Aos 40 anos de idade, Fernando Prass fez na vitória contra o Atlético-PR a sua quinta partida na temporada pelo Palmeiras. Em disputa com Jailson para ser o reserva de Weverton, o goleiro tem contrato até o fim do ano e disse que já foi sondado por outros clubes para ir embora. Só que a sua vontade é permanecer no clube em que é ídolo, mesmo que não jogue com a frequência de antes.
– Tive duas ou três situações (de outras equipes), mas já deixei bem claro, agradeci, falei que me senti honrado pelas consultas, mas não vou pedir de maneira nenhuma para ir embora do Palmeiras – avisou.
– O que eu tenho que fazer é meu trabalho no dia a dia, que é o principal, e quando tiver as chances, como em maio e agora, fazer o melhor possível para no fim do ano ser merecedor, na avaliação do treinador e da direção de quem sabe ficar mais ou tempo aqui. Se não for, seguir meu caminho em outra equipe. Mas meu pensamento, óbvio, não preciso esconder de ninguém que é continuar aqui – reforçou.
Prass chegou ao Palmeiras no fim de 2012 e passou por toda a reformulação no departamento de futebol. Campeão da Série B (2013), da Copa do Brasil (2015) e do Campeonato Brasileiro (2016), ele tem 261 partidas pelo clube e é quem mais vestiu a camisa palmeirense neste elenco. Agora, sua participação é maior no dia a dia do que nos jogos.
– Todo mundo preferia ajudar em campo, sou acostumado a jogar. Mas tem várias maneiras de ajudar, a principal é em campo. Mas pela experiência, vivência do clube, já passamos por muita coisa e tentamos ajudar, principalmente no dia a dia. Este é o mais importante, o jogo é reflexo do nosso dia a dia – explicou.
A última partida de Fernando Prass havia sido no dia 16 de maio, a vitória por 3 a 1 sobre o Junior Barranquilla (COL), pela Libertadores, também no Allianz Parque. Esta foi sua estreia sob o comando de Luiz Felipe Scolari, que deu um abraço no goleiro após o jogo dessa quarta.
– Não tenho reserva (no gol), o Prass jogou hoje e ainda fiz um elogio muito grande agora no fim a ele, quando o grupo estava reunido, porque ele faz treinos maravilhosos. Se ele jogar, estou tranquilo, com o Jailson, também, o Weverton. Seria injusto escolher um. O Weverton hoje (quarta) tinha um problema de joelho, não podia jogar e era o Prass. Eu não me preocupo em quem colocar, porque tenho bons jogadores – elogiou o treinador.
Fonte: Lance
Muitos artistas e bandas têm suas próprias festas e várias delas têm tomado proporções enormes, mas uma das mais esperadas todos os anos é a Aviões Fantasy, que comemora o aniversário da Aviões e já se consolidou como a maior festa à fantasia do Brasil. Neste ano, em sua terceira edição, o evento levou 50 mil pessoas para a Arena Castelão, em Fortaleza-CE e contou com shows Xand Avião, anfitrião da festa, MC Kevinho, Ávine Vinny e DJ Alok.
“Não sei mais o que vou fazer no próximo ano. Ano passado foi um sucesso com quase 30 mil pessoas, esse ano já passamos dos 45 mil. Não é uma festa fácil de fazer, todo mundo tem que comprar fantasia. Acho que a Aviões se consolidou como a maior festa a fantasia do Brasil.”, comentou Xand em entrevista ao Sua Música.
O show de Xand começou próximo das 3h da madrugada e como na edição anterior, continuou até o dia amanhecer, com muitas horas de música e uma grande surpresa para o público presente, o lançamento do seu novo EP. Durante o show ele ainda cantou duas músicas novas: “Se mordendo de raiva” e “Solteiro largado”. Vale lembrar que o CD da Aviões Fantasy estará em breve no perfil da banda aqui no Sua Música.
Assim como aconteceu nas edições anteriores, o cantor deixou a emoção tomar conta e não escondeu a felicidade em ver toda uma multidão o seguindo. Assista no vídeo abaixo.
Fonte: Sua Música.com
Um homem de 50 anos desenvolveu câncer de pulmão depois de estar envolvido em um trabalho de emergência na usina nuclear de Fukushima (março de 2018) entre março e dezembro de 2011, após o devastador tsunami.
O Japão anunciou pela primeira vez que um trabalhador da usina nuclear de Fukushima morreu após ser exposto à radiação, informou a mídia japonesa.
O homem de 50 anos desenvolveu câncer de pulmão depois de participar no trabalho de emergência na usina, entre março e dezembro de 2011, após o devastador tsunami.
O governo japonês pagou indenização em quatro casos anteriores em que os trabalhadores contraíram câncer após o desastre, de acordo com a agência de notícias Jiji.
No entanto, esta é a primeira vez que o governo reconhece uma morte relacionada à exposição à radiação na usina, informou o jornal Mainichi.
O jornal acrescentou que o homem trabalhou principalmente na usina nuclear número 1 de Fukushima e em outras centrais nucleares no país entre 1980 e 2015.
Após o desastre, ele foi encarregado de medir a radiação na usina e, embora tenha usado uma máscara facial completa e um traje de proteção, desenvolveu câncer de pulmão em fevereiro de 2016.
O tsunami de março de 2011, desencadeado por um enorme terremoto submarino, matou cerca de 18 mil pessoas e inundou a usina nuclear de Fukushima, provocando o colapso de seus reatores e levando ao pior desastre nuclear do mundo desde Chernobyl.
Fonte: AFP
O ensino médio é o grande gargalo da educação básica brasileira. É a etapa de ensino que concentra os piores indicadores escolares: altas taxas de abandono, alta porcentagem de repetência e piores índices de aprendizagem. Melhorar esses índices, ampliar a carga-horária de estudos, aumentar o aporte de recursos e tornar a etapa mais atrativa para jovens conectados serão desafios do próximo governante.
Sete em cada 10 estudantes não aprendem o básico em português e matemática, segundo indicadores divulgados recentemente pelo Ministério da Educação (MEC). Na outra ponta, apenas 4,5% dos estudantes alcançaram um nível de aprendizagem considerada adequado pelo MEC em matemática e 1,6% em língua portuguesa.
Segundo a presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, o desafio do próximo presidente na educação é garantir que todos os estudantes aprendam. “O Brasil quase universalizou o acesso. Agora precisamos universalizar a aprendizagem”, afirmou.
Após cursar apenas o 1º ano do ensino médio – a etapa tem geralmente três anos, mas pode ter quatro -, quase um a cada quatro estudantes (23,6%) repete de ano ou abandona a escola.
“Hoje, o ensino médio é para poucos, é um ensino médio excludente”, afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, que participou da elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio de 1999, na área de ciências da natureza e matemática. “Algo precisa ser feito. Acredito muito que esse ensino médio, no modelo que está, não atende”, disse.
Cerca de 81% das matrículas do ensino médio estão concentradas nas escolas públicas estaduais, ou seja, a cargo prioritariamente dos governos estaduais.
“O ensino médio é uma das etapas mais caras. O país vai ter que investir mais. Tanto no nível estadual quanto federal, o Brasil vai ter que fazer esforço para aportar recursos para o ensino médio”, defendeu o vice-presidente da região Sudeste do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Haroldo Rocha.
Rocha é secretário de Educação do Espírito Santo, estado que teve o melhor desempenho no último Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Penso também que as secretarias estaduais têm que fazer um esforço para racionalizar os seus gastos, eliminando o desperdício que sempre ocorre no serviço público”, acrescentou.
Mesmo com o melhor desempenho, o estado não conseguiu cumprir a meta para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação do país, divulgado esta semana pelo MEC.
O país ficou, pela terceira divulgação seguida, abaixo da meta esperada. O indicador está praticamente estagnado desde 2011.
Novo Ensino Médio
A lei do chamado novo ensino médio foi aprovada no início de 2017. Ela estabelece uma formação mais flexível para os estudantes que poderão escolher itinerários formativos com ênfase em matemática, linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico.
Na época que foi enviada ao Congresso Nacional, a reforma do ensino médio foi criticada por ter sido instituída por meio de medida provisória e foi um dos motivos de uma série de ocupações de escolas e universidades em 2016.
A aplicação da lei exigirá um esforço conjunto dos entes federados, uma vez que depende da aprovação da Base Nacional Comum Curricular, ainda em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE); da definição dos currículos que serão aplicados em cada rede a partir da Base; da formação de professores em conformidade com as novas diretrizes; de novos livros didáticos, entre outros.
As mudanças exigirão ainda um redesenho do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá que se adequar ao que os estudantes estão aprendendo na etapa de ensino.
A lei estabelece que as redes terão que ampliar gradualmente as matrículas em tempo integral, ou seja, para 7 horas diárias. O MEC deverá repassar recursos para os estados com essa finalidade. Até 2022, todas as escolas deverão oferecer ensino médio de pelo menos 5 horas diárias.
Para a coordenadora de Políticas Educacionais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, movimento que reúne cerca de 200 entidades educacionais, Andressa Pellanda, para que uma reforma seja eficiente, ela precisa ser realizada a partir de debate com a comunidade escolar e acadêmica. “Só assim conseguiremos responder aos anseios dos estudantes que ocuparam as escolas em 2015 e 2016”, disse. “Era demanda do movimento e é histórica da categoria a formação inicial e continuada de qualidade [para os professores], condições de trabalho e valorização dos profissionais da educação. Sem isso, não haverá uma educação com ensino e aprendizagem fortes”.
O ministro da Educação, Rossieli Soares, ressaltou na semana passada a importância de olhar para esta etapa da educação. “O ensino médio está absolutamente falido, está no fundo do poço”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil
O Ministério da Saúde iniciou na última terça-feira (4) uma campanha publicitária para impulsionar a vacinação de adolescentes contra o HPV. A convocação tem como alvo 20,6 milhões de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Eles devem ir aos postos de saúde para se imunizar pela primeira vez ou tomar a segunda dose da vacina e completar a proteção contra o HPV.
O vírus HPV (Papilomavírus Humanos) é sexualmente transmissível e infecta pele e mucosas da boca ou das áreas genital e anal provocando verrugas e diferentes tipos de cânceres em homens e mulheres (cólo do útero, anal, pênis, vagina, orofaringe).
Segundo o ministério, cerca de 30% dos tumores provocados por vírus no mundo são causados pelo HPV.
Para esta nova etapa da campanha, foram investidos R$ 567 milhões para adquirir 14 milhões de vacinas. Na etapa anterior, mais de 63% das meninas de 9 a 14 anos já foram imunizadas com a primeira dose e 41% das crianças receberam a segunda dose.
No caso dos meninos, cerca de 2,6 milhões receberam a primeira dose (35,7% do público-alvo), e 911 mil (13%) já receberam a segunda dose.
Duas doses
O Ministério da Saúde alerta que a cobertura contra o HPV só está completa com as duas doses. O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina é de seis meses.
A pasta assegura que a vacina não aumenta o risco de eventos adversos graves, aborto ou interrupção da gravidez.
A vacinação tem impacto significativo na redução da incidência do HPV, como nos Estados Unidos, que reduziram em 88% as taxas de infeção oral pelo vírus com imunização, disse o Ministério da Saúde.
Esclarece ainda que a vacina não é eficaz para tratamento de infecções ou lesões por HPV já existentes.
A campanha deste ano tem como tema “Não perca a nova temporada de Vacinação contra o HPV” e será veiculada até 28 de setembro por meio de várias peças.
As escolas receberão material informativo para que professores, alunos e familiares possam debater sobre as doenças.
No Brasil, estima-se que a prevalência do HPV é de 54,3%, sendo que mais de 37% têm HPV de alto risco para câncer, de acordo com pesquisa preliminar feita pelo Ministério da Saúde, universidades e secretarias municipais de saúde das capitais.
Os resultados finais deste estudo serão divulgados até o fim do ano.
Fonte: Agência Brasil
O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender a inelegibilidade do petista.
No pedido analisado por Fachin, a defesa pretendia que a condenação determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no âmbito da Lava Jato, no caso do triplex do Guarujá, fosse suspensa.
Os advogados apresentaram como argumento a decisão liminar (provisória) do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que pediu ao Brasil para garantir os direitos políticos de Lula.
Para o ministro, o pronunciamento do comitê da ONU não suspende a condenação de Lula. “O pronunciamento do Comitê dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas não alcançou o sobrestamento do acórdão recorrido, reservando-se à sede própria a temática diretamente afeta à candidatura eleitoral”, diz a decisão do ministro.
Fachin entendeu, ainda, que o argumento da defesa não possui elementos suficientes para garantir a concessão do pedido. Fachin determinou o arquivamento do caso, mas a defesa de Lula ainda pode recorrer para que a questão seja julgada em plenário.
“As alegações veiculadas pela defesa não traduzem plausibilidade de conhecimento e provimento do recurso extraordinário, requisito normativo indispensável à excepcional concessão da tutela cautelar pretendida. Registro que esta decisão limita-se à esfera cautelar, de modo que não traduz exame exauriente e definitivo da pretensão recursal explicitada em sede extraordinária”, afirmou Fachin.
Inelegibilidade
Lula foi preso no começo de abril para começar a cumprir pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na semana passada, por seis votos a um, o TSE rejeitou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa.
Neste julgamento, Fachin foi o único voto a favor da candidatura do ex-presidente. Para Fachin, a decisão da ONU é vinculante e permitiria a Lula concorrer mesmo preso.
O partido tem até o dia 11 deste mês para substituir o candidato na corrida presidencial.
Outros recursos
O pedido negado por Fachin não foi o único recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Na quarta-feira (6), a defesa de Lula apresentou um pedido para que o STF suspenda a decisão que barrou a candidatura do ex-presidente à Presidência.
Este novo pedido será analisado pelo ministro Celso de Mello. Foi o terceiro pedido apresentado pelos advogados de Lula em menos de 24 horas.
Na noite da terça-feira (4), um recurso foi apresentado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste caso, a defesa de Lula recorreu da decisão do TSE que rejeitou a candidutura do petista.
Fonte: G1