O coordenador do VAR (árbitro assistente de vídeo) no Brasil, Sérgio Corrêa, afirmou que o árbitro Wagner Reway agiu corretamente no lance que anulou o gol do zagueiro Antônio Carlos, marcado aos 52min do segundo tempo, na derrota do Palmeiras para o Cruzeiro por 1 a 0, na quarta-feira (12), no Allianz Parque, pela partida de ida das semifinais da Copa do Brasil.
Reway anulou a jogada após interpretar que o zagueiro Edu Dracena cometeu falta no goleiro Fábio. Na sequência, a bola sobrou para Antônio Carlos que concluiu para o gol.
“A orientação que os árbitros recebem é atuar como se não houvesse o VAR e foi isso que o Wagner Reway fez naquele lance. É uma jogada interpretativa e cabe apenas ao árbitro decidir se foi falta ou não. A interpretação cabe somente ao árbitro”, disse Sérgio Corrêa, que também exerce o cargo de chefe de comissão de arbitragem da CBF.
O lance gerou muita reclamação do Palmeiras. De acordo com Alexandre Mattos, diretor de futebol do clube, o árbitro deveria deixar o lance seguir e depois consultar o VAR caso fosse chamado. Ele afirmou que essa orientação partiu do próprio Sérgio Corrêa antes do jogo.
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“O Sérgio Corrêa [da Silva, chefe do departamento de arbitragem da CBF] esteve no meu vestiário antes do jogo. Ele disse para mim e para o Felipão: Alexandre, avise seus jogadores que lance capital é para seguir até o fim, depois vamos ver no VAR o que aconteceu”, relatou o dirigente após a partida.
Corrêa, porém, afirmou que essa orientação é apenas para situações de impedimento.
”Eu disse [aos elencos de Palmeiras e Cruzeiro] que, nos casos de impedimentos, os jogadores devem seguir na jogada até ouvir o apito do árbitro, pois se estiver impedido se tem a possibilidade de acerto ou da confirmação do fora de jogo. Em lances de impedimento o assistente adia a bandeira. Se sai o gol, a checagem ocorrerá. Se não houver impedimento, gol confirmado. Se houver impedimento, anula. Portanto, os jogadores não devem parar se o assistente levantar, mas apenas quando o árbitro apitar”, explicou.
O árbitro de vídeo em competições organizadas pela CBF estreou nas quartas de final da Copa do Brasil.
Com a derrota por 1 a 0, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença no Mineirão, no dia 26, para avançar à final da Copa do Brasil. Se ganhar por um gol de vantagem, a vaga será decidida nos pênaltis. Com informações da Folhapress.
Fonte: Esporte Ao Minuto
Uma série de explosões de gás atingiu pelo menos 60 imóveis residenciais e comerciais em três cidades do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (13). Pelo menos quatro pessoas estão feridas. As autoridades atribuem as explosões a uma maior pressão de gás nas tubulações de fornecimento.
O incidente começou por volta das 17h ( 18h em Brasília) nas cidades de Lawrence, Andover e North Andover. A polícia do estado de Massachusetts identificou entre 60 e 100 incêndios e explosões. Até o momento, as explosões não foram atribuídas a atos de sabotagem ou terrorismo.
Segundo o jornal Washington Post, a companhia Columbia Gas, provedora da região, anunciara na manhã de hoje uma atualização das linhas de fornecimento no estado, incluindo na área atingida pelas explosões. Para evitar mais incidentes, a companhia de energia elétrica cortou a eletricidade dessa região.
Os estudantes e professores de uma escola de ensino médio e os pacientes e funcionários de uma casa para idosos, ambos de North Andover, foram retirados dos locais. As autoridades das três cidades afetadas pediram para os residentes e trabalhadores nas regiões com gás encanado para saírem.
O governador de Massachusetts, Charlie Baker, emitiu um comunicado no qual apela para os residentes a prestar atenção às instruções das autoridades locais sobre segurança, remoções e suspensão de uso de gás.
Os incêndios são atribuídos a possíveis problemas com o sistema de fornecimento de gás encanado. O chefe do Corpo de Bombeiros da região, Michael Mansfield, informou que há entre 25 e 30 incêndios ativos na cidade de Andover, além de outros 18 em Lawrence, segundo a rede de televisão CNN.
“Há múltiplos incêndios em Andover. É algum tipo de problema de gás. Pedimos para que os residentes saiam de casa e liguem para a emergência caso sintam o cheiro de gás”, disse o tenente Edward Guy, porta-voz do Departamento de Polícia da cidade.
(Com EFE)
Fonte: Veja.com
Em 2015, o vírus da zika, originário da África, que deve ter chegado ao Brasil durante a Copa do Mundo de 2014, causou pânico entre mulheres grávidas, principalmente do Nordeste, por causa de sua capacidade de causar microcefalia em fetos, doença em que o cérebro e a cabeça da criança são menores do que deveriam ser. Agora, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que ele também tem um lado bom, podendo ser um aliado, com a perspectiva de se tornar um medicamento ou tratamento para alguns tipos de câncer do cérebro.
Experimentos realizados com camundongos em 2017, mas só divulgados recentemente num artigo científico publicado na revista Cancer Research, da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer, tiveram resultados muito promissores
“Em um terço dos animais testados a doença despareceu completamente, inclusive as metástases”, revela a geneticista Mayana Zatz, diretora do Centro de Pesquisas em Genoma e Células-tronco (CEGH-CEL), do Instituto de Biociências da USP, e uma das autoras da pesquisa. “Nos outros dois terços, houve uma redução significativa do tumor.”
Ela conta que a ideia de testar o vírus contra o câncer de cérebro surgiu de um fato que deixou os pesquisadores do seu grupo CEGH-CEL intrigados: durante o surto de 2015, a maioria das mulheres infectadas deu à luz bebês não afetados. De acordo com Mayana, a incidência da síndrome congênita do zika (ZCS), como a doença é conhecida, varia de 6 a 13% – em alguns países até menos.
Também chamou a atenção o fato de que mesmo as mães que tiveram filhos infectados não apresentaram sintomas ou os tiveram muito leves. “Ficou claro que o vírus não era muito prejudicial para as mães, mas tinha uma forte inclinação pelos cérebros em desenvolvimento dos fetos”, diz Mayana. Surgiu a pergunta, então: isso poderia ser explicado por uma maior suscetibilidade genética em bebês afetados ou por um mecanismo de proteção naqueles que nasceram normais?
Havia duas maneiras de obter respostas para essa questão. “Uma seria comparar grupos de recém-nascidos não afetados com de afetados, todos confirmados como expostos ao zika vírus durante a gravidez”, diz Mayana. “Na prática, no entanto, seria extremamente difícil realizar um estudo desse tipo. Primeiro, porque seria complicado identificar exatamente quando a infecção ocorreu e também porque teríamos que comparar mães com diferentes origens étnicas e expostas a diferentes condições ambientais. Portanto, decidimos que a melhor abordagem seria focar nos gêmeos.”
Foi levado em conta ainda o fato de que, conforme demonstrado em várias pesquisas anteriores, o vírus da zika tem preferência pelas células do sistema nervoso central (SNC), principalmente pelas células-tronco neurais, que dão origem aos neurônios. Por isso, a infecção do feto diminui consideravelmente o número dessas células, causando problemas como, por exemplo, a microcefalia.
Paralelamente, estudos feitos pelo grupo da USP coordenado por Mayana, sobre tumores do SNC, mostravam que as células desse tipo de câncer têm características semelhantes às das células-tronco neurais, com alta capacidade de se dividir e estão ligadas ao processo de disseminação da doença, ou seja, à metástase. Por isso, os pesquisadores decidiram investigar se o zika, que infecta e mata células-tronco normais, poderia fazer o mesmo com as células tumorais que têm características semelhantes as das primeiras.
Voltando aos gêmeos, a ideia era encontrar pares discordantes, isto é, um bebê afetado e outro não. Foram encontrados três casos. “Em seguida, obtivemos células neuroprogenitoras (NPCs) derivadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) [células comuns induzidas em laboratório a voltarem ao estágio de células-tronco, com potencial de se transformarem em qualquer tecido do corpo humano] desses três pares e as infectamos in vitro com o zika”, conta Mayana. “Observamos que o vírus destruiu significativamente mais NPCs de bebês afetados – replicando o que havia acontecido na natureza – do que dos sadios..”
Na etapa seguinte, os pesquisadores testaram, in vitro, a ação do zika em seis linhagens de células cancerosas que eles já tinham prontas. Dessas, três eram de cânceres embrionários do sistema nervoso central (SNC) muito agressivos, o meduloblastoma (duas linhagens) e o tumor teratoide rabdoide atípico (AT/RT, na sigla em inglês), que afetam principalmente crianças com menos de cinco anos. Também foram usadas células de câncer de mama, próstata e colorretal.
Essa fase inclui um estudo de escalonamento de dose, isto é, a quantidade do vírus injetada nas células tumorais em cultura foram sendo aumentadas paulatinamente até se chegar àquela capaz de promover a infecção. Eles verificaram que mesmo pequenas quantidades do zika eram suficientes para infectar as células de câncer do SNC. Isso não ocorreu nos outros tipo de câncer (mama, colorretal e próstata).
O passo seguinte – e mais importante da pesquisa – foi testar a ação do zika in vivo, no caso, em camundongos, com o sistema imunológico suprimido. Para realizar o experimento eles foram divididos em três grupos. Um deles, recebeu só o vírus. Em dois deles, foram injetadas células tumorais humanas para induzir o surgimento de câncer ‘humano’ nos seus cérebros. Um desses dois grupos, foi “tratado”, depois de desenvolver o câncer em estado avançado, ou seja, recebeu também o zika.
Os resultado foram muito bons. Em 20 dos 29 camundongos que receberam a injeção com zika, os tumores regrediram, e, em sete, desapareceram completamente, inclusive a metástase. Mas não foi só isso. O experimento mostrou que o vírus de fato possui mais afinidade com as células do SNC, infectando e matando as do câncer de forma seletiva.
Além disso, os pesquisadores também observaram que o vírus não foi capaz de infectar os neurônios já desenvolvidos, o que é fundamental do ponto de vista da segurança de um tratamento. Se o zika destruísse igualmente neurônios adultos saudáveis seria mais difícil usá-lo no futuro, numa terapia contra o câncer cerebral. Outra boa notícia é que, depois de atacar os tumores, o vírus não consegue se reproduzir com eficiência – o que, no caso de uma terapia, evitaria que ele próprio causasse algum dano ao paciente.
Segundo Mayana, a maior novidade do trabalho foram os testes sobre a capacidade do vírus de agir contra o câncer cerebral realizados pela primeira vez em experimentos pré-clínicos com tumores humanos. “Isto só foi possível pela indução de deles em camundongos”, diz. “Com esse modelo experimental, pudemos mostrar que o zika não apenas induziu a remissão completa do câncer, mas também inibiu efetivamente a disseminação metastática de células tumorais do SNC.”
Agora, o próximo passo será melhorar a qualidade do vírus. “Para isso, dependemos de investidores”, diz Mayana. “Estamos conversando com empresas que queiram produzi-lo em condições clínicas. São necessários laboratórios especiais para garantir que ele seja cultivado sem outros patógenos.”
Mayana revela que a grande esperança do grupo é desenvolver um medicamento ou tratamento para câncer do sistema nervoso central. “Nossos resultados mostrando como um inimigo pode se tornar um importante aliado são muito estimulantes”, diz. “Esperamos poder testemunhar em breve a eficácia do zika no tratamento de tumores cerebrais com segurança em humanos. Se tudo certo, dentro de uns dois ano isso poderá ocorrer.”
Fonte: R7
O deputado estadual Raniery Paulino (MDB) apresentou na Assembleia Legislativa, um requerimento para Secretária de Estado da Saúde para que seja elaborado medidas para dar celeridade aos exames e cirurgias no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e Campina Grande.
Na justificativa, Raniery mostrou-se preocupado com a real situação da saúde na Paraíba. A população tem sofrido com a falta de medicamentos, leitos e lentidões para exames e cirurgias nos hospitais, havendo a falta de dignidade da pessoa humana.
” Os paraibanos, sofrem com a falta de agilidade nos Hospitais de emergência e trauma, me preocupo quando vejo meus amigos do brejo paraibano em uma ambulância debilitados e passam dias, olhe que são dias, para a realização de uma cirurgia por motivo do volume de atendimentos. Aqui mesmo na AL várias famílias pedem ajuda para realização de exames ou agilidade nas cirurgias, por isso encaminhei uma manifestação para Secretária de Saúde solicitando medidas para os dois Hospitais.” frisou Raniery.
Raniery ainda foi mais além e disse ” é dever da secretária de Estado da saúde tomar decisão para amenizar esses transtornos e solucionar os problemas. Creio que os hospitais fazem parte da rede de urgência e emergência e devem oferecer serviços mais céleres para minimizar a dor e o sofrimento dos familiares” finalizou o parlamentar.
Fonte: Acesso Político
A Polícia Civil da Paraíba prendeu dois homens suspeitos de praticar assaltos na região de Pedra Lavrada, no interior da Paraíba. Miqueias Firmino da Silva (Mikeuso) e Denilson Barros da Silva (Cinho) são apontados pelos investigadores como os responsáveis pelo roubo praticado contra o posto de combustíveis São Mateus, ocorrido no dia 29 de setembro de 2017, além de outros assaltos ocorridos na região. Os mandados de prisão contra a dupla foram decretados pela Comarca de Picuí.
Segundo o delegado Pedro Ivo Soares Bezerra, responsável pela 13ª Delegacia Seccional de Picuí, as ordens judiciais foram cumpridas por equipes da própria 13ª DD, com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande e Grupo Tático Especial da Polícia Civil da cidade de Esperança.
Ele explica que os mandados de prisão foram cumpridos no município de Olivedos, onde os dois homens foram encontrados em suas respectivas residências. De acordo com o delegado, Denilson e Miqueias ainda são responsáveis por outros assaltos ocorridos na região. “Tais criminosos são suspeitos de praticarem roubo em desfavor da agência dos Correios, recentemente, além de diversos outros crimes”, afirmou Pedro Ivo.
Os presos serão apresentados à Justiça durante a audiência de custódia, que deverá definir para qual unidade prisional serão encaminhados.
Fonte: Assessoria
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, avaliou que a bandeira tarifária poderá continuar vermelha até o final do ano, apesar de reconhecer que a definição não é atribuição do órgão.
Isso deve ocorrer, segundo ele, porque, mesmo com o início do período chuvoso, as térmicas deverão continuar ligadas devido à escassez hídrica. Luiz Eduardo Barata participou do seminário O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades, promovido hoje (13), no Rio de Janeiro, pela Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica (ABCE).
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. A Aneel acredita que, com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente.
Com informações da Agência Brasil.
Um paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira morreu após saltar de uma viatura em movimento, na Av. Pedro II, no bairro da Torre, em João Pessoa.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o paciente natural de Cajazeiras escapou do Complexo Psiquiátrico e desceu a Av. Pedro II. Funcionários conseguiram capturar e colocar o paciente em uma van.
Quando retornavam para a unidade, o paciente abriu as portas e se jogou do veículo em movimento.
Elifran Ferreira de Lima, 36, morreu no local. Ele morava no sítio Alma, em Cajazeiras. A morte dele será investigada pela Polícia.
A Secretaria informou que todas as providências estão sendo tomadas no sentido de apurar as responsabilidades e esclarecer o ocorrido. A nota diz ainda que a SES se solidariza com a família neste momento de dor.
Fonte: Click PB
A guarnição comandada pelo Sargento Laerson estava em rondas pelo centro da cidade, quando foi acionado pelo Copom Belém, informando que uma mulher estaria sendo agredida fisicamente pelo próprio companheiro.
A guarnição chegou rapidamente ao local na Rua José Carlos Cruz, constatou que o marido da vítima estava com visíveis sinais de embriaguez alcoólica e a vitima informou que o mesmo estava bastante agressivo, chegando ao ponto de causar um hematoma em seu braço esquerdo.
Diante da situação, a guarnição conduziu o acusado a delegacia local para serem adotadas as medidas cabíveis previstas em lei.
rt