As causas da afta ainda não são totalmente conhecidas. Contudo, acredita-se que o aparecimento das aftas esteja relacionado com fatores imunológicos. Há ainda indícios de que a afta pode ser desencadeada por infecções virais ou bacterianas, determinados alimentos, traumas, alergias, estresse, cigarro, tendência genética e ainda falta de ferro ou vitaminas.
As aftas são lesões pequenas e brancas rodeadas por uma área vermelha. Ocorrem dentro da boca, principalmente na mucosa que recobre a bochecha, os lábios, a gengiva e a garganta, embora também possam aparecer sobre a língua.
As aftas não são contagiosas e podem ser pequenas ou grandes, podendo surgir isoladamente ou em grupos. As maiores, com mais de 1 cm, podem durar até 6 semanas e deixar cicatriz. Já as menores, com menos de 1 cm, tendem a desaparecer espontaneamente em 7 a 10 dias sem deixar cicatriz.
As mais comuns são as aftas herpetiformes, que surgem em grupos formados por pequenas úlceras e são recorrentes.
O tratamento da afta é feito através da aplicação de pomadas analgésicas para aliviar a dor, além de lavagem bucal com enxaguantes antissépticos para controlar a irritação no local.
Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos antibióticos para tratar a infecção secundária que pode estar causando a afta.
Durante o tratamento da afta, deve-se evitar alimentos quentes, ácidos ou apimentados, que podem irritar ainda mais a lesão.
Para prevenir o aparecimento de novas aftas, é preciso tentar identificar as suas causas e afastar-se dos fatores que podem desencadear novas lesões. Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável para não baixar a imunidade.
Se as aftas não cicatrizarem dentro de um período máximo de 10 dias, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dentista para avaliar o quadro e orientar quanto ao tratamento mais adequado.
Fonte: Medíocre Responde
Os candidatos à Presidência da República e ao governo nos 13 estados e no Distrito Federal têm até hoje (25) para participação em reuniões públicas, comícios e uso de sonorização fixa entre as 8h e as 24h, com exceção do comício de encerramento da campanha, que poderá ser prorrogado por mais duas horas.
Amanhã (26) acaba o prazo para veiculação de propaganda eleitoral gratuita em emissoras de rádio e televisão. No sábado (27), véspera das eleições, a legislação permite propaganda “mediante alto-falantes ou amplificadores de som”, distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata e carro de som.
No dia 28, é o dia da votação. Os eleitores devem se dirigir aos postos das 8h às 17h. No caso do Distrito Federal e dos estados nos quais haverá segundo turno, os eleitores escolherão o presidente da República e o governador.
Fonte: EBC
O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, ultrapassou o seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), e lidera a intenção de voto na capital paulista, com 51% dos votos válidos, segundo pesquisa eleitoral do Ibope. O capitão reformado do Exército tem 49%.
No primeiro turno, o petista perdeu para o candidato do PSL. O ex-prefeito de São Paulo teve 19,7% dos votos paulistanos, contra 44,58% de Bolsonaro.
No interior paulista, no entanto, Bolsonaro lidera vantagem. Ele tem 71% dos votos válidos, e Haddad, 29%.
No conjunto do estado de São Paulo, o capitão reformado tem 64% dos votos válidos, contra 36% de Haddad.
São Paulo é o maior colégio eleitoral do país, com 33 040 411 de eleitores. Isto representa 22,4% de todo o eleitorado do país, que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), soma 147 302 354 pessoas. A capital paulista possui 9 052 724 eleitores, ou seja, 27,3% do eleitorado. Com 23 987 687 de eleitores, o interior paulista representa aproximadamente 72,6% do total.
Fonte: MSN / notícias
O suspeito de atirar contra policiais rodoviários federais nessa quarta-feira (24) morreu, na manhã desta quinta (25), em confronto com a equipe que tentava capturá-lo, em Barra de Camaratuba, Litoral Norte do estado. A operação de captura foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio da Polícia Militar.
Relato
“O tiroteio aconteceu em um matagal onde ele estava escondido. Policiais esperavam apenas amanhecer o dia para fazer o cerco. Foi uma equipe multiprofissional, envolvendo a PRF e a PM do estado, com apoio do helicóptero da PRF. Conseguimos chegar até o local e ele não se entregou pacificamente, acabou trocando tiros com a equipe e morrendo no local”, informou o inspetor Francenildo, responsável pelo setor de comunicação da PRF.
Entenda
O suspeito, que ainda não teve nome divulgado pela PRF, feriu três policiais com tiros no fim da tarde dessa quarta-feira (24), após ter veículo abordado em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal em Mamanguape. Ele era procurado pela Justiça e reagiu à abordagem dos agentes da PRF.
“A equipe da PRF já aguardava a passagem de um veículo fugido para o Rio Grande do Norte, com dois suspeitos. Na tentativa de abordar o veículo, eles já responderam com tiros e acabou atingido três policiais – um de raspão da cabeça, um de raspão na região pélvica e outro no braço. O bandido que estava dirigindo o carro fugiu”, completou o inspetor Francenildo.
Estado de saúde
De acordo com o inspetor, os três policiais feridos passam bem. O que foi baleado na região pélvica, inclusive, participou da operação de captura do suspeito na manhã desta quinta. Até a publicação desta matéria, a PRF aguardava confirmação da identidade do suspeito morto. Peritos já estavam no local.
Fonte: Portal Correio
Por volta das 21:00hs dessa Quarta-feira (24), mais um homicídio foi registrado na zona rural de Araruna-PB. O crime ocorreu no sítio limão.
Segundo informações, a vítima identificada como Daniel, 22 anos, foi atingida por disparos de arma de fogo, vindo a óbito no local.
Ainda segundo informações, este é o 5º crime registrado neste mês no referido município.
Redação
Garantir o acesso à água de qualidade a todos os brasileiros é um dos principais desafios para os próximos gestores do país. Culturalmente tratado como um bem infinito, a água é um dos recursos naturais que mais tem dado sinais de que não subsistirá por muito tempo às intervenções humanas no meio ambiente e às mudanças do clima.
Em várias regiões do país, já são sentidos diferentes impactos, como escassez, desaparecimento de nascentes e rios, aumento da poluição da água. Os especialistas alertam que os problemas podem se agravar se não forem tomadas medidas urgentes e se a sociedade não mudar sua percepção e comportamento em relação aos recursos naturais.
O Brasil tem 12 regiões hidrográficas que passam por diferentes desafios para manter sua disponibilidade e qualidade hídrica. Mapeamento do Ministério do Meio Ambiente mostra que, nas bacias que abrangem a Região Norte, o impacto vem principalmente da expansão da geração de energia hidrelétrica. Na Região Centro-Oeste, é a expansão da fronteira agrícola que mais desafia a conservação dos recursos hídricos. As regiões Sul e Nordeste enfrentam déficit hídrico e a Região Sudeste apresenta também o problema da poluição hídrica.
Em nível global, o desafio é conter o aumento da temperatura do clima, fator que gera ondas de calor e extremos de seca que afetam a disponibilidade de água. O relatório especial do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, divulgado recentemente, mostra que, se a temperatura global subir acima de 1,5°C, em todo o mundo mais de 350 milhões de pessoas ficarão expostas até 2050 a períodos severos de seca.
Brasil: o mito da abundância
“As gerações mais antigas foram criadas com o mito do país riquíssimo em água, que água seria um problema crônico, histórico, só no Nordeste, no semiárido. Obviamente, desde 2013, na primeira crise que a gente teve, o apagão, que na verdade foi um “secão”, porque não foi resultado só de uma questão elétrica, ficou claro que o Sudeste e o Centro-Oeste têm problemas concretos, intensificados nos últimos dois anos, de disponibilidade de água”, destacou Ricardo Novaes, especialista em Recursos Hídricos do WWF-Brasil.
O pesquisador explica que a crise resulta também da falta de adequada gestão do uso da água, sobretudo em períodos de estiagem – tendência que deve se manter tendo em vista o baixo índice de precipitação registrado no início desta primavera.
“Temos indicativos de que há um risco de, no próximo verão, ou talvez no outro ano, termos novamente um quadro muito complicado em São Paulo, talvez em todo o Sudeste. Os reservatórios estão com níveis abaixo do que estavam há dois anos, antes da crise de 2014 e 15”, afirmou.
Depois da grave crise hídrica de 2015 que afetou a população de São Paulo, os moradores do Distrito Federal (DF) também passaram pelo primeiro racionamento nos últimos 30 anos devido à falta de água nas principais bacias que abastecem a região. Por mais de um ano, os moradores da capital do país tiveram que se adaptar a um rodízio de dias sem água devido ao esgotamento dos reservatórios das principais bacias que abastecem a cidade.
Na área rural, o governo do DF decretou estado de emergência agrícola. Na época, foi estimado um prejuízo de R$ 116 milhões com a redução de 70% na produção de milho, segundo estudo da Secretaria do Meio Ambiente do DF.
Berço de águas escassas
Os especialistas apontam que uma das principais causas para a crise hídrica é o uso inadequado do solo. No Centro-Oeste, por exemplo, estão concentradas as nascentes de rios importantes do país, devido a sua localização no Planalto Central. Conhecida como berço das águas, a região tem vegetação de Cerrado, bioma que ocupa mais de 20% do território e atualmente é um dos principais pontos de expansão da agropecuária, atividade que usa cerca de 70% da água consumida no país.
Como consequência do avanço da fronteira agrícola, o Cerrado já tem praticamente metade de sua área totalmente devastada. Os efeitos da ausência da vegetação nativa para proteger o solo já são percebidos principalmente na diminuição da vazão dos rios e na escassez de água para abastecimento urbano.
Segundo a coordenadora do programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Isabel Figueiredo, que integra a Rede Cerrado, o desmatamento acelerado está impactando tanto a frequência de chuvas, que vem diminuindo nos últimos cinco anos na região, quanto na capacidade do solo de absorver e armazenar a água no subsolo e devolvê-la para os rios.
“A mudança do uso da terra tem alterado demais o ciclo da água e faz com que a gente tenha menos água nos rios, os rios muito assoreados e menor disponibilidade de chuva. Então, o ciclo da água está num pequeno colapso”, afirmou Isabel.
Projeções do Painel Brasileiro de Mudança Climática (PBMC) apontam que nas próximas três décadas o bioma do Cerrado poderá ter aumento de 1°C na temperatura superficial com diminuição percentual entre 10% a 20% da chuva.
“A contribuição do Cerrado para as bacias hidrográficas importantes do Brasil, como São Francisco, Tocantins, por exemplo, vai diminuir muito, se esse processo de desmatamento continuar nesse nível”, completou.
A especialista lembra ainda que o desmatamento do Cerrado não afeta somente as comunidades locais, que já relatam dificuldades para plantar, mas também outras regiões. “Os biomas e ecossistemas brasileiros estão todos interligados. O desmatamento do Cerrado afeta a chuva que cai em São Paulo, o desmatamento na Amazônia afeta a chuva que cai aqui no Cerrado”, explica.
Outros desafios
O desafio de garantir o funcionamento do ciclo hidrológico natural também tem impacto na manutenção dos aquíferos subterrâneos. Os pesquisadores lamentam que o assunto não tenha destaque no debate público e na agenda eleitoral e alertam que, para evitar a próxima crise, é necessário criar um modelo de gestão das águas subterrâneas.
Outro problema que leva à escassez de água é a estrutura precária de saneamento. Considerando as metas estabelecidas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Nações Unidas, do qual o Brasil é signatário, uma das principais preocupações com relação à água é garantir a universalização do saneamento.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), mais de 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada no Brasil e o sistema de abastecimento de água potável gera 37% de perdas, em média. A falta de tratamento do esgoto compromete mais de 110 mil quilômetros dos rios brasileiros que recebem os dejetos.
A agência estima que, para regularizar a situação, seriam necessários pelo menos R$ 150 bilhões de investimentos em coleta e tratamento de esgotos até 2035.
“Um objetivo absolutamente fundamental, mas que vai exigir um nível de investimento, comprometimento de agentes públicos e desenvolvimento de tecnologias – e não estamos vendo energia sendo colocada pra atingir isso. E não adianta você investir em saneamento e ter de buscar água cada vez mais longe, por causa do desmatamento”, criticou Novaes.
Um problema de percepção
Doutor em ecologia e autor de vários livros sobre educação ambiental, Genebaldo Freire destaca que todos estes problemas só serão resolvidos quando os governos e sociedade mudarem sua percepção sobre a importância dos recursos naturais para a sobrevivência humana.
“Nós estamos vivendo uma falha de percepção e temos algumas evidências objetivas que comprovam isso: nós dependemos de água pra tudo e qual é o nosso comportamento? Desperdício, consumismo, poluição e desmatamento, e isso tudo numa pressa danada, com uma população que cresce em 75 milhões de pessoas a cada ano no mundo”, constata.
Segundo o professor, não há lugar seguro no planeta e, além da falta de percepção, há uma absoluta falta de governança na gestão da água. O escritor também critica a indiferença e incapacidade da classe política em lidar com o tema da educação ambiental.
“A história dos problemas ambientais passa por essa falha de percepção por várias razões: conveniência, ignorância ou apatia. Todo o processo de educação ambiental hoje tem de estar obrigatoriamente centrado na ampliação da percepção, senão não vai mudar coisa alguma”, avalia Freire.
O professor ressalta que vários colapsos já estão ocorrendo devido à grande pressão da população mundial de sete bilhões de pessoas sobre os sistemas naturais, que estão assumindo “configurações diferentes das que nós estamos acostumados para neutralizar nossas ações”.
Para evitar o agravamento da situação, é necessária uma evolução do ponto de visto ético e moral e não somente científico e tecnológico. “A mudança do clima é a maior falha de mercado da espécie humana, porque é algo em que a inteligência estratégica de sobrevivência do ser humano não funcionou e continua errando de forma insistente. E qual a consequência disso? E você ter o crescimento de conflitos que já estão estabelecidos, como disputa por água, energia e espaço, aumento de refugiados”, comenta.
Fonte: Agência Brasil
Uma denuncia relatou que um indivíduo havia entrado em uma casa em construção na companhia de uma criança. A casa em construção fica no bairro da Primavera, nas imediações da Escola Estadual José Soares de Carvalho.
De imediato o COPOM enviou a guarnição na viatura 6578 comandada pelo cabo Gutemberg, que constatou o fato e manteve contato com os envolvidos. A menor de 12 anos relatou que havia praticado relações sexuais com o acusado, identificado por Juan Kleber, de 19 anos.
A guarnição encaminhou as partes à delegacia apresentando-as à autoridade policial. Os representantes do Conselho Tutelar também se fizeram presente na ocorrência. O jovem ficou à disposição da autoridade policial e deve ser encaminhado para audiência de custódia, antes de ser levado ao presídio.
Testemunhas disseram que a menina já é acostumada a manter relações que meninos do bairro onde reside. Mesmo o ato sexual tendo sido praticado com o consentimento da vítima, o caso é tipificado como crime de estupro de vulnerável, com pena de reclusão que pode chegar a 15 anos.
Estupro de Vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
Fonte: Portal 25 Horas
