Vídeo mostra uma mulher que estava algemada, sendo agredida com socos e chutes por um Polícia Militar (PM) dentro no quartel da PM de Bonito, que fica a 297 km de Campo Grande. O caso ocorreu no dia 26 de setembro.
Nas imagens divulgadas pelo site MS Notícias, a mulher que está algemada com as mão para trás estava de pé, de frente com o comandante, quando ele a empurra. Ela cai na cadeira, batendo as costas e tenta se defender com os pés. Então, ele revida com chute e uma sequência de socos. Nas imagens é possível ver que um outro policial (homem) se aproxima, mas não faz nada para conter as agressões, ele fica apenas observando a cena até que uma PM (mulher) entra e o contém, o polícial agressor.
Conforme o vídeo, é possível ver que na salaestão outros dois homens que ficam alheios. Um que estava sentado só levanta após o PM ser contido. Um outro que está de costas para a cena, nem olha para ver o que estava acontecendo.
O caso
Conforme o MS Notícias, foi lavrado um boletim de ocorrência por parte dos policiais por ameaça, dano, resistência, desacato e embriaguez.
De acordo com o policial, a mulher teria se envolvido em uma confusão em um restaurante em Bonito. A mulher chegou ao local antes do estabelecimento abrir e que pediu que a servissem. Porém, o dono teria dito a ela que o restaurante iria abrir dentro de 15 minutos. Assim ela teria se irritado e iniciado a confusão.
Com a filha no colo, a mulher teria dito que ela era autista e precisaria ser servida naquele momento.
Conformeo Midiamax, os responsáveis por lavrar o boletim de ocorrência não citam as agressões cometidas pelo policial, limitando-se a dizer que a mulher foi levada para dentro do quartel para ela “ficar em um local mais arejado, porém tal procedimento tornou-se inzequível (sic), pois a autora começou novamente a proferir palavras de calão contra a guarnição, desacatando e depreciando a autoridade policial”.
No vídeo, é possível ver que as agressões partem do policial, pois a mulher já estava algemada.
O JD1 Notícias deixa o espaço aberto para os militares envolvidos no caso, se manifestar.
Via G1