BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Deputados do PSL e PSOL se confrontaram durante uma homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) na Câmara, nesta terça-feira (12).
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que trabalhou com Marielle e era seu amigo, fez um discurso em que, entre outros pontos, criticou o uso político do assassinato da vereadora por adversários.
Freixo afirmou que aqueles que debocharam de Marielle, quebraram a placa de rua com seu nome ou a atacaram nas redes sociais não têm coragem de subir à tribuna. “O tempo será implacável com vocês”, ele declarou.
Neste momento, o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) começou a andar pelo plenário berrando que estava ali e que era uma provocação. “Está desafiando, porra?”, reagiu Nunes.
“O senhor chegou agora, sequer ouviu, tamanha a arrogância”, rebateu Freixo.
Nunes então se dirigiu à deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). “Comigo não”, disse. “Comigo também não”, ela respondeu. “Te enxerga, guria”, ele retrucou. “Te enxerga você. Guri é você. Sou deputada federal eleita. Respeito. Para o senhor, é vossa excelência”, Bomfim asseverou.
Colegas deputados tentaram acalmar os ânimos inclusive dois do PSL do Rio, Major Fabiana e Luiz Lima.
“Ele começou a provocar, riu no meio da fala do Freixo. No dia de hoje, em que nós estamos muito abalados, e com a importância que isso tem para a democracia, é inaceitável”, afirmou Sâmia pouco depois à reportagem.
Ela elogiou a postura dos deputado do PSL que contiveram a discussão e disse que o partido tem tentado manter os ânimos calmos mesmo em um plenário polarizado.
Nunes afirmou que foi afrontado. “Eu disse que não concordo, eles vêm para cima de mim, pôr medo, me empurrar? Não é assim. Quero as imagens”, disse.
“Vou cumprimentar a polícia porque fez um bom trabalho. Violência contra mulher em hipótese alguma, apesar de discordar totalmente da maneira como vivia a Marielle”, afirmou, “mas não permito que encostem um dedo nela”.
“No grito ninguém leva”, continuou. Lembrado que ele gritou, rebateu: “Não posso falar aqui? Eu ofendi alguém?”.
Sobre a discussão com Bomfim, o deputado gaúcho disse que “guria não é ofensa” e “quem se porta dessa maneira não é deputado federal no meu conceito”. “Guria é muito para ela”, afirmou ele.
Ao final da homenagem, membros do PSOL levantaram cartazes com dizeres “quem mandou matar Marielle?” no plenário da Casa.
Após as falas, os deputados se reuniram no centro do plenário, se abraçaram e receberam solidariedade de membros de outros partidos, como Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ). Alguns dos deputados, como Sâmia e Talíria Petrone (RJ), choraram.
Com informações da Folhapress.
Um homem foi preso em flagrante com uma arma de fogo dentro de casa no conjunto Marizete Dutra, na cidade de Araruna, na manhã desta terça-feira (12).
De acordo com a Polícia Civil, foi encontrado na casa do jovem Daniel da Silva Maciel, duas armas de fogo, sendo um revolver calibre 38 com 4 (quatro) munições e uma espingarda de calibre indefinido. Ele foi autuado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.
Daniel da Silva foi encaminhado para a Cadeia Pública de Araruna (PB) e se encontra à disposição da Justiça aguardando audiência de custódia.
Ação realizada pela polícia civil da Paraíba representada pela 21ª Delegacia Seccional de Solânea, através da delegacia de Araruna, em ação conjunta com o Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NIPM).
Fonte: Repórter Pedro JR- Manchete PB
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar às 14h de hoje (13) a competência da Justiça Eleitoral para conduzir inquéritos de investigados na Operação Lava Jato. Na sessão, a Corte vai definir se a competência para julgar crimes comuns conexos a crimes eleitorais é da Justiça Eleitoral ou Federal.
De acordo com procuradores da força-tarefa do Ministério Púbico Federal (MPF), o julgamento poderá ter efeito nas investigações e nos processos que estão em andamento no âmbito da operação em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná. A punição prevista para crimes eleitorais é mais branda em relação aos crimes comuns.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, um eventual resultado negativo para o MPF poderá “acabar com as investigações”. Segundo o procurador Deltan Dallagnol, o julgamento afetará o futuro dos processos da operação.
No entanto, ministros do STF consideram que os argumentos dos procuradores são extremados. Para o ministro Marco Aurélio, a decisão não terá grande impacto na investigação. “Não esvazia em nada a Lava Jato, é argumento extremado, que não cabe.”
O plenário da Corte vai se manifestar sobre a questão diante do impasse que o assunto tem provocado nas duas turmas do tribunal.
Dilema
No início das investigações da Lava Jato, na primeira instância da Justiça no Paraná, a maioria dos investigados foi processada pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, ao ser acusada de receber recursos em forma de propina e usar o dinheiro para custear suas campanhas políticas, sem declarar os valores à Justiça Eleitoral.
Na medida em que os recursos dos acusados foram chegando ao STF, a Segunda Turma da Corte passou a ter o entendimento de que, em alguns casos, as acusações deveriam ser remetidas à Justiça Eleitoral, porque as imputações de corrupção e lavagem de dinheiro devem ser tratadas como crime de caixa 2, cuja competência é daquela Justiça especializada.
Com base no entendimento, investigações contra o senador José Serra (PSDB-SP) e outros políticos já foram remetidas para a primeira instância da Justiça Eleitoral. O colegiado é composto pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Edson Fachin.
Na Primeira Turma, o entendimento de alguns ministros é de que as acusações devem ser julgadas pela Justiça Federal, cujas sentenças por crimes comuns resultam em penas mais altas. A turma é formada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Marco Aurélio e Alexandre de Moraes.
A questão será decidida com base no inquérito que investiga o ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e o deputado federal Pedro Paulo Carvalho Teixeira (DEM-RJ) pelo suposto recebimento de R$ 18 milhões da empreiteira Odebrecht para as campanhas eleitorais.
Segundo as investigações, Paes teria recebido R$ 15 milhões em doações ilegais no pleito de 2012. Em 2010, Pedro Paulo teria recebido R$ 3 milhões para campanha e mais R$ 300 mil na campanha à reeleição, em 2014.
Os ministros vão julgar um recurso protocolado pela defesa dos acusados contra decisão individual do ministro Marco Aurélio, que enviou as investigações para a Justiça do Rio. Os advogados sustentam que o caso deve permanecer na Corte, mesmo após a decisão que limitou o foro privilegiado para as infrações penais que ocorreram em razão da função e cometidas durante o mandato.
Fonte: Agência Brasil
A Polícia Militar evitou o furto a uma distribuidora de alimentos invadida por dois suspeitos, de 22 e 45 anos, na madrugada desta segunda-feira (11), na cidade de Santa Rita. A dupla estava se preparando para levar vários pacotes de carne de charque, caixas de cachaça, lâmpadas, lâminas de barbear e até de fraldas descartáveis quando teve a ação frustrada com a chegada dos policiais do 7º Batalhão.
Após ser informada da presença dos suspeitos no local, que fica às margens da BR-230, a Polícia Militar cercou o estabelecimento e prendeu um deles ainda dentro da distribuidora. O comparsa foi preso em um carro, do lado de fora, pronto para levar todo o material.
Os presos foram apresentados na Central de Polícia Civil, no Geisel.
Fonte: Assessoria
Um caminhão com 16 toneladas de melancia tombou na manhã desta terça-feira (12) na BR-230, próximo à entrada de João Pessoa. O motorista seguia para a Empasa quando colidiu com outro veículo. Toda a carga foi perdida.
O veículo vinha de Petrolândia, município pernambucano. Segundo o motorista, um outro veículo que estava em sua frente freou de forma brusca durante uma descida e ele tentou desviar, o que causou o tombamento do caminhão.
O trânsito no local está com fluxo lento e intenso. Pessoas que passavam pelo local aproveitaram para pegar as melancias que ficaram ao chão. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegou na rodovia e controla a movimentação.
Fonte: Mais PB
O coordenador da bancada federal da Paraíba, o deputado democrata Efraim Filho, agendou com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, uma audiência para receber toda a bancada paraibana e encaminhar os principais temas referente ao apoio do governo federal para o Estado da Paraíba e seus municípios.
Deve constar como prioridade na pauta a liberação de recursos, investimentos e o credenciamento de programas e ações do governo federal para o Estado e os seus municípios. “O fato de a primeira reunião da bancada ser com o Ministério da Saúde, que é a demanda número 01 da população, tem o simbolismo de demonstrar o compromisso da bancada com os temas que realmente podem mudar para melhor a vida do cidadão paraibano”, disse o coordenador.
Segundo Efraim.,” é uma oportunidade para que a bancada apresente ao ministro as suas prioridades nesse início de gestão: O tratamento humanizado de pacientes com câncer, o credenciamento no SUS do Hospital do Bem em Patos, para qualificar o atendimento do paciente do.interior; A situação dos hospitais filantrópicos Napoleão Laureano, em João Pessoa, e do Hospital da FAP, em Campina Grande. Os investimentos nos hospitais federais universitários em Cajazeiras, Campina e João Pessoa; a liberação de recursos para ampliação de postos de saúde no município; recursos para custeio, manutenção, aquisição de equipamentos, remédios e realização de exames pelo Estado e municípios, entre outros temas que serão trazidos pelos parlamentares”.
“A bancada está unida por uma única bandeira: a da Paraíba. Todos nós temos compromisso e responsabilidade por buscar recursos e investimentos que ajudem a melhorar os serviços públicos de saúde prestados ao nosso cidadão. Conheço bem o Ministro Luiz Mandetta, e ele será sensível as prioridades apresentadas pela bancada paraibana”, concluiu Efraim.
A reunião está agendada para as 14:30 desta quarta-feira, no Ministério da Saúde, e todos os membros da bancada estão convidados, assim como a representação do Governo do Estado.
Fonte: Parlamento PB
Candidatos a uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) que estão na lista de espera têm hoje (12) e amanhã (13) para apresentar a documentação necessária nas instituições de ensino superior nas quais pretendem estudar.
Todos os estudantes que optaram por participar da lista devem apresentar os documentos que comprovam as informações prestadas na hora da inscrição, independentemente de serem selecionados. No site do ProUni está disponível a documentação necessária.
As próprias instituições de ensino vão convocar os estudantes para preencher as bolsas de estudo remanescentes.
ProUni
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o MEC. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.
Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.
Os estudantes selecionados podem pleitear Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.
Fonte: Agência Brasil
CAROLINA LINHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Ciro Gomes (PDT) diz que vai pensar cem vezes se será candidato novamente em 2022.
“Sabe lá o que vai acontecer com o Brasil, estou muito angustiado, muito preocupado e acho que preciso ter a liberdade de uma não conveniência de candidatura para ajudar os jovens, principalmente, a entender o que está acontecendo”, disse.
O ex-ministro afirmou, porém, que se for essa a vontade do partido, terá entusiasmo para disputar o Planalto mais uma vez.
Ciro diz que, agora, não vai “agir com a prudência de candidato”, ou seja, não terá “silêncios, conversa mole e promessas mirabolantes”. “Vou falar o que as pessoas precisam ouvir”, disse à imprensa após palestrar em evento em São Paulo nesta segunda-feira (11).
Na ocasião, por exemplo, chamou os integrantes do governo Jair Bolsonaro (PSL) de “bando de boçais” e de “canalhas”. Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), foi qualificado de “laranja-mor” para o público do evento organizado pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa.
Também sobraram críticas à imprensa, ao PT, ao Judiciário e ao vereador Fernando Holiday (DEM-SP). Ciro disse que continuará lutando, e planeja lançar um livro e fazer palestras pelo país.
Em meio a uma longa explanação sobre economia para cerca de 70 pessoas, entre elas o vereador Eduardo Suplicy (PT), Ciro disse ver confusão no governo federal. “Minha angústia maior hoje é a precocidade disso”, afirmou.
“Botaram um garoto de 13 anos, adolescente, tuiteiro, para governar o país”, disse arrancando risadas da plateia. À imprensa Ciro disse que não iria comentar os tuítes de Bolsonaro, pois não são temas relevantes, como as suspeitas sobre Flávio Bolsonaro e o laranjal do PSL -assuntos que ele pediu que a imprensa continue investigando.
“O que o governo tem feito é aproveitado essa leviandade da imprensa, que não creio que seja de má-fé, é uma coisa dos tempos modernos, em que tudo é descartável, tudo é irrelevante, e vive distraindo vocês com esses papos-furados aí. Vai tomar conta de Zé de Abreu uma altura dessa? Zé de Abreu, eu o conheci fanático do PSDB”, disse aos repórteres.
A respeito da reforma da Previdência, Ciro afirmou que seu papel é de conter danos, ou seja, “minimizar prejuízos para as pessoas mais pobres”, e que o PDT é contra o projeto proposto pelo governo. Ele chamou o PT para fazer parte desse esforço de oposição, dizendo que precisará de votos.
Ao mesmo tempo, contudo, criticou o partido, isentando Fernando Haddad (PT). “Não aceito mais a hegemonia desse lado bandido do PT. […] O Haddad eu cito como homem de bem, mas esse lado quadrilha eu não aguento mais, não quero saber e vou enfrentá-los. Acho que eles são corresponsáveis por esses malefícios todos que o Brasil está vivenciando.”
Ciro ainda contestou sua condenação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao pagamento de R$ 38 mil de indenização por danos morais ao vereador Fernando Holiday por chamá-lo de “capitãozinho do mato” em entrevista à Rádio Jovem Pan no ano passado.
No mês passado, ele voltou a usar a expressão “capitão do mato” em entrevista à rádio cearense Tribuna BandNews FM, e Holiday disse que o processará novamente.
“Apenas perguntado por um jornalista, expliquei por que eu disse. Agora um juiz que condena um político por isso é um juiz que absolutamente não tem muita condição de se explicar para 100 juristas que examinarem isso. A crítica política é livre. O dia que alguém tipo um bostinha desses me calar, nesse dia eu já saí da vida pública”, disse Ciro nesta segunda.