte dessas regras, direitos e responsabilidades depende da autoridade regulatória prevista no texto. Ela poderá definir parâmetros (como as exigências mínimas de segurança), realizar auditorias, solicitar relatórios de impacto à proteção de dados e será a responsável por fiscalizar e definir possíveis punições.
Contudo, sua criação vem sendo alvo de polêmica. Segundo o professor de direito da Universidade Mackenzie e fundador da organizaçao Data Privacy Brasil Renato Leite, há questionamentos no Executivo tanto de caráter jurídico quanto político e orçamentário. Mas a não criação da autoridade, alerta o especialista, pode afetar duramente a efetividade da lei. “Termos a regra sem uma autoridade que faça a sua aplicação é abrir espaço para uma grande chance de insucesso. É o risco de ser uma lei que na prática ´não pegue´”.
Fonte: Agência Brasil
Aproximadamente 100 kg de drogas apreendidas por policiais militares e civis foram incinerados na manhã desta quarta-feira (11), na cidade de Alagoa Grande. A droga incinerada, em sua maioria maconha, é resultado de apreensões feitas recentemente na área da 2ª Companhia do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar), que incluem as cidades de Alagoa Grande, Alagoinha, Juarez Távora e Mulungu.
Entre os quase 100 kg de drogas incineradas estão os 72 kg de maconha que foram apreendidos no mês de maio e que estavam sendo trazidos por uma mulher dentro de um ônibus que vinha do Rio de Janeiro para Guarabira e que foi interceptada em Juarez Távora.
Fonte: Assessoria 4º BPM