O candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 8, que reviu seu posicionamento sobre a Constituinte exclusiva proposta pelo plano de governo do partido.
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“Revimos o posicionamento. As reformas serão feitas por emenda constitucional”, disse Haddad ao Jornal Nacional, da TV Globo. O candidato defendeu três reformas econômicas com aprovação do congresso: tributária, bancária e fim do teto de gastos.
“Quem paga imposto hoje no Brasil é o pobre. Essa reforma será feita por emenda constitucional. E prevê isenção de IR pra quem ganha até 5 salários mínimos”, disse Haddad, que defendeu também uma reforma bancária para reduzir juros de empresários e trabalhadores.
Ainda ao Jornal Nacional, o ex-prefeito de São Paulo também se distanciou do ex-ministro José Dirceu, que declarou que era “questão de tempo para o PT tomar o poder” em entrevista ao diário espanhol ‘El País‘. O ex-ministro não participa da campanha e não participará do meu governo”, declarou Haddad.
Mais cedo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse quepartido está disposto a conversar com mais legendas, “sem restrições”, buscando aquelas que queiram aderir à campanha de Haddad na segunda etapa da disputa e, entre as propostas que poderiam ser revistas, estava a da Constituinte exclusiva. “Vamos sentar com os partidos e, possivelmente, a gente tenha que fazer uma revisão, porque há uma solicitação para que isso não conste (no programa)”, declarou Gleisi.
Fonte: Estadão
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, admitiu nesta segunda-feira que faltou “um pouco de tato” do seu colega de chapa, o general da reserva Hamilton Mourão, que afirmou publicamente ser favorável à realização de uma Constituinte com a presença de pessoas não eleitas pelo voto e também a possibilidade de um presidente da República perpetrar um autogolpe.
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“Ele é general, eu sou capitão, mas eu sou presidente. Eu desautorizei nesses dois momentos”, disse ele em entrevista ao vivo ao Jornal Nacional, ao destacar que jamais poderia admitir uma nova Constituinte sem ter poderes para tal.
Bolsonaro afirmou que não entendeu direito o que Mourão quis dizer com autogolpe, mas destacou também que isso não existe. Ao ressaltar que serão “escravos da nossa Constituição”, o presidenciável disse que está disputando a eleição porque aceita se submeter ao voto popular.
“Tenho certeza que uma vez eleito, falta ao general ainda um pouco de tato, convivência com a política e ele rapidamente se adequará à realidade brasileira e à função tão importante que é a dele. Então, general Mourão, agradeço à sua participação, mas ele foi infeliz, deu uma canelada”, disse.
Bolsonaro afirmou que poderá propor ao Congresso uma proposta de redução da maioridade penal, que o povo quer, e destacou que não vai aceitar o chamado toma lá dá cá nem a imposição de nomes para escolher o “nosso time de ministros”.
O presidenciável do PSL venceu o primeiro turno, mas não conseguiu a maioria necessária para ser eleito e terá que enfrentar o candidato do PT, Fernando Haddad, numa segunda rodada de votação no final do mês.
Fonte: Reuters
Uma idosa morreu carbonizada no final da tarde desta segunda-feira (8), em Massaranduba, no Agreste da Paraíba. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que Francisca Ribeiro Andrade, de 93 anos, tenha deixado um cachimbo aceso cair no sofá da casa onde morava e isso tenha provocado um incêndio. Por ter dificuldades de locomoção, ela não conseguiu levantar e pedir ajuda.
A vítima morava com o filho. Ele havia ido ao mercado e deixado a aposentada sozinha. Quando ele voltou, se deparou com as chamas e tentou apagá-las com os vizinhos. O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.
A equipe do Hospital e Maternidade Municipal Santa Terezinha, que fica próximo ao local do acidente, também foi acionada e quando a equipe médica chegou ao local constatou que a idosa já estava morta.
Fonte: G1
Na noite desta segunda-feira (8), um homem foi assassinado a facadas no bairro do Altiplano. O crime aconteceu após uma discussão com um outro homem.
O suspeito do crime foi agredido e amarrado pela população em uma árvore.
O Samu foi acionado e a vítima foi socorrida para o Trauminha de Mangabeira, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Militar foi acionada e outra ambulância do Samu socorreu o suspeito para o hospital de Trauma de João Pessoa.
De acordo com o boletim médico após procedimentos o suspeito recebeu alta na madrugada desta terça-feira (9) E foi preso em flagrante.
Fonte: Click PB
Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira (8), o candidato do PT à Presidência da República Fernando Haddad, anunciou que vai rever sua posição sobre a convocação de uma Constituinte e que pretende fazer reformas por meio de emendas constitucionais.
Ele citou três reformas que pretende fazer por meio de emendas constitucionais: reforma tributária, o fim do congelamento do teto de gastos e reforma bancária para diminuir a concentração de bancos e taxas de juros no país.
Sobre a afirmação do ex-ministro José Dirceu em entrevista ao El País de que o partido iria tomar o poder, Haddad disse que discorda da afirmação. “O ex-ministro não participa da campanha, não participará do meu governo e discordo dessa frase. Para mim, a democracia está sempre em primeiro lugar”, afirmou.
Jair Bolsonaro
Escolhido por sorteio, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, foi o segundo a responder as mesmas perguntas. Ele negou que, caso eleito, fará um autogolpe e afirmou que não convocará uma nova Constituinte a ser formada por um conselho de notáveis, conforme havia defendido seu vice Hamilton Mourão (PRTB) durante a campanha no primeiro turno.
Ainda sobre a possibilidade de autogolpe, Bolsonaro disse que não entendeu o que o vice quis dizer, mas afirmou que acredita no voto popular e que será “escravo da Constituição”.
“O desautorizei nesses dois momentos, ele não pode ir além do que a Constituição permite. O que falta ainda ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco de vivência com a política”, afirmou o candidato. “Eu sou capitão, ele é general, mas eu sou (sic) o presidente”.
Dia dos candidatos
Pela manhã, Haddad foi a Curitiba, onde visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso na Superintendência da Polícia Federal. A tarde, na capital paulista, reuniu-se com a coordenação de campanha e direção do PT, entre eles a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, que passou a integrar a equipe de campanha. Wagner disse que haverá agora uma grande articulação política. “Teremos uma reunião amanhã com os governadores eleitos [do PT e partidos aliados] para que a gente possa potencializar e organizar a campanha”, disse ao final da reunião.
Questionada sobre a presença do ex-presidente Lula na campanha, Gleisi Hoffmann disse que ele é uma grande liderança política do partido, assim como outras lideranças estão sendo consultadas na campanha. “Não vemos problema nenhum em consultar e nem o Haddad vê”, disse. Sobre as visitas em Curitiba, a presidente disse que vai depender da dinâmica da campanha.
Já Jair Bolsonaro passou o dia em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por ordens médicas. Em sua residência, recebeu diversos integrantes da campanha. Ele concedeu entrevista a uma rádio, pro telefone.
O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, chegou no fim da tarde, na companhia do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), articulador político de Bolsonaro no Congresso e cotado para chefe da Casa Civil em um eventual governo.
Do lado de fora do condomínio de Bolsonaro, simpatizantes e apoiadores se manifestavam a favor do candidato, buzinando ao passarem de carro pela avenida ou gritando o nome de Bolsonaro. Turistas faziam questão de tirar selfies em frente ao prédio.
Fonte: Agência Brasil
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou nesta segunda-feira (8) ao G1 que o partido discutirá um “apoio crítico” a Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição presidencial. O dirigente também descartou a possibilidade de apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
O PDT teve candidato próprio na eleição presidencial deste ano. Ciro Gomes terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com mais de 13 milhões de votos, menos da metade dos mais de 31 milhões de Haddad, segundo colocado. Bolsonaro teve quase 50 milhões
O segundo turno da eleição será realizado no próximo dia 28. O mais votado será eleito presidente da República e governará o país por quatro anos a partir de 1º de janeiro de 2019.
“Estamos começando a conversar [sobre a posição do partido no segundo turno]. O que jamais faremos é apoiar o Bolsonaro. Uma das sugestões em análise é dar um apoio crítico ao Fernando Haddad”, disse Lupi.
O tom de Lupi sobre Bolsonaro foi o mesmo adotado por Ciro Gomes. Na noite de domingo (7), ao ser questionado sobre sua posição no segundo turno, Ciro excluiu a hipótese de estar ao lado do candidato do PSL: “Ele não, sem dúvida”.
Lupi afirmou que começou a ouvir lideranças do PDT sobre o posicionamento da sigla e que pretende convocar uma reunião na próxima quarta-feira (10), em Brasília, para definir essa posição. Integrantes da executiva nacional, presidentes de diretórios estaduais e parlamentares serão convidados para o encontro.
Lupi considerou “pouco provável” o partido ficar neutro na disputa. Assim, ele disse que tem “sondado” lideranças da legenda sobre um “apoio crítico” a Haddad.
“As ideias de Bolsonaro não têm relação com a história do PDT. O partido daria um apoio crítico a Haddad, sem compromisso de ter cargos em um possível governo. Seria um apoio para ter independência ali na frente”, afirmou.
Fonte: G1
Após breve descanso com o fim do primeiro turno das eleições, os partidos políticos se reúnem para definir o apoio aos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). A expectativa é de que PSB, PSDB, Rede, DC e PPL anunciem hoje (9), em Brasília, as decisões.
Informalmente, alguns líderes políticos sinalizaram como atuarão nesta reta final. O comando do PDT, do candidato Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, indicou que deve assumir um “apoio crítico” à candidatura de Haddad.Sofrendo com uma redução nos quadros, o PSDB, que lançou o candidato Geraldo Alckmin, deve ter uma divisão interna, segundo analistas políticos. Mesmo se houver uma decisão fechada em torno de um dos nomes, a tendência é de racha. A vice na chapa de Alckmin, Ana Amélia, afirmou que apoiará Bolsonaro.
Nas redes sociais, o candidato do PPL à Presidência, João Goulart Filho, fez elogios a Ciro Gomes, mas não apontou se pretende apoiar Bolsonaro ou Haddad. A candidata da Rede, Marina Silva, fez severas críticas aos dois que disputarão o segundo turno, assim como João Amoêdo, do Partido Novo.
Reuniões
A Comissão Executiva Nacional do PSB se reúne, às 14h30, na sede do partido, em Brasília. Às 15h, a executiva nacional do PSDB também se encontra na capital federal. O PPL, que lançou João Goulart Filho, é outro partido que se reúne nesta terça-feira em Brasília.
A expectativa é de que Rede e o DC, de Eymael, anunciem hoje também seus apoios. O MDB, presidido pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), que perdeu a reeleição, deve se reunir amanhã (10) na capital federal. Já o PSTU, de Vera Lúcia, marcou para o dia 11 o anúncio.
O Podemos, que lançou Alvaro Dias, o Partido Novo, de João Amoêdo, e o PV, que lançou Eduardo Jorge, vice de Marina Silva, ainda não marcaram reuniões para decidir sobre o tema.
Agendas
Bolsonaro afirmou que pretende se reunir com o economista Paulo Guedes, apontado como seu eventual ministro da Fazenda. O candidato deverá permanecer em casa, no Rio de Janeiro. Amanhã (10), ele será examinado por uma junta médica para poder definir sua agenda de campanha.
Haddad terá encontros hoje com governadores do PT e correligionários, em São Paulo. As reuniões ocorrem um dia depois de ele visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em Curitiba. O candidato ainda não anunciou como será a agenda de campanha até o segundo turno.
Fonte: EBC