Moradores conseguiram se mobilizar e combater um incêndio em uma casa, no bairro Cabo Branco, no município de Coremas. O fato aconteceu por volta das 10h30 da manhã desta terça-feira (28).
Segundo informações da assessoria do Corpo de Bombeiros ao ClickPB, a pessoa que ligou acionando a equipe retornou depois informando que os próprios moradores já tinham conseguido controlar e exterminar as chamas. A viatura então voltou à base dos bombeiros.
No momento em que o fogo atingiu a residência onde moram um casal com três filhos não havia ninguém dentro do imóvel. As causas do incêndio ainda devem ser apuradas.
Fonte: Click PB
Há sete anos, a dona de casa Sharol Werneck Gomes educa os filhos, que hoje têm 10 e 8 anos, em casa A experiência começou com a filha que, quando tinha 4 anos e meio, foi alfabetizada em casa. “Eu optei, em princípio, porque achei interessante ter essa opção de educar meus filhos em casa”, conta. A filha chegou a ir para a escola, mas a experiência não foi boa, o que fez com que Sharol tivesse mais certeza do caminho escolhido inicialmente.
“A professora gritava muito na sala de aula. Como estava adiantada, minha filha foi colocada como monitora, trouxe um peso sobre ela, que não tinha maturidade para lidar com essa situação. Então, ela ficou bem desgastada. E a professora ainda colocou para ajudar coleguinhas, que implicavam muito com ela. Era bem ruim, ela chorava todos os dias”, diz.
O filho, mais novo, nem chegou a frequentar as salas de aula. Sharol, que não passou por nenhuma capacitação formal para dar aulas, diz que está constantemente pesquisando e lendo sobre os melhores métodos. “Eu pesquiso a base curricular para saber mais ou menos o que preciso ensinar, uso como um norte, mas não fico presa a ela não”. Atualmente, ela e o marido coordenam um grupo de apoio para educação familiar em Cascavel (PR), do qual participam 30 famílias.
O número de famílias que optam pela educação em casa, prática conhecida como homeschooling, cresce a cada ano no Brasil, de acordo com Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned). Em 2018 chegou a 7,5 mil famílias, mais que o dobro das 3,2 mil famílias identificadas em 2016. A estimativa é de que hoje 15 mil crianças recebam educação domiciliar.
O homeschooling, no entanto, não é regulamentado no país. Um julgamento marcado para esta semana no Supremo Tribunal Federal (STF) deve trazer à tona uma longa disputa entre pais que desejam educar seus filhos em casa e o Poder Público, que diz que a Constituição obriga a matrícula e a frequência das crianças em uma escola.
Desde 2015 o assunto aguarda julgamento pelo Supremo, que deve definir um entendimento único para todos os casos desse tipo que tramitam na Justiça brasileira, estabelecendo o que o tribunal chama de tese de repercussão geral.
Ação
O caso que será julgado em plenário e servirá de parâmetro para os demais foi levado ao Supremo pelo microempresário Moisés Dias e sua mulher, Neridiana Dias. Em 2011, o casal decidiu tirar sua filha de 11 anos da escola pública em que estudava no município de Canela (RS), a aproximadamente 110 km de Porto Alegre, e passar a educá-la por conta própria.
Eles alegaram que a metodologia da escola municipal não era adequada por misturar na mesma sala alunos de diferentes séries e idades, fugindo do que consideravam um “critério ideal de sociabilidade”. O casal disse que queria afastar sua filha de uma educação sexual antecipada por influência do convívio com colegas mais velhos.
Outro argumento foi o de que a família, por ser cristã, acredita no criacionismo – crença segundo a qual o homem foi criado por Deus à sua semelhança – e por isso “não aceita viável ou crível que os homens tenham evoluído de um macaco, como insiste a Teoria Evolucionista [de Charles Darwin]”, que é ensinada na escola.
Em resposta, a família recebeu um comunicado da Secretaria de Educação de Canela ordenando a “imediata matrícula” da menina em uma escola. O Conselho Municipal de Educação também deu parecer contra o ensino domiciliar, “por considerar que o mesmo não se encontra regulamentado no Brasil”.
O casal recorreu à Justiça, mas teve negado um mandado de segurança em primeira e segunda instâncias. Em sua sentença, o juiz Franklin de Oliveira Neto, titular da Comarca de Canela, escreveu que a escola é “ambiente de socialização essencial” e que privar uma criança do contato com as demais prejudica sua capacidade de convívio.
“O mundo não é feito de iguais”, escreveu o juiz. “Uma criança que venha a ser privada desse contato possivelmente terá dificuldades de aceitar o que lhe é diferente. Não terá tolerância com pensamentos e condutas distintos dos seus”.
O caso seguiu até chegar ao STF, onde é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Posicionamentos contrários
Provocada, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse que as normas brasileiras estabelecem que a educação deve ser oferecida gratuita e obrigatoriamente pelo Poder Público. “É muito importante destacar que a escola possibilita um aprendizado muito mais amplo que aquele que poderia ser proporcionado pelos pais, no âmbito domiciliar, por maiores que sejam os esforços envidados pela família. Isso porque ela prepara o indivíduo para situações com as quais inevitavelmente haverá de conviver fora do seio familiar, além de qualificá-lo para o trabalho”, diz a AGU.
Para a instituição, por mais diferentes que sejam os membros de uma família, nenhum núcleo familiar será capaz de propiciar à criança ou ao adolescente o convívio com tamanha diversidade cultural, como é próprio dos ambientes escolares. “Sendo assim. a escola é indispensável para o pleno exercício da cidadania”, acrescenta.
A Procuradoria-Geral da República também se manifestou, concluindo: “a utilização de instrumentos e métodos de ensino domiciliar para crianças e adolescentes em idade escolar. em substituição à educação em estabelecimentos escolares, por opção dos pais ou responsáveis, não encontra fundamento próprio na Constituição Federal”.
Há oito anos, o Conselho Nacional de Educação (CNE) emitiu um parecer orientando que as crianças e os adolescentes sejam matriculados em escolas devidamente autorizadas. O CNE também entende que a legislação vigente enfatiza “a importância da troca de experiências, do exercício da tolerância recíproca, não sob o controle dos pais, mas no convívio das salas de aula, dos corredores escolares, dos espaços de recreio, nas excursões em grupo fora da escola, na organização de atividades esportivas, literárias ou de sociabilidade, que demandam mais que os irmãos apenas, para que reproduzam a sociedade, onde a cidadania será exercida”.
Educação individualizada
Quem é a favor do homeschooling argumenta, entre outras questões, que a educação em casa garante o direito à dignidade e ao respeito, assegurando uma educação mais individualizada e, portanto, mais efetiva. “Mesmo nas melhores escolas, a educação necessariamente é provida de forma massificada, sem atentar para as necessidades específicas de cada criança e sem prover a elas as técnicas, os instrumentos e as metodologias do ensino-aprendizagem mais adequadas e qualificadas ao tempo presente”, diz a Aned.
“Estamos buscando a autonomia educacional da família, não somos antiescola, não estamos lutando contra escola, apenas somos a família buscando uma nova opção que, no nosso entender, é melhor para o nosso filho”, diz o presidente da Aned, Rick Dias. Ele conta que tirou os filhos da escola há oito anos, quando a mais velha tinha 12 anos e o mais novo, 9. Hoje, a mais velha cursa relações internacionais em uma universidade particular. “Não cremos que o Estado deva definir como devemos educar nossos filhos”.
*imagem ilustrativa
Fonte: Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 20 pedidos de registro de candidaturas avulsas à Presidência da República.
Desses postulantes, 18 não têm filiação partidária, o que contraria a previsão constitucional.
No artigo 14, parágrafo 3º, inciso V, a Constituição impõe como uma das condições de elegibilidade a filiação partidária.
Dois dos que pleiteiam candidatura a presidente têm filiação partidária: João Antônio Ferreira Santos (PSC) e Valéria Meirelles Monteiro (PMN).
Casos
O PSC chegou a aprovar a candidatura de Paulo Rabello de Castro a presidente, mas depois decidiu se unir ao Podemos e apoiar Álvaro Dias. Rabello ficou como vice-presidente na chapa da coligação Pode/PRP/PSC/PTC.
A jornalista Valéria Monteiro chegou a disputar a convenção do PMN, mas o partido decidiu não ter candidato a presidente nem participar de coligação. Esses pedidos aguardam decisão da presidência do TSE.
O advogado Rodrigo Sobrosa Mezzomo encabeça uma das chapas avulsas.
Em 2016, ele tentou disputar a prefeitura do Rio de Janeiro e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a rejeição de sua candidatura.
O relator da ação no STF, ministro Luís Roberto Barroso, decidiu não liberar o voto para apreciação no plenário antes de outubro.
Números
Segundo dados do TSE, 28.348 candidatos pediram registro na Justiça Eleitoral para os cargos em disputa neste ano: além de presidente, governador dos 26 estados e do Distrito Federal, duas vagas de senador por unidade da federação, deputado federal, estadual e distrital.
São 13 candidatos a presidente, 199 a governador, 355 a senador, 8.368 a deputado federal, 17.526 a deputado estadual e 963 a deputado distrital.
Fonte: EBC
“O projeto do PSB é o que melhor representa o sentimento dos servidores do Ministério Público, por estar alinhado com a defesa das principais pautas nacionais de interesse dos servidores públicos”. Assim justificou o apoio à candidatura de João Azevêdo (PSB) ao Governo do Estado, o representante sindical Aloysio Carneiro Júnior, que é também coordenador executivo da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp).
Já o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público da Paraíba (SINDSEMP-PB) e da Associação dos Servidores da Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Paraíba (ASMP-PB), Daniel Guerra, ressaltou a postura progressista de João, além dos avanços registrados em todo Estado durante a gestão do PSB.
Aloysio Carneiro ressaltou ainda que a gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB), através da PBPREV, sempre teve atenção para com os inativos e pensionistas do Ministério Público, assegurando a paridade de vencimentos com os servidores ativos e cumprindo o que está previsto no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria.
“Esses motivos nos levam a hipotecar total apoio à candidatura do socialista João Azevêdo ao Governo do Estado, bem como aos candidatos ao Senado Veneziano Vital do Rego (PSB) e Luiz Couto (PT)”, justificou.
Daniel Guerra disse que já vinha mantendo conversas com João acerca das necessidades da entidade que representa e recebeu o compromisso com a manutenção de um canal permanente de diálogo com os servidores do Ministério Público.
“Avaliamos que devemos caminhar com o campo progressista, que se coaduna com as bandeiras que empunhamos em defesa de um estado democrático de direito, da democratização das instituições, da valorização do serviço público enquanto supridor das necessidades essenciais da cidadania e das causas sociais de um modo geral. Temos visto o avanço sistemático do estado da Paraíba nas mais variadas áreas, com obras estruturantes e resultados concretos reconhecidos pela população. Portanto, avaliamos que o trabalho deve seguir em frente”, afirmou Daniel.
João recebeu os sindicalistas durante reunião realizada em João Pessoa. O candidato do PSB agradeceu os apoios e se comprometeu em manter um diálogo permanente com as entidades representativas dos servidores do Ministério Público, assim como as demais categorias. “É, antes de tudo, uma honra receber o apoio de entidades tão importantes e que conseguiram compreender quem realmente tem comprometimento com a coisa pública e consequentemente com os servidores”, ressaltou.
Fonte: Blog do Gordinho
Policiais da guarnição do comando do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) prenderam nesta terça-feira (28), no Bairro do Nordeste, na cidade de Guarabira, um homem suspeito de uma tentativa de homicídio registrado em Pirpirituba, no último domingo (26).
Desde que a ocorrência foi registrada, a guarnição realizava diligências para tentar encontrar o suspeito, que foi localizado e preso. Em seguida, ele foi encaminhando para a Delegacia de Polícia Civil, onde confessou a participação na tentativa de homicídio.
Fonte: Assessoria 4º BPM
A Advocacia-Geral da União faz amanhã (29) audiência de conciliação com os representantes das 151 empresas e transportadoras multadas durante a greve dos caminhoneiros. As empresas foram punidas por descumprimento de determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em junho, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o pagamento de multas às empresas de transporte de cargas por terem interditado vias públicas durante a paralisação dos caminhoneiros.
Na ocasião, o ministro argumentou que a ordem e o bem-estar social estavam ameaçados. Ele autorizou ainda a União a adotar as medidas para a desobstrução de rodovias federais e estaduais, estabelecendo a responsabilidade solidária entre os manifestantes/condutores dos veículos e seus proprietários, pessoas físicas ou jurídicas.
A AGU recebeu informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de órgãos de segurança pública que comprovam o descumprimento do comando por prepostos das empresas.
Fonte: Agência Brasil
Acompanhe ao vivo a sessão ordinária desta terça- ferira (28) realizada na Câmara Municipal de Guarabira-PB.