PIPOCA responde por vários roubos e também por roubo seguido de morte na cidade de Bananeiras no ano de 2016, sendo expedidos mandados de prisão após investigação realizada pela Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia Seccional em Solânea, que transferiu o preso para Cadeia da cidade de Solânea e ficará à disposição da Justiça.
Polícia Civil
No Dia Mundial do Rim, lembrado hoje (14), o Ministério da Saúde alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença renal crônica. No Brasil, o envelhecimento populacional e as doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, são considerados pela pasta importantes fatores de risco.
A doença renal crônica leva a uma redução da capacidade dos rins de remover resíduos e excesso de água no organismo e pode ser classificada em seis estágios, conforme a perda renal. Na maior parte do tempo de evolução, o quadro é assintomático, fazendo com que o diagnóstico seja tardio e o paciente precise passar por hemodiálise.
Dados do estudo Saúde Brasil 2018 mostram que pessoas entre 65 e 74 anos apresentaram, em 2017, a maior taxa de realização de terapia renal substitutiva em relação às demais faixas etárias – 785 para cada grupo de 100 mil pessoas. A maior predominância foi entre homens, com taxa de crescimento anual de 2,2% contra 2% entre o sexo feminino. A raça, cor predominante, é a branca (39,6%), seguida pela parda (36,1%), preta (11,4%), amarela (1,2%) e indígena (0,1%).
A maior taxa de pessoas em alguma modalidade de terapia renal substitutiva foi registrada no Sudeste, com 236 pessoas para cada grupo de 100 mil.
Em seguida, estão Centro-Oeste (229 para cada grupo de 100 mil) e Sul (208 para cada grupo de 100 mil). Os índices, segundo o levantamento, aumentaram em todas as regiões do país, sendo 3,9% no Norte, 3,3% no Nordeste, 3,2% no Centro-Oeste, 1,7% no Sudeste e 0,6% no Sul.
O estudo revela ainda que a hemodiálise foi a modalidade de terapia renal substitutiva mais frequente no país entre 2010 e 2017, com média de 93,2% contra 6,8% de diálise peritoneal. feita por meio de cateter, diariamente, na casa do paciente.
Prevenção
Tratar e controlar fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são citados pelo ministério como as principais formas de prevenir doenças renais. De acordo com a pasta, as chamadas doenças crônicas não transmissíveis respondem por cerca de 36 milhões ou 63% das mortes no mundo. No Brasil, elas responderam por 68,9% de todas as mortes registradas em 2016.
Entre as metas propostas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil para 2011-2022 estão: reduzir a taxa de mortalidade prematura (menos de 70 anos) por doença renal crônica em 2% ao ano; deter o crescimento da obesidade em adultos; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; e reduzir o consumo médio de sal.
Fonte: EBC
A Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor da Paraíba (Procon-PB) vai realizar de 25 a 29 de março, dentro da programação do mês do consumidor, a quarta edição do Mutirão de Renegociação de Dívidas. A ação ocorrerá das 8h às 16h30 com entrega de fichas até as 14h, na sede do Procon-PB, em João Pessoa. No Mutirão, o consumidor pode quitar suas dívidas com empresas de telefonia, serviços essenciais, dívidas com bancos, SPC, Serasa e escolas particulares.
Serão parceiras no atendimento ao consumidor endividado empresas de serviços essenciais: Energisa e Cagepa, empresas de telefonia: Oi, Vivo, Claro e Tim, empresas de TV por assinatura, Riachuelo, Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Escolas particulares através do Sintep e órgãos de Serviço de Proteção ao Crédito (SPC e Serasa).
De acordo com a superintendente do Procon-PB, Késsia Cavalcanti, a estimativa é que ocorram em torno de quatro mil atendimentos durante a semana do mutirão. “Avaliamos o bom desempenho dos três mutirões anteriores e percebemos que os índices só aumentaram, e isso demonstra o quanto os consumidores atenderam ao chamamento para quitarem suas dívidas e assim ressurgiram no mercado de consumo”, observou.
Késsia explicou ainda que será um atendimento presencial para os consumidores que realmente tenham dívidas. “Vamos receber os consumidores que reconheçam e tenham interesse em negociar suas dívidas. Não adianta vir tentar negociar uma dívida que está sendo quitada regularmente. É preciso que o consumidor tenha dívidas atrasadas”, enfatizou.
Ela também adiantou que para poder renegociar as dívidas no mutirão, o consumidor deverá comparecer na sede do Procon-PB, no Parque Solon de Lucena, 234, Centro de João Pessoa, munidos do comprovante de residência, RG, CPF e documentos das dívidas com cópias.
Dados do último mutirão – Os dados dos dois últimos Mutirões de Renegociação de Dívidas, realizados em 2018, somaram 5.228 atendimentos, os quais foram realizados no período de 26 de março a 6 de abril e de 3 a 7 dezembro. Qualquer dúvida o consumidor pode ligar para 151 ou acessar o site procon.pb.gov.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) de João Pessoa prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (14), no bairro do Valentina Figueiredo, na Zona Sul da Capital, Lucinea Souza da Silva, 28 anos. Ela foi flagrada com um veículo roubado e documentos falsos. Os policiais civis encontraram Lucinea quando estavam investigando uma denúncia anônima feita para o telefone 197 – Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds).
De acordo com a pessoa que fez a denúncia anônima, uma mulher estava usando um carro roubado com placas clonadas no bairro do Valentina. Os policiais foram até o local indicado e esperaram o momento da abordagem. “Quando ela estava entrando no veículo, abordamos e constatamos que o carro era roubado por causa da adulteração do chassi. Depois solicitei os documentos dela e observei que na carteira de identidade e de habilitação tinham dados divergentes, mostrando que eram falsos”, disse o delegado da DRFVC, João Paulo Amazonas.
A autoridade policial descobriu durante os levantamentos que Lucinea fez os documentos falsos para visitar o companheiro que cumpre pena no Presídio Silvio Porto, em Mangabeira. Ela teria feito isto porque responde a processo criminal por tráfico de drogas e o cadastro com o nome verdadeiro não seria aprovado pelo Sistema Prisional. O carro que foi encontrado com Lucinea pertence a um rapaz. Ele informou a polícia que o veículo foi roubado no mês de junho de 2018 e que não tinha seguro. O carro modelo Fox será entregue à vítima nesta sexta-feira (15).
Lucinea Souza da Silva foi ouvida e em seguida autuada pelos crimes de receptação, uso de documentos falsos e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ela será encaminhada para audiência de custódia.
Fonte: Assessoria
A Polícia Militar prendeu, no início da tarde desta quinta-feira (14), um homem que responde por furto, roubo, ameaça e tráfico de drogas, após cerco realizado nas proximidades da Rua do Jarro, no bairro do Valentina, na Zona Sul da Capital. Ele estava foragido desde fevereiro da penitenciária média de Mangabeira e ainda tentou se esconder no teto de um edifício de dois andares, mas a ação foi descoberta e a PM o prendeu.
Os policiais militares do 5º Batalhão foram até o local depois de receberem informações de que tinham sido ouvidos tiros e que uma pessoa estava pulando os muros das casas. Quando as viaturas chegaram, encontraram a moto do suspeito e conseguiram localizá-lo, no teto do edifício.
Ele ainda passou mais de uma hora em cima do edifício, tentando não ser preso e o cerco policial aumentou, inclusive com a presença do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate). No início da tarde, o acusado resolveu se entregar. Ele estava ferido com um tiro na perna e disse que teria sido um inimigo, por isso estaria fugindo pulando os muros, mas a versão ainda será investigada.
O preso foi identificado como Agripino da Silva Nunes, de 24 anos. Ele foi levado para receber atendimento no Hospital de Emergência e Trauma e em seguida para a Central de Polícia Civil.
Fonte: Assessoria
Deputados usam caixa de som com latidos de animais na hora de homenagem do PSOL à Marielle na Câmara
No dia que a morte da vereadora Marielle Franco completou um ano, a bancada do PSOL fez homenagens a ela na Câmara.
Uma faixa com a frase “Quem matou Marielle?” foi exposta no Salão Verde, principal rota de acesso ao plenário da Casa. Deputados da legenda e de outros partidos de esquerda, assessores e entusiastas da causa também vestiam camisetas com o mesmo dizer. Algumas dezenas de pessoas fizeram discursos, cobraram que consideram ainda a serem dadas pelas investigações e gritaram palavras de ordem: “Marielle vive”.
A poucos metros, um grupo menor fez um outro protesto, contra a violência animal, usando caixas de som que emitiam latidos. Entre os participantes estava o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que rasgou a placa com o nome de Marielle.
365 dias
A semana que marca um ano da execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes teve revelações nas investigações. Dois suspeitos de participação no crime foram presos na terça (12): o policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito de ter efetuado os tiros, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, que dirigia o carro emparelhado ao de Marielle no momento dos disparos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público informaram que essa é uma primeira fase do caso e que ainda não é possível afirmar, com certeza, se houve mandante para o crime. Na Operação Lume, realizada na ocasião da prisão, houve apreensão, entre outras coisas, de um grande arsenal de armas.
Fonte: Congresso em Foco
O líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), disse nesta quinta-feira, 14, não se arrepender de ter afirmado na quarta-feira, 13, que o massacre em uma escola de Suzano poderia ter sido minimizado se algum funcionário portasse arma de fogo. Ele voltou a defender a posse e o porte e rebateu o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que declarou nesta quarta-feira que a defesa do porte de arma nestas situações levaria a uma “barbárie” no País.
“(Não me arrependo) De jeito nenhum. Quanto mais intensa minha fala… A população sabe o que estou falando. Rodrigo Maia é desarmamentista, ele tem compromisso com a esquerda, como foi para não pautar a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. O compromisso dele é de fazer ‘oba-oba’ com a esquerda”, disse o senador.
Durante sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Major Olimpio disse que “se tivesse um cidadão com uma arma regular dentro da escola, professor, servente, policial aposentado trabalhando lá, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia”.
O senador também atacou fortemente o Estatuto do Desarmamento e os críticos do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que flexibilizou as regras para obtenção da posse de arma. Para o parlamentar, apesar do decreto presidencial, a legislação continua muito restritiva e peca por omissão.
No final da tarde de quarta, Maia disse que a segurança pública não é responsabilidade do cidadão. Para ele, se o Estado não está dando segurança à população, a responsabilidade é do gestor público da área de segurança.
“O que eu espero é que alguns não defendam que, se os professores estivessem armados, teriam resolvido o problema. Pelo amor de Deus. Espero que as pessoas pensem um pouquinho primeiro nas vítimas dessa tragédia e depois compreendam que o monopólio da segurança pública é do Estado.”
Nesta quinta-feira, o líder do partido de Bolsonaro chamou de “picaretagem” a política desarmamentista, avaliou que ela “tirou a possibilidade de defesa do cidadão e deu a certeza para o marginal” e criticou Maia.
“Conheço a tragédia lá na ponta, não o presidente da Câmara, que desde pequeno estava andando com motorista e carro blindado do pai e hoje está em carro blindado. Esse sabe o que é a vida? Vai ver o cidadão como está na mão do criminoso”, disse o senador.
Na avaliação do senador, os criminosos respeitam forças iguais ou maiores que as deles. “Não é violência, é força. Para parar uma agressividade daquela natureza só com instrumento que fosse correspondente para isso. O que eu disse que se tivéssemos porte de arma legal e responsável. Porque o porte de arma existe para o criminoso aos milhões”, afirmou.
O senador também negou que seus posicionamentos e sua intenção de priorizar no Senado a pauta de segurança pública e o combate à corrupção poderiam atrapalhar o andamento da agenda econômica do governo. “Não é por causa de reforma ou não reforma que eu vou deixar de dizer as verdades que eu digo há 41 anos que sou policial”, declarou.
“Não tem nada a ver uma coisa com a outra: discutir uma pauta de segurança pública e meus posicionamentos em relação a isso com a necessária reforma econômica. Mas precisamos fazer reflexão do que está acontecendo.”
Fonte: Notícias ao Minuto
Indicadores globais mais recentes colocam o Brasil como o país mais violento contra professores. Apenas no estado de São Paulo, o número de docentes que disseram ser vítimas de algum tipo de violência cresceu nos últimos anos.
De acordo com a pesquisa mais recente realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2013, 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.
É o percentual mais alto entre os 34 países analisados. O índice médio global é de 3,4%. Logo abaixo do Brasil, está a Estônia, com 11%, e a Austrália, com 9,7%. Já na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
O levantamento foi feito com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) em 34 países.
Uma outra pesquisa sobre o assunto feita pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em 2017, revela que 51% dos professores da rede estadual já sofreram algum tipo de violência _percentual acima dos 44% registrado três anos antes.
Para a socióloga e coordenadora do programa de juventude e políticas públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Miriam Abramovay, essa violência nas escolas só diminuirá com a implementação de políticas públicas voltadas para o tema.
“Tem de haver uma política pública de convivência escolar, onde se realize diagnósticos. Sabemos qual escola tem a melhor nota, mas não sabemos absolutamente nada sobre o clima escolar dentro dessas escolas”, afirma Abramovay.
Armamento
Segundo especialistas, o massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira, 13, reflete a falta de segurança no ambiente escolar e a solução não passa pelo armamento.
“Se o país passar a ter acesso muito mais livre às armas, vamos poder chegar a níveis desse tipo de crime dentro das escolas como os dos Estados Unidos”, afirmou a especialista em violências nas escolas e juventudes.
Para ela, esse é um caso específico. “Ninguém acha que amanhã vai todo mundo sair armado e sair matando nas escolas. Claro que esses dois jovens tinham algum tipo de problema. Não podemos achar que esse será um comportamento repetitivo.”
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo, rechaça teses que defendem o uso de armas por professores para diminuir a violência. Segundo ela, a presença de armas no ambiente escolar transformaria o espaço de aprendizado em uma “guerra”.
“Quem falou que professor está preparado para dar tiro? Professor está preparado para ensinar. A questão da violência tem que ser vista como mediação e não algo a ser combatido”, comenta ela.
Ações preventivas
Entre as medidas apontadas como soluções para evitar ataques como o de hoje, Azevedo defende a presença de mais inspetores. Para ela, esses profissionais, acompanhados de material técnico como câmeras de segurança, ajudariam no controle da violência.
Outra medida que, na opinião dela, ajudaria na segurança das escolas seria uma presença maior das rondas escolares. “É aquele policial que vai conversar e entender o que está acontecendo na porta da escola”, completa ela.
Fonte: Veja.com