O senador José Maranhão (MDB) comemorou o apoio recebido do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior (PSC), na disputa ao Governo do Estado. O socialista cristão anunciou nesta quarta-feira (5) o rompimento com Lucélio Cartaxo (PV), prefeito da Capital.
“Esse apoio vai ter muitos seguidores, significa mais uma arrancada nesse momento positivo que a minha candidatura está tendo na Paraíba. Nós temos, em toda nossa peregrinação, recebido dezenas de adesões”, afirmou.
Assim como Manoel, Maranhão não poupou críticas a Cartaxo e ao grupo da oposição.
“Queriam o poder pelo poder. Eu sempre me preocupei com a situação de Manoel Junior, porque eu senti que ele estava no lugar errado. Pessoas que não tinham os compromissos que os bons políticos têm. O que aconteceu com Manoel Junior, eu não gostaria que tivesse acontecido, mas eu já previa que ia acontecer”, disse.
O emedebista garantiu ainda que trabalhará para eleger Manoel Junior à Câmara Federal. “Nós temos um compromisso com a Paraíba, ajudar Manoel Junior é algo que coincidente com esse compromisso. Nós vamos ajudar os melhores”.
Fonte: Blog do Gordinho
Os primeiros 500 candidatos classificados no concurso para o Curso de Formação de Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba deverão se apresentar às corporações na próxima segunda-feira (10). O anúncio foi feito no fim da manhã desta quarta-feira (05) pelos comandantes-gerais da PM e do CBM, coronéis Euller Chaves e Jair Carneiro, respectivamente, após autorização do Governo do Estado, e reunião com a comissão organizadora do concurso. Uma portaria deverá ser publicada e disponibilizada nos sites das corporações, oficializando a convocação.
Segundo o coronel José Ronildo, presidente da comissão do concurso da PM, os candidatos deverão se apresentar no Centro de Educação, em João Pessoa, às 10h, para a pré-matrícula, com os documentos solicitados no edital. “No caso da PM, vamos receber os 450 primeiros classificados, conforme previsto no edital, e logo após este ato, eles já estarão à disposição do CE para as primeiras atividades do Curso”, disse o oficial.
A apresentação dos 50 candidatos classificados para o Corpo de Bombeiros também está prevista para ocorrer na segunda-feira, às 10h, no Quartel do Comando Geral dos Bombeiros, no bairro de Marés, em João Pessoa.
A documentação que deverá ser entregue pelos candidatos está descrita no item 15 do edital e consiste de documentos de identificação, como Identidade, CPF, PIS/Pasep, certidão de nascimento ou de casamento, certidões criminais, entre outros que devem ser observados pelos candidatos no item. Cópias dos documentos também são solicitadas.
Cerca de 80 mil pessoas se inscreveram para o concurso, o que trouxe a marca do maior certame já realizado pela Polícia Militar. Foram disponibilizadas vagas para distribuição nos três grandes comandos regionais, com o maior número disponível para Campina Grande e região, no caso da PM, alcançando 360 vagas.
Fonte: Assessoria PMPB
O governo enviou na semana passada ao Congresso Nacional a proposta orçamentária de 2019. No documento, indicou os valores que disponibilizará para os programas e políticas públicas no próximo ano.
O G1 fez um levantamento e comparou os números previstos para o ano que vem com os orçamentos de 2017 e de 2018, com base nas propostas encaminhadas pelo governo.
Na semana passada, o Ministério do Planejamento já havia informado os ministérios que mais perderão e mais ganharrão recursos em 2019, mas o detalhamento por programas foi incluído somente no Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA).
Teto de gastos
Os valores previstos para 2019 são influenciados pela regra do teto de gastos, aprovada pelo Congresso em 2016 e que prevê que as despesas não podem crescer acima da inflação.
Como as chamadas despesas obrigatórias estão crescendo acima da inflação, os gastos discricionários (que podem ser alterados) estão cada vez com menos espaço.
Programas que perderão recursos
A proposta de orçamento do próximo ano indica redução nos recursos de algumas áreas, entre as quais:
- fortalecimento e dinamização da agricultura familiar (-25,4%);
- promoção da igualdade racial e superação do racismo (-37,2%);
- promoção do trabalho decente e economia solidária (-1,39%);
- agropecuária sustentável (-11%).
Áreas que aumentaram a verba
Nas áreas abaixo, houve aumento de recursos de 2018 para 2019, mas os valores ficaram abaixo do ano de 2017:
- Políticas para mulheres;
- aviação civil;
- ciência, tecnologia e inovação;
- cultura;
- defesa agropecuária;
- esporte;
- estabilidade do sistema financeiro e melhoria do ambiente de negócios;
- geologia;
- mobilidade urbana;
- moradia digna;
- petróleo e gás;
- política espacial;
- defesa nacional;
- política nuclear;
- crianças;
- pessoas com deficiência;
- direitos humanos;
- povos indígenas;
- reforma agrária;
- saneamento básico;
- segurança alimentar;
- educação;
- política externa;
- recursos hídricos;
- transporte terreste.
Programas que tiveram alta na comparação com 2017
Os programas abaixo tiveram aumento de recurso em relação a 2018 e a 2017:
- fortalecimento do Sistema Único de Saúde;
- bolsa família;
- comércio exterior;
- comunicações;
- consolidação do sistema única de assistência social;
- promoção dos direitos da juventude;
- gestão de riscos e desastres;
- pesca e aquicultura;
- Previdência Social.
ORÇAMENTO
| Área ou programa | R$ em 2017 | R$ em 2018 | R$ em 2019 | Variação 2018 X 2019 |
| Fortalecimento do Sistema Único de Saúde | 91,03 bilhões | 99,63 bilhões | 100,03 bilhões | +0,36% |
| Fortalecimento e dinamização da agricultura familiar | 9,72 bilhões | 6,19 bilhões | 4,61 bilhões | -25,46% |
| Políticas para mulheres | 81,63 milhões | 24,77 milhões | 27 milhões | +8,98% |
| Aviação Civil | 464 milhões | 31,89 milhões | 282,35 milhões | +785% |
| Inclusão social por meio do bolsa família | 29,77 bilhões | 26,50 bilhões | 30,08 bilhões | +13,5% |
| Ciência, tecnologia e inovação | 3,53 bilhões | 1,36 bilhão | 2,58 bilhões | +89,15% |
| Comércio exterior | 4,84 bilhões | 3,93 bilhões | 5,28 bilhões | +34,4% |
| Cultura: dimensão essencial do desenvolvimento | 1,34 bilhão | 876 milhões | 1,12 bilhão | +28,1% |
| Defesa agropecuária | 226 milhões | 206 milhões | 219 milhões | +6,36% |
| Comunicações para o desenvolvimento | 450 milhões | 341 milhões | 563 milhões | +28,1% |
| Energia elétrica | 980 milhões | 979 milhões | 1,28 bilhão | +31,5% |
| Promoção da igualdade racial e superação do racismo | 24,2 milhões | 16,62 milhões | 10,43 milhões | -37,2% |
| Esporte, cidadania e desenvolvimento | 722 milhões | 220,5 milhões | 431 milhões | +95% |
| Consolidação do sistema único de assistência social | 52,3 bilhões | 55,21 bilhões | 61,29 bilhões | +10,99% |
| Gestão de riscos e desastres | 925 milhões | 324 milhões | 1,01 bilhão | +213% |
| Estabilidade do sistema financeiro e melhoria do ambiente de negócios | 492 milhões | 225 milhões | 446 milhões | +98% |
| Geologia, mineração e transformação mineral | 58,98 milhões | 22,63 milhões | 51,76 milhões | +128% |
| Promoção dos direitos da juventude | 15,19 milhões | 10,82 milhões | 17,69 milhões | +63,4% |
| Oceanos, zona costeira e Antártica | 148,75 milhões | 116 milhões | 48,29 milhões | -58,38% |
| Mobilidade urbana e trânsito | 1,48 blihão | 35,89 milhões | 447 milhões | +1.147% |
| Moradia digna | 7,61 bilhões | 0 | 4,66 bilhões | |
| Pesca e aquicultura | 35,7 milhões | 22,72 milhões | 41,46 milhões | +82% |
| Petróleo e gás | 123,9 milhões | 19,67 milhões | 51,08 milhões | +159% |
| Política espacial | 266 milhões | 98,54 milhões | 142,5 milhões | +44% |
| Defesa nacional | 13,28 bilhões | 4,41 bilhões | 11,2 bilhões | +153% |
| Política nuclear | 1,03 bilhão | 337 milhões | 597 milhões | +77% |
| Promoção, proteção e defesa de direitos humanos das crianças | 41,99 milhões | 20,78 milhões | 32,1 milhões | +54,4% |
| Promoção e defesa dos direitos de pessoas com deficiência | 23,3 milhões | 12,2 milhões | 13,5 milhões | +10,65% |
| Promoção e defesa dos direitos humanos | 77,27 milhões | 39,39 milhões | 58,77 milhões | +49,2% |
| Previdência Social | 551,95 bilhões | 586,75 bilhões | 624,95 bilhões | +6,5% |
| Proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas | 1,49 bilhão | 1,40 bilhão | 1,48 bilhão | +5,83% |
| Reforma agrária e governança fundiária | 1,1 bilhão | 711 milhões | 724 milhões | +1,9% |
| Saneamento básico | 1,57 bilhão | 605 milhões | 835 milhões | +38% |
| Segurança alimentar e nutricional | 736 milhões | 119 milhões | 464 milhões | +288% |
| Promoção do trabalho decente e economia solidária | 57,82 bilhões | 61,03 blihões | 60,18 bilhões | -1,39% |
| Desenvolvimento e promoção do turismo | 255 milhões | 159 milhões | 566 milhões | +255% |
| Agropecuária sustentável | 20,18 bilhões | 16,99 bilhões | 15,12 bilhões | -11% |
| Educação de qualidade para todos | 45,48 bilhões | 38,59 bilhões | 43,39 bilhões | +12,43% |
| Justiça, cidadania e segurança pública | 1,86 bilhão | 1,03 bilhão | 2,99 bilhões | +190% |
| Política externa | 1,19 bilhão | 521 milhões | 1,05 bilhão | +101% |
| Recursos hídricos | 2,18 bilhões | 304 milhões | 1,9 bilhão | +525% |
| Transporte terrestre | 9,58 bilhões | 3,8 bilhões | 7,29 bilhões | +91,8% |
| Reserva de contingência fiscal (primária) | 6,58 bilhões | 5,37 bilhões | -18,4% |
Os números do orçamento de 2019
A previsão para o valor total de gastos do governo, que estava em R$ 1,279 trilhão em 2017 e que somou R$ 1,385 trilhão em 2018, avançou para R$ 1,438 trilhão no ano que vem.
Segundo o orçamento de 2019, o governo indicou um aumento total de despesas (Poder Executivo) de R$ 56 bilhões no próximo ano, para R$ 1,343 trillhão.
Fonte: G1
Após receber denúncias anônimas pelo Disque 197, as Polícias Civil e Militar da Paraíba montaram uma operação e conseguiram evitar na madrugada desta quarta-feira (5) um homicídio na cidade de Patos, no interior do Estado. Os policiais prenderam em flagrante delito quatro homens, com antecedentes criminais, que estavam se preparando para cometer um assassinato. Com eles foram encontrados quatro revólveres, diversas munições e três toucas ninjas. Os criminosos foram localizados escondidos numa área conhecida como “Beco do Xangô”, no bairro de Bivar Olinto. O nome da pessoa que seria morta pelos presos não foi revelado.
Os quatro homens foram identificados como Felipe Nogueira Ferreira, Matheus Soares de Almeida e Sousa (vulgo Puidence, Galeco e Mateuzinho), Júcelio da Silva Trajano e Antônio Rafael Teles de Brito (vulgo Telio). Todos já possuem extensa ficha criminal. Segundo o delegado da Polícia Civil, em Patos, Demetrius Patricio de Mello, os quatro homens tentaram fugir quando perceberam a ação da polícia. Eles se esconderam dentro de uma casa, mas o local foi cercado.
Os quatro foram conduzidos à delegacia, onde foram autuados pelos crimes de associação criminosa armada, posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Em seguida, foram encaminhados para a penitenciária local, onde permanecerão até decisão da justiça.
Para o delegado Demetrius, além de evitar a morte de uma pessoa, a prisão desses quatros homens é resultado de um trabalho intenso e integrado das Polícias Civil e Militar no combate à violência na cidade de Patos.
“As Polícias Civil e Militar vêm atuando continuamente na contenção das ações criminosas na cidade de Patos, objetivando diminuir os índices de crimes patrimoniais e, principalmente, os crimes de homicídio, o que se comprova com ações como essa”, disse o delegado.
Fonte: Assessoria
Um homem foi assassinado na manhã desta quinta-feira (6) no município de Sousa, no Sertão paraibano.
Segundo testemunhas, Francisco Henrique Pereira foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta, na Avenida Nelson Meira, por volta das 5h. A vítima foi ferida por vários tiros de arma de fogo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o homem não resistiu e morreu no local.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e realizou rondas em buscas dos suspeitos, mas ninguém foi preso.
Fonte: Portal T5
A ação de traficantes de drogas e armas, que estão utilizando vias marítimas para driblar a fiscalização nas estradas, é o principal foco do sistema desenvolvido pela Marinha do Brasil para monitoramento da costa brasileira. Batizado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), o projeto começará pela Baía de Guanabara, em sua primeira fase, e se estenderá até a costa de São Paulo.
Para viabilizar a iniciativa, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, assinaram, nesta quarta-feira (5), documento autorizando o repasse de R$ 20 milhões, em uma primeira etapa, e de mais R$ 20 milhões, em um segundo momento, para sua ampliação.
Na primeira fase, o dinheiro será utilizado na compra de equipamentos, como radares e câmeras térmicas infravermelhas, para visualização noturna, e o desenvolvimento de um programa de computador totalmente nacional para gerenciar o sistema.
“Nós já fizemos um cerco pela área terrestre do Rio de Janeiro, nas rodovias federais, através da Polícia Rodoviária Federal. Então nós temos que fechar e blindar o Rio também pela via marítima. Este projeto vai permitir que se monitore todo e qualquer tráfego marítimo, na Baía de Guanabara, e depois em Angra dos Reis, se estendendo até Santos. Os principais portos, onde saem e entram mercadorias em navios, estarão monitorados e será um golpe no tráfico de armas e de drogas”, disse Jungmann, no Comando de Operações Navais, no centro do Rio.
O comandante da Marinha comemorou o aporte de recursos e destacou a importância do projeto no combate ao crime organizado. “Uma das pretensões do projeto é o combate à criminalidade, ultrapassando a GLO [Garantia da Lei e da Ordem]. Permitindo fornecer inteligência às demais agências em caráter permanente. Este projeto vai estabelecer o sistema de vigilância e controle na Baía de Guanabara, composto de radares e câmeras térmicas, o que vai permitir detectar e identificar as embarcações, buscando aquelas que estão cometendo algum tipo de ilícito”, disse o almirante.
Detecção de aviões
Em outra frente de combate, segundo o ministro Jungmann, o Brasil vai instalar, ainda este ano, um novo sistema de radares para detectar pequenos aviões que voam em baixas altitudes, geralmente usados por traficantes e contrabandistas, nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Atualmente, os radares que o país tem na região são voltados para a defesa do espaço aéreo, com foco em aviões voando a grandes altitudes.
“Segundo a Aeronáutica, fechado o acordo, transferidos os recursos, em três meses eles começam a operar. Isto significa fechar, por via aérea, nossas fronteiras para o tráfico de drogas. Nós estamos fechando aqui por via marítima os principais portos do Brasil, Rio de Janeiro e Santos, e as baías ao longo do litoral, e nós vamos fechar também a fronteira com dois países com quem temos dificuldades críticas em termos de ilícitos transfronteiriços. Nós vamos fazer isso antes do fim do ano”, garantiu Jungmann.
Fim da intervenção
O ministro comentou ainda a dificuldade de se prorrogar a intervenção no Rio de Janeiro após 31 de dezembro, porque complicaria o trâmite político do próximo presidente da República, já que a Constituição veda mudanças em seu texto na vigência de intervenção em algum estado. No entanto, as tropas federais continuariam no estado.
“Isto é constitucional. Portanto, eu acho muito improvável que ela continue. Hoje, o mais adequado é deixar de lado a intervenção, por conta desse problema político, pois nenhum presidente da República vai deixar de ter projetos de emendas constitucionais, mas mantendo a Garantia da Lei e da Ordem, que é contar com todos os recursos das Forças Armadas, seguindo o planejamento traçado pela intervenção”, disse Jungmann.
Fonte: Agência Brasil