Um homem matou oito pessoas a tiros e feriu outras seis em um prédio da empresa de entregas FedEx em Indianápolis, no estado de Indiana, no final da noite de quinta-feira (15).
O atirador se matou com um tiro assim que os agentes chegaram ao local. A polícia ainda não informou a identidade do assassino e o motivo do ataque.
Quatro pessoas foram hospitalizadas, uma delas com ferimentos graves, informou Genae Cook, porta-voz da polícia local. Outras duas pessoas foram medicadas no local e liberadas.
“É uma tragédia, mas vamos superar isso com louvor”, afirmou Cook.
Um porta-voz da empresa disse que a companhia buscava informações com a polícia e que funcionários e familiares dos mortos e feridos foram levados para um hotel na região.
Onda de ataques
As mortes em Indianápolis são o caso mais recente de ataque com armas que deixa vários mortos e feridos nos Estados Unidos.
Foram ao menos cinco ataques desde março, que deixaram 34 mortos e dezenas de feridos.
Na segunda-feira (12), quatro pessoas foram mortas em uma escola de ensino médio em Knoxville, no Tenesse. Um aluno foi baleado e morto após abrir fogo contra policiais, e um agente ficou ferido.
No dia 1º, um tiroteio deixou quatro mortos e dois feridos em um prédio comercial ao sul de Los Angeles, na Califórnia. Uma das vítimas era uma criança.
Em 22 de março, um atirador abriu fogo em um supermercado em Boulder, no Colorado, e deixou 10 mortos mortos, inclusive um policial.
Policiais isolam arredores de mercado em Boulder, no Colorado, após tiroteio em 22 de março nos EUA — Foto: David Zalubowski/AP
Seis dias antes, em 16 de março, tiroteios em três casas de massagem na área de Atlanta, na Geórgia, deixaram oito mortos, a maioria mulheres asiáticas. Um homem de 21 anos foi detido no condado de Crisp e acusado de ser o autor dos disparos nos três locais.
O assassino foi preso enquanto viajava em direção à Flórida onde planejava realizar uma ação semelhante, segundo as autoridades.
Resposta de Biden
Na semana passada, o presidente americano, Joe Biden, anunciou medidas para tentar controlar o que chamou de “epidemia de violência com armas de fogo” no país.
Biden quer dificultar o acesso às “armas fantasmas”, que podem ser montadas em casa e não têm número de rastreio.
“A violência com armas de fogo neste país é uma epidemia. E é uma vergonha internacional”, afirmou o presidente americano.